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1 - TEP_I_1_-_Avaliar e preciso

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TEP I
Avaliar é preciso...
Professora Paula Prata
1.1 Conceituação e importância da avaliação 
psicológica
1.1 Conceituação e importância da avaliação 
psicológica
• A avaliação psicológica é um dos principais temas na formação do
psicólogo.
• Ela está presente implícita ou explicitamente em quase todas as
áreas da Psicologia.
• Veremos:
• os conceitos que envolvem a avaliação psicológica, 
• sua história e 
• os métodos para coleta das informações necessárias para fins 
de avaliação.
Objetivos
• Compreender o que é uma avaliação e por que é tão 
importante avaliar;
• Refletir sobre aspectos que permeiam a eficácia do 
processo;
• Reconhecer a evolução da atuação do psicólogo em vários 
contextos que utilizam a avaliação psicológica;
• Reconhecer a importância dos testes como instrumentos de 
avaliação
O conceito de “teste”
• Os dicionários definem o termo 
“teste” como “exame ou prova para 
determinar qualidade, natureza ou 
comportamento de algo. 
• Observação ou avaliação crítica”.
O conceito de “teste”
• Podemos entender os testes psicológicos como instrumentos 
utilizados para avaliar algumas características de uma pessoa. 
• O aluno crítico pode se 
perguntar: 
• “Será que qualquer pessoa 
pode aplicar um teste e 
fazer uma avaliação?”
• “Será que podemos utilizar 
os testes que estão nas 
revistas e na internet para 
este fim?”
O conceito de “teste”
• São muitos os questionamentos, não?
• Primeiro, vamos fazer uma pequena 
distinção:
• diferenciar a avaliação profissional da 
avaliação não profissional.
• Segundo Pasquali (2001), a 
avaliação não profissional é aquela 
avaliação que fazemos no cotidiano 
ao interpretar o comportamento 
dos outros. Ou seja, a partir da 
decodificação do comportamento 
verbal e não verbal relacionando-
os dentro de categorias de como 
as pessoas devam se comportar. 
• Assim, “achamos” alguma coisa a 
respeito de algo ou alguém e já 
interpretamos conforme
aquilo que acreditamos.
• Pasquali (2001) ressalta que essa 
habilidade é importante para nossa 
sobrevivência.
Exemplo
• Minha residência fica em uma rua que 
sofre assaltos constantes. 
• Ao chegar nas proximidades, vejo uma 
pessoa apressada se aproximando com 
uma das mãos no bolso.
• O que faço agora? Saio correndo, 
porque acredito que aquela pessoa 
vem me assaltar, certo?
• Errado. Ela me achou confiável e 
resolveu tirar do bolso o endereço para 
perguntar onde fica a rua que 
procurava. A pessoa, que veio do 
interior do Estado, estava com receio 
de perguntar a qualquer um e ser 
assaltada.
Já a avaliação profissional, na área da psicologia, não há “achismo”. 
Saímos do senso comum e vamos ao encontro da ciência. O 
psicólogo deve estar embasado nos seus métodos, que são 
técnico-científicos para coleta de informações.
Pasquali esclarece que:
• Na Avaliação Profissional, são as 
avaliações mais formais, elas são 
confiáveis porque têm base em 
instrumentos e procedimentos 
adequados. Com a diversificação das 
necessidades e das tecnologias de 
avaliação, tornou-se necessária a 
existência de um perito na área: o 
psicólogo. Assim, a avaliação passou a 
ser uma habilidade primordial do 
profissional psicólogo (PASQUALI,2001, 
p.15).
Conceito
Avaliação, em Psicologia, refere-se à coleta e 
interpretação de informações psicológicas,
resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis 
que permitam ao Psicólogo avaliar o comportamento. 
Aplica-se ao estudo de casos individuais ou de grupos ou 
situações.
Resolução CFP Nº 16/2002
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-16-2002-dispoe-acerca-do-trabalho-do-
psicologo-na-avaliacao-psicologica-de-candidatos-a-carteira-nacional-de-habilitacao-e-condutores-de-veiculos-
automotores?origin=instituicao&q=012/2000
Resolução CFP Nº 16/2002
• Art. 1º A Avaliação Psicológica de Candidatos à Carteira Nacional de Habilitação e condutores de 
veículos automotores não poderá ser realizada em centros de formação de condutores ou em 
qualquer outro local, público ou privado, cujos agentes tenham interesse no resultado dos exames 
psicológicos, dada sua natureza pericial.
• Art. 2º Os locais para a realização das avaliações psicológicas para candidatos à Carteira Nacional 
de Habilitação e condutores de veículos automotores devem ser exclusivos para esse tipo de 
procedimento.
Parágrafo único. Nos locais referidos no "caput" deste artigo poderão ser realizados também 
exames de sanidade física e mental com a finalidade de obtenção da Carteira Nacional de 
Habilitação e condutores de veículos automotores.
•
Art. 2º Nos locais para a realização das avaliações psicológicas para candidatos à Carteira Nacional 
de Habilitação e para condutores de veículos automotores podem ser realizadas outras atividades, 
desde que fora do horário destinado àquele fim, e que não prejudiquem a prestação dos serviços 
psicológicos. (Redação dada pela Resolução CFP nº 6/2010)
• Art. 3º Aos psicólogos peritos responsáveis pela avaliação psicológica fica vedado estabelecer 
qualquer vínculo com os Centros de Formação de Condutores (CFCs), seja como pessoa física, seja 
como jurídica.
• Art. 4º O prazo para a adequação de procedimentos contidos nesta Resolução será de 120 (cento e 
vinte) dias a partir da data de sua publicação.
• Art. 5º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
• Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília-DF, 19 de dezembro de 2002.
ODAIR FURTADO
Conselheiro-Presidente
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-6-2010-altera-a-resolucao-cfp-n-0162002?origin=instituicao
Avaliação Psicológica
• Para o CFP, a Avaliação Psicológica é definida como um 
processo estruturado de investigação de fenômenos 
psicológicos, composto de métodos, técnicas e 
instrumentos, com o objetivo de prover informações à 
tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou 
institucional, com base em demandas, condições e 
finalidades específicas. (RESOLUÇÃO Nº 9, DE 25 DE ABRIL 
DE 2018).
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-9-2018-estabelece-diretrizes-para-a-
realizacao-de-avaliacao-psicologica-no-exercicio-profissional-da-psicologa-e-do-psicologo-regulamenta-o-
sistema-de-avaliacao-de-testes-psicologicos-satepsi-e-revoga-as-resolucoes-no-002-2003-no-006-2004-e-
no-005-2012-e-notas-tecnicas-no-01-2017-e-02-2017?origin=instituicao&q=009/2018
Avaliação Psicológica e Testes Psicológicos
• Agora que compreendemos a diferença entre a avaliação 
profissional e a avaliação não profissional, vamos refletir sobre 
a distinção entre avaliação psicológica e teste psicológico. 
• A avaliação psicológica, como evidenciado anteriormente, 
refere-se a um processo técnico e científico para coleta de 
dados em que serão utilizados os métodos e instrumentos 
adequados para a compreensão daquilo que se investiga. Mais 
adiante, abordaremos cada um dos métodos utilizados para 
coleta das informações. 
• Os testes psicológicos são os instrumentos utilizados para esse 
fim. Sendo assim, a avaliação é um processo, e os testes são 
os instrumentos. 
• Obs.: São vários os tipos de testes utilizados para fins de avaliação 
psicológica.
SATEPSI
• Devido aos inúmeros questionamentos acerca da utilização da testagem, 
o CFP editou uma resolução que define o uso, a elaboração e a 
comercialização de testes psicológicos.
• Para evitar uma utilização equivocada, o psicólogo deve orientar-se 
diante do Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (SATEPSI), que 
descreve os testes devidamente regulamentados, denominando sua 
recomendação em diferentes áreas da Psicologia. 
• Cabe ao psicólogo utilizar somente os testes incluídos na lista dos 
aprovados e cumprir a resolução que rege o código de ética da sua 
profissão.
• No senso comum, percebemos uma grande preocupação 
com a utilização dos testes, posto que se compreende sua 
utilização como prova cujo resultado vai ser decisivo para a 
tomada de decisõessobre a vida daquele sujeito.
• Nosso interesse, aqui, para além da apresentação dos testes 
e sua utilização, é também o de promover uma 
compreensão que possa remover as ideias pessimistas e 
ameaçadoras sobre a utilização da testagem em Psicologia. 
• Tal preocupação parece justa, porém a validade do 
instrumento utilizado, que é garantida pelos estudos na 
construção do próprio teste, também está relacionada à 
competência do profissional no que se refere tanto à 
escolha do instrumento quanto à sua aplicação.
• EXEMPLO: Um teste de inteligência construído e aprovado para 
avaliação da inteligência em adultos, quando aplicado em crianças, perde 
todo o sentido e perde também a validade.
Reflexão
A utilização de um único teste seria adequado ou suficiente 
para fins de apreender e compreender as características do 
sujeito em um processo de avaliação psicológica?
Reflexão
A utilização de um único teste seria adequado ou suficiente 
para fins de apreender e compreender as características do 
sujeito em um processo de avaliação psicológica?
Nesse sentido, um teste pode ser bom, ter as propriedades 
psicométricas básicas com garantias de alto grau de 
confiabilidade, mas, quando utilizado indevidamente, pode 
perder sua validade.
• Chamamos a atenção para o fato de que um teste é 
válido quando aplicado na população adequada, caso 
contrário será um enorme prejuízo para o sujeito que 
passou pelo processo de avaliação.
• Como podemos confiar nos resultados de um teste? 
• Como podemos saber se o teste está medindo, de 
fato, aquilo que ele disse que iria medir?
• Todo psicólogo deve ter noções dos parâmetros 
psicométricos dos instrumentos de medida. 
Conceituação
Fidedignidade
• Fidedignidade se refere ao grau 
de precisão do instrumento.
• Devemos verificar se ele tem 
consistência interna que garanta 
certeza de que seu resultado seja 
confiável. 
• É confiável o instrumento que 
não apresenta erros. 
• Como nosso fenômeno é muito 
subjetivo e nossos instrumentos 
não conseguem mensurar 
diretamente. 
• Quanto menor a margem de erro
mais confiável.
Validade
• Validade se refere à capacidade do 
instrumento de medir o traço, a 
característica que informa medir.
• Não podemos confundir com a 
chamada “validade aparente”, ou 
seja, o teste se apresenta como teste 
de personalidade, mas na realidade 
mensura características que não 
correspondem ao conceito de 
personalidade.
• Portanto, não podemos confiar no 
“nome” do teste; devemos buscar no 
manual seu referencial teórico e suas 
propriedades psicométricas: validade 
e fidedignidade.
Curiosidade
• Você sabia que as 
propriedades psicométricas 
são temas que estão 
sempre em provas de
concurso público? 
• Vale a pena estudar!
• Para Pasquali (2007), quem 
garante a qualidade da 
medida é a qualidade do 
instrumento. 
• E a validade do instrumento 
diz respeito exclusivamente à 
pertinência do instrumento 
em relação ao objeto que se 
quer medir.
PASQUALI, Luiz. Validade dos testes psicológicos: será possível reencontrar o 
caminho?. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 23, n. spe, p. 99-107, 2007. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
37722007000500019&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 
28 Feb. 2021. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722007000500019
Referências
• PASQUALI,L. Técnicas de Exame Psicológico –TEP. Luiz Pasquali organizador. 
– São Paulo: Casa do Psicólogo / Conselho Federal de Psicologia, 2001.
• PASQUALI, Luiz. Validade dos testes psicológicos: será possível reencontrar o 
caminho?. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 23, n. spe, p. 99-107, 2007. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
37722007000500019&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 
28 Feb. 2021. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722007000500019

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