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PROCESSOS EXTERNOS Intemperismo GEOMORFOLOGIA Relevo Diferentes formas da superfície terrestre, resultado da atuação de forças endógenas (que provocam dobras, falhas, vulcões, terremotos) e exógenas (desgastes e acumulação ou erosão e sedimentação). Ciência que estuda o relevo da superfície do planeta, em seus aspectos genéticos, cronológicos, morfológicos e dinâmicos O que é intemperismo? a)Intemperismo é o conjunto de modificações de ordem física (desagregação) e química (decomposição) que a rocha sofre ao aflorar na superfície da Terra b)Os produtos do intemperismo (rocha alterada e solo) estão sujeitos aos processos do ciclo supérgeno (erosão, transporte e sedimentação) Analogia do Intemperismo: Preparando Café Grãos frescos + água = café + resíduos (uma solução) Feldspato + água = K+ + Caulinita (um argilomineral) Quais os tipos de intemperismo? ✓ Intemperismo físico: todos os processos que causam desagregação das rochas, com separação dos grãos minerais antes coesos e com sua fragmentação, transformando a rocha inalterada em material descontínuo e friável Quais os tipos de intemperismo? ✓ Intemperismo químico: os ambientes da superfície da Terra, caracterizado por pressões e temperatura baixas e riqueza de água e oxigênio é bastante distinta da maioria dos ambientes onde as rochas foram formadas. Esse desequilíbrio, através de uma série de reações químicas, acaba por transformar a rocha e seus minerais em outros minerais mais estáveis a este novo ambiente Quais os tipos de intemperismo? ✓ Intemperismo biológico: é importante a ação dos seres vivos como ouriços, cracas e mexilhões no mar, as raízes de plantas na terra e outros seres que promovem ou auxiliam no processo de intemperismo, podendo-se dizer que, em última análise, estes processos são, na realidade, químicos e/ou físicos, como, por exemplo, ácidos húmicos (químico) e crescimento e expansão de raizes de plantas, de líquens,.. nas fraturas de rochas (físico) Quais são os produtos do intemperismo ? ✓ Solos ✓ Argilominerais (aluminossilicatos hidratados) ✓ Íons em solução ✓ Materiais em suspensão nos rios e lagos e etc. Produtos de intemperismo Produtos resultantes da transformação de alguns minerais (Tarbuck & Lutgens, 1976) Causas do Intemperismo Físicas (desintegração – sem alteração química) Químicas (decomposição – mudanças químicas) Biológicas Fatores que controlam a ação do intemperismo ✓ CLIMA: variação da T e quantidade das chuvas na região. ✓ RELEVO ou topografia: regime de infiltração e drenagem das águas pluviais. ✓ ROCHA PARENTAL: composição mineralógica e resistência diferenciada aos processos de alteração intempérica. ✓ Estrutura da rocha: rochas maciças e rochas com foliações, falhas, fraturas e estratificações. ✓ TEMPO DE EXPOSIÇÃO. ✓ FAUNA e FLORA (Organismos): fornecem matéria orgânica para reações químicas e remobilizam materiais. Matéria orgânica no solo decompõe-se, liberando CO2, diminuindo o pH das águas de infiltração. Formação dos solos Principais reações na geração de minerais secundários Metais básicos ou bases: Na, K, Ca e Mg Elementos liberados nesses processos Argila e humus (≤0,002 mm) = Colóides Adsorção de nutrientes na forma de íons (K+, Ca2+ e Mg2+) === MacronutrientesNa+ menor adsorção > lixiviação (mares) TIPOS DE INTEMPERISMO • Físico•Químico ** Intemperismo físico: praticamente desprezível em relação ao químico. Exceção: ambientes subárticos e de grandes altitudes, em latitudes temperadas (cunha por congelamento). Suguio, 2003 Tipos de intemperismo ✓Desagregação das rochas, separação dos grãos minerais antes coesos e fragmentação; ✓Rocha inalterada é transformada em material descontínuo e friável. Intemperismo Físico Intemperismo físico Forças envolvidas no intemperismo físico Algumas são intrínsecas às rochas. Outras resultam de elementos externos. Alívio de pressão: Algumas rochas são elásticas Intemperismo e erosão das sobrejacentes = alívio de carga. Expansão = fraturas, esfoliações, pseudo-estratificações dobradas (hidratação de minerais primários) e esfoliação esferoidal (fraturas de alívio abertas). Intemperismo físico Expansão térmica Grandes amplitudes térmicas dia / noite = Desertos. Ex.: Saara (variações diárias de 25ºC no inverno) Expansão em cada eixo cristalográfico difere entre os minerais! Exp(qtz) = 3Exp(fdspt) ✓ Variações de temperaturas ao longo do dia e das estações dos anos; ✓ Congelamento de água nas fissuras; Causas: Fragmentação por ação do gelo. A água líquida ocupa as fissuras da rocha (a), que posteriormente congelada, expande e exerce pressão nas paredes (b). Intemperismo físico Cristalização ou congelamento Água preenchendo poros/fraturas e congelando. Mecanismo mais ativo em climas polares. Paisagem com cristas pontiagudas. Aumento de volume de 9,2% = força de 150 kg/cm2 Processo similar à cristalização de sais ✓ Cristalização de sais dissolvidos nas águas de infiltração Depósito de sais do Atacama Granito na Antartica intensamente intemperisado, com textura carvenosa, devido a cristalização de sais em pequenas cavidades e ao longo dos limites dos grãos ✓ Alívio de pressão quando corpos rochosos ascendem à níveis crustais mais superficiais; Formação das juntas de alívio em conseqüência da expansão do corpo rochoso sujeito a alívio de pressão pela erosão do material sobreposto. Estas descontinuidades servem de caminhos para a percolação das águas que promovem a alteração química. a) antes da erosão; b) depois da erosão. Intemperismo físico http://www.google.com.br/imgres?q=fratura+al%C3%ADvio+press%C3%A3o&um=1&hl=pt- BR&sa=N&biw=1152&bih=773&tbm=isch&tbnid=ZSdlF2f1KDtO_M:&imgrefurl=http://www.caminhosgeologicos.rj.gov.br/pg_placa.php%253Fp% 253D114&docid=PrCNlcUcqInfsM&w=430&h=302&ei=AnFKTo2IFsygtwe13cCvCg&zoom=1 Afloramento de granito no Yosemite National Park, California, mostrando juntas de alívio. ✓ Quebra da rocha devido ao crescimento de raízes Intemperismo físico causa progressiva subdivisão da rocha, aumentando a superfície exposta aos agentes intempéricos Causas: água da chuva ácida, infiltra e percola as rochas provocando reações nos minerais; CO2 + H2O H2CO3 Intemperismo Químico Transformações dos minerais que estão em desequilíbrio, através de uma série de reações, transformando-os em minerais mais estáveis no novo ambiente. Intemperismo químico Perda de equilíbrio entre os átomos dos minerais Reações químicas conduzem os minerais a um arranjo mais estável junto à superfície. Fases sólidas, líquidas e gasosas: Estabilidade apenas em condições específicas de P & T. Oscilações nestas condições = desestabilização das fases = reações químicas = fases mais estáveis (neoformadas ou autigênicas) e transformadas Intemperismo químico Principal agente do intemperismo químico: água Geralmente só minerais solúveis reagem com água pura: evaporitos A alteração da maioria exige a presença de águas com alguma alteração em termos de pH e Eh Intemperismo químico Águas pluviais e subterrâneas (rasas): levemente ácidas (dissolução do CO2 atmosférico = ácido carbônico (H2CO3)) Ácidos fúlvicos e/ou húmicos: processos biológicos de degradação da matéria orgânica também contribuem para a acidificação das águas. Principais reações químicas do intemperismo: 1 – dissolução, 2 – oxidação ou redução, 3 – hidratação ou hidrólise,4 – carbonatação e 5 – quelação. Dissolução Halita (NaCl), gipsita (CaSO4.2H2O) e carbonatos (p.ex.: CaCO3) são os materiais mais solúveis, em ordem decrescente Se a calcita estiver em contato com água contendo CO2, ela irá se dissolver muito mais Solubilidade do gás carbônico > em águas frias: Se a temperatura aumenta, CO2 escapa = precipitação de CaCO3. Oxidação e Redução Reação com oxigênio para formar óxidos ou com oxigênio e água para formar hidróxidos A redução ocorre em ambientes subaquosos e anaeróbicos Oxidação: tons vermelhos e amarelos. Redução: tons verdes e cinzas. Sulfetos (p.ex.: pirita e marcasita) se oxidam a sulfatos Hidratação e Hidrólise Hidratação: adição de água sem que se processem reações químicas. (ex.: anidrita se convertendo em gipsita) Hidrólise: reação entre o mineral e a água. É a reação mais comum no intemperismo dos silicatos. Carbonatação Reação entre carbonatos ou bicarbonatos e minerais formadores de rochas Quelação Quelação (ou complexação): Incorporação orgânica de cátions metálicos às moléculas de hidrocarbonetos. Ex: clorofila (quelato de Mg) e hemoglobina (quelato de Fe). Mobilidade decrescente (óxidos): cálcio e sódio, magnésio, potássio, silício, ferro e alumínio Chuva ácida S + O2 SO2 SO2 + 2H2O + O2 2H2SO2 Granito contendo quartzo, feldspato, anfibólio, mica e magnetita Granito intemperisado mostrando minerais de argila, goetita e quartzo (mineral resistente). Íons solúveis também são produzidos Basalto quimicamente intemperisado com seus minerais sendo convertidos em minerais de argilas e goetita. Íons solúveis são carreados e pelas massas de água Reações do intemperismo químico mineral I + solução de alteração mineral II + solução de lixiviação 1. Hidratação: ocorre pela atração entre os dipolos das moléculas da água e as cargas elétricas não neutralizadas das superfícies dos grãos. A água entra na estrutura mineral, modificando-a e formando,portanto, um novo mineral (águas percolantes com pH entre 5 e 9) Anidrita gipso CaSO4 + 2H2O CaSO4.2H2O 2. Dissolução: Alguns minerais estão sujeitos à dissolução ou seja a sua solubilização Gruta do Lago Azul, Bonito Calcita H2CO3 H + + HCO3 - CaCO3 + H + Ca2+ + H CO2 - Halita NaCl Na+ + Cl- Exemplos: Dissolução de terrenos Calcáreos , relevos cársticos, cavernas, dolinas 3 . Hidrólise ✓ Hidrólise: Os principais minerais formadores de rocha são os silicatos. Estes são como sais de um ácido fraco (H4SiO4) e uma base forte (NaOH, KOH, Ca(OH)2, Mg(OH)2 ✓ Quando em contato com a água os silicatos sofrem hidrólise, resultando em uma solução alcalina, pelo fato de o H4SiO4 estar praticamente não dissociado e as bases muito dissociadas. ✓ O íon H, resultado da ionização da água, entra nas estruturas minerais, deslocando os cátions alcalinos e alcalinos terrosos que são liberados para a solução. ✓ A estrutura mineral na interface sólido/solução de alteração acaba sendo rompida, liberando Si e Al na fase líquida. ✓ Esses elementos podem se recombinar, resultando em minerais neoformados (principalmente argilominerais) Hidrólise Hidrólise total: 100% da sílica e do potássio são eliminados. Isso acontece em condições de alta pluviosidade e drenagens eficientes dos perfis ✓ Exemplo: a hidrólise total do K-fdsp é o hidróxido de alumínio (gibbsita), insolúvel em pH naturais ✓ No caso da HT além do Al, também o Fe permanece no perfil. Assim a formação de oxi- hidróxido de Al e de Fe é chamada de alitização ou ferralitização Hidrólise parcial: condições menos eficientes de drenagens acaba redundando na eliminação parcial da sílica. O potássio pode ser eliminado completamente ✓ Exemplo: a hidrólise parcial do K-feldspato resulta em esmectita que é um argilomineral com eliminação de 87% do K, 46% da Si e permanência do Al (2:1). ✓ Na Hidrolise Parcial há a formação de silicatos de alumínio = sialitização ✓ 1Si:1Al => monossialitização (caulinita); ✓ 2Si:1Al => bissialitização (esmectita) 4. Oxidação 5. Acidólise – ambientes frios decomposição da matéria orgânica não é total ácidos orgânicos que diminuem o pH da água (Ph<5) (águas percolantes com pH < 3) ➢ Acidólise Total – todos os elementos entram em solução; KAlSi3O8 + 4H + + 4H2O 3H4SiO4 + Al 3+ + K+ + OH- ➢ Acidólise Parcial – remoção parcial do Al 9KAlSi3O8 + 32H + 3Si3,5Al0,5O10Al2(OH)2 + 1,5Al 3+ + 9K+ + 6,5HSiO4 (águas percolantes com pH entre 3 e 5) K- feldspato esmectita aluminosa Distribuição dos principais processos de Intemperismo na Terra Reações do intemperismo ocorre em descontinuidades da rocha, podendo resultar no fenômeno de esfoliação esferoidal Intemperismo esferoidal Fatores que controlam a alteração intempérica Material Parental composição da rocha Caverna produzida pela intemperismo diferencial de folhelhos intercalados com arenitos. ✓ textura ✓ estruturas Arenito Vila Velha – enriquecimento localizado de ferro no arenito proporciona diferentes resistências à ação da água Clima A intensidade do intemperismo aumenta com a pluviosidade, resultando num solo com maior proporção de minerais secundários (fração argila). A cada faixa de pluviosidade corresponde uma composição preponderante dos minerais secundários. O tipo e a intensidade do intemperismo podem ser relacionados com a temperatura, pluviosidade e vegetação. O intemperismo químico é mais pronunciado nos trópicos. Nas regiões polares e nos desertos, o intemperismo é mínimo A agulha de Cleópatra, um obelisco egípcio de granito, sofreu alteração mais intensa em 75 anos em Nova Iorque do que em 35 séculos no Egito, sob clima muito mais seco. Foto: M. C. M. de Toledo. Topografia Biosfera Decomposição da matéria orgânica, libera CO2 e diminui o pH do solo, controlando o pH da água de infiltração; Raízes influenciam no comportamento do alumínio (pH ácido próximo as raízes 2 a 4 – solubilizando o Al); Diminui a erosão; Superfícies rochosas colonizadas por líquens são atacadas mais rapidamente pelo intemperimo químico que superfícies rochosas nuas. Tempo Valores na ordem de 20 a 50 m por 1 milhão de anos podem ser considerados como representativo para a velocidade de aprofundamento do perfil de alteração; 50m por 1 milhão ocorreria em climas mais agressivos; Em climas frios como na Escandinávia, superfícies graníticas descobertas há cerca de 10.00 anos possuem um manto de alteração de poucos centímetros de espessura; Em clima tropical como na Índia cinzas vulcânicas de 4.000 anos desenvolveram uma camada de solo argiloso de 1,8m; Em regiões úmidas como o Havaí, o intemperismo de lavas basálticas permitiu a formação de solo para cultivo em apenas 1 ano. PRODUTOS DO INTEMPERISMO SOLOS Fatores que controlam a formação do solo : 1. Material parental • Composição da rocha, textura e estrutura 2. Clima • Tipo de intemperismo • Pluviosidade mais chuva maior lixiviação 3. Plantas e animais • Fonte de matéria orgânica (humus) • Ácidos orgânicos influenciam no pH (maior taxa de decomposição – menor o pH do solo) • Micro-organismos (bactérias) ajudam na decomposição da matéria orgânica • Plantas desfavorecem a erosão Erosão provocada por desmatamento 4. Topografia Influência da topografia na intensidade do intemperismo ✓ Setor A: Boa infiltração e boa drenagem favorecem o intemperismo químico.✓ Setor B: Boa infiltração e má drenagem desfavorecem o intemperismo químico. ✓ Setor C: Má infiltração e má drenagem desfavorecem o intemperismo químico e favorecem a erosão 5. Tempo Formação do solo Intemperismo + pedogênese perfil de alteração ou perfil do solo Pedogênese – modificações nas rochas pelo intemperismo • estruturais, com organização e transferência de minerais formadores do solo, entre os níveis superiores de alteração Manto de Intemperismo Similar a “regolito” (cobertura da litosfera). Produtos de intemperismo (sobretudo químico): 1: fragmentos de minerais e rochas em variados estágios de decomposição, 2: substâncias orgânicas (principalmente vegetais) e 3: soluções / suspensões coloidais. Espessos mantos de intemperismo: preservação só em regiões com clima e topografia propícios. Manto de Intemperismo Limite da formação dos solos Balanço entre: • Desgaste da superfície • Migração dos horizontes Alta taxa erosão + intemperismo lento => solos pouco espessos Baixa taxa de erosão + intemperismo rápido => solos espessos e pobre em nutrientes ✓ Perda de matéria (lixiviação física e química); ✓ Adição de matéria – proveniente de fonte externa – matéria orgânica, poeiras minerais vinda da atmosfera e sais minerais (fluxos ascendestes) ; ✓ Translocação de matéria – remobilizações verticais e horizontais no interior do perfil; ✓ Transformação da matéria – decomposição de matéria orgânica. Processos envolvidos na formação do solo Constituintes do solo solo = regolito + matéria orgânica + água + ar Principais Horizontes dos Solos O – Horizonte rico em matéria orgânica ( > 35%) A – Matéria mineral misturada com humus E – Lixiviação K, Mg, Na e argila são removidos B – Acumulação Ausente em solos jovens Distinto em solos antigos Al, Fe, argila (climas úmidos) Si, Ca (climas áridos) C - Rocha parcialmente alterada Classificação de solos Difícil devido ao número de fatores envolvidos Variáveis para classificação Rocha original Constituintes Maturidade Estrutura Clima e vegetação SOLO CARACTERÍSTICA NEOSSOLO Solo pouco evoluído, ausência do horizonte B. Predominam as características herdadas do material original. VERTISSOLO Solo com desenvolvimento restrito; apresenta expansão e contração pela presença de argilas 2:1 expansivas CAMBISSOLO Solo pouco desenvolvido, com horizonte B incipiente. CHERNOSSOLO Solo com desenvolvimento médio; atuação de processos de bissialitização, podendo ou não apresentar acumulação de carbonato de cálcio. LUVISSOLO Solo com horizonte B de acumulação (B textural), formado por argila de atividade alta (bissialitização); horizonte superior lixiviado ALISSOLO Solo com horizonte B textural, com alto conteúdo de alumínio extraível; solo ácido. ARGISSOLO Solo bem evoluído, argiloso, apresentando mobilização de argila da parte mais superficial NITOSSOLO Solo bem evoluído (argila caulinítica – oxi-hidróxidos), fortemente estruturado (estrutura em blocos), apresentando superfícies brilhantes (cerosidade). LATOSSOLO Solo altamente evoluído, laterizado, rico em argilominerais 1:1 e oxihidróxidos de Fe e Al. ESPODOSSOLO Solo evidenciando a atuação do processo de podzolização; forte eluviação de compostos aluminosos, com ou sem ferro; presença de humus ácido. PLANOSSOLO Solo com forte perda de argila na parte superficial e concentração intensa de argila no horizonte subsuperficial. PLINTOSSOLO Solo com expressiva plintitização (segregação e concentração localizada de ferro). GLEISSOLO Solo hidromórfico (saturado em água), rico em matéria orgânica, apresentando intensa redução dos compostos de ferro ORGANOSSOLO Solo essencialmente orgânico; material original constitui o próprio solo Classificação dos solos segundo a EMBRAPA A areia é um sedimento composto de grãos de vários minerais desintegrados de diversas rochas-matrizes por processos de intemperismo químico e físico Ex. de depósitos minerais brasileiros formados pelo intemperismo Questões sobre intemperismo 1. O que é intemperismo e os seus principais controles? 2. Como o intemperismo químico atua? 3. Quais são os processos de intemperismo físico? 4. De que modo os solos se formam como produtos do intemperismo?
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