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Pesquisa e Pratica Pedagogica


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ORIENTAÇÕES PARA A DISCIPLINA DE PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA V
Professora: Natany Lima Cardoso
E-mail: natanyl.cardoso@outlook.com e/ou natylima4@hotmail.com
Quando se pensa na disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica V pensa-se, em verdade, na articulação da teoria e da prática pedagógicas, com o objetivo de compreender como essa articulação se efetua, de que forma a teoria se faz presente na prática e a explica, bem como de que modo a prática reflete a teoria e também a explica, criando, dessa forma, uma reciprocidade entre si, uma dependência. Assim, essa disciplina busca contribuir para a formação de profissionais – educadores – capazes de observar e refletir a prática docente a fim de que possam, efetivamente, intervir consciente e sistematicamente na realidade educacional em que se inserem contribuindo, dessa forma, com a qualidade de ensino e com a formação de pessoas aptas a construir uma sociedade mais justa.
Prática Pedagógica: o que é? O que envolve? 
Que significado tem a prática pedagógica para os professores? O que caracterizaria boas práticas pedagógicas, tendo em vista o contexto social e o papel que ocupa a formação nesse contexto, anteriormente comentado? O significado que a prática pedagógica possa assumir varia, isto é, consiste em algo que não pode ser definido, apenas concebido, mudando conforme os princípios em que estiver baseada a nossa ideia. Inspirada em Freire (1986), parto de uma concepção de prática pedagógica adjetivada pelo termo dialógica, em que a construção do conhecimento é vista como um processo realizado por ambos os atores: professor e aluno, na direção de uma leitura crítica da realidade. Desde essa perspectiva, a prática pedagógica pode ser pensada assim como expressa Fernandes (1999, p.159):
[…] prática intencional de ensino e aprendizagem não reduzida à questão didática ou às metodologias de estudar e de aprender, mas articulada à educação como prática social e ao conhecimento como produção histórica e social, datada e situada, numa relação dialética entre prática-teoria, conteúdo-forma e perspectivas interdisciplinares. 
Nesse sentido, conforme destaca Fernandes, a aula se constitui num espaço-tempo onde transitam diferentes histórias, formando uma teia de relações, em que conflitos, encontros e desencontros acontecem assim como possibilidades de construir a capacidade humana, mediada por relações dialógicas. Esse tipo de relação pedagógica não é assimétrica, no sentido de que ambos os lados: professor e aluno, ensinam e aprendem, construindo e reconstruido o conhecimento juntos. 
O professor aprende com o aluno, ao pesquisar sua realidade, seu desenvolvimento cognitivo e afetivo, enquanto o aluno aprende, por meio de um processo de reconstrução e criação de conhecimentos daquilo que o professor sabe, tem para compartilhar. Entretanto, essa não assimetria não significa ausência de autoridade, licenciosidade, por parte do professor, conforme coloca Freire (1986, p. 125): “A educação dialógica é uma posição epistemológica [...]”
 Essa posição epistemológica não nega o papel diretivo e necessário do educador, mas esse não é considerado o dono do conhecimento, e sim alguém interessado num determinado objeto de conhecimento e desejoso de criar esse interesse em seu alunos para, juntos, iluminarem o objeto. Tendo em vista os princípios explicitados até agora, o que seria uma boa aula, isto é, que características teria uma boa prática pedagógica? 
Conforme sabemos, não há uma resposta pronta, acabada, para esse questionamento, isto é, não há receitas. O que não significa dizer que não seja possível pensar em possíveis indicadores, elementos que deveriam estar presentes na prática pedagógica, cujo desejo é a transformação social, a busca de um sociedade mais justa, solidária e democrática. 
Conforme salienta Rios (2008), o que deve guiar um ato pedagógico voltado para o bem, para a transformação social: é o comprometimento ético. Tal comprometimento implica orientar a ação pedagógica pelos princípios do respeito, da justiça, da solidariedade, que são promotores do diálogo. A autora ainda ressalta que esta dimensão ética deve articula-se com: a dimensão técnica (domínio dos saberes); a dimensão estética (sensibilidade na relação pedagógica); e a dimensão política (que diz respeito à participação na construção coletiva da sociedade e ao exercício dos direitos e deveres). Assim como Freire (1986) Rios (2008) argumenta que o professor não ensina apenas as disciplinas, sua atitude ensina, seus gestos falam. 
Ao ensinar uma disciplina, ele não está ensinando somente determinados conteúdos, mas está ensinando modos de ser e estar no mundo, atitudes em relação à realidade e à convivência social. Daí a necessidade de o planejamento, o desenvolvimento, a revisão e o reencaminhamento do trabalho pedagógico, ser guiado por princípios éticos, antes referidos, coordenando essas diferentes dimensões que a prática pedagógica envolve. Afinal, é preciso que o aluno vivencie essa proposta, veja nas ações do professor a corporificação de tais princípios, de outra forma, será difícil fazer com que aquilo que foi idealizado, materialize-se. 
Conforme colocam Sacristán e Pérez Gomez (1998, p.26): [...] não se consegue a reconstrução dos conhecimentos, atitudes, e modos de atuação dos alunos/as, nem exclusiva, nem prioritariamente, mediante a transmissão ou intercâmbio de ideias, por mais ricas e fecundas que sejam. Isto ocorre mediante as vivências de um tipo de relações sociais na aula e na escola, de experiências de aprendizagem, intercâmbio e atuação que justifiquem e requeiram esses novos modos de pensar e fazer.
Prática pedagógica, para quê? A necessidade de superar uma visão da prática pedagógica como ação de transmitir conhecimento, como uma atitude de agir sobre o outro que ocupa um lugar passivo, como vimos, é imprescindível, se o nosso objetivo for formar cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Entretanto, essa é uma concepção ainda bastante arraigada no pensamento dos professores, vejamos o que uma das professoras entrevistadas respondeu, ao ser questionada sobre em que consistia a prática pedagógica: “Colocar em prática, através de ações, algo que gostaria de transmitir como conhecimento para o público alvo”. 
(Prof. A). A prática, aqui, é compreendida como ação de transmitir algo para alguém e não de construir algo com o outro. Sobre isso, é interessante destacar o que diz Rios (2008) sobre o acontecimento pedagógico, o qual, para a autora, é algo que os alunos e professores fazem juntos, e que deve ser guiado pelos princípios éticos da solidariedade, da justiça da democracia, tendo como horizonte a construção do bem comum, o qual se mostra sempre como um ideal, que se deseja e que é necessário, e cuja possibilidade pode ser descoberta ou reinventada no real. 
“Prática é todo aquele trabalho que tu faz ou que tu planejaste que já tem objetivo. [...] a prática pedagógica seria tudo aquilo que já pensei com algum significado, ou, se acontece no momento, eu consigo dar um significado, para levar para algum objetivo que eu queria” 
(Prof. B). Nesta outra fala, percebe-se a preocupação com uma prática que tenha significado, no entanto, esse significado é atribuído somente pelo professor. Vale lembrar, conforme ressalta Freire (1986), que objeto a ser conhecido não é de posse exclusiva de um dos sujeitos que fazem o conhecimento. Para que haja construção do conhecimento, é preciso uma aproximação tanto do professor quanto do aluno, dinâmica na direção do objeto. 
Ao fazer isso, o professor refaz o seu conhecimento sobre o objeto, através da capacidade de conhecer dos alunos, em vez de transferir o conhecimento como se fosse uma posse fixa. Nas falas das duas professoras, a prática é ligada a um objetivo, a uma finalidade, é vista como uma ação intencional, o que vai ao encontro do conceito que foi apresentado nesse texto. Sobre esse aspecto da finalidade da prática pedagógica é interessante trazermos a contribuiçãode Vasconcellos (1995), o qual coloca que a elaboração de um planejamento pedagógico acontece tendo como referência três dimensões da ação humana consciente: Realidade (ponto de partida, o quê?), Finalidade (o que é → o que deve ser) e Mediação (caminho a ser seguido para transformar a realidade). 
Essas dimensões relacionam-se de maneira dinâmica, dialética: uma supõe, nega e supera as demais. Como podemos ver, o planejamento, além da elaboração, traz consigo a exigência de uma realização, a necessidade de que haja uma ação na direção de um determinado fim. Para que esse processo (execução do planejamento) ocorra de melhor maneira possível, e isso quer dizer, para que ele chegue o mais próximo daquilo que foi pensando e não exatamente no lugar almejado, pois não há garantias de que o resultado da ação resulte igual ao idealizado, é fundamental que a finalidade sirva como uma espécie de “guia”, que direcione o modo de ação. 
As interferências não têm como ser identificadas previamente, mas isso não quer dizer que não devemos ter um intenção inicial em nossa prática pedagógica, a qual deve ser revisitada constantemente, a fim de não esquecermos dela e tornarmos nossa ação consciente. Para isso, é preciso estar atento à realidade, a qual poderá nos apontar a necessidade de rever a mediação pedagógica, ou até mesmo alterar os objetivos até então estabelecidos. Conforme salienta Vasconcellos (1995), os fins não são produtos acabados, estando nesse processo de interação com a realidade e as formas de mediação. 
Essa percepção de Vasconcellos parece estar presente na fala da professora “B”, que apresenta uma preocupação com a finalidade, e que parece ter consciência que a essa não é estanque, na medida em que a realidade é dinâmica, qualquer alteração nela, modifica as ações pensadas para a mediação, podendo, também, alterar os objetivos previstos. 
COMO ESCREVER UM ARTIGO CIENTÍFICO
Ao longo dos cursos técnicos ou universitários, são solicitados textos de um formato bastante específico, nos quais o aluno deve elaborar e defender uma ideia sobre determinado assunto analisando diversas facetas envolvidas e pesquisando na literatura já existente sobre o tema.
É o temido artigo acadêmico.
Por ser um tipo de texto bastante diferente do que somos apresentados na escola, muitos acabam entrando em pânico na primeira vez que precisam escrevê-lo, o que tem levado a trabalhos finais pobres, de estrutura fragmentada, com sintaxe horripilante e com pouca ou nenhuma argumentação sólida.
Esse é um problema sério, pois é através desse tipo de publicação que as ciências evoluem. Foi com os artigos científicos que surgiram pela primeira vez estudos e teorias geniais que deram origem a uma grande parte do mundo que conhecemos hoje.
Se você é um desses marinheiros de primeira viagem que não sabem como começar a elaborar um artigo, leia as dicas abaixo que vão guiá-lo na escrita de seu primeiro texto científico.
O SEU PRIMEIRO ARTIGO CIENTÍFICO
A primeira coisa a reconhecer é que existem diversos estilos de escrita, usados para diferentes propósitos. Mesmo em um contexto isolado de escrita de uma carta, você será capaz de diferenciar um texto endereçado para sua avó de outro para algum colega de classe. É provável que no primeiro seja usado um estilo mais formal, com verbos e palavras amenas.
Artigos acadêmicos também precisam de atenção quanto ao estilo. Entender alguns conceitos básicos vai ajudá-lo no processo.
Conheça as diferenças entre o estilo informal, jornalístico e acadêmico. Para isso, você precisa ler textos em que esses estilos apareçam. Resumidamente, a escrita acadêmica é impessoal, a jornalística pretende chamar a atenção do leitor, e a informal usa linguagem coloquial (gírias, abreviações, etc).
Familiarize-se com o conceito de nominalização. Esse é um recurso usado com o propósito de eliminar palavras em excesso e tornar a escrita mais objetiva. Nominalizar é transformar um verbo em um nome para remeter a algo já dito anteriormente. Por exemplo: Armando se casou no final de 2006. O casamento, entretanto, não durou muito.
Leia artigos acadêmicos sobre o assunto que você vai escrever e preste atenção quanto ao uso da voz passiva. Esse tipo de escrita é bastante usado no meio acadêmico, porém não deve haver exageros. Algumas áreas a usam menos que outras.
Lembre-se de consultar as normas técnicas da ABNT para formatar seu artigo de forma adequada. Alguns professores dão tanta importância a isso quanto dão ao texto em si. Se você pretende publicar o texto em alguma revista especializada, lembre-se de consultar a folha de estilos da mesma.
Preste especial atenção às citações, notas de rodapé e referências bibliográficas. Plágio é a pior coisa que pode acontecer em relação a um texto desse tipo. Não pense que citar alguém vai desmerecer seu texto, pelo contrário, citações servem para dar mais força aos seus argumentos. 
Leia e releia quantas vezes for necessário para ELIMINAR erros de gramática. Eles são inaceitáveis em artigos científicos.
Cuidado com a pontuação, é ela que vai dar o tom ao seu texto e permitir que o leitor o entenda. 
ESTRUTURA DO ARTIGO ACADÊMICO
Além das questões de estilo, um artigo também deve seguir uma estrutura pré-definida, que é a que segue:
Título, que deve estar estritamente relacionado ao conteúdo e permitir ao leitor ter uma ideia geral sobre o que trata o texto.
Resumo, que costuma ser de 8 a 12 linhas (máximo de 300 palavras), destacando objetivos, métodos e conclusões. Em alguns casos, é preciso o resumo em inglês (Abstract) ou espanhol; no nosso caso não iremos precisar dele em outra língua. 
Palavras-chave, geralmente 3 palavras que definam a abrangência do tema tratado no texto. 
Corpo do artigo, dividido em introdução, desenvolvimento (mas não se usa esse título para isso) e conclusão.
Referências bibliográficas, em ordem alfabética e conforme as normas da ABNT.
MODELO DE ARTIGO ACADÊMICO
Após essas dicas, você pode ter uma ideia de como é um artigo pronto pesquisando no Google Acadêmico sobre o tema que lhe interessa e lendo algum dos exemplos que aparecerem.
Exemplo abaixo:�
TÍTULO (EM LETRA MAIÚSCULA, FONTE TIMES NEW ROMAN, TAMANHO 14, EM NEGRITO, CENTRALIZADO) 
(Texto alinhado à direita e separado do título por um espaço; Fonte Times New Roman, tamanho da letra 10; espaçamento entre linhas simples)
Nome do autor 
EX:
CARDOSO, Natany Lima¹
RESUMO
O resumo deve ter no máximo 300 palavras. (O texto do resumo deve ter fonte Times New Roman, tamanho da letra 12, espaçamento entre linhas simples, alinhamento justificado)
PALAVRAS-CHAVE: Máximo de três, separadas uma da outra por ponto e vírgula.
Texto (Subtítulo)
O texto deverá ter formato de artigo, com problemática anunciada e justificada, referencial teórico e metodológico explicitados, análise e discussão dos resultados, conclusões/recomendações e referências.
SUGESTÕES DE TEMAS:
O Técnico de Saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família.
O processo de trabalho do Técnico em Saúde Bucal.
A importância do Técnico em Saúde Bucal na Estratégia de Saúde da Família.
O papel do Técnico em Saúde Bucal.
Atribuições dos Técnicos em Saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família.
Digitação e formatação
A digitação e a formatação do texto devem seguir as orientações a seguir. 
Programa: WORD FOR WINDOWS (2003 OU 2007)
Fonte: Times New Roman, tamanho 12. 
Papel tamanho A4; Superior: 3,0 cm. da borda superior da folha; Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha; Direita: 2,0 cm. da borda direita da folha; Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da folha. Espaçamento entre linhas de 1,5 cm; alinhamento justificado. 
Páginas numeradas a partir da segunda (no alto, à direita). 
Para incluir notas de rodapé, em caso de serem indispensáveis, utilize a ferramenta do Word�.
Para tabelas use a seguinte formatação:
	
	
	
	
	
	
Tabela 1 - Formato para sub-títulos e legendas. (fontetimes new roman, tamanho 11, centralizado e em itálico, numerada)
As figuras e tabelas devem ter legendas e com indicação de fonte (quando for o caso). 
Citações
FORMAS DE CITAÇÃO
CITAÇÃO DIRETA
A citação direta, de acordo com a ABNT, NBR 10520 (2002, p. 2), é a “Transcrição literal da parte da obra do autor consultado.” Devem-se respeitar redação, ortografia, sinais gráficos e pontuação do texto original, ou seja, deve ser cópia fiel do autor consultado.
CITAÇÃO DIRETA CURTA
A citação curta é de até três linhas e deve ser inserida, entre aspas, no parágrafo.
Exemplo 1
No parágrafo: Sobrenome dos autores (data, n. da página).
Assis (1996, p. 41) afirma que “A informação está nas mãos de poucos, porque estes têm medo de perder suas tarefas, ou tornar-se substituíveis.”
Exemplo 2:
No final da citação (SOBRENOME DO AUTOR, data, n. da página).
“A informação está nas mãos de poucos, porque estes têm medo de perder suas tarefas, ou tornar-se substituíveis.” (ASSIS,1996, p. 41).
CITAÇÃO DIRETA LONGA
As citações diretas, com mais de três linhas, devem aparecer em parágrafo distinto, com recuo de 4 centímetros da margem esquerda, espaçamento simples, sem aspas e em fonte 10.
Exemplo 1:
Os métodos de ensino da leitura e da escrita abrangiam apenas o ensino do alfabeto, suas combinações e produção de sons, seguido depois pelo ensino da gramática como coisa pronta e acabada. De acordo com Rizzo (1998, p.22),
Com Ferdinand Saussure [...], a investigação científica passou das línguas (todas as existentes) à língua (de concepção abstrata), percebida como e enquanto meio de comunicação do pensamento e definida como sistema de relações, determinado por suas propriedades internas, cujas possibilidades combinatórias oferecem-se à verificação empírica: as regras gramaticais.
Exemplo 2:
Os métodos de ensino da leitura e da escrita abrangiam apenas o ensino do alfabeto, suas combinações e produção de sons, seguido depois pelo ensino da gramática como coisa pronta e acabada.
Com Ferdinand Saussure [...], a investigação científica passou das línguas (todas as existentes) à língua (de concepção abstrata), percebida como e enquanto meio de comunicação do pensamento e definida como sistema de relações, determinado por suas propriedades internas, cujas possibilidades combinatórias oferecem-se à verificação empírica: as regras gramaticais. (RIZZO, 1998, p. 22).
CITAÇÃO INDIRETA
A citação indireta é a interpretação das ideias de um ou mais autores do texto em questão. Porém, deve-se manter o sentido original do texto. A citação indireta não é a transcrição literal das palavras do autor; não deve estar entre aspas nem em parágrafo distinto. Porém, devem-se indicar o(s) autor(es) e ano da obra.
A citação indireta pode aparecer de duas formas:
paráfrase: reprodução das ideias de um autor a partir das palavras de quem escreve, devendo a citação manter, aproximadamente, o mesmo tamanho do trecho original;
condensação: em termo gerais, é uma síntese (condensação) das ideias de um autor sem alterá-las.
Exemplo 1: No parágrafo: Sobrenome do autor (data)
Morin (2000) afirma que todo conhecimento sobre o mundo é decorrente da interpretação de nosso cérebro acerca do universo percebido pelos sentidos, multiplicando assim os riscos de erro.
Exemplo 2: Ao final do parágrafo: (SOBRENOME DO AUTOR, data)
Todo conhecimento sobre o mundo é decorrente da interpretação de nosso cérebro acerca do universo percebido pelos sentidos, multiplicando assim os riscos de erro. (MORIN, 2000).
CITAÇÃO DA CITAÇÃO
a citação de parte de um texto encontrado em um determinado autor, referente a outro autor, ao qual não se teve acesso. Utiliza-se apenas quando não houver possibilidade de acesso ao documento original. É indicado pela expressão apud que significa citado por. No texto, a citação da citação deve seguir a seguinte ordem: autor do documento não consultado seguido da expressão latina “apud” (citado por) e autor da obra consultada.
Exemplo 1:
A teoria da Gestalt tem nesta perspectiva sua orientação teórica, entrandose nos conceitos de estrutura e totalidade. Segundo Piaget (1976 apud MOLL, 1996, p. 80), “Ela consiste em explicar cada invenção da inteligência por uma estruturação renovada e endógena do campo da percepção ou do sistema de conceitos e relações.”
Exemplo 2:
A teoria da Gestalt tem nesta perspectiva sua orientação teórica, entrandose nos conceitos de estrutura e totalidade. “Ela consiste em explicar cada invenção da inteligência por uma estruturação renovada e endógena do campo da percepção ou do sistema de conceitos e relações.” (PIAGET, 1976 apud MOLL, 1996, p. 80).
Na citação de citação, a referência se inicia pelo nome do autor não consultado. Dessa forma, a ordem das informações é: referência do autor não consultado, ano, página (facultativa) seguido da expressão apud e referência do autor consultado, ano e página (na citação direta, é obrigatório colocar a página; já na indireta, é facultativo).
INDICAÇÃO DOS AUTORES NA CITAÇÃO
Citação de trabalhos de um autor:
Para Votre (1994, p. 75), “As formas de prestígio ocorrem mais em textos mais formais, mais nobres, entre interlocutores que ocupam posições mais elevadas na escala social.”
Ou
“As formas de prestígio ocorrem mais em textos mais formais, mais nobres, entre interlocutores que ocupam posições mais elevadas na escala social.” (VOTRE, 1994, p. 75).
Citação de trabalhos de dois autores:
Lakatos e Marconi (2001, p. 68) afirmam que “O resumo é a apresentação concisa [...] do texto, destacando-se os elementos de maior interesse e importância [...] da obra.”
ou
“O resumo é a apresentação concisa [...] do texto, destacando-se os elementos de maior interesse e importância [...] da obra.”(LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 68).
Citação de trabalhos de três autores:
Conforme Bagno, Gagne e Stubbs (2002, p. 73, grifo dos autores), “O ‘erro’ lingüístico, do ponto de vista sociológico e antropológico, se baseia, portanto, numa avaliação negativa que nada tem de lingüística [...]”
ou
“O ‘erro’ lingüístico, do ponto de vista sociológico e antropológico, se baseia, portanto, numa avaliação negativa que nada tem de lingüística [...]” (BAGNO; GAGNE; STUBBS, 2002, p. 73, grifo dos autores).
Citação de trabalhos de mais de três autores:
Ashley e outros (2003, p. 3) afirmam que “O mundo atual vê, na responsabilidade social, uma nova estratégia para aumentar seu lucro e potencializar seu desenvolvimento.”
ou
“O mundo atual vê, na responsabilidade social, uma nova estratégia para aumentar seu lucro e potencializar seu desenvolvimento.” (ASHLEY et al., 2003, p. 3).
Importante:
Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes. No caso de persistência de coincidência, colocam-se os prenomes por extenso, até que a coincidência seja desfeita.
	Struve, O
	
	Struve, Otto
	
	Struve, Otto W.
	Struve, O
	
	Struve, Otto
	
	Struve, Otto
	Struve, F
	
	Struve, Friedrich
	
	Struve, Friedrich G.
	Struve, F
	
	Struve, Friedrich
	
	Struve, Friedrich A.
	
	
	
As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, possuem as suas datas separadas por vírgula.
Exemplo:
	De acordo com Struve (1996, 2002), uma crença e uma atividade religiosa/espiritual ativa têm um efeito curativo significativo pela mudança de atitudes específicas e alterações de comportamento, baseados principalmente em uma convicção espiritual.
As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são diferenciadas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espaçamento, conforme a lista de referências.
Exemplo:
	Estudos epidemiológicos analisando as possíveis rotas de transmissão de hepatite aguda verificaram que a transmissão por via sexual é a principal rota de contaminação, mostrando-se,inclusive, muito mais comum que o uso de droga intravenosa. (STRUVE et al., 1992, 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 996c).
“As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.” (ABNT, NBR 10520, 2002, p. 3).
Exemplo:
	A função de Struve H1(z) mostrou-se a ferramenta mais eficiente para modelar o alcance da frequência auditiva de baixa intensidade no cálculo da impedância acústica. (AARTS; JANSSEN, 2003; BOISVERT; VAN BUREN, 2002; KEEFE; LING; BULEN, 1992; KRUCKLER et al., 2000; WITTMANN; YAGHJIAN, 1991).
REFERÊNCIAS ABNT
A ABNT (2002, p. 1), por meio da NBR 6023/2002, que entrou em vigor em 29 de setembro de 2002, “[...] fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação de informação originada do documento e/ou outras fontes de informação.”
As referências, segundo a ABNT, NBR 6023 (2002), devem ser apresentadas:
em ordem alfabética;
alinhadas à margem esquerda (e não com texto justificado);
ter dois espaços simples entre cada referência;
dentro das normas técnicas especificadas para cada modelo (seguem exemplos).
Quando se referenciam várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor das referências subsequentes por um traço sublinear equivalente a seis espaços e ponto.
Observações:
Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine nomine, abreviada e entre colchetes [s.n.].
Quando o local de publicação não for identificado, deve-se indicar a expressão sine loco abreviada e entre colchetes [s.l.].
Quando o local e a editora não aparecem na publicação, indica-se entre colchetes [S.l.:s.n.].
Quando o local, a editora e a data não forem identificadas, indicam-se entre colchetes [s.n.t.] (sem notas tipográficas).
1. Livros no todo
	SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Número da edição. Cidade: Editora, ano.
Exemplos:
a) Livro com um autor
	DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
b) Livro com subtítulo
	KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
c) Livro com autor com sobrenome separado por traço
	MERLEAU-PONTY, Maurice. Signos. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
d) Livro com sobrenome indicando parentesco
	ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
f) Livro com sobrenome iniciado com prefixos
McDONALD, Ralf. Engenharia de programas. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987. 
O’DONNELL, Ken. Caminhos para uma consciência mais elevada. 2. ed. São Paulo: Gente, 1996.
f) Livro integrado com coleção ou série
	RESS, G. J. G. Câncer. São Paulo: Três, 2002. (Guia da saúde familiar, 11).
g) Livro com dois autores
	MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1999.
h) Livro com três autores
	TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISCHER, Julianne. Metodologia do trabalho acadêmico. Curitiba: Juruá, 2000.
Livro com mais de três autores
	SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999.
j) Livro com organizador (Org.), Coordenador (Coord.) ou Editor (Ed.)
	MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
k) Livro cujo autor é uma entidade. Quando uma entidade coletiva assume integral responsabilidade por um trabalho, ela é tratada como autor.
	LIONS CLUBE INTERNACIONAL. A formação do líder no novo milênio. São Paulo: CNG, 2001.
CENTRO DE ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA SÓCIO-CULTURAL DO OESTE. Para uma história do oeste catarinense: 10 anos de CEOM. Chapecó: UNOESC,1995.
3. Livros considerados em parte
a) Autor do capítulo é o mesmo da obra
SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenomes. Título da parte referenciada. In: ______. Título do livro. Local: Editora, ano. Página inicial e final.
	HIRANO, Sedi. (Org.). Projeto de estudo e plano de pesquisa. In:______. Pesquisa social: projeto e planejamento. São Paulo: TAQ, 1979. p. 22-30.
b) Autor do capítulo não é o mesmo da obra
SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenome. Título da parte referenciada. In: SOBRENOME DO AUTOR OU ORGANIZADOR, Prenomes. (Org.). Título do livro. Local: editora, ano. Páginas inicial e final.
	ABRAMO, Perseu. Pesquisa em ciências sociais. In: HIRANO, Sedi (Org.). Pesquisa social: projeto e planejamento. São Paulo: TAQ, 1979. p. 69-76.
RISTOFF, D. I. Privatização não faz escola. In: TRINDADE, Hélgio (Org.). Universidade em ruínas: na república dos professores. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 57- 60.
TESES, DISSERTAÇÕES E TRABALHOS ACADÊMICOS 
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Ano. Tese, dissertação ou trabalho acadêmico (grau e área) - Unidade de Ensino, Instituição, Local: Data.
	SILVA, Everaldo da. Estudo da expansão do mercado de educação superior no Brasil e em Santa Catarina no período de 1995 a 2002. 2010. 264f. Tese (Doutorado em Sociologia Política) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. 
SILVA, Renata. O turismo religioso e as transformações sócio-culturais, econômicas e ambientais em Nova Trento – SC. 2004. 190f. Dissertação (Mestrado em Turismo e Hotelaria ) – Centro de Educação Balneário Camboriú, Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2004.
TAFNER, Elisabeth Penzlien. As formas verbais de futuridade em sessões plenárias: uma abordagem sociofuncionalista. 2004. 188f. Dissertação (Mestrado em Lingüística) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
AUTOR. Título. (Disciplina. Curso ou Departamento). Número de páginas. Cidade. Instituição de Ensino, ano.
	MELLO, Carlos. Metodologia da Pesquisa. Departamento do Curso de Recursos Humanos. 15p. Guaramirim. FAMEG, 2002.
RELATÓRIO
NOME DA INSTITUIÇÃO. Titulo do relatório. Local da publicação, ano.
	CONGRESSO NACIONAL. Relatório da comissão de orçamento. Brasília, 2002.
JORNAL
Artigo de Jornal
a) Com autor definido
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título do jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna.
	BOCK, Daniel. A crise cambial. Jornal de Santa Catarina, Blumenau, 17 jun. 2002. Folha Empresa, Caderno 2, p. 12.
SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www. providafamilia.org /pena- mortenascituro. htm>. Acesso em: 19 set. 2010.
b) Sem autor definido
TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título do jornal, cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna.
	ARRANJO Tributário. Diário do Nordeste on-line, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: <http://diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 2010.
REVISTA
Artigo de Revista
a) Com autor definido
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título da revista, Local da publicação, número do volume, número do fascículo, páginas inicial-final do artigo, mês. Ano.
	CHASE, Richard; DASU, Sriram. Você sabe o que seu cliente está sentindo? Exame, São Paulo, v. 35, n. 15, p. 89-96, jul. 2001.
b) Sem autor definido
TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título da revista, local da publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial-final do artigo, mês. Ano.
	21 IDÉIAS para o século 21. Você S.A., São Paulo, v. 2, n. 18, p. 34-53, dez. 1999. 
ENTREVISTAS
Entrevistas não Publicadas
SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome. Título. Local, data (dia,mês.ano).
	SUASSUNA, Ariano. Entrevista concedida a Marco Antônio Struve. Recife, 13 set. 2002.
Obs.: No título,omite-se o nome do entrevistador quando ele é o autor do trabalho. Quando a entrevista é concedida em função do cargo ocupado pelo entrevistado, acrescentam-se o cargo, a instituição e o local ao título.
	TAFNER, José. Entrevista concedida pelo Presidente da Associação Educacional Leonardo da Vinci - ASSELVI, Indaial, 4 abr. 2002.
Obs.: As entrevistas, para serem publicadas em trabalhos científicos, devem ser sempre autorizadas pelos entrevistados. Assim, caso a pessoa não queira que seu nome seja divulgado, o pesquisador deve citar ao longo do texto indicações de sua atividade e referenciar apenas a entrevista, o local e a data.
Exemplo no texto:
Segundo o Supervisor de Área de uma empresa de Itajaí, a produtividade vem crescendo significativamente. Em entrevista, ele afirmou que o mercado exige mais do que qualidade: variedade e inovação. (informação verbal) .
Exemplo na referência:
	SUPERVISOR de Área. Entrevista concedida em Itajaí – SC, 07 abr. 2004.
Entrevistas Publicadas
SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Título da entrevista. Referência da publicação (livro ou periódico). (Nota da entrevista).
	LISTWIN, Donald. Você sabe usar o mouse? Você S.A., v. 2, n. 18, p. 100-103, dez. 1999. (Entrevista concedida a Laura Somoggi e Mikhail Lopes).
	
TRABALHOS EM EVENTOS
SOBRENOME, nome. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, n. do evento, ano, cidade/estado. Nome da obra. Local: editora, ano. Página de início-página final.
	TARAPANOFF, Kira. O profissional da informação pensando estrategicamente. In: SIMPÓSIO BRASIL-SUL DE INFORMAÇÃO, 1996, Londrina. Anais... Londrina: Ed. UEL, 1996. p. 115-141.
SILVA, Giana Mara Seniski; BUFREM, Leilah Santiago. Livro eletrônico: a evolução de uma idéia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO, 24., 2001, Mato Grosso do Sul. Mato Grosso do Sul: [s.n.], 2001. Disponível em: <http:// www.intercon. org.br/papers /xxiv-ci/np04/NP4BUFREM.pdf>. Acesso em: 14 out. 2010.
PENA, S. D. J. Engenharia Genética – DNA. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO DE FAMÍLIA, 1., 1999, Belo Horizonte. Repensando o Direito de Família. Belo Horizonte: Del Rey, 1999. p. 343-352.
SANTOS, Maria Irene Ramalho de Sousa. A história, o vagabundo e a armadilha da ficção. In: CONGRESSO ABRALIC, 3., 1992, Niterói. Anais... São Paulo: EDUSP: ABRALIC, 1995. p. 317-328.
Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico 
SOBRENOME, nome. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, n. do evento, ano, cidade/estado. Nome da obra. Local: editora, ano. Disponível em:<endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano.
	RUTKOWSKI, J. E; RIBEIRO, P. C.; GUEVARA, C. D. Identificando uma metodologia de diagnóstico para uma cooperativa de costureiras: o caso da cooperativa de trabalho de Ouro Preto. In: SEMINÁRIO DE METODOLOGIA DE PROJETOS DE EXTENSÃO, 4., 2001, São Carlos. Anais eletrônicos… São Carlos: UFSCar, 2001. Disponível em: <http:// www.itoi.ufrj.br/sempe/index.htm>. Acesso em: 10 jan. 2011.
DAHL, Gustavo. A re-politização do cinema brasileiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CINEMA, 3., 2000, Porto Alegre. Artigos. Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: <http:// www.congressocinema.com.br/>. Acesso em: 31 jan. 2011.
PALESTRA OU CONFERÊNCIA
AUTOR. Título do trabalho. Palestra, Local, Data (dia mês. Ano).
	SANTOS, Paulo. História. Palestra proferida no I Seminário de Estudos de História, Brusque/SC, 07 de abril de 2008.
DOCUMENTO EM MEIO ELETRÔNICO – INTERNETE E-MAIL
Quando se tratar de obras consultadas on-line, são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida por Acesso em: data, mês e ano. A colocação da hora, minutos e segundos é opcional.
Obs.: os meses, sempre que forem solicitados em referências (sites, revistas, jornais e outros), devem ser abreviados pelas três primeiras letras, com exceção de maio. Exemplo: jan. fev. mar. abr. maio, jun., etc.
a) Com autor definido
	CAMPOS, José. A influência da cultura no turismo. 2003. Girus. Disponível em: <http://www.girus.com.br/turismo.htm>. Acesso em: 14 fev. 2011.
b) Sem autor definido, mas com título
	O CÓDIGO fonte do programa. DwBrasil. Disponível em: <http://www.dwbrasil.com.br/html/dw.html>. Acesso em: 11 ago. 2011.
c) Sem autor e sem título
	DWBRASIL. Disponível em: <http://www.dwbrasil.com.br/html/ dw.html>. Acesso em: 11 ago. 2011.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.
_____. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
_____. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa: Edições 70, 2010.
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LELFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos da metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000.
BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Portugal: Porto Editora, 1999.
ENCONTRANDO Forrester. Direção: Gus Van Sant. EUA: Columbia Pictures Corporation, 2000. 1 DVD (135 min).
FOUREZ, Gerard. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: EdUNESP, 1995.
GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. 21. ed. São Paulo: Contexto, 2007.
KOCH, Ingedore Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2008.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade.
Fundamentos da metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
MARQUES, Mário Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. 5. ed. Ijuí: Unijuí, 2006. (Coleção Mario Osorio Marques, 1).
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
QUIVY, Raymond; CAMPENHOUDT, Luc Van. Manual de investigação em ciências sociais.Tradução de João Minhoto Marques, Maria Amalia Mendes e Maria Carvalho. Revisão científica de Rui Santos. 2. ed. Lisboa: Gradiva, 1998.
SANTOS, Antônio. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
SOARES, Edvaldo. Metodologia científica: lógica, epistemologia e normas. São Paulo: Atlas, 2003.
______________________________________________________________________
Apostila elaborada pelos professores de METODOLOGIA DO ARTIGO CIENTÍFICO da Pós-graduação UNIASSELVI. www.grupouniasselvi.com.br
Apostila Modificada por NATANY LIMA CARDOSO.
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FORMATO
O formato é a formatação geral de apresentação do trabalho acadêmico, e geralmente segue as normas abaixo:
Tamanho do papel: A4 (21,0 cm x 29,7 cm);
Margens: 3cm superior e esquerda, 2 cm inferior e direita.
Fica fácil de lembrar destes padrões pois na parte superior irá a numeração das páginas e do lado esquerdo deverá haver espaço para encadernação.
Fonte: Arial ou Times (mas tem faculdade que exige uma fonte específica)
Cor da fonte: preta em todo o trabalho
Tamanho da fonte do corpo do texto: 12 pts
Tamanho da fonte de 10pts para:
Citações longas;
Notas de rodapé;
Legendas;
Paginação;
Espaçamento entre linhas 1,5 para todo corpo do texto e de 1,0 (simples) para:
Citações diretas (mais de 3 linhas);
Notas de rodapé;
Legendas dos elementos especiais (gráficos, figuras, quadros e tabelas)
Referências BibliográficasRecuo de primeira linha dos parágrafos: 2 cm (mas isto é bastante flexível entre as instituições)
PAGINAÇÃO
A numeração deve aparecer a partir dos elementos “textuais”, ou seja, da introdução até o final do trabalho.
As páginas pré-textuais são contadas, mas não numeradas.
A posição da paginação deve ser à 2cm da borda superior da folha.
TÍTULOS E SUBTÍTULOS
São separados do texto que os precede e sucede por 1 espaço de 1,5; (norma também bastante flexível entre as faculdades)
A indicação é que o destaque destes elementos é feito utilizando-se negrito, itálico, maiúsculas e sublinhado. 
Assim, cada instituição poderá adotar seus próprios critério.
O alinhamento deve seguir a posição horizontal da 1º letra caso haja mais de 1 linha compondo o título ou subtítulo.
INDICATIVO NUMÉRICO
A numeração dos títulos e subtítulos é feita iniciando-se pela introdução e terminando-se na conclusão. (Normalmente)
A numeração é feita em algarismos arábicos e separadas do texto por um espaço em branco (sem ponto ao final do número)
TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO
Existem alguns títulos que não recebem numeração e, por esta razão, são centralizados na página. São eles:
Agradecimentos;
Resumo;
Listas (figuras, gráficos, tabelas, quadros);
Sumário;
Referências;
Apêndices e Anexos.
Apesar deste padrão, algumas faculdades (ou orientadores) pedem para não se numerar a introdução, entre outras normativas “diferentes” do costumeiro. Consulte sempre o manual da instituição para ter certeza do “correto”.
CITAÇÕES DIRETAS LONGAS (mais de 3 linhas)
As citações longas devem ter um recuo de 4 cm da margem esquerda do documento.
Estas citações não recebem aspas e nem itálico (salvo palavras estrangeiras).
Pode-se usar o negrito, explicando-se ao final se “grifo nosso” ou “grifo do autor”.
CITAÇÕES DIRETAS CURTAS (até 3 linhas)
As citações curtas devem ter configuração normal de parágrafo, porém com abertura de aspas no início e final da mesma.
INDICATIVO DE AUTORIA NAS CITAÇÕES
Toda citação, seja ela longa, curta, direta ou indireta, deve ter sua respectiva autoria destacada, sob pena de ser considerada plágio. 
FIGURAS, GRÁFICOS, QUADROS E TABELAS
A legenda de qualquer desses elementos deve aparecer na parte superior das mesmas, precedido pela designação correspondente e respectivo número consecutivo. (mas há instituições que, dependendo do elemento, pede para fiquem na parte inferior dos mesmos)
Na parte inferior, indicar a fonte (referência) de onde a mesma foi obtida.
Caso o próprio autor do trabalho tenha “construído” o elemento em questão, citar a fonte como: “do autor”. Consultar orientador sobre o melhor termo a adotar nesta situação.
ESTES SÃO OS ESPAÇAMENTOS E MARGENS PADRÕES
LINGUAGEM DO ARTIGO 
Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação, clareza na exposição das idéias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. Para que essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha um certo conhecimento a respeito do que está escrevendo. 
Quanto à linguagem científica é importante que sejam analisados os seguintes procedimentos no artigo científico: 
- Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular; 
- Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico; 
- Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico; 
- Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum, utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica própria que deve ser observada; 
- A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num único período. 
O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo. Para a redação ser bem concisa e clara, não se deve seguir o ritmo comum do nosso 19 pensamento, que geralmente se baseia na associação livre de idéias e imagens. Assim, ao explanar as idéias de modo coerente, se fazem necessários cortes e adições de palavras ou frases. A estrutura da redação assemelha-se a um esqueleto, constituído de vértebras interligadas entre si. 
O parágrafo é a unidade que se desenvolve uma idéia central que se encontra ligada às idéias secundárias devido ao mesmo sentido. Deste modo, quando se muda de assunto, muda-se de parágrafo. Um parágrafo segue a mesma circularidade lógica de toda a redação: introdução, desenvolvimento e conclusão. Convém iniciar cada parágrafo através do tópico frasal (oração principal), onde se expressa a idéia predominante. 
Por sua vez, esta é desdobrada pelas idéias secundárias; todavia, no final, ela deve aparecer mais uma vez. Assim, o que caracteriza um parágrafo é a unidade (uma só idéia principal), a coerência (articulação entre as idéias) e a ênfase (volta à idéia principal). A condição primeira e indispensável de uma boa redação científica é a clareza e a precisão das idéias. Saber-se-á como expressar adequadamente um pensamento, se for claro o que se desejar manifestar. 
O autor, antes de iniciar a redação, precisa ter assimilado o assunto em todas as suas dimensões, no seu todo como em cada uma de suas partes, pois ela é sempre uma etapa posterior ao processo criador de idéias.
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Exercicio:
1. Para você, o que é prática pedagógica? 
2. O que caracteriza uma boa prática pedagógica? 
3. Que lembranças você tem de boas práticas pedagógicas?
4. Como tu avalias a tua prática pedagógica? 
5. Para você, qual a relação entre formação e o desenvolvimento de boas práticas pedagógicas?�
Fixação
1 - Leia com atenção a seguinte definição: “ uma atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade sendo uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente” (MINAYO, 1999). A definição acima refere-se ao conceito de: 
Metodologia 
Método 
Pesquisa 
Conhecimento 
2 - Explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida em um projeto de pesquisa:
Cronograma 
Objetivo 
Metodologia 
Justificativa 
3 - “O conjunto de concepções geralmente aceitas como verdadeiras em determinado meio social, refletidas irrefletidamente no cotidiano, algumas dessas noções escondem ideias falsas, parciais ou preconceituosas” (CONTRIN, 2005) A definição acima refere-se ao conceito de: 
Senso comum ou conhecimento empírico 
Conhecimento filosófico. 
Conhecimento científico. 
Discurso religioso. 		
4 - O seminário é uma técnica de pesquisa que se desenvolve através de:
Pesquisa, discussão e debate 
Método, pesquisa e universalização 
Experimentação, indução e universalização 
Dedução, lógica e racionalização 
 
5 - Na construção do conhecimento, a metodologia do trabalho científico possui um papel fundamental que é:
Ensinar o aluno a memorizar suas pesquisas. 
Ensinar o aluno a pesquisar e a sistematizar o conhecimento adquirido 
Ensinar o aluno a interpretar as suas pesquisas. 
Ensinar o aluno a aprender o significado de suas pesquisas.
6 - Em relação ao conhecimento científico podemos afirmar que: 
Não é absoluto e suas verdades são provisórias 
É imutável e permanente em suas postulações 
É absoluto e isento de erros 
Evolui mas nunca nega suas verdades anteriores
7 - O relatóriode pesquisa tem o propósito de: 
Construir um referencial teórico sobre determinado assunto 
Incentivar o debate sobre o assunto pesquisado 
Relatar as ações desenvolvidas em uma pesquisa de campo ou laboratório 
Descrever opiniões de grupos em pesquisas 
 
8 - Trata-se de um estudo bibliográfico com abordagem quantitativa e qualitativa sobre a importância da afetividade para a melhora de pacientes internados por longos períodos. O trecho descrito refere-se a(o):
Metodologia da pesquisa 
Justificativa da pesquisa 
Objetivo específico da pesquisa 
Problema de pesquisa 
 
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EXERCÍCIOS SOBRE CITAÇÕES
Nome:
Turma: 						Período: 
1. Relacione a primeira coluna com a segunda:
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1ª Coluna
Ênfase ou destaque nosso.
Utiliza-se exclusivamente para indicar citação direta curta.
Quando um autor é citado por outro no texto.
Separa os autores na citação.
 	Ênfase ou destaque dado pelo autor.
Indica supressões do texto original.
Indica mais de três autores de uma mesma obra.
Indica interpolações, acréscimos ou comentários.
2ª Coluna 
( ) [...]
( ) [ ]
( ) “ ”
( ) (grifo nosso)
( ) (grifo do autor)
( ) apud
( ) ;
( ) et al.
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Classifique as citações que seguem:
De acordo com Lakatos e Marconi (1991, p.76), a “ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade”. 
A lei não pode ser vista como algo passivo e reflexivo, mas como uma força ativa e parcialmente autônoma, [...] e compete aos dominantes a se inclinarem às demandas dos dominados (GENOVESE, 1974). 
Segundo Lima (1983), função pode dar a ideia de algo relacionado à atividade ou tarefa. 
d)
A Ginástica Ritmica Desportista – GRD, sistematizada no início do nosso século por Rudolf Bode, surgiu da influência de diversas personalidades que se destacaram em diferentes ramos da cultura humana [...] originaram a transformação que caracterizou a passagem do século XIX para o século XX, tanto para a ginástica quanto para a ciência, a filosofia, literatura, arte, pintura, música, escultura, teatro e educação. (RUBINSTEIN apud MOTT, 1982, p.63). 
e) “A vida real muitas vezes se confunde com a arte da representar e nos leva a atitudes teatrais: não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72, grifo nosso). 
f) Com prova disso, pode-se citar o famoso “empréstimo” do dinheirinho de poupança na era Collor e Zélia, o qual foi usurpado para satisfazer dois objetivos macabros: “[...] primeiramente, o governo estaria com dinheiro em caixa, não precisando emitir papel moeda para cobrir seus gastos. Depois, as pessoas, sem o dinheiro da poupança, deixariam de comprar.” (SCHMIDT, 2005,p. 786).
3. Quando se utiliza uma citação direta, cuja obra foi escrita por três autores, a forma correta de citá-la é:
( ) (KÖCHE, BOFF e PAVANI, 2001, p. 5)
( ) (KÖCHE; BOFF; PAVANI, 2001, p. 5)
( ) (KÖCHE; BOFF & PAVANI, 2001: 5)
( ) (Köche, Boff e Pavani, 2001: 5)
4. Observe as citações a seguir e correlacione as colunas:
Citação direta.
Citação indireta.
Citação de citação.
( ) Antônio Joaquim Severino (1998, p. 5) aponta que “Quando se pede o resumo de um texto, o que se tem em vista é a síntese das idéias do raciocínio e não a mera redução de parágrafos.”
( ) Agostinho Minicucci, em Técnicas do Trabalho de grupo (1987) define seminário como o lugar onde germinam as idéias lançadas.
( ) Segundo Warde (1990 apud ALVES-MAZZOTTI, 2003, p. 35), o conceito de pesquisa se ampliou tanto que hoje tudo cabe: “os folclores, os sensos comuns, os relatos de experiência, para não computar os desabafos emocionais e os cabotinismos.”
( ) Umberto Eco esclarece em sua obra Como se faz uma tese (2000), que existem alguns tipos de fichamento. Vamos focalizar dois tipos importantes: o fichamento bibliográfico e o de leitura.
5) Leia o parágrafo que segue:
Parecia uma miragem, mas o pescador africano Tomé Tavares, 59 anos, distinguiu no horizonte a silhueta de uma embarcação. Fazia 48 dias que o pescador africano Tomé Tavares e o sobrinho do pescador africano Tomé Tavares, chamado Eusébio, de 23 anos, estavam à deriva no Oceano Atlântico, a bordo de um pequeno barco danificado (o nome do barco danificado que estava à deriva no Oceano Atlântico com o pescador africano Tomé Tavares e o sobrinho do pescador africano Tomé Tavares de nome Eusébio era Celina), alimentando-se de carne de peixe e tomando água da chuva. Quando o pescador africano Tomé Tavares distinguiu no horizonte a silhueta de uma embarcação, o pescador africano Tomé Tavares reuniu as forças que restavam ao pescador africano Tomé Tavares e o pescador africano Tomé Tavares deu um grito de socorro. 
É possível ler um texto assim? Reescreva o parágrafo tornando-o coeso e coerente.
� Utilize este exemplo para notas de rodapé.