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22/11/2018 1 PROF. CESAR FALCÃO BARELLA – DEAMB/UFOP AMB 102 PLANEJAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL PLANEJAMENTO E OCUPAÇÃO TERRITORIAL INTRODUÇÃO ▪ Planejamento: ▪ Tem como base o conhecimento do passado → Diagnostico; ▪ Pressupõe a organização previa das atividades futuras; ▪ Objetiva atingir um objetivo ou meta; ▪ É uma ferramenta de gestão. ▪ Planejamento Ambiental: ▪ Objetiva minimizar os impactos negativos e maximizar os impactos positivos É um processo de organização de tarefas para se chegar a um fim, com fases características e sequenciais. 22/11/2018 2 INTRODUÇÃO ▪ Planejamento: ▪ Estrutura Organizacional: I. Preparação ou Inventário → Que elementos devem ser estudados? Qual sua importância relativa? Como deverão se integrados? II. Diagnóstico ou Análise → Quais são as potencialidade e fragilidades do meio? Qual foi a evolução temporal das condições? Quais são as pressões sobre o meio? III. Proposição → Qual é o modelo de organização territorial mais adequado? Como minimizar os problemas existentes? IV. Tomada de Decisão → Que ações de planejamento serão implementadas? Qual será a ordenação técnica e política da área? INTRODUÇÃO ▪ Planejamento Ambiental: ▪ A dimensão ambiental no planejamento: ▪ Análise sistemática de oportunidades e potencialidades; ▪ Análise sistemática de riscos e perigos. O planejamento ambiental pode ser feito, em diferentes formas de expressão, em função dos objetivos e tema central enfocado, sendo vários os instrumentos para alcançar estes objetivos: ▪ Zoneamentos ambientais; ▪ Planos diretores urbano-ambientais; ▪ Estudos de impacto ambiental; ▪ Planos de bacias hidrográficas; ▪ Planos de manejo, etc. Meio Ambiente X Atividades Produtivas 22/11/2018 3 INTRODUÇÃO ▪ Planejamento Ambiental no Brasil: ▪ Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) - Lei 6.938/81: ▪ As diretrizes da PNMA serão formuladas em normas e planos, destinados a orientar as ações da União, dos Estados e dos Municípios no que se relaciona com a preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico, observados os seguintes princípio: ▪ Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico; ▪ Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; ▪ Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; ▪ Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; ▪ Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; ▪ Acompanhamento do estado da qualidade ambiental; ▪ Recuperação de áreas degradadas; ▪ Proteção de áreas ameaçadas de degradação; ▪ Etc. INTRODUÇÃO ▪ Planejamento Ambiental no Brasil: ▪ Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) - Lei 6.938/81: ▪ Implementou diversos instrumentos legais: Padrões de Qualidade Ambiental; Avaliação de Impactos Ambientais, Licenciamento Ambiental, Zoneamento Ambiental, etc. ▪ Primeira proposta explícita de planejamento ambiental no Brasil, como forma de orientação do espaço territorial. ▪ Explicitou as unidades de planejamento de bacias hidrográficas (Resolução Conama 01/86). O conflito entre ocupação territorial, economia e preservação ambiental está distante da harmonia. Para nortear a gestão equilibrada do território são necessários instrumentos de planejamento e ordenação das atividades ZEE http://www.blogcaicara.com/2012/04/novo-codico-florestal-bancada-ruralista.html 22/11/2018 4 ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ▪ Características Gerais do ZEE: ▪ É um instrumento da PNMA (Lei 6938/81) → Zoneamento Ambiental: ▪ Decreto 4.297/2002 - Zoneamento Econômico-Ecológico – ZEE ▪ Seu conteúdo envolve diagnóstico e prognóstico sobre potencialidades e fragilidades; ▪ É um instrumento de planejamento direcionado para o ordenamento territorial → Promove a setorização da território em zonas; ▪ Visa compatibilizar o uso no sentido de evitar conflitos ecológicos, econômicos e sociais; ▪ O ZEE coloca-se como a principal ferramenta de planejamento ambiental no Brasil. É um instrumento de organização do território a ser seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas → Instrumento de apoio a decisão Analisa a viabilidade da ocupação do território em bases ambientalmente sustentáveis ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ▪ Características Gerais do ZEE: ▪ Ampla participação democrática; ▪ Disponibilização das informações para o público em geral; ▪ “Desenvolvimento Sustentável” → Compatibilização do crescimento econômico, da qualidade de vida e da conservação/preservação dos recursos naturais; ▪ Zonas do ZEE Especificas → fragilidade ecológica, capacidade de suporte e potencialidades; ▪ Banco de dados geográficos → Armazenados dos resultados em formato eletrônico; ▪ Apresenta um Viés Técnico → Geomática; diagnósticos, prognósticos, etc. ▪ Apresenta um Viés Político → Interação entre governo e sociedade para estabelecer áreas prioritárias no planejamento; ▪ O ZEE ≈ Plano Diretor → Só que em “grande escala” e mais voltado para aspectos ambientais. 22/11/2018 5 ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ▪ Vantagens do ZEE: ▪ Contribuir para melhorar a eficácia das políticas públicas (desenvolvimento e meio ambiente); ▪ Melhora a capacidade de percepção das relações entre os sistemas antrópicos e os componentes ambientais → limites de sustentabilidade; ▪ Melhora a capacidade de prever os impactos ambientais e sociais, decorrentes dos processos de desenvolvimento; ▪ Identifica os sistemas ambientais capazes de prover serviços ambientais → O não-uso pode ser um importante recurso para a sustentabilidade ambiental, econômica e social; ▪ Aumenta a capacidade de planejar e monitorar as condições de sustentabilidade ambiental. “O maior desafio do ZEE é fazer funcionar um verdadeiro sistema de interesses contraditórios”. Ampla Participação e Mobilização Social “Dificuldade de determinar a vocação de cada zona respeitando diferentes grupos de interesse” ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ▪ Pode ser desenvolvido em diversas escalas → Tamanho da área estudada, detalhamento desejado e disponibilidade de informações ▪ Escala x Graus de Detalhamento: ▪ Escala 1:1.000.000: Indicativos estratégicos de uso do território, definição de áreas para detalhamento do ZEE, etc. ▪ Escalas de 1:250.000 e maiores: Indicativos de gestão e ordenamento territorial estadual ou regional (...). ▪ Escalas 1:100.000 e maiores: Indicativos operacionais de gestão e ordenamento territorial, tais como, planos diretores municipais, planos de gestão ambiental e territorial locais, etc. Decretos: 4.297/2002 e 6.288/2007 22/11/2018 6 ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ▪ Pode ser desenvolvido em diversas escalas → Tamanho da área estudada, detalhamento desejado e disponibilidade de informações. ▪ Nacional → Escala 1:5.000.000 (A) / 1:1.000.000 (R); ▪ Macrorregionais → Escala 1:1.000.000 (R) ou maiores: ▪ Norte, Centro-Oeste e Nordeste → 1:1.000.000 a 1:250.000; ▪ Sudeste, Sul e na Zona Costeira → 1:250.000 a 1:100.000; ▪ Estaduais → Escalas 1:1.000.000 (R) a 1:250.000 (R): ▪ Locais → Escalas 1:100.000 e maiores: ZEE – Nacional, Macrorregionais, Estaduais, Locais Decretos: 4.297/2002 e 6.288/2007 ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ▪ A definição de cada zona observará, no mínimo: I. Diagnóstico dos recursos naturais, sociais, econômicos e jurídico-institucionais; II. Cenários tendenciais e alternativos; III. Banco de Dados → Informações constantes do SIG. IV. Diretrizes Gerais e Específicas: ▪ Atividades adequadas a cada zona; ▪ Necessidades de proteção ambiental e conservação (águas, solo, fauna, flora, etc.); ▪ Definição de áreas para Unidades de Conservação (Uso sustentável e Proteção Integral); ▪ Critérios orientativos para atividades diversas (urbanização, industrialização, agricultura, pecuária,etc.); ▪ Medidas de controle e ajustamento visando compatibilizar usos conflitantes; ▪ Etc. Decreto 4.297/2002 22/11/2018 7 ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ▪ Diagnóstico dos recursos naturais, sociais, econômicos e jurídico-institucionais: ▪ Potencialidade Natural - Recursos naturais disponíveis, (aptidão agrícola, potencial madeireiro, potencial de produtos florestais não-madeireiros, etc.); ▪ Fragilidade Natural Potencial - Indicadores de perda da biodiversidade, vulnerabilidade natural à perda de solo, quantidade e qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, etc.; ▪ Tendências de ocupação e articulação regional - Tendências de uso da terra, dos fluxos econômicos e populacionais, da localização das infraestruturas e circulação da informação, etc.; ▪ Condições de vida da população - Indicadores de condições de vida (situação da saúde, educação, mercado de trabalho, saneamento básico, etc.); ▪ Incompatibilidades legais - Áreas legalmente protegidas e ocupadas por alguma atividade, etc.; ▪ Áreas institucionais - Terras indígenas, unidades de conservação e áreas de fronteira. ▪ Indicação de corredores ecológicos; ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ▪ Zoneamento Ambiental/Zoneamento Econômico-Ecológico – ZEE: Gonçalves Jr. et al. (2016) http://www.meioambiente.es.gov.br/download/Sumario_Executivo_ZEE_ES_15dez2010.pdf 22/11/2018 8 ZEE ▪ ZEE – ES: Fonte: http://www.meioambiente.es.gov.br/download/Sumario_Executivo_ZEE_ES_15dez2010.pdf http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/index.php/estantes/mapas ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ▪ ZEE – ES: Fonte: http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/index.php/estantes/mapas 22/11/2018 9 ZEE ▪ ZEE - MG Potencialidade Social Fonte: http://www.zee.mg.gov.br/ ZEE ▪ ZEE - MG Vulnerabilidade Natural Fonte: http://www.zee.mg.gov.br/ 22/11/2018 10 ZEE ▪ ZEE - MG Zonas Ecológico-Econômicas Fonte: http://www.zee.mg.gov.br/ ZEE ▪ ZEE - MG Zonas Ecológico-Econômicas Zona de desenvolvimento especial 6: Zona formada pela classe CB. São áreas de baixo potencial social e alta vulnerabilidade natural, dependentes de assistência direta e constante do governo do estado ou do governo federal em áreas básicas de desenvolvimento, levando em conta que o meio natural é um elemento limitante. Fonte: http://www.zee.mg.gov.br/ 22/11/2018 11 ZEE ▪ ZEE - MG Zonas Ecológico-Econômicas Zona de desenvolvimento 2: Zona formada pela classe AB. São áreas de elevado potencial social que pressupõem condições de gerenciar empreendimentos de maior porte e causadores de maiores impactos sócio-ambientais. São caracterizadas por possuírem capacidades nos níveis estratégico, tático e operacional e de serem facilmente estimuladas para alavancar o desenvolvimento sustentável local. Nessa zona, os locais são mais vulneráveis ambientalmente, e os empreendedores devem procurar estabelecer maior gama de ações preventivas e mitigadoras de impactos. Fonte: http://www.zee.mg.gov.br/ ZEE ▪ ZEE – Amazônia Legal http://www.mma.gov.br/estruturas/PZEE/_arquivos/ 22/11/2018 12 ZEE ▪ ZEE – Antônio Pereira/OP: Fonte: Vilaça (2013) ▪ ZEE – Antônio Pereira/OP: ZEE Fonte: Vilaça (2013) 22/11/2018 13 ZEE Fonte: MMA - http://www.mma.gov.br/gestao-territorial/zoneamento-territorial/zee-nos-estados.html ▪ Situação do ZEE no Brasil - Exemplos: ZEE ▪ Situação do ZEE no Brasil - Exemplos: Fonte: MMA - http://www.mma.gov.br/gestao-territorial/zoneamento-territorial/zee-nos-estados.html 22/11/2018 14 ZONEAMENTO ▪ Outros Tipos de Zoneamento: ▪ Zoneamento Agroecológico (ZAE) → Permitem estabelecer critérios para o disciplinamento e o ordenamento da ocupação espacial pelas atividades agrícolas (orienta a aptidão das terras para uso agrícola); ▪ Zoneamento Agrícola de Risco Climático → Objetiva minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos, permitindo a identificação da melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares (orienta o crédito e o seguro à produção); ▪ Zoneamento Costeiro → Modelo de ZEE aplicado à Zona Costeira; ▪ Zoneamento Urbano → Zoneamento dos municípios de acordo com o Plano Diretor; ▪ Zoneamento Industrial → Zoneamento realizado nas áreas críticas de poluição, visando compatibilizar as atividades industriais com a proteção ambiental (orienta a instalação de indústrias); ▪ Zoneamento Etnoecológico → Instrumento de gestão territorial de terras indígenas. Fonte MMA - http://www.mma.gov.br/informma/item/8188-outros-tipos-de-zoneamento.html ZONEAMENTO ▪ Outros Tipos de Zoneamento → Zoneamento Agrícola de Risco Climático: PR → Cultura de Soja ← MT Fonte: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/soja/arvore/CONTAG01_22_271020069131.html 22/11/2018 15 ZONEAMENTO ▪ Outros Tipos de Zoneamento ▪ Zoneamento Industrial: ▪ Ribeira Preto - SP Fonte: Apud Vilaça (2013) ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO 22/11/2018 16 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000) ▪ Correspondem a espaços territoriais e seus recursos ambientais; ▪ Apresentam características naturais relevantes, objetivos de conservação e limites definidos; ▪ São legalmente instituído pelo Poder Público. ▪ Unidades de Proteção Integral: ▪ Unidades de Uso Sustentável: Objetivo: Preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos por lei. Objetivo: Compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000) ▪ Unidades de Proteção Integral: ▪ Unidades de Uso Sustentável: Objetivo: Preservar a natureza Objetivo: Compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável 22/11/2018 17 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000) ▪ Unidades de Proteção Integral: I. Estação Ecológica: Preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. II. Reserva Biológica: Preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana. III. Parque Nacional: Preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. Permite a realização de pesquisas científicas, atividades de educação ambiental, recreação e turismo. IV. Monumento Natural: Monumento Natural tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. V. Refúgio de Vida Silvestre: Proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000) ▪ Unidades de Uso Sustentável: I. Área de Proteção Ambiental: Área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes. II. Área de Relevante Interesse Ecológico: Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional. Objetivo: Proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Objetivo: Manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas. 22/11/2018 18 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000) ▪ Unidades de Uso Sustentável: III. Floresta Nacional: Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e apesquisa científica. IV. Reserva Extrativista: Área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Objetivo: Proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000) ▪ Unidades de Uso Sustentável: V. Reserva de Fauna: Área natural com populações animais de espécies nativas, adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. VI. Reserva de Desenvolvimento Sustentável: Área natural que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições locais. VII. Reserva Particular do Patrimônio Natural: Área privada, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. Objetivo: Preservar a natureza e assegurar as condições e os meios necessários para a reprodução e a melhoria dos modos e da qualidade de vida das populações. 22/11/2018 19 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000) ▪ Zona de Amortecimento: ▪ Entorno de uma unidade de conservação; ▪ Atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas; ▪ Objetiva minimizar os impactos negativos sobre a unidade. Reis et al. (2015) UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000) ▪ Corredores Ecológicos: ▪ Porções de ecossistemas que ligam unidades de conservação; ▪ Possibilitam o fluxo de genes e o movimento da biota; ▪ Facilitam a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas; ▪ Contribuem para a manutenção de populações que demandam áreas extensas para sobreviver Adaptado de APRODES (2014) http://www.ipe.org.br/projetos/pontal-do-paranapanema/76-corredores-da-mata-atlantica 22/11/2018 20 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000) ▪ Manejo: Procedimento que vise assegurar a conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas. ▪ Plano de Manejo: ▪ Documento técnico fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação; ▪ Estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área; ▪ Estabelece diretrizes básicas para o manejo da Unidade; ▪ Deve abranger a UC, a Zona de Amortecimento e os Corredores Ecológicos. ▪ Envolve conhecimento da realidade socioambiental e biofísica da UC; ▪ Estabelece normas que orientem o uso e a ocupação do território; ▪ Baseia-se na conforme a capacidade de suporte dos sistemas ambientais existentes; ▪ Deve orientar a gestão da UC e definir ações específicas para o manejo da UC. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ▪ Unidades de Conservação – SNUC (Lei 9.985/2000) ▪ Plano de Manejo – Zoneamento: Floresta Nacional de Altamira ▪ Exemplo: ▪ Zona de Preservação: ▪ Representa o mais alto grau de preservação; ▪ Não é tolerado quaisquer alterações humanas; ▪ Matriz de repovoamento das demais zonas; ▪ Atividades restritas à pesquisa científica, monitoramento e proteção. Fonte: http://www.icmbio.gov.br/portal/component/content/article?id=1923:flona-altamira 22/11/2018 21 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012): ▪ Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa; ▪ Objetivos: V. Função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade; VI. Facilitar o fluxo gênico de fauna e flora; VII. Proteger o solo; VIII. Assegurar o bem estar das populações humanas. As APPs não possuem apenas a função de manutenção da qualidade ambiental como é sempre presumido → Elas também visam à estabilidade geológica, à proteção do solo e das populações humanas (Schäffer et al., 2011). ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ Instrumentos: ▪ Espaços Territoriais Especialmente Protegidos: ▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012): Fonte: http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/index.html Ex em p lo s Fonte: http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/index.html 22/11/2018 22 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ Instrumentos: ▪ Espaços Territoriais Especialmente Protegidos : ▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012): Fonte: http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/index.html Ex em p lo s ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ Instrumentos: ▪ Espaços Territoriais Especialmente Protegidos : ▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012): http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/index.html Topo de morros, montes, montanhas e serras Am ≥ 100 m; Dm > 25° http://eng-ambiental-unisep.blogspot.com.br/2009/09/perigos-e-impactos-ambientais-devido-ao.html Exemplos 22/11/2018 23 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ Instrumentos: ▪ Espaços Territoriais Especialmente Protegidos : ▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012): Exemplos http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao- dos-recursos-hidricos-dos-ecossistemas-aquaticos.html http://www.caliandradocerrado.com.br/2014/10/veredas-oasis-do-cerrado.html ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012): ▪ As restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; https://www.pinterest.co.uk/pin/397583473333750784/ http://professorridaltovaz.blogspot.com/2015/01/restingas.html https://www.bcnoticias.com.br/placas-sao-instaladas-na-praia-brava/ 22/11/2018 24 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012): ▪ Os manguezais, em toda a sua extensão; https://www.todamateria.com.br/mangue/ http://lorenebiologa.blogspot.com/2012/10/manguezais.html https://imirante.com/oestadoma/noticias/2016/08/01/ocupacao-avanca-em-mangue-nas-margens-da-via-expressa/ Ocupação Avança em Mangue ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012): ▪ As bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; https://www.viajenaviagem.com/2015/04/comparacao-chapada-diamantina-veadeiros-guimaraes-mesas-jalapao/ http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/sicar/2016/07/MANUAL_SICAR_4_Explicacoes_so bre_as_areas_150716.pdf 22/11/2018 25 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ Áreas de Preservação Permanente (Lei 12.651/2012): ▪ Exemplos: http://www.florespi.org.br/programas/rec-area-degradada/ Outros tipos de de APP Buscar em Lei 12.651/2012 ▪ Es p aç o s Te rr it o ri ai s P ro te gi d o s: ▪ A P P / U C 22/11/2018 26 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ APP – Áreas de Preservação Permanente: ▪ Lei 12.651/2012 → “Novo Código Florestal” ▪ Função Ambiental de uma APP: ▪ Preservar os Recursos Hídricos; ▪ Preservar a Paisagem; ▪ Preservar a Biodiversidade; ▪ facilitar o Fluxo Gênico de Fauna e Flora; ▪ Preservar a Estabilidade Geológica; ▪ Proteger o Solo; ▪ Assegurar o Bem Estar das Populações Humanas. Schäffer et al. (2011) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Schäffer et al. (2011) ▪ APP x Processos Geodinâmicos: 22/11/2018 27 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Schäffer et al. (2011) ▪ APP x Processos Geodinâmicos: ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ▪ APP x Processos Geodinâmicos: Schäffer et al. (2011) 22/11/2018 28 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Fonte: Schäffer et al. (2011) ▪ APP x Processos Geodinâmicos:
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