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07/11/2018 1 PROF. CESAR FALCÃO BARELLA – DEAMB/UFOP AMB 102 ORDENAMENTO TERRITORIAL URBANO PLANEJAMENTO E OCUPAÇÃO TERRITORIAL INTRODUÇÃO ▪ A Cidade: Uma cidade pode ser identificada como uma entidade resultante do empilhamento de três camadas distintas, cada uma com funções próprias. ▪ Superestrutura: Conjunto de estruturas antrópicas finalistas (Moradias, comércio, serviços, educação, etc.) ▪ Mesoestrutura: Dá condições de funcionamento à superestrutura Sistema viário, de águas, esgotos, drenagem, etc. ▪ Infraestrutura: É tudo aquilo sobre o qual se constrói alguma coisa de caráter finalístico (meso e infraestrutura). Ambiente Urbano = “Sistema Natural” (Infraestrutura) + “Sistema Antrópico” (Meso e Superestrutura) 07/11/2018 2 INTRODUÇÃO ▪ Observações: ▪ A infraestrutura é um fator independente da vontade do homem, ao contrário da mesoestrutura e da superestrutura; ▪ A Infraestrutura, embora imutável, pode ser adaptada a certas necessidades do homem. ▪ A adaptação entre infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura deve constituir-se respeitando as leis da natureza operantes na infraestrutura. Deve ser tão harmônica como possível INTRODUÇÃO ▪ Brasil: ▪ Rápido aumento da taxa de urbanização nas últimas décadas: ▪ Anos 1960 → Crescente processo de urbanização no Brasil; ▪ Migração Campo → Cidade: impulsionada pelo processo de industrialização em grande parte; ▪ Consequências: ▪ Crescimento acelerado e, na maioria das vezes, desordenado; ▪ Falta de Planejamento → Expansão urbana em direção às áreas periféricas, geralmente habitadas por uma população de baixa renda; ▪ Desequilíbrios ambientais ao longo do ambiente urbano. País era essencialmente rural → País é atualmente urbano 07/11/2018 3 INTRODUÇÃO ▪ Até 2025, é esperado no Brasil, que 88,94% da população esteja alocada nos centros urbanos (Bezerra & Fernandes, 2000). ▪ Em 2005 o déficit habitacional do país era de aproximadamente 8 milhões (Macedo & Ogura, 2007). Déficit Habitacional Êxodo Rural INTRODUÇÃO ▪ Resultado: ▪ Ocupações irregulares, situadas em áreas ambientalmente frágeis; ▪ Locais carentes de infraestrutura e serviços públicos essenciais; ▪ Prejuízos ambientais muitas vezes irreparáveis; ▪ Comprometimento da qualidade de vida desta população. Muitas Cidades Brasileiras ▪ É o poder público municipal quem está mais próximo desta realidade e também das cobranças da população local. ▪ O poder público municipal é o principal responsável pelo planejamento urbano, junto a todos os segmentos da sociedade. Passa a haver a preocupação dos municípios por essas questões Potencialidades e Limitações 07/11/2018 4 INTRODUÇÃO ▪ Problemas Ambientais Urbanos: ▪ Problemas ambientais e socioeconômicos devido à ocupação de áreas inadequadas: ▪ Encostas Declivosas: Aceleraram os processos erosivos, favorecem a ocorrência de movimentos gravitacionais de massa , etc.; ▪ Áreas de Recarga de Aquíferos: Tende a comprometer a qualidade do recurso e a futura utilização da água; ▪ Localização Inadequada RSU: Tendendo contaminar a água de superfície e subterrânea; ▪ Áreas susceptíveis à erosão: O desmatamento acelera processos de desagregação e transporte de sedimentos em superfície, podendo provocar ravinas e voçorocas, além de criar condições para o assoreamento dos cursos d'água. ▪ Planícies de Inundação: Tende a alterar o regime hidrológico, coloca em risco a população, etc. ▪ Área Contaminadas: Exposição de uma diversidade de substancias químicas, Desenvolvimento de doenças crônicas, depreciação do preço da terra, etc. INTRODUÇÃO ▪ Potencialidades e Limitações: ▪ Quase completa desconsideração dos fatores inerentes ao meio → Diversidade de Problemas; ▪ Áreas suscetíveis a movimentos gravitacionais de massa, inundações, cheias, alagamentos, processos erosivos (ravinas, voçorocas, etc.), colapsos e subsidências, etc. ▪ Áreas Vulneráveis a contaminação; “Cultura de tentar sistematicamente amoldar a natureza aos projetos de ocupação, ao invés de se adequar os projetos à natureza dos terrenos. “ ▪ Elevação dos custos das obras; ▪ Soluções quase sempre de desempenho precário ou insuficiente; ▪ Altos custos para a dotação de infraestrutura urbana (implantação, recuperação e manutenção). ▪ Situações de risco, emergência e calamidade pública. 07/11/2018 5 INTRODUÇÃO ▪ Planejamento: https://www.youtube.com/watch?v=IgNnBnrus4o CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ▪ É a primeira vez que a cidade foi tratada na Constituição Federal; ▪ Capítulo II - Política Urbana → Artigos 182 e 183: Foi uma vitória da participação de entidades civis e de movimentos sociais em defesa do direito à cidade, à habitação, ao acesso a melhores serviços públicos; Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. O instrumento básico desta política é o Plano Diretor 07/11/2018 6 ESTATUTO DAS CIDADES ▪ A Reforma Urbana, inaugurada pela Constituição Federal de 1988, propiciou o surgimento do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001). ▪ O Estatuto da Cidade vem regulamentar os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988; ▪ O Estatuto da Cidade reúne importantes instrumentos (urbanísticos, tributários e jurídicos) que podem garantir efetividade ao Plano Diretor, responsável pelo estabelecimento da política urbana na esfera municipal e pelo pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, como preconiza o artigo 182. Lei Federal 10.257/01 ESTATUTO DAS CIDADES ▪ A política urbana tem por objetivo ordenar o desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: ▪ Garantia do direito a cidades sustentáveis (direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte, etc.) para as presentes e futuras gerações; ▪ Planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente; ▪ Ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; Exposição da população a riscos de desastres, etc.; ▪ Adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econômica do município; Lei Federal 10.257/01 07/11/2018 7 ESTATUTO DAS CIDADES ▪ A política urbana tem por objetivo ordenar o desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: ▪ A justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização; ▪ Proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico; ▪ Estímulo à utilização, nos parcelamentos do solo e nas edificações urbanas, de sistemas operacionais, padrões construtivos e aportes tecnológicos que objetivem a redução de impactos ambientais ▪ Etc. Lei Federal 10.257/01 ESTATUTO DAS CIDADES Lei Federal 10.257/01 https://www.youtube.com/watch?v=D40j5D87EjE 07/11/2018 8 PLANO DIRETOR ▪ Definições → Diversidade de conceituações : ▪ “Plano diretor é o Instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados.” (ABNT, 1991). ▪ “Seria um plano que, a partir de um diagnóstico científico da realidade física, social, econômica, política e administrativa dacidade, do município e de sua região, apresentaria um conjunto de propostas para o futuro desenvolvimento socioeconômico e futura organização espacial dos usos do solo urbano, das redes de infra-estrutura e de elementos fundamentais da estrutura urbana, para a cidade e para o município, propostas estas definidas para curto, médio e longo prazos, e aprovadas por lei municipal” (VILLAÇA, 1999) . PLANO DIRETOR ▪ Características: ▪ O plano diretor é um documento, que deve ser explicitado, formalizado e aprovado como uma lei; ▪ O plano diretor deve explicitar os objetivos para o desenvolvimento urbano do Município → “O que nós queremos?” ▪ O plano é participativo; “A diversidade das cidades faz com que seja normal a existência de objetivos conflitantes” Fonte: https://urbanidades.arq.br/2008/06/o-que-e-plano-diretor/ 07/11/2018 9 PLANO DIRETOR ▪ É um instrumento da política urbana instituído pela Constituição Federal de 1988; ▪ É regulamentado pela Lei Federal 10.257/01 → Estatuto da Cidade; ▪ É parte integrante do processo de planejamento municipal; ▪ Deve englobar o território do município como um todo; ▪ A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos. “instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.” Competência dos municípios a elaboração e implementação dos planos diretores municipais PLANO DIRETOR ▪ Objetivos: ▪ Conduzir de forma sustentável o crescimento dos municípios; ▪ Pretende corrigir distorções e rumos no desenvolvimento; ▪ Pressupõe um estudo das potencialidades e deficiências do município ▪ Deve avaliar a dimensão territorial, econômica, social e ambiental do Município. ▪ Disciplinar e controlar as atividades urbanas, em benefício do bem estar social. “O planejamento urbano municipal não deve impedir crescimento econômico, mas fazer que este seja uma meta que não exclua a preservação do meio ambiente, assegurando dignidade à pessoa humana e possibilitando a participação da comunidade na elaboração do próprio planejamento urbano e ambiental.” 07/11/2018 10 PLANO DIRETOR ▪ O plano Diretor é Obrigatório para Cidades: ▪ Com mais de 20 mil habitantes; ▪ Integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas; ▪ Integrantes de áreas de especial interesse turístico; ▪ Onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal (Ex: imposto progressivo no tempo); ▪ Inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional. ▪ Incluídas no cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. Lei Federal 10.257/01 PLANO DIRETOR https://www.youtube.com/watch?v=888rmItTi4khttps://www.youtube.com/watch?v=llNdwUVGNTE 07/11/2018 11 LEI ORGÂNICA MUNICIPAL ▪ Lei Orgânica do Município → Lei máxima do Município ▪ O Município possui autonomia para legislar em termos municipais → Deve gerir os seus próprios negócios e atividades. ▪ A lei orgânica pode e deve conter instrumentos relativos à esta preservação; ▪ Exemplo: Lei Orgânica de Ouro Preto: ▪ Art. 197. São instrumentos do planejamento urbano, dentre outros: I. Plano Diretor; ▪ Art. 202. O Plano Diretor deve visar à proteção ambiental e à proteção de identidade cultural e dos mecanismos de desenvolvimento urbano; ▪ Art.170. Cabe ao Poder Público Municipal, entre outras atribuições: I. Promover a educação ambiental; II. Prevenir e controlar a poluição, a erosão, o assoreamento e outras formas de degradação ambiental; IV. Preservar as áreas verdes urbanas, V. Criar parques, reservas, estações ecológicas; PARCELAMENTO DO SOLO URBANO ▪ Lei Federal 6.766/79 (Lei Lehman) → Não pode haver ocupação urbana nas seguintes condições: ▪ Em terrenos alagadiços e sujeitos à inundação, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas; ▪ Em terrenos que tenham sido aterrados com materiais nocivos à saúde pública, sem que sejam previamente saneados; ▪ Em terrenos com declividade igual ou superior a 30%, salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes; ▪ Em terrenos onde as condições geológicas não aconselhem a edificação; ▪ Em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até sua correção. Lei Federal 6.766/79 07/11/2018 12 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Objetivo: ▪ Incorporação das características e condicionantes do meio nos estudos de gestão territorial; ▪ Minimizar os impactos negativos que por ventura possam ser produzidos com a ocupação; ▪ otimização do aproveitamento dos recursos do território e a preservação ambiental. ▪ Ferramental: ▪ Definir cartograficamente os setores do território com “qualidades Semelhantes” e a partir daí, propor usos compatíveis com sua vocação de uso (preservação, parcelamento, recuperação, adensamento, industrialização, etc.). MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Etapa 1: ▪ Desenvolver uma análise sobre o meio ambiente a partir de um inventário de trabalhos anteriores, mapas e cartas existentes, imagens, etc. https://www.wellesleyma.gov/224/GIS Estudos do meio físico abordam vários temas básicos - Exemplos: ▪ Geomorfologia → Formas de relevo predominantes e sua influência nos processos naturais, declividades, etc. ▪ Geologia → Tipos litológicos, estruturas existentes, grau de alteração das rochas. ▪ Hidrografia → Delimitação de bacias hidrográficas, regime de fluxo dos cursos, vazões, etc. ▪ Hidrogeologia → Disposição dos aquíferos, zonas de recarga, potencial de extração, etc. ▪ Pedologia → Tipos de solos, sua inter-relação e propriedades. 07/11/2018 13 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Etapa 1: DE MARIANA PASSAGEM C a rtuc ha S ã o P e d ro S a nto Antônio Fonte d a S a ud a d e R os á rio S ã o C ris tóvã o Vila M a q uiné B a rro P re to Es tre la d o S ul M ora d a d o S ol Ja rd im d os Inc onfid e nte s Vila D e l R e i Vila d o C a rm o S a nta na G a le g o S ã o S e b a s tiã o 662.000 77 43 .0 00 661.00077 42 .5 00 661.500 77 44 .5 00 77 43 .5 00 77 44 .0 00 77 45 .0 00 77 45 .5 00 662.500 663.000 663.500 77 46 .5 00 77 46 .0 00 77 47 .0 00 77 47 .5 00 77 48 .0 00 77 48 .5 00 77 50 .0 00 77 49 .0 00 77 49 .5 00 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 N 665.500 DE MARIANA PASSAGEM C a rtuc ha S ã o P e d ro S a nto Antônio Fonte d a S a ud a d e R os á rio S ã o C ris tóvã o Vila M a q uiné B a rro P re to Es tre la d o S ul M ora d a d o S ol Ja rd im d os Inc onfid e nte s Vila D e l R e i Vila d o C a rm o S a nta na G a le g o S ã o S e b a s tiã o 662.000 77 43 .0 00 661.00077 42 .5 00 661.500 77 44 .5 00 77 43 .5 00 77 44 .0 00 77 45 .0 00 77 45 .5 00 662.500 663.000 663.500 77 46 .5 00 77 46 .0 00 77 47 .0 00 77 47 .5 00 77 48 .0 00 77 48 .5 00 77 50 .0 00 77 49 .0 00 77 49 .5 00 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 N 665.500 DE MARIANA PASSAGEM C a rtuc ha S ã o P e d ro S a nto Antônio Fonte d a S a ud a d e R os á rio S ã o C ris tóvã o Vila M a q uiné B a rro P re to Es tre la d o S ul M ora d a d o S ol Ja rd im d os Inc onfid e nte s Vila D e l R e i Vila d o C a rmo S a nta na G a le g o S ã o S e b a s tiã o 662.000 77 43 .0 00 661.0007 74 2. 50 0 661.500 77 44 .5 00 77 43 .5 00 77 44 .0 00 77 45 .0 00 77 45 .5 00 662.500 663.000 663.500 77 46 .5 00 77 46 .0 00 77 47 .0 00 77 47 .5 00 77 48 .0 00 77 48 .5 00 77 50 .0 00 77 49 .0 00 77 49 .5 00 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 N 665.500 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Etapa 1: 6 6 2 .5 0 0 6 6 2 .0 0 0 6 6 1 .5 0 0 6 6 1 .0 0 0 7742.500 7743.000 7743.500 7744.000 7744.500 7745.000 7745.500 7746.000 7746.500 7747.000 7747.500 7748.000 6 6 3 .0 0 0 6 6 6 .0 0 0 6 6 5 .5 0 0 6 6 5 .0 0 0 6 6 4 .5 0 0 6 6 4 .0 0 0 6 6 3 .5 0 0 6 6 6 .5 0 0 7748.500 7749.000 7749.500 7750.000 6 6 6 .8 0 0 D E M A R IA N A P A S S A G E M C a rtu ch a S ã o P ed ro S a n to A n tô n io Fo n te d a S a u d a d e R o sá rio S ã o C ristó v ã o V ila M a q u in é B a rro P reto E strela d o S u l M o ra d a d o S o l J a rd im d o s In co n fid en tes V ila D el R ei V ila d o C a rm o S a n ta n a G a leg o S ã o S eb a stiã o N 662.500662.000661.500661.0007 7 4 2 .5 0 0 7 7 4 3 .0 0 0 7 7 4 3 .5 0 0 7 7 4 4 .0 0 0 7 7 4 4 .5 0 0 7 7 4 5 .0 0 0 7 7 4 5 .5 0 0 7 7 4 6 .0 0 0 7 7 4 6 .5 0 0 7 7 4 7 .0 0 0 7 7 4 7 .5 0 0 7 7 4 8 .0 0 0 663.000 666.000665.500665.000664.500664.000663.500 666.500 7 7 4 8 .5 0 0 7 7 4 9 .0 0 0 7 7 4 9 .5 0 0 7 7 5 0 .0 0 0 666.800 DE MARIANA PASSAGEM Cartucha São Pedro Santo Antônio Fonte da Saudade Rosário São Cristóvão Vila Maquiné Barro Preto Estrela do Sul Morada do Sol Jardim dos Inconfidentes Vila Del Rei Vila do Carmo Santana Galego São Sebastião N 07/11/2018 14 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Etapa 1: DE MARIANA PASSAGEM C a rtuc ha S ã o P e d ro S a nto Antônio Fonte d a S a ud a d e Ros á rio S ã o C ris tóvã o Vila M a q u iné Ba rro P re to M ora d a d o S ol Ja rd im d os Inc onfid e nte s Vila D e l Re i Vila d o C a rm o S a nta na G a le g o S ã o S e b a s tiã o 662.000 77 43 .00 0 661.00077 42 .50 0 661.500 77 44 .50 0 77 43 .50 0 77 44 .00 0 77 45 .00 0 77 45 .50 0 662.500 663.000 663.500 77 46 .50 0 77 46 .00 0 77 47 .00 0 77 47 .50 0 77 48 .00 0 77 48 .50 0 77 50 .00 0 77 49 .00 0 77 49 .50 0 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 663.000 N DE MARIANA PASSAGEM C a rtuc ha S ã o P e d ro S a nto Antônio Fonte d a S a ud a d e Ros á rio S ã o C ris tóvã o Vila M a q u iné Ba rro P re to M ora d a d o S ol Ja rd im d os Inc onfid e nte s Vila D e l Re i Vila d o C a rm o S a nta na G a le g o S ã o S e b a s tiã o 662.000 77 43 .00 0 661.00077 42 .50 0 661.500 77 44 .50 0 77 43 .50 0 77 44 .00 0 77 45 .00 0 77 45 .50 0 662.500 663.000 663.500 77 46 .50 0 77 46 .00 0 77 47 .00 0 77 47 .50 0 77 48 .00 0 77 48 .50 0 77 50 .00 0 77 49 .00 0 77 49 .50 0 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 663.000 N DE MARIANA PASSAGEM C a rtuc ha S ã o P e d ro S a nto Antônio Fonte d a S a ud a d e Ros á rio S ã o C ris tóvã o Vila M a q u iné Ba rro P re to M ora d a d o S ol Ja rd im d os Inc onfid e nte s Vila D e l Re i Vila d o C a rm o S a nta na G a le g o S ã o S e b a s tiã o 662.000 77 43 .00 0 661.00077 42 .50 0 661.500 77 44 .50 0 77 43 .50 0 77 44 .00 0 77 45 .00 0 77 45 .50 0 662.500 663.000 663.500 77 46 .50 0 77 46 .00 0 77 47 .00 0 77 47 .50 0 77 48 .00 0 77 48 .50 0 77 50 .00 0 77 49 .00 0 77 49 .50 0 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 663.000 N MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Etapa 1: Bacias hidrográficas 07/11/2018 15 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Etapa 1: periurbanas Modelo digital do terreno das áreas urbanas e periurbanas de Mariana MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Etapa 2: ▪ Junto a informações básicas, outros levantamentos podem ser executados, abordando aspectos complementares (e específicos do contexto municipal), tais como: ▪ . https://www.wellesleyma.gov/224/GIS Estudos de aspectos complementares - Exemplos: ▪ Extração Mineral → Pedreiras, areais, extração de argilas, etc. ▪ Processos geodinâmicos → Movimentos gravitacionais de massa, erosão, assoreamentos, inundações, subsidências, etc. ▪ Uso e Ocupação Atual → Localização dos diversos usos, urbano, industrial, agrícola, etc. ▪ Áreas de Interesse Ambiental → Unidades de conservação (APAS, reservas ecológicas, áreas de preservação permanente, etc.). ▪ Problemas Ambientais Existentes → Áreas degradadas, contaminadas, etc. ▪ Cartas Geotécnicas Diversas – Propriedades geomecânicas de solos/rochas 07/11/2018 16 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO ▪ Etapa 2: M EI O F ÍS IC O E PL A N EJ A M EN TO ▪ Etapa 2: 07/11/2018 17 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Etapa 3: ▪ Os podem ser integrados, gerando novos mapas ou cartas, chamados de síntese, que podem indicar problemas existentes, aptidões para determinados usos, etc. https://www.wellesleyma.gov/224/GIS Elaboração de produtos cartográficos derivados - Exemplos: ▪ Cartas Geoambientais → Diagnosticando as questões ambientais. ▪ Cartas de Aptidão → Abordando usos distintos separadamente. ▪ Cartas de Risco → Indicando áreas problemáticas quanto à ocupação instalada. ▪ Cartas de Indicação de Usos → Sugerindo formas de ocupação. ▪ Cartas de Susceptibilidade → Indicando áreas problemáticas quanto à ocupação potencial. ▪ Fornecem base para análises, indicações de usos e tomada de decisões; ▪ A análise destes produtos será a base para a elaboração de zoneamentos (meio físico) para planos diretores ▪ Etapa 3: 77 43 .0 00 77 43 .5 00 77 44 .0 00 77 44 .5 00 77 45 .0 00 77 45 .5 00 77 46 .0 00 77 46 .5 00 77 47 .0 00 77 47 .5 00 77 48 .0 00 663.000 666.000665.500665.000664.500664.000663.500 42,41 ,40 666.500 77 48 .5 00 77 49 .0 00 77 49 .5 00 Figura 7.1 - Mapa de Síntese Geoambiental do Município de Mariana ? ? 77 43 .00 0 77 43 .50 0 77 44 .00 0 77 44 .50 0 77 45 .00 0 77 45 .50 0 77 46 .00 0 77 46 .50 0 77 47 .00 0 77 47 .50 0 77 48 .00 0 663.000 666.000665.500665.000664.500664.000663.500 42,41,4 0 666.500 77 48 .50 0 77 49 .00 0 77 49 .50 0 Figura 7.1 - Mapa deSíntese Geoambiental do Município de Mariana ? ? M EI O F ÍS IC O E PL A N EJ A M EN TO 07/11/2018 18 ▪ Etapa 3: 662.000 77 43 .0 00 661.00077 42 .5 00 661.500 77 44 .5 00 77 43 .5 00 77 44 .0 00 77 45 .0 00 77 45 .5 00 662.500 663.000 663.500 77 46 .5 00 77 46 .0 00 77 47 .0 00 77 47 .5 00 77 48 .0 00 77 48 .5 00 77 50 .0 00 77 49 .0 00 77 49 .5 00 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 N 662.000 7743.000 661.0007742.500 661.500 7744.500 7743.500 7744.000 7745.000 7745.500 662.500 663.000 663.500 7746.500 7746.000 7747.000 7747.500 7748.000 7748.500 7750.000 7749.000 7749.500 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 N M EI O F ÍS IC O E PL A N EJ A M EN TO MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Etapa 3: Mapa do Potencial de Uso do Solo do Distrito de Inoã – Maricá/RJ 07/11/2018 19 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Observações: ▪ Não é apenas o meio físico que deve ser somente analisado quando se pratica o planejamento urbano. Pelo contrário, outros aspectos por vezes podem ter maior relevância. ▪ Aspectos bióticos → Fauna e flora são elementos que nunca podem ser desconsiderados numa prática de ordenamento territorial. ▪ Aspectos socioeconômicos → O ser humano e suas relações culturais com o meio devem ser os orientadores principais do planejamento em todos níveis. ▪ Assim, o planejamento urbano é uma atividade multi e interdisciplinar, que deve contemplar o máximo de áreas de atuação e que tenha condições de realizar diagnósticos e prognósticos equilibrados. Ex e m p lo s: MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Ordenamento da Área Urbana de Mariana - MG: ▪ Metodologia utilizada nos estudos do meio físico na área urbana de Mariana 07/11/2018 20 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Ordenamento da Área Urbana de Mariana - MG: ▪ Plano Diretor de Mariana – Zoneamento da área Urbana: DE MARIANA PASSAGEM Cartucha São Pedro Santo Antônio Fonte da Saudade Rosário São Cristóvão Vila Maquiné Barro Preto Morada do Sol Jardim dos Inconfidentes Vila Del Rei Vila do Carmo Santana Galego São Sebastião 662.000 7743. 000661.000 7 742. 500 661.500 7 744. 5007 743. 500 7744. 000 7745. 000 7745. 500 662.500 663.000 663.500 7746. 5007746. 000 7747. 000 7747. 500 7748. 000 7748. 500 7750. 0007749. 000 774 9. 500 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 N MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Ordenamento da Área Urbana de Mariana - MG: ▪ Plano Diretor de Mariana – Zoneamento da área Urbana: DE MARIANA PASSAGEM C a rtuc ha S ã o P e d ro S a nto Antônio Fonte d a S a ud a d e Ros á rio S ã o C ris tóvã o Vila M a q u iné Ba rro P re to M ora d a d o S ol Ja rd im d os Inc onfid e nte s Vila D e l Re i Vila d o C a rm o S a nta na G a le g o S ã o S e b a s tiã o 662.000 7 7 4 3 . 0 0 0 661.0007 7 4 2 . 5 0 0 661.500 7 7 4 4 . 5 0 0 7 7 4 3 . 5 0 0 7 7 4 4 . 0 0 0 7 7 4 5 . 0 0 0 7 7 4 5 . 5 0 0 662.500 663.000 663.500 7 7 4 6 . 5 0 0 7 7 4 6 . 0 0 0 7 7 4 7 . 0 0 0 7 7 4 7 . 5 0 0 7 7 4 8 . 0 0 0 7 7 4 8 . 5 0 0 7 7 5 0 . 0 0 0 7 7 4 9 . 0 0 0 7 7 4 9 . 5 0 0 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 N Zonas de Expansão Urbana ▪ Foram individualizadas a partir dos estudos sobre o meio físico realizados, no que tange ao uso e ocupação atual e à susceptibilidade e risco de ocorrência de processos geodinâmicos. Possuem características geotécnicas e ambientais que as habilitam à ocupação e condições de articulação com o sistema viário existente. Zona de Controle Urbanístico: ▪ São aquelas onde a ocupação urbana está consolidada e a tipologia urbana é bastante mesclada. Inserem-se, também, as áreas ocupadas pela população de baixa renda, com construções mais precárias. 07/11/2018 21 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Ordenamento da Área Urbana de Mariana - MG: ▪ Plano Diretor de Mariana – Zoneamento da área Urbana: DE MARIANA PASSAGEM C a rtuc ha S ã o P e d ro S a nto Antônio Fonte d a S a ud a d e Ros á rio S ã o C ris tóvã o Vila M a q u iné Ba rro P re to M ora d a d o S ol Ja rd im d os Inc onfid e nte s Vila D e l Re i Vila d o C a rm o S a nta na G a le g o S ã o S e b a s tiã o 662.000 7 7 4 3 . 0 0 0 661.0007 7 4 2 . 5 0 0 661.500 7 7 4 4 . 5 0 0 7 7 4 3 . 5 0 0 7 7 4 4 . 0 0 0 7 7 4 5 . 0 0 0 7 7 4 5 . 5 0 0 662.500 663.000 663.500 7 7 4 6 . 5 0 0 7 7 4 6 . 0 0 0 7 7 4 7 . 0 0 0 7 7 4 7 . 5 0 0 7 7 4 8 . 0 0 0 7 7 4 8 . 5 0 0 7 7 5 0 . 0 0 0 7 7 4 9 . 0 0 0 7 7 4 9 . 5 0 0 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 N Zonas de Reabilitação Ambiental ▪ São pequenas “manchas” no interior da malha urbana, remanescentes de cobertura vegetal original ou plantada. Não são passíveis de ocupação. Zonas de Reabilitação Urbana/Ambiental ▪ As zonas indicadas para reabilitação, englobam as parcelas do território degradadas, onde se verificam problemas urbanos e/ou ambientais, que necessitam de intervenções específicas para garantia da segurança e da qualidade de vida. São necessárias ações específicas para cada área, que garantam a mitigação dos impactos já existentes, bem como a proibição de usos e ocupações que comprometam a reabilitação das mesmas. MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Ordenamento da Área Urbana de Mariana - MG: ▪ Plano Diretor de Mariana – Zoneamento da área Urbana: DE MARIANA PASSAGEM C a rtuc ha S ã o P e d ro S a nto Antônio Fonte d a S a ud a d e Ros á rio S ã o C ris tóvã o Vila M a q u iné Ba rro P re to M ora d a d o S ol Ja rd im d os Inc onfid e nte s Vila D e l Re i Vila d o C a rm o S a nta na G a le g o S ã o S e b a s tiã o 662.000 7 7 4 3 . 0 0 0 661.0007 7 4 2 . 5 0 0 661.500 7 7 4 4 . 5 0 0 7 7 4 3 . 5 0 0 7 7 4 4 . 0 0 0 7 7 4 5 . 0 0 0 7 7 4 5 . 5 0 0 662.500 663.000 663.500 7 7 4 6 . 5 0 0 7 7 4 6 . 0 0 0 7 7 4 7 . 0 0 0 7 7 4 7 . 5 0 0 7 7 4 8 . 0 0 0 7 7 4 8 . 5 0 0 7 7 5 0 . 0 0 0 7 7 4 9 . 0 0 0 7 7 4 9 . 5 0 0 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 N Zonas de Proteção Ambiental ▪ Estão inseridas ou adjacentes à malha urbana, garantindo a preservação de recursos naturais, como nascentes e cursos d’água. A cobertura vegetal é expressiva e, principalmente, as atividades antrópicas são rarefeitas. Não são passíveis de ocupação. Zonas de Proteção Paisagistica ▪ Áreas não ocupadas e vegetadas que circundam o núcleo urbano, garantindo sua ambiência e a paisagem envoltória. A cobertura vegetal é expressiva. Pode terocupação rarefeita. 07/11/2018 22 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Ordenamento da Área Urbana de Mariana - MG: ▪ Plano Diretor de Mariana – Zoneamento da área Urbana: DE MARIANA PASSAGEM C a rtuc ha S ã o P e d ro S a nto Antônio Fonte d a S a ud a d e Ros á rio S ã o C ris tóvã o Vila M a q u iné Ba rro P re to M ora d a d o S ol Ja rd im d os Inc onfid e nte s Vila D e l Re i Vila d o C a rm o S a nta na G a le g o S ã o S e b a s tiã o 662.000 7 7 4 3 . 0 0 0 661.0007 7 4 2 . 5 0 0 661.500 7 7 4 4 . 5 0 0 7 7 4 3 . 5 0 0 7 7 4 4 . 0 0 0 7 7 4 5 . 0 0 0 7 7 4 5 . 5 0 0 662.500 663.000 663.500 7 7 4 6 . 5 0 0 7 7 4 6 . 0 0 0 7 7 4 7 . 0 0 0 7 7 4 7 . 5 0 0 7 7 4 8 . 0 0 0 7 7 4 8 . 5 0 0 7 7 5 0 . 0 0 0 7 7 4 9 . 0 0 0 7 7 4 9 . 5 0 0 664.000 664.500 665.000 665.500 666.000 666.500 666.800 N Zonas de Proteção Cultural ▪ São aquelas onde a ocupação urbana é antiga e consolidada, englobando conjuntos com tipologia setecentista bastante preservados e outros diferenciados, com desenhos e materiais diversos. Abriga diversos monumentos tombados pela União. MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Plano Diretor de Timóteo: 07/11/2018 23 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Plano Diretor de Timóteo: Zona Urbana de Preservação Relativa (ZP-1) ▪ Áreas não parceladas e não ocupadas, com declividade entre 30% e 45%, onde serão admitidos chacreamentos, centros de lazer, clubes recreativos, hotéis-fazenda, acampamentos e afins, bem como atividades de reflorestamento com fins comerciais, desde que obedecidas as normas municipais pertinentes e observada a obrigatoriedade de licenciamento pelo órgão municipal de controle ambiental. Área de Proteção Ambiental Serra de Timóteo (APA) ▪ Áreas sujeitas a Plano de Manejo, definida pela Lei Municipal n.º 2.451, de 04/06/2003. MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Plano Diretor de Timóteo: Zona Urbana de Preservação Absoluta (ZP-2) ▪ Áreas consideradas de preservação permanente pelas legislações ambientais da União e do Estado, assim como as ocupadas por matas nativas, as de proteção de nascentes e margens de águas correntes e dormentes, as de declividade superior a 45% (quarenta e cinco por cento) e as de reflorestamento em terrenos com declividade superior a 30% (trinta por cento), nas quais só serão permitidas atividades relacionadas com as respectivas funções de preservação. Zona Urbana de Interesse Econômico (ZE) ▪ Áreas. destinadas exclusivamente aos usos comerciais, industriais e de serviços. 07/11/2018 24 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Plano Diretor de Timóteo: Zona de Especial Interesse Social (ZEIS) ▪ Áreas nas quais há interesse público em ordenar a ocupação, por meio de urbanização e regularização fundiária, ou em implantar ou complementar programas habitacionais de interesse social, que se sujeitam a critérios especiais de parcelamento, ocupação e uso do solo. Zona Urbana Adensável (ZA) ▪ Áreas parceladas ou ocupadas, destinadas a usos urbanos múltiplos - residenciais, comerciais, de serviço e industriais, nas quais a infraestrutura instalada permite o adensamento. MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Plano Diretor de Ouro Preto: ▪ Zoneamento da Área Urbana: http://ouropreto.mg.gov.br/static/arquivos/menus_areas/zoneamento-ouropreto-1.pdf?dc=2077 07/11/2018 25 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Plano Diretor de Ouro Preto: Zona de Proteção Especial (ZPE) ▪ Compreende as áreas que contêm os valores essenciais a serem preservados nos conjuntos urbanos, resultantes da presença de traçados urbanísticos originais e de tipologias urbanísticas, arquitetônicas e paisagísticas que configuram a imagem do lugar. Zona de Adensamento Restrito (ZAR - 3) ▪ Compreende as áreas contíguas às ZPE´s - Zonas de Proteção Especial ou às áreas em que se encontram edificações de interesse cultural. Apresentam-se predominantemente construídas, devendo ser objeto de controle o potencial de interferência na paisagem urbana tombada ou protegida. LEI COMPLEMENTAR 93/2011 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Plano Diretor de Ouro Preto: Zona de Adensamento Restrito (ZAR - 2) ▪ Regiões nas quais as condições de relevo, as características de risco geológico, a geometria, a desarticulação do sistema viário ou a tendência à ocupação residencial unifamiliar exigem a adoção de parâmetros que devam ajustar e restringir o adensamento demográfico. Zona de Adensamento Restrito (ZAR -1) ▪ Compreende as áreas que devem ser preservadas por suas características geoambientais e por seu entorno, mas que poderão ser parceladas e/ou ocupadas mediante condições especiais. LEI COMPLEMENTAR 93/2011 07/11/2018 26 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Plano Diretor de Ouro Preto: Zona de Adensamento (ZA) ▪ ZA-1: Regiões parcialmente ocupadas, cujas condições são favoráveis ao adensamento, com algumas restrições topográficas e de articulação viária; ▪ ZA-2: Regiões com características favoráveis ao adensamento. Zona de Intervenção Especial (ZIE) ▪ Corresponde às áreas degradadas por processos naturais ou antrópicos que demandam recuperação ambiental definida por plano específico aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental – CODEMA, ou ainda às áreas destinadas à urbanização de assentamentos informais ou à remoção de moradores de áreas de risco, ou de interesse ambiental, paisagístico ou cultural.LEI COMPLEMENTAR 93/2011 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Plano Diretor de Ouro Preto: Zona de Desenvolvimento Educacional (ZDE) ▪ Áreas destinadas à implantação de campi de instituições de ensino técnico e ou superior, com características de ocupação próprias. Zona de Proteção Ambiental (ZPAM) ▪ Compreende as áreas que devem ser preservadas ou recuperadas em função de suas características topográficas, geológicas e ambientais de flora, fauna e recursos hídricos, e/ou pela necessidade de preservação do patrimônio arqueológico ou paisagístico. LEI COMPLEMENTAR 93/2011 07/11/2018 27 MEIO FÍSICO E PLANEJAMENTO URBANO ▪ Estudo de Caso → Plano Diretor de Ouro Preto: LEI COMPLEMENTAR 93/2011 Zona Especial de Interesse Social (ZEIS 1) ▪ Áreas ocupadas por habitações em condições precárias ou com predominância de loteamentos precários ou irregulares, em que haja interesse público expresso, em consonância com o Plano Diretor, com os planos regionais ou com outra lei específica, em promover a recuperação urbanística, a regularização fundiária, a produção e manutenção de Habitações de Interesse Social – HIS, incluindo equipamentos sociais e culturais, espaços públicos, serviços e comércio de caráter local; BIBLIOGRAFIA ▪ Bitar, O. Y. Curso de geologia aplicado ao meio ambiente. ABGE/IPT, São Paulo. 1995 ▪ Carvalho, E. T. Geologia urbana para todos. Edição Independente. Belo Horizonte. 1999. ▪ Oliveira, A. M. S. & Brito, S. N. Geologia de Engenharia. ABGE, São Paulo, 1998. ▪ Souza, L. A. Geoprocessamento aplicado ao ordenamento territorial: estudo do município de Mariana (MG). Dissertação de Mestrado NUGEO/UFOP. Ouro Preto, 2004. ▪ Adail Ribeiro de Carvalho - Planejamento Urbano – por estratégia de inclusão territorial* ▪ Allaoua Saadi - A geomorfologia como ciência de apoio ao planejamento urbano em Minas Gerais. Revista Geonomos* ▪ Elzelis de Aguiar Muller, Carlos Albertode Melo Lima - Planejamento urbano e águas subterrâneas ▪ João Cândido André da Silva Neto, Valter Guimarães, Ricardo Miranda dos Santos - Uso do solo e os problemas ambientais urbanos da cidade de Bodoquena – MS* ▪ José Lázaro de Carvalho Santos - Planejamento e gestão urbana sustentáveis nos municípios brasileiros* ▪ * Trabalhos disponíveis na Internet
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