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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PSICOLOGIA PROFª. - HILLEVI SOARES TEXTO 2 - Propriedades Psicométricas e Instrumentos de Medida Avaliação, em Psicologia, refere-se à coleta e interpretação de informações psicológicas, resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis que permitam ao Psicólogo avaliar o comportamento. Técnicas de avaliação: São os métodos utilizados para se obter as informações desejadas. Instrumento de avaliação: É o recurso usado para o fim da avaliação. São considerados como instrumentos confiáveis aqueles que apresentem alto grau de precisão e validade. - Validade Qualidades Primárias - Fidedignidade A VALIDADE e a FIDEDIGNIDADE são condições (qualidades) primárias para qualquer instrumento de avaliação psicológica. Ou seja, são a base para que se possa confiar nos resultados daquele instrumento. VALIDADE: O instrumento deve realmente medir aquilo a que se propõe. O objetivo da validade é verificar o grau de correlação entre o teste e o seu critério (ponto de referência que tenha um grau conhecido de certeza – ex. testes já existentes). OBS: A validade do teste varia de acordo com o fim que é usado e de acordo com o grupo que é aplicado. A questão essencial é: PARA QUEM E PARA QUE é válido o teste? Assim, deve ser validado na situação específica em que vai ser usado. OBS: - A fidedignidade é fundamental para a validade - o teste pode ser fidedigno e não ser validado, mas não pode ser válido sem ser fidedigno. - Se um teste tem fidedignidade baixa vai afetar a validade do que se está estudando. - A fidedignidade é condição necessária, mas não suficiente para que um instrumento seja válido. - Uma coisa muito importante para a fidedignidade e a validade é a instrução dos testes. FIDEDIGNIDADE: A fidedignidade ou a precisão de um teste refere-se à consistência de resultados obtidos pelos mesmos sujeitos em diferentes ocasiões ou com diferentes conjuntos de itens equivalentes. A fidedignidade é a confiabilidade ou precisão de um teste que diz respeito à característica de medir sem erros. A análise da precisão de um instrumento quer mostrar precisamente o quanto ele se afasta do ideal da correlação 1, determinando um coeficiente que, quanto mais próximo de 1, menos erro o teste comete ao ser utilizado. Isto é, a correlação entre estas duas medidas deve ser 1. Assim, a fidedignidade do teste indica até que ponto as diferenças individuais são explicáveis por diferenças reais nas características consideradas (precisão) e até que ponto são explicáveis por erros de mensuração (imprecisão). A avaliação psicológica é uma função privativa do Psicólogo e, como tal, se encontra definida na Lei N.º 4.119 de 27/08/62 (alínea “a”, do parágrafo 1° do artigo 13).
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