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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO REGINA PIMENTEL CLER MATRÍCULA: 16115100089 AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA - AD1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL PERÍODO – 2017/2º IGUABA GRANDE 2017 No Brasil do descobrimento em 1500, existiam os índios que viviam em harmonia com a natureza e extraíam dela somente o necessário para a sobrevivência diária. Chegaram então os portugueses com seus grandes navios e sua “civilização e cultura avançadas” e começaram a civilizar os “selvagens” que aqui encontraram. Porque falar descobrimento do Brasil se aqui já existiam pessoas? Os índios viviam livres e a seu modo, sem qualquer vestimenta ou qualquer pudor. Bem, com relação aos vídeos, o primeiro demonstra bem o cidadão consumista que pensa somente no seu bem estar e esquece que tudo o que utiliza vem da exploração de recursos naturais, que embora sejam recursos renováveis, não estão tendo tempo suficiente para a sua renovação. Antes da Revolução Industrial as pessoas viviam nos campos e produziam para seu sustento, com a chegada da Revolução, as pessoas abandonaram os campos e se mudaram para a cidade e em torno das fábricas, vivendo de modo precário em barracos improvisados formando assim as primeiras “favelas”. Nessa época se utilizava matéria-prima de qualidade e alta durabilidade como o ferro, fazendo com que os produtos como fogão, por exemplo, tivessem uma durabilidade maior que os produtos que utilizamos hoje em dia em que sua maioria é feito de alumínio. É muito mais fácil ir a uma loja e comprar um produto novo por conta do preço acessível que levar para consertar, e com isso gera-se uma quantidade absurda de lixo no ambiente, lixo esse que demora milhares de anos para se decompor na natureza. Um exemplo clássico desse desperdício humano é a animação Wall-E, onde a Terra já foi sucumbida ao lixo e os humanos foram morar no espaço em uma nave, deixam um robô coletor aqui e de tempos em tempos mandam uma sonda para verificar se voltou a ter vida na Terra. O desenho demonstra bem o fim trágico do nosso planeta com o consumismo do ser humano e sua falta de preocupação com o meio ambiente. Parece hipocrisia dizer mas se cada pessoa fizesse sua parte reciclando seu lixo e exigisse das empresas produtoras de materiais tóxicos como pilhas e baterias que recolhessem seus produtos usados e as empresas de ferro e alumínio também tivessem uma coleta de seus produtos para reciclagem, o solo não seria contaminado com tais resíduos. Assim se extrairia menos da natureza e teríamos menos acidentes ecológicos como o de Mariana, um acidente com proporções inimagináveis para a vida ambiental do país. O rompimento da barragem da Mineradora Samarco-Mariana-MG em 05 de novembro de 2015, foi um dos piores acidentes ambientais do Brasil, deixando um mar de lama por cerca de 22 municípios mineiros e capixabas, matando parte da vida aquática do Rio Doce e desaguando no mar em uma região onde toda a vida marinha dos oceanos atlântico e pacífico se encontram para reprodução, matando assim do menor plâncton ao maior marlim, causando um prejuízo ambiental de proporções inimagináveis. Várias pessoas que viviam exclusivamente da pesca ficaram prejudicadas pois a maioria da vida aquática foi dizimada nos rios e afluentes das regiões afetadas pela lama de dejetos tóxicos que desceu da barragem rompida. Dois anos após o rompimento da barragem surgiu a febre amarela, doença que já não se tinha relatos há muitos anos, e todos os municípios mineiros e capixabas tiveram, em sua maioria, casos confirmados da doença. Sem predadores para os mosquitos, como os sapos, a proliferação desses insetos se deu de maneira desproporcional causando a reinfestação da doença. No segundo vídeo já vimos um consumidor um pouco mais preocupado com a questão ambiental, pensando em um mundo com mais escolas e vida saudável. Nesse caso, o uso do carro se tornaria opcional, pois o transporte público funcionaria, tendo assim menos veículos nas ruas, a poluição seria menor e o trânsito fluiria principalmente nas grandes capitais. O consumo da água em ambos os vídeos, os dois lavam o carro com a mangueira e param para pensar e esquecem fechá-la, demonstra a falta de preocupação com um recurso que está se tornando escasso em nosso planeta, pois com toda a alteração climática e o aquecimento global, chove-se pouco e os reservatórios ficam com o nível de capacidade abaixo do normal. Algumas empresas já fazem uso sustentável de sua matéria-prima como as empresas de celulose que fazem reflorestamento para o uso da madeira ao invés de desmatar novas áreas mantendo assim as matas nativas, essenciais para o equilíbrio ecológico e proteção do solo. Com a Revolução Industrial, o consumo de produtos prontos aumentou drasticamente fazendo com que a produção de lixo não orgânico aumentasse, favorecendo o surgimento dos “lixões”, tornando as cidades mais sujas e os rios poluídos por causa das indústrias e da falta de saneamento básico em alguns bairros. É necessário que se faça desde a primeira fase escolar uma conscientização das crianças sobre educação ambiental, para que no futuro se consiga uma melhor qualidade de vida e que a poluição diminua ao ponto de se reciclar tudo o que se consome, todo plástico, ferro, alumínio e papel voltem para as indústrias e que não precise mais explorar a natureza e a mesma possa se recuperar e dar uma vida saudável aos nossos descendentes. Fontes: http://www.fbds.org.br/fbds/article.php3?id_article=400 http://www.fibria.com.br/web/pt/negocios/celulose/aracruz.htm http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/maio/26/Tabela-do-X-Informe-42.pdf https://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/11/mariana-as-consequencias-do-maior-desastre-ambiental-do-brasil.html http://envolverde.cartacapital.com.br/a-sustentabilidade-e-o-desastre-em-mariana/ http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2015/11/barragem-de-rejeitos-se-rompe-em-distrito-de-mariana.html http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/juiz-suspende-acao-criminal-contra-mineradora-samarco-por-acidente-em-mariana/ http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/acidente-mariana-mg-seus-impactos-ambientais.htm http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151110_ministro_mariana_ms REGINA PIMENTEL CLER AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA - AD1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL PERÍODO – 2017/2º Avaliação a distância (AD1) apresentada ao Curso de Licenciatura em Turismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro como requisito parcial de conclusão da disciplina Educação Ambiental, coordenada por Edileuza Dias de Queiroz. IGUABA GRANDE 2017
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