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Cabeamento Essa apostila não pode ser vendida. Elaborado pelo Professor: Alessandro Borges de Lima alessandro_borges2010@hotmail.com CABEAMENTO ESTRUTURADO. 1. Cabo Coaxial Grosso Possui atenuação de 500 metros sem repetidor, conexão até 100 computadores, conhecido como 10base5 ou thicknet, velocidade de 10 mbp/s e impedância de 50 Ohms. Cabo coaxial para banda base ( composição ) Cabo coaxial para banda larga ( composição ) • Impedância é igual a resistência elétrica que o cabo suporta. Sigla Ohms • 2 CABEAMENTO ESTRUTURADO. O cabo coaxial grosso era usado com um adaptador para conectores AUI, chamado também de vampiro. A topologia característica barramento. 2. Cabo Coaxial fino Não utiliza conector AUI. O conector é o BNC. O cabo coaxial fino é conhecido como 10base2 ou thinnet, velocidade 10mpb/s com atencuação de 185 metros e impedância de 50 Ohms. 3 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Topologia barramento. Esquema de montagem: Componentes: 4 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Com o surgimento do cabo UTP par trançado, o cabo coaxial foi ficando em desuso para redes, pois para som e vídeo o cabo coaxial é ainda utilizado, com impedância e bitola ( tamanho ) diferentes. CFTV = circuito fechado de TV CATV = circuito aberto de TV RG = bitola ( tamanho ) A placa de rede também passou por uma evolução, chegando inclusive possuir três conectores. Hoje temos banda larga com utilização de cabos coaxiais, como também em circuitos fechados e abertos de TV. O que vai diferenciar um cabo coaxial é o seu tamanho e aplicação sendo muito usado para transmissão de imagem e voz. Não é mais viável a utilização de cabos coaxiais em redes, já que seu desempenho em transmissão deixa desejar em comparação ao cabo par trançado. 5 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 3. Cabo Par trançado Com advento do cabo par trançado o uso do cabeamento ganhou maleabilidade e uma melhor viabilidade na transmissão de dados. Durante o tempo o cabo par trançado foi evoluindo, essa evolução e melhoria do cabo é chamado de categorias, no momento temos 7 categorias sendo algumas em desuso. 6 CABEAMENTO ESTRUTURADO. A topologia ideal sendo utilizada para cabos par trançado é a estrela com utilização de um comutador ou concentrador na rede. O conector para par trançado é chamado RJ45 e foi sendo aos poucos adotados nas novas placas do mercado em transição ao antigo cabo coaxial ainda existente. Na placa de rede podemos observar dois indicativos de cores, o verde é para mostrar que a placa está ligada e funciona, o vermelho pisca, indicativo que a placa realiza transmissão. A placa de rede mais usada é a fast ethernet com o cabo categoria 5e, sua taxa de atenuação é de 100 metros para dados e podendo chegar 300 metros para Voip. 7 CABEAMENTO ESTRUTURADO. O cabo par trançado são 8 fios de cobre trançados em 4 pares, essa trança serve para a anulação do ruído melhorando a interferência, porém são mais suscetíveis a interferência do que em comparação ao cabo coaxial. 1 par é para transmitir e o outro par para receber. Existe duas Normas para definir quais fios transmitem e quais fios recebem. As Normas são chamadas de EIA/TIA 568-A e a EIA/TIA 568-B Pela Norma EIA/TIA 568 A a cor verde transmite e a cor laranja recebe, a ordem correta dos fios deve ser: O fio verde branco é usado para transmissão positivo usa a sigla Tx+ O fio verde único é usado para transmissão negativo usa a sigla Tx- O fio laranja branco é usado para transmissão positivo usa a sigla Rx+ O fio azul único não é usado em redes Fast Ethernet. O fio azul branco não é usado em redes Fast Ethernet. O fio laranja único é usado para transmissão negativo usa a sigla Rx- O fio marrom branco não é usado em redes Fast Ethernet O fio marrom único não é usado em redes Fast Ethernet. Veja a descrição abaixo da ordem de conectarização da Norma EIA/TIA 568 A 8 Em redes fast ethernet é usado 4 fios dispostos em cores. 2 fios são para transmissão. 1 transmite negativo e o outro transmite positivo. 2 fios são usados para recepção 1 recebe negativo e o outro recebe positivo 1- Branco com Verde 2- Verde 3- Branco com Laranja 4- Azul 5- Branco com Azul 6- Laranja 7- Branco com Marrom 8- Marrom CABEAMENTO ESTRUTURADO. Pela Norma EIA/TIA 568 B a cor verde recebe e a cor laranja transmite, a ordem correta dos fios deve ser: O fio laranja branco é usado para transmissão positivo usa a sigla Tx+ O fio laranja único é usado para transmissão negativo usa a sigla Tx- O fio verde branco é usado para transmissão positivo usa a sigla Rx+ O fio azul único não é usado em redes Fast Ethernet. O fio azul branco não é usado em redes Fast Ethernet. O fio verde único é usado para transmissão negativo usa a sigla Rx- O fio marrom branco não é usado em redes Fast Ethernet O fio marrom único não é usado em redes Fast Ethernet. Veja a descrição abaixo da ordem de conectarização da Norma EIA/TIA 568 B Você percebeu algo em comum nas duas Normas ? A ordem de transmissão e recepção nos fios é a mesma, o que muda é as cores. Fio 1 serve para transmitir positivo. Fio 2 serve para transmitir negativo Fio 3 serve para receber positivo Fio 4 não é usado Fio 5 não é usado Fio 6 serve para receber negativo Fio 7 não é usado Fio 8 não é usado. Quando queremos montar um laboratório de redes precisamos definir quais das duas Normas devemos escolher. Todos os componentes estarão de acordo com essa Norma. Quando queremos conectar um concentrador ( Hub ) ou um comutador ( Switch ) ao computador devemos escolher uma Norma, dessa forma chamamos o cabo de cabo direto pois nas duas pontas a pinagem será a mesma. 9 1- Branco com Laranja 2- Laranja 3- Branco com Verde 4- Azul 5- Branco com Azul 6- Verde 7- Branco com Marrom 8- Marrom CABEAMENTO ESTRUTURADO. Quando queremos conectar um computador ao outro computador isso não é possível. Observe que um computador possui uma placa de rede. Uma placa de rede é igual a outra. Não teríamos uma comunicação entre os computadores fazendo pinagem nos RJ45 com a mesma ordem de cor. Para estabelecermos uma comunicação entre dois computadores com componentes iguais, um lado que transmite o outro deve receber, o que transmite positivo no outro deve receber positivo. Conseguimos estabelecer comunicação cruzando os fios e definindo agora um cabo que será chamado crossover. Usaremos numa ponta a Norma EIA/TIA 568 A e na outra a Norma EIA/TIA 568 B 10 Outra utilização do cabo crossover é quando temos aparelhos concentradores ou comutadores antigos que apenas utilizam portas uplinks para cascateamento e quando queimada ficam inutilizadas. Como são dois aparelhos com a mesma função podemos usar o cabo crossover numa porta comum com a porta comum do outro aparelho para estabelecer a comunicação e cascateamento. Não importando o lado, numa ponta você pinou T-568B na outra você pina T- 568A, assim terá o cabo crossover para conectar um computador com outro computador. CABEAMENTO ESTRUTURADO. Nunca perguntou por que existe positivo e negativo e a explicação é simples, positivo e negativo anulam. O cabo par trançado usa a técnica do cancelamento para evitar diafonia que é uma interferência eletromagnética entre fios e cabos. Isso é feito trançando em pares. Um par é para transmitir e o outro par é para receber, transmite de forma negativa num fio e no outro fio de forma positiva, aonde ocorre a diferença na transmissão ou recepção é considerado ruído e é descartado. Resumindo: Então a ligação do cabo direto é A ligação do cabo crossover é Procedimentos para pinagem do conector RJ45 Ao crimpar um conector RJ 45 é preciso estar atento a base de ferro. Antes 11 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Depois Procedimento passo a passo. 1. Descasque a parte plástica. ( cuidado para não ferir os fios internos ) Existe um descascador muito bom de cabos UTP, foto ao lado. 2. Estique os fios e separe. Pode usar uma caneta para alisar ou a chave de fenda. 3. Ao colocar os fios observe a ordem e visualize essa ordem atrás do conector Observe que a capa plástica azul entra no conector na parte aonde usaremos o alicate para prensar. 12 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 5. Agora aperte o alicate na posição correta do conector e faça o teste em seguida. Os cabos par trançado além de possuírem a técnica do cancelamento podem também ser blindados. O cabo par trançado blindado é chamado de STP e dependendo pode existir uma blindagem apropriada para uma determinada condição de interferência eletromagnética. O cabo par trançado blindado possui as seguintes categorias. 13 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 4.Fibra Óptica A fibra óptica é imune a interferência eletromagnética e percorre grandes distâncias. A Fibra Óptica é composta de uma capa protetora, interface e núcleo. A fibra óptica utiliza luz como meio de propagação. Ela possui duas formas, monomodo e multímodo. Fibra Óptica Monomodo A fibra óptica possui um diâmetro do núcleo muito pequeno. A luz passa por esse diâmetro. Isso permite uma velocidade melhor do que a multímodo que possui um núcleo maior. O núcleo da fibra óptica é composto de vidro por isso não pode possuir dobras acentuadas Esse tipo de fibra é usado em ambientes externos pois sua atenuação é menor do que da fibra multímodo. As fibras monomodo utilizam como fonte de luz os diodos de injeção a laser (altamente direcionais). Sua utilização é em troncos de rede de longa distâncias como telefonia e redes MAN em arquiteturas FDDI . 14 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Fibra Óptica Multímodo. A fibra multímodo pode ser índice degrau ou gradual, esse índice determina como será a propagação da luz dentro da fibra. Muito usada em ambientes internos a fibra multímodo possui um núcleo maior do que a fibra monomodo. A fonte de luz é por LEDS (diodos emissores de luz). È utilizada em redes Fast Ethernet de velocidade 100Mbps. Comparação dos núcleos das fibras ópticas monomodo e multímodo. As fibras permitem uma maior segurança por não utilizarem sinais elétricos e a sua confiabilidade de transmissão sem a interferência eletromagnética. Além disso possui uma maior largura de banda, menor peso e tamanho. O que dificulta a utilização das fibras é junção que é feito por fusão e emendas. Para montar um conector é preciso ocorrer mínimo possível de perda de luz. 15 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Componentes da Fibra óptica. Conectores. Existe diversos tipos de conectores para fibra óptica sendo os mais comuns ST e SC. Exemplo de uma placa de rede de fibra óptica A fibra óptica pode ser integrada a rede cabeada através dos conversores. Existe switchs com módulos integrando portas para fibra óptica e caso não tenha você pode usar um conversor. Conversor Módulos de fibra óptica 16 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Exemplo de utilização de uma rede com o conversor. Observe como é um switch modular, nesse caso temos dois módulos, um de fibra óptica e outro de par trançado. Logo acima o espaço para o encaixe. Outro caso é a acomodação das fibra ópticas, muitas vezes dependendo do ambiente caso seja todo de fibra óptica usaremos um DGO que é um distribuidor geral óptico e para as acomodações das fibras ópticas, o DIO que é distribuidor interno óptico. O DGO é destinado para emendas e distribuição óptica, possuindo diversos tamanhos, o DIO é um acessório para a derivação e terminação das fibras ópticas com montagem modular. Distribuidor Interno Óptico 17 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Os splitters ( divisor óptico ) seriam como fossem hubs passivos, ou seja uma derivação. Dessa forma deu a característica de existência de uma outra topologia, a árvore usando o splitter. Divisor óptico de 1 fibra para 32 fibras. Topologia árvore. 18 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Atenuação da Fibra. A perda de luz pode ocorrer: - Absorção que seria a impureza do vidro dentro do núcleo. -Espalhamento, pois no núcleo a luz propaga através de energia luminosa em vários direções do feixe luminoso -Curvaturas que poderiam ser micro ou macro dependendo do raio. CABEAMENTO 5. As Organizações de Padronização - EIA - Electronic Industries Association - TIA - Telecommunications Industries Association - IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers - ISO - International Organization for Standardization - ANSI - American National Standards Institute - ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Normas de Cabeamento ANSI/EIA/TIA 568 A Norma de Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais ANSI/EIA/TIA 569A: Especificações de Infra-estrutura do Cabeamento Estruturado ( caminhos e espaços ) 19 CABEAMENTO ESTRUTURADO. ANSI/EIA/TIA 606: Norma de Administração para Infra-estrutura de Telecomunicações em Edifícios comerciais. NBR 14565 Norma Brasileira – Essa Norma é a que engloba a americana EIA/TIA. 6. Subsistemas Entrada É o local por onde ocorre a mudança do cabo externo para a rede interna. Para edifícios com áreas maiores que 2.000 m² uma sala fechada é mais adequada. Sala de equipamentos É o local que localizam os servidores, equipamentos principais da rede. A sala de equipamentos deverá ter área mínima de 14 m², sendo localizada estrategicamente dentro do edifício. Para seu dimensionamento multiplica-se o número de áreas de trabalho por 0,07m², sendo que para locais com menos de 200 áreas, considera-se o tamanho mínimo de 14m² Cabeamento Backbone São os cabos principais da rede, chamados também de cabeamento principal da rede. Armário de Telecomunicações São especificações dos racks no qual localiza os equipamentos de interligação e conexões da rede. Cabeamento horizontal São os cabos relacionados ao ambiente do usuário, o cabeamento da área de trabalho. Área de Trabalho È o local aonde localizando o ambiente do usuário Quadro comparação. NORMA ANSI/EIA/TIA NORMA NBR 14565 Facilidades de Entrada ( EF ) Sala de entrada ( SET ) Sala de equipamentos ( ER ) Sala de equipamentos ( SEQ ) Armário de telecomunicações ( TC ) Armário de Telecomunicações ( AT ) Backbone vertical Cabeamento primário Cabeamento horizontal Cabeamento secundário Área de Trabalho ( WA ) Área de Trabalho ( ATR ) 20 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 7. Especificações dos materiais. 7.1 Rack Os aparelhos ativos como switch, roteador e hub são dispostos em armários de telecomunicações, esses armários podem ser embutidos ou dispostos em paredes ou até mesmo no piso. Rack modular Rack fechado de piso 7.1.1 Acessórios para Rack Porcas gaiola para fixar bandejas ou aparelhos Frente falsa para manter uma boa aparência Régua de tomadas para conectarização. 21 Rack aberto de piso. Rack de parede CABEAMENTO ESTRUTURADO. Bandejas para acomodação dos componentes. kit ventilador para refrigeração Acomodador ou guia de cabos para excessos. Parafusos S8 para fixação parede. 7.1.2 Rack Unit è a unidade de medida utilizada para descrever a altura de servidores, switches e outros dispositivos montados em racks de 19 polegadas. Uma unidade rack é mais comumente escrita como "1U"; similarmente, duas unidades de rack "2U" e assim por diante. O tamanho de uma peça de rack montado equipamento é geralmente descrita como um número em "U". Fonte: Winkipédia 22 rack 12U x 600 mm CABEAMENTO ESTRUTURADO. Especificação dos componentes no rack e em relação as unidades de Us equipamento altura profundidade Quantidade Bandeja 1U 370 a 570 3 no máximo Guia de cabos 1U 370 1 para cada patch panel Patch panel 1U a 3 Us 370 Depende do número de cabos DIO 1U 370 a 470 1 para até 8 fibras Régua de tomadas 1U 370 Depende da quantidade de equipamentos ativos HUB 1U 370 ou 470 Quantos necessários Switch 1U a 3 Us 370 a 570 Quantos necessários Roteador 1 ou 2Us 370 ou 470 Um para cada rede Firewall 1 ou 2Us 370 ou 470 Um para cada rede servidor 3 a 5 Us 570 a 770 De acordo com o projeto 7.1.3 Patch Panel ou Bloco 110 IDC ? A utilização do patch panel dentro do rack é ideal quando precisamos fazer uma administração dos pontos dentro do rack ou quando não temos muitos cabos envolvidos, quando passamos a ter muitos cabos de rede existe a necessidade de contarmos com blocos IDC que podem ser fixados através de adaptadores, isso dependerá muito da rede e do projeto. O Bloco 110 IDC também é ideal para fixação em chapas de madeira, aonde possuimos armarios embutidos na parede. 23 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Patch Panel Fixação dos cabos num Bloco 110 IDC Passo 1 - Com o auxílio de um decapador retira-se cerca de 5cm da capa do cabo: Passo2 - Deve-se inserir os pares no bloco seguindo a ordem da tabela abaixo: 24 Bloco 110 IDC CABEAMENTO ESTRUTURADO. Passo3 - Utiliza-se uma ferramenta de inserção múltipla, fixando os pares na base do bloco e automaticamente o excesso será cortado. Ao comprar um patch panel veja por qual padrão definiu, se sua rede for 568-A então toda conectarização como RJ45 macho, femea e Patch Panel será na Norma 568-A. Se for 568-B então toda conectarização será na Norma 568-B. Lembre que caso tenha definido sua rede no cabo categoria 5e então o seu patch panel será da categoria 5e, caso tenha escolhido o categoria 6 é outro patch panel pertecente a essa categoria 6. Ao comprar um RJ45 fêmea ou Patch Panel a ordem de cores vem no indicativo no material. Observe que a conectarização faz de dentro para fora aonde os fios são cortados pelo modo de inserção. 25 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 7.2 Condutores de cabos 7.2.1 Eletrocalhas São utilizadas em distribuições pelo teto podendo ser fixadas com guinchos, elas podem ser perfuradas ou lisas. Dimensionamento de cabos em eletrocalhas Dimensão ( largura x altura em mm ) quantidade 50 x 25 25 50 x 50 40 75 x 50 60 100 x 50 80 7.2.1.1 Eletrocalha lisa no teto 26 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 7.2.1.2 Eletrocalha perfurada. 7.2.2 Leitos para cabos São ideais quando observamos uma grande quantidade de cabos. 27 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 7.2.3 Malhas de piso - dutos São dutos fixados no chão, nos quais ficam dispostos sobre a laje, pela Norma 569 A a cada 10 m2 deve conter uma seção transversal de 650mm2 Mas caso o ambiente não proporciona o trabalho no piso você pode utilizar o piso elevado. Os dutos podem ser subterraneos de distribuição ou alimentação. Os subterraneos estão embutidos no concreto e o de distribuição servem para direcionar para um determinado lugar, os de alimentação são aqueles que conectam os dutos de distribuiçoes aonde fica o armário de telecomunicaçãos. 7.2.4 Piso Elevado - Dutos Composto de painéis modulares, podemos trabalhar com a utilização dos dutos ou com condutores flexiveis. 28 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 7.2.5 Canaletas Espeficações.. 29 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Dimensionamentos das canaletas Dimensionamento ( mm ) utilização Cabos 30 x 30 Divisórias 16 50 x 50 Paredes 44 80 x 50 prumadas 70 30 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 31 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 7.2.6 Eletrodutos. Aparente ou embutidos os eletrodutos são muito utilizados por serem de pvc anti- chama e por separarmos eletrodutos para eletrica e para rede. Dimensionamento de cabos em eletrodutos Diametro polegadas Diâmetro comercial Quantidade 1” 25 mm 9 1 ¼” 32 mm 14 1 ½” 40 mm 18 2” 50 mm 26 2 ½” 60 mm 40 3” 80 mm 60 4” 100 mm 85 Os eletrodutos possuem conduletes nos quais podem servir como pontos de rede e derivações. 32 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Observações importantes Quando projeta-se a utilização de eletrodutos deve-se considerar a ocupação de 3 cabos para cada área de trabalho, mesmo que haja somente 2 tomadas. Se houver 4 ou mais tomadas deve-se considerar então, a ocupação de 4 ou mais cabos; A taxa de ocupação dos eletrodutos deverá ser no máximo de 40%; Para garantir a taxa de ocupação nos eletrodutos, atende-se no máximo 3 caixas de tomadas ( 100x100 mm ou 100x50 mm); No caso dos eletrodutos, considerar o raio de curvatura mínimo, para diâmetros até 50 mm de 6 vezes e superior de 10 vezes o diâmetro interno do eletroduto; Quando forem passadas fibras ópticas pelos eletrodutos deve-se considerar o raio de curvatura mínimo de 10 vezes o diâmetro interno do eletroduto; Caso haja mais de duas curvas de 90º deve-se colocar uma caixa de passagem entre elas; Se a distância do lance for superior a 30m deve-se colocar uma caixa de passagem para facilitar o puxamento; Não devem ser utilizados conduletes de tipo LB , pois não garantem o raio de curvatura mínimo do cabo; Os eletrodutos metálicos devem ser aterrados em uma ou nas duas extremidades; 33 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 7.2.7 Propriedades de condutores • Plástico – é um excelente isolante elétrico, mas não oferece proteção contra campos eletromagnéticos; • Alumínio – é um bom condutor de eletricidade, mas não oferece proteção elétrica. Porém oferece boa blindagem eletromagnética; • Aço (zincado ou pintado) – não é bom condutor de eletricidade, não oferece proteção elétrica, mas proporciona boa blindagem eletromagnética. Dentre os tipos apresentados, os acessórios fabricados com alumínio são os que apresentam uma melhor blindagem eletromagnética interna e externa. 8. Especificações das Normas EIA/TIA 568 A , 569 e 606 As distâncias relacionadas a Norma 568-A entre as conexões cruzadas. 34 CABEAMENTO ESTRUTURADO. No cabeamento primário ou backbone são reconhecidos três tipos de cabos pela 568 A No ambiente de trabalho podemos observar: As conexões cruzadas seriam as interligações entre ambientes e a interconexão dentro do próprio ambiente. A Norma 568 A permite a utilização de adaptadores, mas os mesmos devem ser instalados de maneira externa a tomada. 35 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Padrões de conectarização dos conectores de acordo pela Norma 568 A Na Norma 568 A encontramos as especificações para a Área de Trabalho no qual devemos obedecer as distâncias máximas para o cabeamento horizontal e as especificações para tomadas. 36 Token Ring10BASE-T ATMTelefonia Área de Trabalho Uma tomadas deve ser alimenta por um cabo UTP de 4 Pares, 100 Ω, categoria 3 ou superior. A outra tomada deve ser alimentada, no mínimo, por uma das seguintes mídias: - UTP de 4 Pares e 100 Ω - STP-A de 2 Pares e 150 Ω. - Fibra Óptica Multimodo CABEAMENTO ESTRUTURADO. Norma TSB 75 é um complemento para Norma 568 A para multi-tomadas e pontos de consolidações. 37 CABEAMENTO ESTRUTURADO. O ponto intermediário poderá ser feito através de uma Multi-tomada ( MuTOA ) ou de um ponto de consolidação ( CP ) a conexão é cruzada com o armário de telecomunicações. A distância no mínima de 15 metros entre o ponto intermediário e o armário. Entre MuTOA e as tomadas no máximo 20 metros. No dimensionamento dos pontos 38 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Na sala de telecomunicações o rack tem que atender o ambiente proposto. A altura minima da sala deve ser 2,6 m. 39 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Ao montar a sala é preciso estar atento a norma 606 de identificação para que as cores estejam de acordo. Essa identificação pode ser feita com anilhas ou fitas adesivas nos cabos e terminações. Raio de curvatura de acordo com as especificações No caso dos eletrodutos, considerar o raio de curvatura mínimo, para diâmetros até 50 mm de 6 vezes e superior de 10 vezes o diâmetro interno do eletroduto; Quando forem passadas fibras ópticas pelos eletrodutos deve-se considerar o raio de curvatura mínimo de 10 vezes o diâmetro interno do eletroduto. Em caso somente de cabos UTP o raio de curvatura tem quer ser maior que 4 vezes o seu diâmetro. 40 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Em relação as interferências eletromagnéticas. 9. Em relação a identificação NBR 14565 e EIA/TIA 606 9.1 cabeamento secundário 41 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 9.2 Tomadas 9.3 Cabeamento primário. 42 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 9.4 Informação sobre o andar ou térreo. 9.5 Montagem de uma tabela. 9.6 Rotas, emendas e terminações. 43 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 9.7 Padronização das cores de acordo com a Norma 606. 10. O Projeto. 10.1 Obter informações e necessidades da rede Observação e entrevista, planejamento. . Olhar o local, analisar as paredes, paredes com areia de praia ou com muita umidade compromete a fixação de canaletas e eletrodutos. Observar o tipo dos materiais de acordo com o ambiente e sua dimensão para atender a quantidade de computadores é uma das propostas do planejamento. . 10.2 Desenvolver o layout físico Passar para o layout físico os componentes já identificando as necessidades do ambiente, a quantidade de computadores, metragem de toda a sala, identificação dos caminhos e pontos. Montar uma legenda ao lado do layout físico. 44 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Fazer uma identificação dos cabos e pontos do ambiente para posteriormente colocar numa tabela. Exemplo de um layout fisico Exemplo de layout fisico com legenda e cores. 45 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Layout fisico com identificação dos caminhos e pontos Montagem de uma tabela de identificação junto ao layout. 46 CABEAMENTO ESTRUTURADO. Como saber a quantidade de cabos dentro de uma área de trabalho? Cálculo Metragem dos cabos. ( cálculo válido somente para área de trabalho ) TC =[(LL+LC+4PD)/2] X NP = 1,10 TC = total do cabeamento horizontal em metros LL = comprimento linear do cabo mais longo em metros LC = comprimento linear do cabo mais curto em metros PD = altura do pé direito do prédio em metros NP = numero de pontos projetados O valor 1,10 é para perda de 10% de cabos Com o layout físico pronto você pode ter uma idéia dos materiais empregados e suas quantidades. 10.3 Desenvolver a lista de hardware – desenho do diagrama lógico. 47 CABEAMENTO ESTRUTURADO. 10. 4 Mão de Obra e Cronograma. Com todas as tabelas, já tem todo o processo e idéia de quantas pessoas estarão envolvidas no projeto, deste montagem, configuração e finalização. Montamos a tabela de pessoal que será a mão-de-obra e a tabela do cronograma que será o prazo. 48 Com o desenvolvimento do diagrama lógico você terá uma idéia dos aparelhos ativos que terá que comprar e de como a rede vai funcionar, o próximo passo é montar uma tabela de aparelhos ativos e IPs. CABEAMENTO ESTRUTURADO. Deve-se ter em mãos um cronograma de trabalho que atenda o cliente e também os valores serem pagos a cada prazo concluído. Por ultimo tratamos do contrato, nesse caso você deve adequar os valores serem recebidos de acordo com o cronograma com as datas especificadas no contrato. 10.5 MODELO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTRATANTE: ____________________________________________, com sede na rua ______________________________________________________________, nesta cidade de _______________/SC, inscrita no CGC/MF sob o nº _______________________________, a seguir mencionado tão somente contratante. CONTRATADO: __________________________________________, nacionalidade, estado civil, Administrador de Empresas CRA/SC nº __________________, residente e domiciliado à rua _______________________________, nesta cidade de ______________________/SC, inscrito no CPF/MF sob o nº ________________________________, doravante denominado simplesmente contratado. A CONTRATANTE e o CONTRATADO ajustam e convencionam um contrato de prestação de serviços que se regerá pelas cláusulas e considerações seguintes. 49 CABEAMENTO ESTRUTURADO. CLAÚSULA PRIMEIRA - DO OBJETO 1.1. O CONTRATADO fornecerá a CONTRATANTE prestação de serviços nas atividades concernentes aos Administradores, conforme Art. 2º, letra "b", da Lei 4.769, de 09/09/65. 1.2. A execução das atividades mencionadas no item anterior compreendem: a) Acompanhamento da evolução administrativa da empresa no âmbito organizacional; b) Gestão no campo da Administração geral; financeira; material; mercadológica; recursos humanos; organização e métodos, e campos conexos. 1.3. O CONTRATADO se obriga a executar os serviços objeto do presente contrato, dentro dos padrões exigidos pelas boas normas da administração e em consonância com a CONTRATANTE. CLAÚSULA SEGUNDA - DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO 2. Pela prestação dos serviços especificados na cláusula 1ª a CONTRATANTE pagará ao CONTRATADO o que segue: a) A importância de R$ ___________ (___________________________________________) b) A CONTRATANTE pagará a importância supra citada até o (__________) dia útil de cada mês, sempre subsequente a competência. CLAÚSULA TERCEIRA - DA SEDE DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 3. O CONTRATADO exercerá suas atividades de administrador na sede da empresa ou em suas filiais, 2 horas por dia, sem caráter de exclusividade. CLAÚSULA QUARTA - DOS RESSARCIMENTOS 4. A CONTRATANTE assume inteira responsabilidade por quaisquer multas impostas em decorrência da administração geral isentando o CONTRATADO do ressarcimento. 50 CABEAMENTO ESTRUTURADO. CLAÚSULA QUINTA - DO PRAZO 5. O presente contrato terá validade a partir da data ____________________ e término de pleno direito em ____________________________, ocasião em que cessam automaticamente os poderes conferidos pela CONTRATANTE ao CONTRATADO no presente contrato. 5.1. Este contrato renovar-se-á automaticamente por mais um período de ________________, caso nenhuma das partes se manifestarem contrário a renovação por escrito em prazo não inferior a __________________ dias do término do presente CLAÚSULA SEXTA - DA RESCISÃO 6. O contrato poderá ser rescindido por mútuo acordo ou por iniciativa de qualquer das partes, a qualquer tempo, antes do término do prazo estipulado na cláusula quinta, do presente contrato, mediante prévia comunicação por escrito e com antecedência mínima de __________________ . CLAÚSULA SÉTIMA - DO FORO As partes elegem o foro da cidade de ........................./SC, com renúncia expressa a qualquer outra que tenham ou venham a ter, para dirimir as dúvidas e/ou omissões por ventura existentes no presente contrato. E, por estarem assim, justas e contratadas, assinam, o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor, na presença das testemunhas abaixo. Cidade/SC., ............. de ............. de .................. CONTRATANTE _________________________________________________ CONTRATADO _________________________________________________ 51
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