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Planejamento e ocupação Territorial - AMB102

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22/11/2018
1
PROF. CESAR FALCÃO BARELLA – DEAMB/UFOP AMB 102 
PLANEJAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL
PLANEJAMENTO E OCUPAÇÃO TERRITORIAL
INTRODUÇÃO
▪ Planejamento:
▪ Tem como base o conhecimento do passado → Diagnostico;
▪ Pressupõe a organização previa das atividades futuras;
▪ Objetiva atingir um objetivo ou meta;
▪ É uma ferramenta de gestão.
▪ Planejamento Ambiental:
▪ Objetiva minimizar os impactos negativos e maximizar os impactos positivos
É um processo de organização de tarefas para se chegar a um fim, com fases características
e sequenciais.
22/11/2018
2
INTRODUÇÃO
▪ Planejamento:
▪ Estrutura Organizacional:
I. Preparação ou Inventário → Que elementos devem ser estudados? Qual sua importância
relativa? Como deverão se integrados?
II. Diagnóstico ou Análise → Quais são as potencialidade e fragilidades do meio? Qual foi a
evolução temporal das condições? Quais são as pressões sobre o meio?
III. Proposição → Qual é o modelo de organização territorial mais adequado? Como minimizar os
problemas existentes?
IV. Tomada de Decisão → Que ações de planejamento serão implementadas? Qual será a
ordenação técnica e política da área?
INTRODUÇÃO
▪ Planejamento Ambiental:
▪ A dimensão ambiental no planejamento:
▪ Análise sistemática de oportunidades e potencialidades;
▪ Análise sistemática de riscos e perigos.
O planejamento ambiental pode ser feito, em diferentes formas de expressão, em função dos
objetivos e tema central enfocado, sendo vários os instrumentos para alcançar estes objetivos:
▪ Zoneamentos ambientais;
▪ Planos diretores urbano-ambientais;
▪ Estudos de impacto ambiental;
▪ Planos de bacias hidrográficas;
▪ Planos de manejo, etc.
Meio Ambiente 
X 
Atividades Produtivas
22/11/2018
3
INTRODUÇÃO
▪ Planejamento Ambiental no Brasil:
▪ Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) - Lei 6.938/81:
▪ As diretrizes da PNMA serão formuladas em normas e planos, destinados a orientar as ações da
União, dos Estados e dos Municípios no que se relaciona com a preservação da qualidade
ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico, observados os seguintes princípio:
▪ Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico;
▪ Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
▪ Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
▪ Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
▪ Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
▪ Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
▪ Recuperação de áreas degradadas;
▪ Proteção de áreas ameaçadas de degradação;
▪ Etc.
INTRODUÇÃO
▪ Planejamento Ambiental no Brasil:
▪ Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) - Lei 6.938/81:
▪ Implementou diversos instrumentos legais: Padrões de Qualidade Ambiental; Avaliação de
Impactos Ambientais, Licenciamento Ambiental, Zoneamento Ambiental, etc.
▪ Primeira proposta explícita de planejamento ambiental no Brasil, como forma de orientação do
espaço territorial.
▪ Explicitou as unidades de planejamento de bacias hidrográficas (Resolução Conama 01/86).
O conflito entre ocupação territorial,
economia e preservação ambiental
está distante da harmonia.
Para nortear a gestão equilibrada do
território são necessários instrumentos de
planejamento e ordenação das atividades
ZEE
http://www.blogcaicara.com/2012/04/novo-codico-florestal-bancada-ruralista.html
22/11/2018
4
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
▪ Características Gerais do ZEE:
▪ É um instrumento da PNMA (Lei 6938/81) → Zoneamento Ambiental:
▪ Decreto 4.297/2002 - Zoneamento Econômico-Ecológico – ZEE
▪ Seu conteúdo envolve diagnóstico e prognóstico sobre potencialidades e fragilidades;
▪ É um instrumento de planejamento direcionado para o ordenamento territorial → Promove a
setorização da território em zonas;
▪ Visa compatibilizar o uso no sentido de evitar conflitos ecológicos, econômicos e sociais;
▪ O ZEE coloca-se como a principal ferramenta de planejamento ambiental no Brasil.
É um instrumento de organização do território a ser seguido na implantação de planos, obras e
atividades públicas e privadas → Instrumento de apoio a decisão
Analisa a viabilidade da ocupação do território em bases ambientalmente sustentáveis
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
▪ Características Gerais do ZEE:
▪ Ampla participação democrática;
▪ Disponibilização das informações para o público em geral;
▪ “Desenvolvimento Sustentável” → Compatibilização do crescimento econômico, da qualidade
de vida e da conservação/preservação dos recursos naturais;
▪ Zonas do ZEE Especificas → fragilidade ecológica, capacidade de suporte e potencialidades;
▪ Banco de dados geográficos → Armazenados dos resultados em formato eletrônico;
▪ Apresenta um Viés Técnico → Geomática; diagnósticos, prognósticos, etc.
▪ Apresenta um Viés Político → Interação entre governo e sociedade para estabelecer áreas
prioritárias no planejamento;
▪ O ZEE ≈ Plano Diretor → Só que em “grande escala” e mais voltado para aspectos ambientais.
22/11/2018
5
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
▪ Vantagens do ZEE:
▪ Contribuir para melhorar a eficácia das políticas públicas (desenvolvimento e meio ambiente);
▪ Melhora a capacidade de percepção das relações entre os sistemas antrópicos e os
componentes ambientais → limites de sustentabilidade;
▪ Melhora a capacidade de prever os impactos ambientais e sociais, decorrentes dos processos
de desenvolvimento;
▪ Identifica os sistemas ambientais capazes de prover serviços ambientais → O não-uso pode
ser um importante recurso para a sustentabilidade ambiental, econômica e social;
▪ Aumenta a capacidade de planejar e monitorar as condições de sustentabilidade ambiental.
“O maior desafio do ZEE é fazer funcionar um verdadeiro sistema de interesses contraditórios”.
Ampla Participação e Mobilização Social 
“Dificuldade de determinar a vocação de cada
zona respeitando diferentes grupos de interesse”
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
▪ Pode ser desenvolvido em diversas escalas → Tamanho da área estudada, detalhamento
desejado e disponibilidade de informações
▪ Escala x Graus de Detalhamento:
▪ Escala 1:1.000.000: Indicativos estratégicos de uso do território, definição de áreas para
detalhamento do ZEE, etc.
▪ Escalas de 1:250.000 e maiores: Indicativos de gestão e ordenamento territorial estadual ou
regional (...).
▪ Escalas 1:100.000 e maiores: Indicativos operacionais de gestão e ordenamento territorial, tais
como, planos diretores municipais, planos de gestão ambiental e territorial locais, etc.
Decretos: 4.297/2002 e 6.288/2007
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6
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
▪ Pode ser desenvolvido em diversas escalas → Tamanho da área estudada, detalhamento
desejado e disponibilidade de informações.
▪ Nacional → Escala 1:5.000.000 (A) / 1:1.000.000 (R);
▪ Macrorregionais → Escala 1:1.000.000 (R) ou maiores:
▪ Norte, Centro-Oeste e Nordeste → 1:1.000.000 a 1:250.000;
▪ Sudeste, Sul e na Zona Costeira → 1:250.000 a 1:100.000;
▪ Estaduais → Escalas 1:1.000.000 (R) a 1:250.000 (R):
▪ Locais → Escalas 1:100.000 e maiores:
ZEE – Nacional, Macrorregionais, Estaduais, Locais
Decretos: 4.297/2002 e 6.288/2007
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
▪ A definição de cada zona observará, no mínimo:
I. Diagnóstico dos recursos naturais, sociais, econômicos e jurídico-institucionais;
II. Cenários tendenciais e alternativos;
III. Banco de Dados → Informações constantes do SIG.
IV. Diretrizes Gerais e Específicas:
▪ Atividades adequadas a cada zona;
▪ Necessidades de proteção ambiental e conservação (águas, solo, fauna, flora, etc.);
▪ Definição de áreas para Unidades de Conservação (Uso sustentável e Proteção Integral);
▪ Critérios orientativos para atividades diversas (urbanização, industrialização, agricultura, 
pecuária,etc.);
▪ Medidas de controle e ajustamento visando compatibilizar usos conflitantes;
▪ Etc.
Decreto 4.297/2002
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7
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
▪ Diagnóstico dos recursos naturais, sociais, econômicos e jurídico-institucionais:
▪ Potencialidade Natural - Recursos naturais disponíveis, (aptidão agrícola, potencial madeireiro,
potencial de produtos florestais não-madeireiros, etc.);
▪ Fragilidade Natural Potencial - Indicadores de perda da biodiversidade, vulnerabilidade natural
à perda de solo, quantidade e qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, etc.;
▪ Tendências de ocupação e articulação regional - Tendências de uso da terra, dos fluxos
econômicos e populacionais, da localização das infraestruturas e circulação da informação, etc.;
▪ Condições de vida da população - Indicadores de condições de vida (situação da saúde,
educação, mercado de trabalho, saneamento básico, etc.);
▪ Incompatibilidades legais - Áreas legalmente protegidas e ocupadas por alguma atividade, etc.;
▪ Áreas institucionais - Terras indígenas, unidades de conservação e áreas de fronteira.
▪ Indicação de corredores ecológicos;
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
▪ Zoneamento Ambiental/Zoneamento Econômico-Ecológico – ZEE:
Gonçalves Jr. et al. (2016)
http://www.meioambiente.es.gov.br/download/Sumario_Executivo_ZEE_ES_15dez2010.pdf 
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8
ZEE
▪ ZEE – ES:
Fonte: http://www.meioambiente.es.gov.br/download/Sumario_Executivo_ZEE_ES_15dez2010.pdf 
http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/index.php/estantes/mapas 
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
▪ ZEE – ES:
Fonte: http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/index.php/estantes/mapas
22/11/2018
9
ZEE
▪ ZEE - MG
Potencialidade Social
Fonte: http://www.zee.mg.gov.br/
ZEE
▪ ZEE - MG
Vulnerabilidade Natural
Fonte: http://www.zee.mg.gov.br/
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10
ZEE
▪ ZEE - MG
Zonas Ecológico-Econômicas
Fonte: http://www.zee.mg.gov.br/
ZEE
▪ ZEE - MG
Zonas Ecológico-Econômicas
Zona de desenvolvimento especial 6: Zona formada pela
classe CB. São áreas de baixo potencial social e alta
vulnerabilidade natural, dependentes de assistência
direta e constante do governo do estado ou do governo
federal em áreas básicas de desenvolvimento, levando
em conta que o meio natural é um elemento limitante.
Fonte: http://www.zee.mg.gov.br/
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ZEE
▪ ZEE - MG
Zonas Ecológico-Econômicas
Zona de desenvolvimento 2: Zona formada pela classe AB. São
áreas de elevado potencial social que pressupõem condições de
gerenciar empreendimentos de maior porte e causadores de
maiores impactos sócio-ambientais. São caracterizadas por
possuírem capacidades nos níveis estratégico, tático e operacional
e de serem facilmente estimuladas para alavancar o
desenvolvimento sustentável local. Nessa zona, os locais são mais
vulneráveis ambientalmente, e os empreendedores devem
procurar estabelecer maior gama de ações preventivas e
mitigadoras de impactos. Fonte: http://www.zee.mg.gov.br/
ZEE
▪ ZEE – Amazônia Legal
http://www.mma.gov.br/estruturas/PZEE/_arquivos/
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ZEE
▪ ZEE – Antônio Pereira/OP:
Fonte: Vilaça (2013)
▪ ZEE – Antônio Pereira/OP:
ZEE
Fonte: Vilaça (2013)
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ZEE
Fonte: MMA - http://www.mma.gov.br/gestao-territorial/zoneamento-territorial/zee-nos-estados.html
▪ Situação do ZEE no Brasil - Exemplos:
ZEE
▪ Situação do ZEE no Brasil - Exemplos:
Fonte: MMA - http://www.mma.gov.br/gestao-territorial/zoneamento-territorial/zee-nos-estados.html
22/11/2018
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ZONEAMENTO
▪ Outros Tipos de Zoneamento:
▪ Zoneamento Agroecológico (ZAE) → Permitem estabelecer critérios para o disciplinamento e o
ordenamento da ocupação espacial pelas atividades agrícolas (orienta a aptidão das terras para
uso agrícola);
▪ Zoneamento Agrícola de Risco Climático → Objetiva minimizar os riscos relacionados aos
fenômenos climáticos, permitindo a identificação da melhor época de plantio das culturas, nos
diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares (orienta o crédito e o seguro à produção);
▪ Zoneamento Costeiro → Modelo de ZEE aplicado à Zona Costeira;
▪ Zoneamento Urbano → Zoneamento dos municípios de acordo com o Plano Diretor;
▪ Zoneamento Industrial → Zoneamento realizado nas áreas críticas de poluição, visando
compatibilizar as atividades industriais com a proteção ambiental (orienta a instalação de
indústrias);
▪ Zoneamento Etnoecológico → Instrumento de gestão territorial de terras indígenas.
Fonte MMA - http://www.mma.gov.br/informma/item/8188-outros-tipos-de-zoneamento.html
ZONEAMENTO
▪ Outros Tipos de Zoneamento → Zoneamento Agrícola de Risco Climático:
PR → Cultura de Soja ← MT
Fonte: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/soja/arvore/CONTAG01_22_271020069131.html
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ZONEAMENTO
▪ Outros Tipos de Zoneamento
▪ Zoneamento Industrial:
▪ Ribeira Preto - SP
Fonte: Apud Vilaça (2013)
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000)
▪ Correspondem a espaços territoriais e seus recursos ambientais;
▪ Apresentam características naturais relevantes, objetivos de conservação e limites definidos;
▪ São legalmente instituído pelo Poder Público.
▪ Unidades de Proteção Integral:
▪ Unidades de Uso Sustentável:
Objetivo: Preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos
naturais, com exceção dos casos previstos por lei.
Objetivo: Compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela
dos seus recursos naturais.
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000)
▪ Unidades de Proteção Integral:
▪ Unidades de Uso Sustentável:
Objetivo: Preservar a natureza
Objetivo: Compatibilizar a conservação
da natureza com o uso sustentável
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000)
▪ Unidades de Proteção Integral:
I. Estação Ecológica: Preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas.
II. Reserva Biológica: Preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em
seus limites, sem interferência humana.
III. Parque Nacional: Preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e
beleza cênica. Permite a realização de pesquisas científicas, atividades de educação
ambiental, recreação e turismo.
IV. Monumento Natural: Monumento Natural tem como objetivo básico preservar sítios
naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica.
V. Refúgio de Vida Silvestre: Proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a
existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000)
▪ Unidades de Uso Sustentável:
I. Área de Proteção Ambiental: Área em geral extensa, com um certo grau de ocupação
humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente
importantes.
II. Área de Relevante Interesse Ecológico: Área em geral de pequena extensão, com pouca ou
nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga
exemplares raros da biota regional.
Objetivo: Proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e
assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.
Objetivo: Manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular
o uso admissível dessas áreas.
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000)
▪ Unidades de Uso Sustentável:
III. Floresta Nacional: Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e
tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e apesquisa
científica.
IV. Reserva Extrativista: Área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja
subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de
subsistência e na criação de animais de pequeno porte.
Objetivo: Proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso
sustentável dos recursos naturais da unidade.
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000)
▪ Unidades de Uso Sustentável:
V. Reserva de Fauna: Área natural com populações animais de espécies nativas, adequadas
para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos
faunísticos.
VI. Reserva de Desenvolvimento Sustentável: Área natural que abriga populações tradicionais,
cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais,
desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições locais.
VII. Reserva Particular do Patrimônio Natural: Área privada, com o objetivo de conservar a
diversidade biológica.
Objetivo: Preservar a natureza e assegurar as condições e os meios necessários para
a reprodução e a melhoria dos modos e da qualidade de vida das populações.
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000)
▪ Zona de Amortecimento:
▪ Entorno de uma unidade de conservação;
▪ Atividades humanas estão sujeitas a
normas e restrições específicas;
▪ Objetiva minimizar os impactos negativos
sobre a unidade.
Reis et al. (2015)
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000)
▪ Corredores Ecológicos:
▪ Porções de ecossistemas que ligam
unidades de conservação;
▪ Possibilitam o fluxo de genes e o
movimento da biota;
▪ Facilitam a dispersão de espécies e a
recolonização de áreas degradadas;
▪ Contribuem para a manutenção de
populações que demandam áreas
extensas para sobreviver
Adaptado de APRODES (2014) 
http://www.ipe.org.br/projetos/pontal-do-paranapanema/76-corredores-da-mata-atlantica
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20
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000)
▪ Manejo: Procedimento que vise assegurar a conservação da diversidade biológica e dos
ecossistemas.
▪ Plano de Manejo:
▪ Documento técnico fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação;
▪ Estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área;
▪ Estabelece diretrizes básicas para o manejo da Unidade;
▪ Deve abranger a UC, a Zona de Amortecimento e os Corredores Ecológicos.
▪ Envolve conhecimento da realidade socioambiental e biofísica da UC;
▪ Estabelece normas que orientem o uso e a ocupação do território;
▪ Baseia-se na conforme a capacidade de suporte dos sistemas ambientais existentes;
▪ Deve orientar a gestão da UC e definir ações específicas para o manejo da UC.
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000)
▪ Plano de Manejo – Zoneamento:
Floresta Nacional de Altamira
▪ Exemplo:
▪ Zona de Preservação:
▪ Representa o mais alto grau de preservação;
▪ Não é tolerado quaisquer alterações humanas;
▪ Matriz de repovoamento das demais zonas;
▪ Atividades restritas à pesquisa científica,
monitoramento e proteção.
Fonte: http://www.icmbio.gov.br/portal/component/content/article?id=1923:flona-altamira
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21
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012):
▪ Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa;
▪ Objetivos:
V. Função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e
a biodiversidade;
VI. Facilitar o fluxo gênico de fauna e flora;
VII. Proteger o solo;
VIII. Assegurar o bem estar das populações humanas.
As APPs não possuem apenas a função de manutenção da qualidade ambiental como é sempre
presumido → Elas também visam à estabilidade geológica, à proteção do solo e das populações
humanas (Schäffer et al., 2011).
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
▪ Instrumentos:
▪ Espaços Territoriais Especialmente Protegidos:
▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012):
Fonte: http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/index.html
Ex
em
p
lo
s
Fonte: http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/index.html
22/11/2018
22
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
▪ Instrumentos:
▪ Espaços Territoriais Especialmente Protegidos :
▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012):
Fonte: http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/index.html
Ex
em
p
lo
s
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
▪ Instrumentos:
▪ Espaços Territoriais Especialmente Protegidos :
▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012):
http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/index.html
Topo de morros, montes, montanhas e serras
Am ≥ 100 m; Dm > 25°
http://eng-ambiental-unisep.blogspot.com.br/2009/09/perigos-e-impactos-ambientais-devido-ao.html
Exemplos
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ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
▪ Instrumentos:
▪ Espaços Territoriais Especialmente Protegidos :
▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012): Exemplos
http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-recursos-hidricos-dos-ecossistemas-aquaticos.html
http://www.caliandradocerrado.com.br/2014/10/veredas-oasis-do-cerrado.html
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012):
▪ As restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
https://www.pinterest.co.uk/pin/397583473333750784/
http://professorridaltovaz.blogspot.com/2015/01/restingas.html
https://www.bcnoticias.com.br/placas-sao-instaladas-na-praia-brava/
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ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012):
▪ Os manguezais, em toda a sua extensão;
https://www.todamateria.com.br/mangue/
http://lorenebiologa.blogspot.com/2012/10/manguezais.html
https://imirante.com/oestadoma/noticias/2016/08/01/ocupacao-avanca-em-mangue-nas-margens-da-via-expressa/
Ocupação Avança em Mangue
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012):
▪ As bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior
a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
https://www.viajenaviagem.com/2015/04/comparacao-chapada-diamantina-veadeiros-guimaraes-mesas-jalapao/
http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/sicar/2016/07/MANUAL_SICAR_4_Explicacoes_so
bre_as_areas_150716.pdf
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ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012):
▪ Exemplos:
http://www.florespi.org.br/programas/rec-area-degradada/
Outros tipos de de APP
Buscar em Lei 12.651/2012
▪
Es
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ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE 
▪ APP – Áreas de Preservação Permanente:
▪ Lei 12.651/2012 → “Novo Código Florestal”
▪ Função Ambiental de uma APP:
▪ Preservar os Recursos Hídricos;
▪ Preservar a Paisagem;
▪ Preservar a Biodiversidade;
▪ facilitar o Fluxo Gênico de Fauna e Flora;
▪ Preservar a Estabilidade Geológica;
▪ Proteger o Solo;
▪ Assegurar o Bem Estar das Populações Humanas. Schäffer et al. (2011)
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE 
Schäffer et al. (2011)
▪ APP x Processos Geodinâmicos:
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ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE 
Schäffer et al. (2011)
▪ APP x Processos Geodinâmicos:
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE 
▪ APP x Processos Geodinâmicos:
Schäffer et al. (2011)
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ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE 
Fonte: Schäffer et al. (2011)
▪ APP x Processos Geodinâmicos:

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