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História Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br Sumário O que é a História? ............................................................................................................................. 3 Pré-História ......................................................................................................................................... 3 História Antiga .................................................................................................................................... 4 História Medieval ..............................................................................................................................10 História Moderna ..............................................................................................................................14 História Contemporânea ...................................................................................................................24 Brasil Colônia ....................................................................................................................................52 Brasil Império ....................................................................................................................................63 Brasil República .................................................................................................................................72 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 3 História O que é a História? Definição de História De acordo com o historiador francês, Marc Bloch (1886-1944), a História “é a ciência dos Homens no tempo”. Isto é, o campo de conhecimento que estu- da a trajetória dos homens ao longo do tempo. Periodização de História Geral Convencionou-se dividir a História em grandes pe- ríodos de tempo. A seguir, a divisão tradicional da História humana. Pré-História • : do aparecimento do homem até o surgimento da escrita (± 3 500 a.C.). História Antiga • : do surgimento da escrita (± 3 500 a.C.) até a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.). História Medieval • : da queda do Império Ro- mano (476) até a queda de Constantinopla (1453). História Moderna • : da queda de Constantino- pla (1453) até a eclosão da Revolução Francesa (1789). História Contemporânea • : da eclosão da Revo- lução Francesa (1789) até os dias atuais. Pré-História Período da História humana anterior ao adven- to da escrita. Árvore Filogenética da Espécie Humana Tipo humano Modo de vida Australopithecus (± 5 milhões a 1,5 milhão de anos atrás). andava nas savanas africanas; bípede, utilizava pedras e paus para se defender e se alimen- tar. Homo habilis (2 milhões a 1,5 milhão de anos atrás). fazedor de instrumentos, tais como pedras lascadas. Tipo humano Modo de vida Homo erectus (1,6 milhão a 100 mil anos atrás). fabricava instrumentos e vivia em bandos; domínio do fogo. Homo sapiens neandertalensis (de 200 mil a 30 mil anos atrás). conviveu com os primeiros ho- mens modernos (H. s. sapiens); ritos de sepultamento dos mortos. Homo sapiens sapiens (há 100 mil anos). espécie atual. Processo de Hominização Interação de fatores que explicam como o homem se tornou o animal que domina a natureza. (M EL LO , L eo ne l I ta us su ; C O ST A , L uí s Cé sa r A m ad . H is tó ri a A n ti g a e M ed ie va l. SP : A br il Ed uc aç ão , 1 98 5. p . 2 4) Mãos liberadas para o uso de artefatos Construção de artefatos Aumento no tama- nho e na capacidade do cérebro Dentes caninos pequenos Caça Andar ereto Períodos da Pré-História Paleolítico (± 3 milhões-10 mil a.C.): pedra lascada (artefatos de sílex); • caçadores e coletores; • nomadismo; • divisão sexual do trabalho; • sem propriedade privada; • homem das cavernas; • controle do fogo; • pinturas rupestres; • sentimentos religiosos. • Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 4 História Mesolítico (transição entre o Paleolítico e o Neolítico): etapa de transição entre o Paleolítico e o Ne- • olítico; micrólitos: lascas de pedra minúsculas e extre- • mamente afiadas, com função cortante, que são produzidas a partir deste momento. Neolítico ( 10 mil-4 mil a.C.): pedra polida (artefatos polidos, não apenas las- • cados – mais resistentes); Revolução Agropastoril ou Revolução Neolítica: • domínio do plantio (agricultura) e do pasto- • reio; primeiro salto produtivo da humanidade; • sedentarização. • Consequências da Revolução Neolítica: produção de excedentes e comercialização dos • mesmos; crescimento populacional; • novos utensílios – cerâmica, arado; • Revolução Urbana: • primeiras cidades; • surgimento da diferenciação entre cidade e • campo; diferenciação social – há um grupo que pro- • duz (camponeses) e outro que controla a pro- dução (guerreiros, sacerdotes); desigualdade social legitimada pela religião; • surgimento do • Estado – concentração das decisões políticas em uma ou algumas pesso- as e criação de meios para legitimar o poder. Idade dos Metais ( 4 500 a.C-3 500 a.C.) final do Neolítico; • metalurgia – utilização de cobre, bronze e, pos- • teriormente, ferro; Fim da Pré-História – desenvolvimento da escri- • ta (finalidade contábil – controlar o excedente agrícola). História Antiga Período da História humana que abarca desde o surgimento da escrita até a queda do Império Romano. Subdivisões: História da Antiguidade oriental – povos do • crescente fértil (Mesopotâmia, Egito etc.); História da Antiguidade Clássica – gregos e ro- • manos. História da Antiguidade oriental Localização: Crescente Fértil: região que abarca o Oriente • Médio (do Golfo Pérsico ao Egito). Aspectos gerais da Mesopotâmia: Relação entre o soberano e os Deuses, sendo • ele ou um dos Deuses ou representante destes; Império Teocrático de Regadio: • Civilizações hidráulicas ou de regadio. • Religião politeísta. Exceção: hebreus (monote- • ísmo); Escrita cuneiforme (sumérios); • Criação do sistema sexagesimal; • Agricultura (base da economia) e pecuária/pas- • toreio (grande importância); Comércio feito, a princípio, de troca de produ- • to por produto (moeda após século VII a.C.); Divisão social – basicamente dividida em três • camadas: camada superior (aristocracia diri- gente/chefes religiosos), camada intermediária (grandes comerciantes) e camada inferior (cam- poneses) e escravos; Modo de Produção Asiático / Despotismo • Oriental. Povos Mesopotâmicos Mesopotâmia – terra entre rios. Uma região, • não um império. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 5 História IE SD E Br as il S. A . Mapa da Mesopotâmia Quadro comparativo dos povos da Mesopotâmia Civilização Localização Organização política Religião Características Sumérios Sul da Mesopotâmia Patesi (denomi- nação dada ao monarca) Politeísta Escrita cuneiforme Acadianos Toda a Mesopotâmia Sargão e Naram Sim Politeísta Unificação territorial da Mesopotâmia Antigos Babilônios ou Amoritas (1.o Império Babilônico) Hegemonia da Babilônia Hamurabi Politeísta Código de Hamurabi Assírios Nínive Assubanipal Politeísta Alistamento militar obrigatório Neobabilônicos ou Caldeus (2.o Império Babilônico) Hegemonia da Babilônia Nabucodonosor Politeísta Jardins Suspensos Demais povos orientais a) Egípcios: Unificação – rei Menés:• Reforma Religiosa de Amenófis IV ou Akhena- • ton (tentativa monoteísta); Renascimento Saíta – tentativa de reestruturação • (Baixo Império); Mumificação, medicina e pirâmides (vida após • a morte); Derrota perante os persas – Egito perde a inde- • pendência. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 6 História IE SD E Br as il S. A . Mar Mediterrâneo Rio Nilo Ri o Jo rd ão L. Moéris Mar Vermelho EGITO ANTIGO Sido Tiro Gaza Pelúsia Tanis Canopus Nucrafis HeliópolisMênfisAmonium Heracleópolis Ikutáton (Tell el Amarna) Tinis Abidos Coptos Tebas Karnak Edfu Luxor Siene BereniceBerenice Saís Eziongabar DESERTO DA LÍBIA SÍRIA Damasco Jericó Jerusalém S O L N Mapa do Egito Antigo b) Persas: atual Irã, Afeganistão, Paquistão, Oriente Mé- • dio e Egito; economia – agricultura e comércio; • religião – Mazdeísmo/Zoroastrismo; • império dividido em Satrapias; • moeda – dárico; • conquistados por gregos e macedônicos. • c) Fenícios: atual Líbano; • maiores mercadores e navegadores da Antigui- • dade; criação do alfabeto; • cidades-Estado – Tiro, Sídon, Biblos. • d) Hebreus: monoteístas; • Livro Sagrado – Torah (Antigo Testamento); • Diáspora judaica – expulsão da região da Palesti- • na pelos romanos. História da Antiguidade clássica Grécia Antiga Periodização Grega a) Período Pré-Homérico XX a XII a.C.: Creta comércio marítimo (talassocracia); • religião – preeminência das divindades femini- • nas; Minotauro (lenda); • Micenas (povo aqueu); • sociedade dividida em Comunidade Gentílica • (genos); invasão dos Dórios: I Diáspora (ilhas do Egeu e • costa da Ásia Menor). b) Período Homérico XII a VIII a.C.: base – Ilíada e Odisseia; • transição da comunidade gentílica para organi- • zação em Pólis; Crise econômica – II Diáspora (Magna Grécia) – • início da propriedade privada; genos • → fratria → tribo → demos → pólis; Acrópole – templo e palácio; • Ágora – praça pública. • c) Período Arcaico VIII a VI a.C.: Esparta: local – Peloponeso (sul); • formada na invasão dos Dórios; • kleros • – terras pertencentes ao Estado distri- buídas entre os cidadãos divisão social: Esparciatas (cidadãos)/ Periecos • (livres)/ Hilotas (escravos ou servos do Estado); críptios – assassinato de hilotas; • Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 7 História legislação – Licurgo; • cultura – militar e maior valorização da mulher. • política – diarquia. • Eforato – Executivo. • Gerúsia – Legislativo. • Ápela – Assembleia Popular. • Atenas: Local – Ática; • Porto Pireu; • Divisão social – Eupátridas (aristocratas)/ Ge- • orgóis (agricultores)/ Demiurgos (artesões)/ Thetes (“marginais”)/ Metecos (estrangeiros) e Escravos; Estrutura Política – Arcontado e Areópago • (conselho); Divisão Social – crise social. • Reformas Legisladores: • Drácon • : organização de leis escritas (severas); • manutenção de privilégios anteriores. • Sólon • : fim da escravidão por dívidas; • divisão social censitária – 4 grupos. • Tirania Psistrato: • gera empregos com obras públicas; • estabilidade. • Hiparco/Hípias: • retorno da crise. • Clístenes • Pai da Democracia • : estabilidade social. Cidadão – homem adulto, filho de pai e • mãe atenienses. Excluídos – mulheres, estrangeiros (mete- • cos) e escravos. Ostracismo. • Tribunal do Areópago (Judiciário) Magistraturas Maiores (Eletivas) Colégio dos Estrategas (Executivo) Regimentos Militares 10 Tribunal Popular Magis- traturas Menores (Sorteios) Epístrata Pritania (50) Conselho Dos 500 (Bulé) Assembleia popular (Eclésia) Demos (10) Interior Cidade Litoral Arcontes (9) Arconte Polemarco Estrategos (10) IE SD E Br as il S. A . Esquema das estruturas políticas da Atenas democrática. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 8 História d) Período Clássico VI a IV a.C.: Péricles: Século de Ouro – apogeu de Atenas; • símbolo – Partenon; • Guerras Médicas – Gregos X Persas: • Motivo – disputa pelo comércio na Ásia • Menor; Formação da Liga de Delos; • Vitória dos gregos – hegemonia de Atenas. • Guerra do Peloponeso: contra o domínio de • Atenas sobre as demais cidades gregas. Liga do Peloponeso (Esparta e aliadas) X Liga de Delos (Atenas e aliadas) vitória de Esparta e enfraquecimento dos • gregos; Invasão macedônica. • e) Período Helenístico IV a I a.C.: dominação macedônica – Filipe II e Alexandre • Magno; cultura Helenística – fusão das características • gregas com as orientais; reinos Helenísticos. • Roma Antiga Localização: Península Itálica (Lácio); • Rio Tibre. • Periodização Romana: Monarquia (753-509 a.C.); • República (509 a.C.-27 a.C.); • Império (27 a.C.-476). • a) Monarquia: fundação – lenda de Rômulo e Remo; • governo • : rei + conselho de anciãos; Roma etrusca. • b) República: não há mais um monarca governando; • poder nas mãos dos Patrícios (oligarquia). • Poder em Roma Magistratura superiores (Patrícios) inferiores (plebeus) Senado Divisão social: Patrícios • (descendentes dos Patres, isto é, se- nadores); com o fim do domínio etrusco, um grupo de • clãs de Patrícios assumiu o poder político, eco- nômico e o controle religioso. Plebeus • (coletividade indiferenciada): aqueles que se encontravam fora das famílias que mo- nopolizavam o poder. Clientes • : plebeus que pediam proteção/au- xílio aos Patrícios; Patrono • : patrício que dava proteção a ple- beus. Escravos • : foram fundamentais em Roma após a conquista do Mediterrâneo. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 9 História Dinâmica social da Roma republicana Expansão territorial Consequências sociais 1.a Expansão (Península Itálica V e IV a.C.) • Afluência de escravos para o trabalho agrícola. • Conflitos: Patrícios X plebeus Concessões aos plebeus: • Tribunato da Plebe; • Lei das 12 Tábuas; • Lei Licínia (acesso ao consulado); • Lei Canuleia (permissão para casamento com Patrícios); • Lei Hortênsia – plebiscito com força de lei. 2.a Expansão (Mar Mediterrâneo) Marco inicial: Guerras Púnicas (Roma X Cartago) Obs.: apogeu do modo de produção escravista. Crise do Final da República: • Revolta de Sertório; • Revolta de Espártaco; • Irmãos Graco (Tribunos da Plebe); • Mário (plebe) X Sila (patrícios); • 1.o Triunvirato: Pompeu, Crasso e César: • Triunfo de César; • 2.o Triunvirato: Marco Antônio, Otávio e Lépido: • Triunfo de Otávio. c) Império: Imperador – concentra os poderes políticos, • militares e religiosos em suas mãos. Alto Império I a.C. a III d.C. Apogeu: hegemonia total de Roma. • Expansão territorial. • Pax romana • : prosperidade econômica, estabilidade social, grandes obras artísticas etc. Século de Augusto. • Baixo Império III d.C. a V d.C. Decadência. • Século III – fim da expansão territorial roma- • na – declínio. Crise do Século III Exército cada vez mais “bárbaro”. • Crise do escravismo. • Expansão do colonato. • Enfraquecimento do poder imperial. • Medidas para evitar a crise: Dominato • (Imperador Diocleciano) – forta- lecimento do poder do imperador; reformas econômicas (mais tributos); • tetrarquia e divisão do Império Romano en- • tre o do Ocidente e o do Oriente; Cristianismo– liberdade de culto em 313 • (Edito de Milão) e religião oficial em 392 (Edito de Tessalônica). A queda do Império – o fortalecimento do • poder do imperador (e do Estado também) faz com que a população viva em um regime opressivo. O povo vê o Estado como um inimi- go: uma fraqueza interna que explica porque Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 10 História as invasões bárbaras ocorreram sem grande oposição do povo romano. 476 – invasão dos bárbaros e queda do Império • Romano do Ocidente. Cultura Romana Direito Romano. • Literatura: Ovídio, Cícero, Virgílio, Plauto e Te- • rêncio. Arquitetura: Coliseu e Aquedutos. • Religião: politeísta (influência grega): • Júpiter (Zeus); • Baco (Dionísio). • A formação das estruturas medievais Q ua dr o es qu em át ic o b as ea do n o liv ro d e H ilá ri o Fr an co J r. A Id ad e M éd ia : na sc im en to d o O ci de nt e. S ão P au lo : B ra si lie ns e, 1 99 9. Aspecto Crise do séc. III manifestação Estruturas pré-medievais resultante Demográfico Recrudescimento de epidemias. Migrações internas. Fixação da população no campo (colona- to). Econômico Recuo da mão-de-obra escrava. Queda na produção. Colonato, tendência à autossuficiência. “Intervenção estatal”, corporações. Monetário Inflação. “Dirigismo estatal”. Político Militarização do poder. Divisão do Império: tetrarquia (284). Institucional Anarquia Militar. Crescente autonomia das províncias. Cristianização do poder: primeiro Concílio Ecumênico (325). Nova capital (Constantinopla) (330). Militar Pressão germânica. Contratação de tribos bárbaras (germani- zação do exército romano). Social Êxodo urbano. Hereditariedade das funções. Fim do assistencialismo (pão e circo). Ruralização. Enrijecimento das hierarquias. Religioso Aumento da descrença. Sucesso dos cultos orientais. Cristianismo: permitido (313)/ oficializado (392). Psicológico Fatalismo, desânimo. Cristianismo: esperança em outra vida. História Medieval Período da História humana que abarca desde a queda do Império Romano (476) até a queda de Constantinopla (1453). Subdivisões: Alta Idade Média (sécs. V-X): formação do feu- • dalismo; Baixa Idade Média (sécs. XI-XV): apogeu e de- • cadência do feudalismo. Alta Idade Média (sécs. V-X) Antiguidade Tardia IV a VII d.C. Invasão dos Bárbaros: ostrogodos, visigodos, • vândalos, anglos, saxões, pictos, burgúndios, suevos, francos, germanos etc. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 11 História Formação dos reinos bárbaros. • A le xa nd re P ed ro zo . A Europa no século V – os reinos bárbaros Período de transição entre o mundo antigo e • o medieval. Desenvolvimento das línguas europeias neola- • tinas. Ruralização e retração do comércio. • Três matrizes formadoras da Idade Média: • matriz romana – a • villae romana e o Patrocí- nio + colonato; matriz bárbara – • comitatus e direito consue- tudinário; matriz cristã: a influência do cristianismo da • Igreja Católica Apostólica Romana. A Alta Idade Média dos impérios medievais (sécs. VIII-X) O Reino dos Francos Cristianização dos bárbaros: o batismo de Cló- • vis (Dinastia Merovíngia V ao VIII d.C). Carlos Martel: na Batalha de Poitiers (732) de- • teve a expansão muçulmana sobre a Europa. Pepino, o Breve: ligações com a Igreja Católica • Apostólica Romana. Início da Dinastia Carolíngia. • Carlos Magno • : expansão territorial; • A le xa nd re P ed ro zo . Império Carolíngio durante Carlos Magno. divisão administrativa do império – condados, • ducados e marcas; Capitulares (leis escritas); • Renascimento Carolíngio (cultura); • Onda de Invasões Bárbaras (século IX) – nor- • mandos, magiares e muçulmanos; Partilha de Verdun (843) – divisão do Império • Carolíngio; Reforma na educação. • Império Bizantino Origens: divisão do Império Romano (Teodósio, 395 d.C.) • em Império Romano do Ocidente (Roma) e Im- pério Romano do Oriente (Constantinopla). Destaques do Império Bizantino: • Justiniano (527-565); • consolidação do poder imperial. Busca pela • reconstrução do Antigo Império Romano (conquista de territórios na Península Ibéri- ca, na Península Itálica e no Norte da Áfri- ca); centralização e controle político por parte • do imperador; Corpus Juris Civilis • (Código de Justiniano). Disputas religiosas: monofisismo, questão ico- • noclasta e Cisma do Oriente (1054) – surgimento da Igreja Ortodoxa Grega; 1453: conquista de Constantinopla pelos tur- • cos-otomanos (fim do Império Bizantino). Império Islâmico Árabe (etnia) ≠ Islâmico (religião). • Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 12 História Islã: submissão a Deus. • Religião fundada por Muhammad ( Maomé): • profeta. Membro do clã dos coraixitas (guardiões da • Caaba). Unificou a Arábia em torno do Islã. • Islamismo: religião monoteísta. • a) Marcos do Islamismo 622: Hégira (fuga de Maomé de Meca para Me- • dina). Livros sagrados: Corão e Suna (comentários e • interpretações ao Corão). Poligamia. • Proibida reprodução de imagens. • b) Pilares do Islã Oração ao longo do dia (cinco vezes). • Peregrinação a Meca (uma vez na vida, caso te- • nha condição). Jejum no Ramadã (mês sagrado). • Jihad • : interna e externa. Caridade “Zahat”. • c) Império Islâmico Causas da expansão: • contexto de enfraquecimento dos impérios • vizinhos; busca de rotas mercantis; • expansão da fé islâmica – Oriente Médio, Ín- • dia, África e Europa (Península Ibérica). Expansão Islâmica. A le xa nd re P ed ro zo . Decadência: divisões internas em califados e ações • de impérios rivais (mongóis, turco-otomanos etc.). d) Economia Especiarias. • Comércio no Mediterrâneo (mar “fechado” aos • europeus). Ciências, arquitetura, literatura etc. • Baixa Idade Média sécs. XI a XV d.C. A Sociedade Feudal / Feudalismo (sécs. XI-XIII) O Feudalismo do século XI foi resultado de um processo que se iniciou no fim do império romano. Vejamos suas origens. Ruralização da sociedade. • Enrijecimento da hierarquia social. • Fragmentação do poder central. • Desenvolvimento das relações de dependência • pessoal. Privatização da defesa. • Clericalização da sociedade. • Transformações da mentalidade. • Estruturas econômicas do Feudalismo Senhorio/Feudo: unidade básica de produção. • Divisão interna: • manso senhorial (terras da pro- dução para o senhor feudal); manso servil (ter- ras de produção para o servo); terras comunais ( 30%) das terras eram comunais – pastos e bos- ques para as caçadas do senhor; e a fortificação (morada) do senhor. Servo: homem que está preso a terra na qual • trabalha (mas por não “pertencer” a ninguém, não pode ser chamado de escravo). Obrigações servis Censo – o servo paga uma taxa fixa por usufruto da terra para o senhor feudal. Corveia – o servo era obrigado a trabalhar nos campos do senhor feudal durante alguns dias por semana. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 13 História Talha – paga uma parte do que produziu para o senhor feudal. Banalidades – paga para o senhor feudal pelo uso do moinho, do forno, das ferramentas etc. Mão-morta – pagamento ao senhor para poder transmitir o lote hereditariamente. Tostão de Pedro ou Dízimo – paga uma parte da produção (geralmente10%) para a Igreja. Taxa de justiça – por exemplo, para a realização de casamentos. Estima-se que cerca de 50% do que o servo • produzia acabava parando na mão do senhor feudal. Estruturas Sociais do Feudalismo Sociedade das Três Ordens: • Oratores • (os clérigos) – sua função é adorar a Deus, zelando com o lado espiritual da cristandade; Bellatores • (a nobreza guerreira) – sua função é lutar contra os inimigos, dando proteção e segurança à cristandade; Laboratores • (os camponeses) – sua função é trabalhar para si e para os outros, fazendo com que as outras ordens possam exercer suas funções sem se preocupar com a sub- sistência. A sociedade na Idade Média O Rei Duques, condes, alto clero Cavaleiros, senhores, bispos, abades Soldados, camponeses, servos IE SD E Br as il S. A . A pirâmide social do feudalismo. Evolução Demográfica da Europa na Idade Média (População aproximada em milhões de habitantes) Ano 200 400 600 800 1000 1100 1200 1300 1400 1500 População 24,1 20,1 16,3 18,0 22,1 25,85 34,65 50,35 35,4 48,45 (F RA N CO J R. , H ilá rio . A Id ad e M éd ia : na sc im en to d o O ci de nt e. S ão P au lo : Br as ili en se , 1 98 6) Relações entre nobres e servos: • obrigações ser- vis (Corveia, Talha, Banalidades etc.). Relações entre nobres: relações de suserania • e vassalagem baseada na concessão de um feudo em troca de fidelidade selada pelo pacto feudo-vassálico. As Cruzadas fins do séc. XI ao fim do séc. XIII. Definição: expedições armadas com justifica- • tiva religiosa (expedições da cruz, daí o nome cruzadas) em territórios cristãos (Bizâncio/Al- bigenses) ou não-cristãos (Oriente Médio). Motivações: • contexto de expansão demográfica – au- • mento da nobreza secundogênita; tentativa de obter terras; • interesses da monarquia; • justificativa mística e religiosa. • Interesse dos reis, que poderiam se beneficiar das cruzadas para a centralização política ao adquirirem a função de dirigir os combates de seus vassalos e dos vassalos de seus vassalos além de figurarem como líderes frente à população de sua região. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 14 História Sequências de Cruzadas Cruzadas para o Oriente Médio Oito expedições oficiais ao Oriente Médio, do • fim do século XI ao término do XIII. Busca pela “Terra Santa” (Jerusalém). • “Deus o quer”. • Principais cruzadas para o Oriente: • Primeira Cruzada • (1096-1099): conquis- ta de Jerusalém; Terceira Cruzada • (1189-1192): perda de Je- rusalém; Quarta Cruzada • (1202-1204): ataque a Constantinopla. A le xa nd re P ed ro zo . Reconquista Ibérica Drag Nach Osten Cruzadas Orientais Cruzada Albigense S O L N Compostela Toledo Toulouse Gênova Roma Veneza Constantinopla Jerusalém Paris Mapa das zonas de atuação das cruzadas Cruzadas no Ocidente Reconquista da Península Ibérica • : expulsão dos muçulmanos da atual região de Espanha e Portugal. Drang nach Osten • (marcha para o Leste): mo- vimento germânico de expansão da cristanda- de para a Europa Oriental eslava – e, portanto, pagã. Realizada entre os séculos XI e XIII, visava uma conquista de terras e áreas de comércio – legitimada como uma expansão da fé católica. Cruzada Albigense • : cruzada contra cristãos não-católicos, hereges e católicos opostos à política do Papa. Albigenses ou cátaros: heréticos do século • XIII. Tribunal do Santo Ofício (Inquisição): criado • para persegui-los. Renascimento urbano-comercial Alta Idade Média: retração das atividades co- • merciais. Fechamento do Mediterrâneo ao comércio cris- • tão (domínio muçulmano). Baixa Idade Média: retomada das atividades • comerciais. Feiras medievais. • Centros comerciais medievais: sul da Europa • (cidades italianas) e norte da Europa (cidades alemãs – Hansa Teutônica). Cidades medievais. • Burgo (cidade protegida por uma muralha). • Corporações de ofício: organizações de arte- • sãos responsáveis pela produção nas cidades. Mestre – companheiro/jornaleiro – aprendiz • A crise do século XIV Crise geral do feudalismo. • Fatores da crise: alterações climáticas e mudança das condições • de plantio; hábitos de higiene precários; • guerras; • fome e peste; • abusiva exploração feudal; • revoltas camponesas e urbanas ( • jacqueries). História Moderna Período da História humana que abarca desde a queda de Constantinopla (1453) até a eclosão da Revolução Francesa (1789). Renascimento cultural séc. XIV ao XVI Movimento cultural do início da Idade Mo- • Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 15 História derna. Ruptura com pensamento medieval (teocen- • trismo). Itália, Inglaterra, França, Alemanha, Países • Baixos, ”Espanha e Portugal”. Características do Renascimento: Humanismo; • Antropocentrismo; • Individualismo; • Racionalismo; • Naturalismo; • Hedonismo; • Cientificismo; • Empirismo; • Experimentalismo; • Inspiração na cultura clássica (greco-romana). • a) Itália: início do Renascimento Desenvolvimento do comércio e das cidades. • Contato com árabes e bizantinos (retomada das • obras clássicas “perdidas” na Idade Média). Visão de “herdeiros” do Império Romano. • Mecenato. • Fases do Renascimento Italiano Trecento (século XIV) Quatrocento (século XV) Cinquecento (século XVI) Arte de transição, surgimento de temas laicos ou antropocentris- mo. Pintura a óleo Florença Família Médici (mecenato) Consolidação Roma Papado (mecenato) Dante: A Divina Comédia. Petrarca: Lírica do Cancioneiro. Boccaccio: Decameron. Masaccio: A Expulsão de Adão e Eva do Paraíso. Botticelli: Nascimento de Vênus. Leonardo Da Vinci: Gioconda. Ariosto: Orlando Furioso. Torquato Tasso: Jerusalém Liber- tada. Nicolau Maquiavel: O Príncipe. Rafael: Escola de Atenas. Michelângelo: Moisés e afrescos da Capela Sistina. D om ín io p úb lic o. Giotto: A Lamentação. D om ín io p úb lic o. Leonardo Da Vinci: Gioconda. D om ín io p úb lic o. Michelangelo: Davi. b) Ultimo estágio do Renascimento Cultural: decadência comercial das cidades italianas • (quebra do monopólio na venda das especia- rias); perseguições religiosas no contexto da Contrar- • reforma Católica. c) Renascimento Cultural fora da Itália: Inglaterra: • Thomas Morus: • Utopia; William Shakespeare: • Hamlet. França: • Montaigne: • Ensaios; Rabelais: • Gargântua e Pantagruel. Portugal: • Camões: • Os Lusíadas. Espanha: • Cervantes: • Dom Quixote. Países Baixos (Holanda e Bélgica): • Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 16 História Hieronymus Bosh: • Jardins das Delícias – Pie- ter Brueghel: O Alquimista. Erasmo de Roterdam: • Elogio da Loucura. Alemanha: Albrecht Dürer: • Natividade. O desenvolvimento científico na Europa Copérnico: teoria heliocêntrica. • Johanes Kepler: teoria das órbitas elípticas dos • planetas. Galileu Galilei: defesa da teoria heliocêntrica. • André Vesálio: contribuições no campo da • anatomia. Miguel Servet e William Harvey: descobrimento • dos mecanismos de circulação sanguínea. Giordano Bruno: a Terra não é o centro do uni- • verso. Reformas religiosas Movimentos religiosos que romperam com a • unidade da Igreja Católica na Europa a partir do século XVI. Centros irradiadores: Alemanha, Cantões Suí- • ços e Inglaterra. Causas:busca pela salvação; • corrupção do clero; • venda de indulgências; • venda de relíquias sagradas; • fortalecimento da burguesia (Igreja Católica • condenava os lucros); fortalecimento do poder real (Absolutismo); • precursores • : Wycliffe e Huss. Luteranismo (Alemanha) Martinho Lutero: monge agostiniano. • Crítica doutrinal à Igreja Católica. • 95 teses • (1517). Excomungado pela Igreja Católica. • Princípios do luteranismo: • Salvação pela fé; • Livre interpretação da Bíblia; • Sacerdócio Universal. • Apoio dos nobres alemães. • Apoio de camponeses (também interessados • em terras e no fim dos impostos feudais) – sem reconhecimento de Lutero. Exemplo: os anaba- tistas de Thomas Münzer. Fim dos conflitos religiosos: – Paz de Augsbur- • go (1555). Calvinismo (Cantões Suíços) Zwinglio (precursor). • João Calvino (líder). • Doutrina da Predestinação: Deus escolhe os • que viverão ao seu lado. Ética do trabalho. Apoio da burguesia. • Valorização do trabalho, do lucro e da poupança. • Anglicanismo (Inglaterra) Atrito entre o rei da Inglaterra (Henrique VIII) • e o papa. Ruptura: Ato de Supremacia. • Terras da Igreja confiscadas. • Fortalecimento do poder do rei. • Contrarreforma Católica Concílio de Trento (1545-1563): • reafirmação dos dogmas; • criação de seminários; • criação do • Index (índice dos livros proibi- dos); reativação dos Tribunais do Santo Ofício • (Concílio de Verona, século XII); jesuítas (Companhia de Jesus) catequização • na América. Absolutismo Regime político no qual os monarcas concen- • tram o poder político durante a Idade Moderna (sécs. XV-XVIII). Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 17 História Contexto: nobreza em decadência X burguesia • em ascendência. Características Centralização política. • Unificação político-administrativa. • Unificação dos sistemas de pesos e de medidas. • Unificação monetária. • Justiça real (o rei exerce o poder de fato e de • direito divino). Impostos reais. • O desenvolvimento desses fatores leva ao Es- • tado Absolutista que concentra os poderes nas mãos do rei. Natureza do Estado Absolutista Centralização do poder no rei. • a) Justificativas para o poder absoluto dos reis Teoria do Direito Divino dos Reis: • Jean Bodin; • Jacques Bossuet ( • Política Tirada das Sagra- das Escrituras). Teoria do Contrato Social: • Hugo Grotius; • Thomas Hobbes ( • O Leviatã): “o homem é o lobo do homem”; Nicolau Maquiavel (O • Príncipe): separação entre ética e política; • contrário à moral cristã medieval; • “os fins justificam os meios” – a • Razão de Estado. b) Formação de alguns Estados Nacionais Portugal (revolução de Avis). • Espanha (Guerra da Reconquista). • França (Guerra dos Cem Anos). • Inglaterra (Guerra das Duas Rosas). • Estados Alemães (desenvolvimento dos princi- • pados – descentralização). Monarquias Nacionais Absolutistas: França e Inglaterra a) França Dinastia Valois Católicos X Huguenotes (calvinistas franceses). • Noite de São Bartolomeu (1572): massacre de • huguenotes. Dinastia Bourbon: Henrique IV (“Paris bem vale uma missa”). • Édito de Nantes – liberdade de culto aos pro- • testantes. Luís XIII (1610-1643). • Cardeal Richelieu (1624-1642). • Guerra dos Trinta Anos (1618- 1648). • França (Bourbons) X Sacro Império + Espanha (Ha- • bsburgos). Fim da guerra – Paz de Vestfália – vitória fran- • cesa. Luís XIV (1643-1715): • D om ín io p úb lic o. Luís XIV, o Rei-Sol. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 18 História apogeu do Absolutismo francês; • “Rei-Sol” / “O Estado sou eu”; • Cardeal Mazzarino – combate às Frondas • (rebeliões dos nobres contra o rei); Ministro Colbert – incentivo às manufaturas • de luxo; Palácio de Versalhes; • Edito de Fontenebleau – volta a perseguição • religiosa. Luís XV (1715-1774): • derrota na Guerra dos Sete Anos (1756- • 1763). Luís XVI (1774-1792): • Guerra de Independência dos EUA (1776- • 1783); aumento de gastos (pré-Revolução Francesa). • b) Inglaterra Guerra dos Cem Anos. • Guerra das Duas Rosas (1455-1485): formação • da dinastia dos Tudor (1485-1603). Henrique VIII: criação do Anglicanismo. • Maria I (1553-1558): volta do catolicismo e per- • seguições religiosas. Elizabeth I (1558-1603): • auge econômico; • volta do anglicanismo; • Colonização da América (Virgínia); • Apoio aos piratas (Francis Drake); • Vitória sobre a “Invencível Armada” espa- • nhola (1588); Força no comércio e nas atividades burgue- • sas e navais. Mercantilismo Conjunto de doutrinas e práticas econômicas • de caráter intervencionista adotadas pelos Es- tados Nacionais europeus no contexto da tran- sição do Feudalismo ao Capitalismo. Características Metalismo. • Balança comercial favorável. • Intervencionismo estatal. • Política demográfica favorável. • Violento combate ao ócio. • Incentivo à produção manufatureira. • Incentivo à construção naval. • Exploração colonial – colonialismo. • Formação das Companhias Privilegiadas de Co- • mércio. Tipos de mercantilismo Espanha – Metalismo. Inglaterra – Comercialismo. França – Colbertismo. Estados Alemães – Cameralismo. Grandes Navegações Contexto: crise do século XIV; • necessidade de terras e de mercados; • busca por novas rotas comerciais; • aperfeiçoamento das técnicas de navegação; • formação dos Estados Nacionais. • Pioneirismo português Formação precoce do Estado Nacional: Revolu- • ção de Avis (1383-1385). Formação de uma forte burguesia mercantil • litorânea. Posição geográfica favorável. • Experiência náutica – “escola de Sagres”. • Consequências: divisão do mundo entre Portugal e Espanha; • Bula Intercoetera (1493); • Tratado de Tordesilhas (1494); • Revolução Comercial; • deslocamento do eixo econômico (do Mediter- • râneo para o Atlântico); comércio internacional; • incorporação da América; • fim do monopólio italiano das especiarias; • acúmulo de metais – “revolução dos preços”; • Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 19 História acumulação primitiva de capitais; • fortalecimento dos Estados Nacionais; • tráfico de escravos África–América; • extermínio de tribos indígenas americanas; • “europeização” das áreas conquistadas. • Sistema Colonial a) Pacto colonial Colônia Metrópole • matérias-primas e artigos tropicais; • metais preciosos. • produtos manufaturados; • artigos necessários à produção colonial. b) Tipos de colônia Exploração. • Povoamento/enraizamento. • América de Colonização Espanhola Fases: saque inicial (séc. XVI) - conquista; • mineração; • latifúndios. • Organização política: fase inicial – • adelantados - permissão da coroa para explorar, conquistar e povoar terras (cobi- ça e desmandos); necessidade de efetivar a posse e o domínio • nas possessões coloniais; meados do século XVI – criação de vice-reina- • dos e capitanias gerais; formação das • audiências (função fiscalizadora – ouvidores e vice-rei); administração municipal ( • cabildos – alcaides e regidores); órgãos metropolitanos: • Casa de la Contrataci- ón, Real y Supremo Consejo de Indias; Casa de Contratacão (1503 – Sevilha • → 1680 – Cádiz); controle da exploração colonial; • Real e Supremo Conselho das Índias (1511 – Se- • vilha); nomeação dos funcionários coloniais, tutela • sobre os índios. Organização econômica Sistemas de organização da mão-de-obra: • mita • (trabalhocompulsório); encomienda • (“troca”). Monopólio (sistemas de portos únicos). • Impostos e contribuições forçadas (quinto). • Sociedade, cultura e religião: sociedade estamental e aristocrática; • escravos e índios – sustentáculos da empresa • colonizadora; mestiços; • criollos • (proprietários de terras e de minas, pro- fissionais liberais, intelectuais); chapetones • (espanhóis nomeados como altos funcionários ou comerciantes privilegiados) – classe dominante; revolta de Tupac Amaru (1780) – Peru; • papel relevante da Igreja na colonização; • Bartolomé de las Casas – denúncia ao massacre • indígena; instalação das universidades (colégios mal-apa- • relhados controlados pela Igreja); avanço técnico não-uniforme (mais desenvolvi- • dos – México e Peru); barroco mesclado com contribuições indígenas. • Revoluções inglesas (1640 e 1688) Contexto Superação em definitivo do absolutismo na In- • glaterra. Liberação de mão-de-obra; transformações das • antigas corporações. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 20 História Sociedade pré-Revolução: aristocracia ( • pares) – grande proprietária de ter- ras, debilitada com as transformações do perío- do de transição; pequena e média nobreza rural ( • gentry), princi- pal beneficiária dos cercamentos, com menta- lidade burguesa; classe média rural ( • yeomen) – granjeiros, pe- quenos proprietários, lavradores, arrendatá- rios; camponeses; • burguesia urbana • – necessidade de abertura para o lucro, para a prosperidade e para a as- censão política; mudanças no fabrico das manufaturas e na or- • ganização dos artesãos. Periodização: revolta dos escoceses contra a imposição reli- • giosa e oposição ao “Ship Money”; convocação do Parlamento ( • Short Parlament); execução dos ministros Laud e Strafford; • dissolução do Parlamento e convocação de outro • (Long Parlament). a) A Grande Rebelião (1640-1642): aspirações da gentry e da burguesia: revolta do Parlamento contra a monarquia dos • Stuart (Carlos I); disputa pela supremacia do poder político; Tentativa de prisão dos líderes da rebelião • contra o Rei; revolta na Irlanda Católica. • b) A Guerra Civil (1642-1648): acirramento do conflito rei – Parlamento (ra- • zões políticas, religiosas e ideológicas); relação monarquia e religião, visando aumen- • tar o poder real; o • New Model Army de Oliver Cromwell. c) A República de Cromwell ou República Puritana (1649-1658): ascensão de Cromwell ao poder (Lorde Protetor • dos Ingleses); D om ín io p úb lic o. Oliver Cromwell. julgamento e execução de Carlos I; • eliminação dos elementos radicais - • levellers e diggers; Atos de Navegação (1651); • secularização dos bens da Igreja. • d) A Restauração Monárquica (1660-1688): preocupação do Parlamento com os “excessos” • da Revolução; restauração da Monarquia Stuart – Carlos II • (1660-1685) e Jaime II (1685-1688); tentativa da burguesia e da • gentry de sacra- lizar a nova ordem social e de eliminar de vez as reivindicações sociais e democráticas das classes inferiores. e) A Revolução Gloriosa (1688-1689): tentativa de restauração dos poderes do regi- • me absolutista e de reforço do conteúdo cató- lico da religião anglicana; deposição de Jaime II – instalação do regime • parlamentarista na Inglaterra e ascensão de Guilherme de Orange ao poder. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 21 História Declaração de Direitos (1689) Bill of Rights: rei subordinado ao Parlamento: eliminação da censura política; • direito exclusivo do Parlamento em estabelecer • impostos; o recrutamento e a manutenção do exército so- • mente seriam admitidos com a aprovação do Par- lamento; direitos e deveres do homem – o homem é um • ser natural, tem direitos iguais, não se fala de cidadão; Ato de tolerância. • Iluminismo e Economia Política Iluminismo, Ilustração, Época das Luzes: século XVII – Revolução Científica (Galileu, • Newton, Leibniz e Descartes); crítica ao Antigo Regime, defesa da razão e da • liberdade – séc. XVIII; a • Enciclopédia de Diderot e D’Alembert; Razão e Natureza: as “leis naturais”; • crença na razão e no progresso do homem – • ideal é a sociedade que visa a felicidade do ho- mem (função do Estado); Deísmo: condenação da Igreja; • Ateísmo: Helvetius e Holbach; • liberdade e igualdade civil; • racionalismo X misticismo, ocultismo, irracio- • nalismo, sobrenatural. Os pensadores iluministas a) René Descartes (Discurso do Método, 1637) Racionalismo: contra os sentidos, pró-razão. • b) John Locke (Dois Tratados de Governo, 1690) Teoria de formação do Estado. • Crítico de Hobbes. • Estado de natureza: sem lutas e anarquias, pré- • político, mas não pré-social; direitos naturais (vida, liberdade e propriedade). Contrato social: entrega de partes dos direitos • naturais ao Estado que deve tratar de prote- gê-los. c) Voltaire – François-Marie Arouet (Cartas Filosóficas ou Cartas sobre os Ingleses, 1734) Voltaire. D om ín io p úb lic o. Crítica às instituições políticas do Antigo Regime. • Ponto de vista aristocrático, combate ao fana- • tismo clerical. d) Jean-Jacques Rousseau (Contrato Social ou Princípios do Direito Político, 1762) O homem naturalmente bom foi corrompido • pela sociedade e pela civilização. Da propriedade nasceram os males. • “Os homens são maus... mas o homem é natu- • ralmente bom.”. Teoria de Formação do Estado. • Estado de natureza: homem bom; direitos na- • turais. Contrato social: o homem abre mão de suas • vontades individuais para defender a vontade de todos. e) Montesquieu – Charles Louis de Secondat Crítica às instituições e aos costumes de seu • tempo (Cartas Persas, 1721). Divisão de poderes: governo fundado na lei ( • Do Espírito das Leis, 1748). Classificação dos governos: despóticos, monár- • quicos e republicanos (repúblicas aristocráticas Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 22 História e democráticas): relação entre condições psi- cológicas do povo (sentimento) e a forma de governo adotada (soberania). Economia Os fisiocratas ou agrarianistas. • Leis naturais da economia. • Fonte de riqueza: agricultura, natureza; co- • mércio e indústria são estéreis (circulação e transformação). François Quesnay ( • Tableu Économique, 1758): organismo econômico, “fluxo circular dos bens” (precursor do liberalismo). Gournay: • Laissez-faire, laissez-passer liber- dade de iniciativa empresarial interna e livre comércio internacional. Economia Política Clássica – o liberalismo eco- • nômico. Liberdade de mercado. • Individualismo econômico. • Livre concorrência e livre iniciativa. • Liberdade de contrato. • Propriedade privada. • Os pensadores econômicos clássicos a) Adam Smith (Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações, 1776): leis naturais explicativas dos fenômenos econô- • micos; trabalho – fonte única de riqueza (trabalho aju- • dado pelo capital: atividade produtiva); divisão social do trabalho e consequências na • produtividade; conceitos de divisão internacional de trabalho; • Lei da Oferta e da Procura; • Lei da População. • b) Thomas Malthus (Ensaio sobre os Princípios de População que Afetam o Desenvolvimento da Sociedade, 1798): “o pessimista da Escola Clássica”; • desequilíbrio entre produção (P.A.) e popula- • ção (P.G.); “austeridade moral” – “restrição moral volun- • tária”; salários devem ser baixos; oposição à constru- • ção de moradia para trabalhadores“para bene- fício dos trabalhadores”. c) David Ricardo (Princípios de Economia Política e Tributação, 1817): teoria da renda agrária; • teoria do valor-trabalho; • teoria do salário, ou “lei férrea dos salários” – • salários devem manter-se baixos para não au- mentar a oferta de mão-de-obra; preços dos produtos devem ser altos. Independência das 13 Colônias (1776) Colonização: 1607 – fundação da colônia de Virgínia; • Colônias do Norte; • Colônias do Centro; • Colônias do Sul. • Te m át ic a Ca rt og ra fia . As 13 ColôniAs Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 23 História Colônias do Norte Colônias do Sul Refugiados políti- • cos e religiosos. Ingleses interessados na • exploração colonial. Condições geoclimáticas • semelhantes às da Europa. Condições geocli- • máticas favoráveis à exploração agrícola. Agricultura de subsis- • tência – policultura. Sistema de • plantation – unidades latifundiárias monocultoras voltadas para a exportação. Mão-de-obra assalariada • (Indentured Servants – “servos por contrato”). Mão-de-obra escrava. • Desenvolvimento • de manufaturas. Desenvolvimento da • agricultura (anil, ar- roz, algodão). Maior diversidade social. • Latifundiários, escravos • e poucos assalariados. Política de Negligência Salutar no Norte self government • ; Os triângulos comerciais. • IE SD E Br as il S. A . Os triângulos comerciais. O processo de independência: divergências de interesses entre a sociedade • colonial e a elite metropolitana; meados do século XVIII – maturidade econômi- • ca colonial (concorrência dos artigos do Norte com os produtos ingleses); Guerra dos Sete Anos entre França e Inglaterra • (1756-1763); experiência militar para os colonos; • austeridade fiscal sobre as Colônias (George • Greenville); Lei do Açúcar (1764); • Lei da Moeda (1764); • Lei do Selo (1765); • “não à taxação sem representação”; • Atos Townshend (1767) – Charles Townshend; • Junta Alfandegária; • impostos sobre mercadorias importadas; • Lei do Chá (1773) – objetivos de benefício à • Companhia das Índias Orientais; Boston • Tea Party; Leis Intoleráveis (1774); • interdição do porto até ressarcimento – paga- • mento de indenização; ações que privilegiavam os ingleses; • aquartelamento de tropas em Boston; • I Congresso Continental da Filadélfia (1774); • Panfleto de Paine (Bom Senso); • II Congresso Continental da Filadélfia separa- • tista; 04/07/1776: Declaração de Independência alu- • dindo aos Direitos dos homens: “Consideramos as seguintes verdades evidentes por si mesmas, a saber, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de cer- tos direitos inalienáveis, entre os quais figuram a vida, a liberdade e a busca da felicidade.”; Primeira Guerra de Independência (1776-1783). • França, Espanha, EUA X Inglaterra. • Tratado de Versalhes (1783) – cessão de terri- • tórios ingleses à França e à Espanha; reconhe- cimento dos EUA como país independente. Pri- meira ampliação territorial dos EUA. 1787 – Constituição Americana: • República presidencialista (mandato de • quatro anos); Congresso bicameral (Senado e Câmara dos • Deputados). Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 24 História História Contemporânea Período da História que abarca desde a eclosão da Revolução Francesa (1789) até os dias atuais. Revolução Francesa (1789-1799) Periodização: Assembleia Nacional (1789-1792); • Convenção Nacional (1792-1795); • Diretório (1795-1799); • Era Napoleônica (1799-1815). • Características: caráter antifeudal e burguês; • superação dos entraves feudais e absolutistas • que impediam a consolidação do capitalismo no país; contrarrevolução • externamente estimulada pela nobreza emigrada e monarcas estrangei- ros e internamente estimulada pela aristocra- cia; participação popular mais intensa nos períodos • de maior ameaça à revolução; França pré-revolucionária: sociedade dividida em três estados ou ordens Clero Alto 130 000 1.o Estado Baixo Nobreza Espada 140 000 2.o Estado Toga Burguesia 250 000 3.o EstadoArtesãos 2 500 000 Camponeses 22 000 000 contradições entre o grau de desenvolvimento • das forças produtivas e a permanência de rela- ções sociais de produção predominantemente feudais; práticas mercantilistas; • crescimento populacional e crescimento das ati- • vidades comerciais; crise no campo – fome; • difusão de novas ideias – Iluminismo; • déficit público crônico e caos financeiro da • França agravado por guerras (Guerra dos Sete Anos, Guerra de Independência das Treze Co- lônias); aumento dos impostos com objetivos de resol- • ver a crise – excessiva carga tributária sobre o Terceiro Estado; burguesia excluída do poder político; • insatisfação dos camponeses em arcar com as • taxas feudais; abertura em 1786 do comércio francês à Ingla- • terra; péssima colheita de 1788/1789 – fome; • inverno rigoroso de 1789; • miséria das massas populares urbanas. • Etapas da Revolução a) Revolta dos Notáveis (1787-1789): fevereiro de 1787 – convocação da Assembleia • dos Notáveis (clero e nobreza) visando cobrar impostos dos notáveis – gera insatisfação; convocação da Assembleia dos Estados Gerais (são • eleitos 291 deputados do clero, 270 da nobreza e 610 do Terceiro Estado, dos quais a maioria é bur- guesa). Voto por estado revolta 3.o Estado. b) Revolta do Terceiro Estado (1789): reunião dos Estados Gerais em Versalhes; exi- • gência, por parte do 3.o Estado, de voto indivi- dual; oposição dos notáveis e do rei Luís XVI; 3. • o Estado sai dos Estados Gerais e forma uma Assembleia paralela; falta de alimentos, revoltas camponesas e ur- • banas; rumores de conspiração da nobreza e realeza– • tropas em Paris. 14/07/1789 • – tomada da Bastilha. c) Assembleia Nacional (1789-1792): Constituição de 1791: monarquia constitu- • cional hereditária – rei (Poder Executivo), As- sembleia (Poder Legislativo); voto censitário; supressão da ordem feudal; igualdade civil; Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 25 História tentativa de fuga e prisão de Luís XVI; • exílio da nobreza, do clero e de alguns setores • da burguesia; temor das monarquias absolutistas da Europa; • guerra contra a Áustria e a Prússia (início da • contrarrevolução, arquitetada pelo rei e pela aristocracia); o exército revolucionário vence os invasores • austro-prussianos – início da Convenção; agravamento da crise econômica; • eclosão de inúmeras revoltas nos campos; • temor do clero, da nobreza e de setores da bur- • guesia; abolição dos privilégios feudais; • Declaração dos Direitos do Homem e do Cida- • dão (liberdade, igualdade, inviolabilidade, di- reito de resistir à opressão); marcha da “Comuna” para obrigar Luís XVI a as- • sinar as medidas; confisco dos bens do clero; • Constituição Civil do Clero. • d) Convenção Nacional (1792-1795): marcada pelo aumento das pressões populares • e pelo radicalismo das posições políticas; decreto do fim da monarquia e proclamação • da República; Girondinos • (alta burguesia – república burgue- sa, revolução moderada) e Jacobinos/Monta- nheses (pequena burguesia e camadas pobres sans-culottes – anseio de maior participação política e poder econômico para as classes me- nos favorecidas); a República Girondina • (de setembro de 1792 a junho de 1793); guerras externas, crise econômica; • pressão dos • sans-culottes;Luís XVI guilhotinado; • a • República Jacobina (de junho de 1793 a ju- lho de 1794); Robespierre (“governo revolucionário até a • paz”); implantação do • Terror; Tribunal Revolucionário; • nova Constituição (1793) – • sufrágio universal; abolição da escravidão nas colônias; • lei do • maximum; ensino público gratuito; • confisco dos bens dos emigrados; • reforma agrária; • organização política (Legislativo – Convenção • Nacional; Executivo – Comitê de Salvação Pú- blica); eliminação das tentativas de contrarrevolução • interna e nova fase da guerra externa; exército revolucionário e popular • ; deposição de Robespierre pelos girondinos • (medo da radicalização do processo) – golpe do 9 do Termidor; abolição das medidas jacobinas. • e) Diretório (1795-1799): retorno • girondino; instabilidade política interna; • nova Constituição (1795); • Conspiração dos Iguais • – Gracco Babeuf (1796): Poder Executivo (Diretório dos cinco), Poder Le- • gislativo bicameral; continuação da guerra externa – disseminação • das ideias revolucionárias; agravamento da crise econômica e das ten- • sões sociais; Golpe do 18 do Brumário • – ascensão de Napo- leão ao poder: consolidação dos ideais burgueses da revolução, repressão das ideologias populares e difusão dos ideais revolucionários na Europa. Ideologias e mentalidades na Revolução Francesa: sans-culottes • – proletariado urbano, artesãos, pequenos lojistas e pequenos proprietários. exigências – leis de máximo; soberania popular; • “liberdade, igualdade e fraternidade” (em seus sentidos mais amplos); democracia; não à lei Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 26 História agrária “ninguém deve ter mais de uma oficina ou de uma loja”; educação gratuita; pão barato e democracia direta. “Momento” revolucionário: • República Jacobina (1793-1794) – tensões • entre jacobinos e sans-culottes – fim do ja- cobinismo; revoltas no governo termidoria- no; golpe definitivo contra os sans-culottes – 9 Termidor; jacobinismo • – terror, “a revolução a qual- quer custo”, participação dos sans-culottes, ideais republicanos, a necessidade de difun- dir a revolução; revolução camponesa • (1789-1793): fim dos privilégios feudais. alta burguesia • – “liberdade, igualdade, fra- ternidade” (dentro de certos limites – liber- dade de mercado, igualdade de direitos en- tre a nobreza e a classe burguesa, imposição de qualquer regime para controlar a revolu- ção), uso das massas camponesas e urbanas contra o poder monárquico, controle militar do processo revolucionário; Conspiração dos Iguais • (1796–1797) – Grac- co Babeuf – primeira tentativa de amenizar a miséria do povo com uma revolta visando a igualdade social. Principais consequências da Revolução Francesa: inspiração a todos os movimentos liberais e na- • cionalistas do século XIX; fim do feudalismo europeu ocidental e ruptura • com o absolutismo; ascensão econômica (ainda maior) e política da • burguesia; mudança do mapa europeu; • independências das colônias latino-america- • nas; mudança na mentalidade universal; • abertura do caminho à revolução industrial em • toda a Europa. Período napoleônico (1799-1815) D om ín io p úb lic o. Napoleão. Período de consolidação dos ideais liberais da • burguesia e da difusão dos ideais revolucioná- rios pela Europa. Centralização do poder • . Consulado (1799-1802). • Consulado Vitalício (1802-1804). • Império (1804-1814/1815). • Fatores • : guerras, miséria, levantes das massas, crise financeira. Medidas – Consulado • : voto censitário, três cônsules, código napoleônico, guerras, Banco de França, arrecadação de impostos, ensino a cargo do Estado, formação de universidades, Código Civil, paz com a Igreja Católica. Medidas • – Império: despotismo, supressão das Assembleias, censura, prisões, privilégios da burguesia, Código Comercial e Código Penal. Crescimento econômico da França. • Paz de Amiens – 1802. • Guerra contra a Inglaterra. • Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 27 História 1806 • : Decreto de Berlim – Bloqueio Conti- nental. Campanha da Rússia (1812). • Ascensão de Luís XVIII ao poder na França – • “restauração do absolutismo”, exílio de Napo- leão (1814). Governo dos 100 Dias • (1815) – retorno de Na- poleão e derrota em Waterloo – exílio em Santa Helena. nova restauração de Luís XVIII. • O • Congresso de Viena (1815): princípio da “legitimidade” – redistribuição de terras na Eu- ropa, tentativa de retorno do mapa europeu a seu estado em 1792. A • Santa Aliança (inicialmente Áustria, Prús- sia e Rússia) – instrumento político-ideológi- co-militar do absolutismo europeu contra as revoluções liberais. Europa no século XIX Queda de Napoleão em Waterloo (1815) – res- • tauração dos Bourbons – Luís XVIII. Governo Luís XVIII (1815-1824): ”retorno do ab- • solutismo”, voto censitário, tentativa de elimi- nação das conquistas liberais. Governo Carlos X (1824-1830): “restabeleci- • mento” do Antigo Regime, restauração dos privilégios do clero e da nobreza; oposição dos liberais e da imprensa. Revoluções de 1830 Caráter • liberal, antiabsolutista, nacionalista. França: “jornadas gloriosas” de julho (barrica- • das) – fuga de Carlos X. Ascensão de Luís Filipe (o Rei Burguês ou Rei • das Barricadas): definitiva superação do Abso- lutismo na França; fortalecimento do Legislati- vo; abolição da censura; manutenção do cará- ter censitário das eleições. Repercussões na Europa: independência da Bél- • gica em relação à Holanda e da Grécia frente ao Império Otomano; movimentos nacionalistas na Alemanha, Itália e Polônia. Revoluções de 1848 (Primavera dos Povos) caráter • liberal, nacionalista, democrático e socialista. Europa: • péssimas colheitas entre 1846 a 1848 – alta • dos preços; piora da situação das classes inferiores; • crise econômica por volta de 1848 – Itália e • Irlanda: crise mais agrária; Inglaterra, França e Estados Alemães, industrial e agrária; difusão das ideias socialistas; • na França opositores de Luís Filipe exigem: • reforma eleitoral e parlamentar – não-aten- didas – início das jornadas de fevereiro. Abdi- cação e exílio de Luís Filipe e proclamação da Segunda República Francesa (1848-1852); criação das oficinas nacionais (ateliês) e pos- • terior fechamento (revoltas e tentativa de revolução dentro da revolução – massacre de Cavaignac, o “carniceiro”) – nova Cons- tituição e eleição presidencial em novembro (Luís Bonaparte); 1851 – golpe político/1852 – início do Se- • gundo Império (1852–1870) – ditadura, modernização e desenvolvimento econô- mico, liberdade de imprensa (1868); Guerra da Crimeia (1854-1856), intervenções • na unificação italiana, expedição no México, Guerra Franco-Prussiana (1870); repercussões na Europa: Estados Italianos • (Constituições impostas aos reis); Estados Alemães (levante liberal); Áustria (revoltas das nacionalidades). Unificações tardias Unificação italiana Unificação alemã Em torno do Pie- • monte-Sardenha (rei Vítor Emanuel II). Em torno do reino da • Prússia (rei Guilherme I). Guerra contra a Áustria. • Guerra contra a • Dinamarca, a Áus- tria e a França. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 28 História Unificação italiana Unificação alemã Importância do ministro • Benso de Cavour. Importância do chance- • ler Otto von Bismarck. Completa em ja- • neiro de 1871 com a transferência da capital para Roma. Completa em ja- • neirode 1871 com o fim da Guerra Franco-Prussiana. Questões não resolvidas • (províncias irredentas do Tirol e do Trentino, Questão Romana). Questões não resol- • vidas (humilhação francesa – Alsácia- Lorena, indenização). Prússia antes de 1866 Conquistado na Guerra Austro-Prussiana (1866) Territórios Austríacos excluídos da Confederação Germânica (1867) Unidos à Prússia para formar o Império Alemão (1867) Estados do Sul unidos à Prússia para formar o Império Alemão (1871) Ganho pela Prússia após a Guerra Franco-Prussiana (1871) Maiores Batalhas S O L N Mar Báltico Mar do Norte DINAMARCA SUÉCIA PRÚSSIA PRÚSSIA MORÁVIA POLÔNIA BOÊMIA ALSÁCIA LORENA LUXEMBURGO SAXÔNIA SCHLESWIG HOLSTEIN MECKLEMBURGO OLDEMBURGO HOLANDA HANÔVER IMPÉRIO AUSTRÍACO BAVÁRIA BADEN WÜRTTENBERG IMPÉRIO RUSSO SUÍÇA ITÁLIA FRANÇA BÉLGICA Sedan Colônia Berlim Bonn Província do Reno Vestfália Sadowa Weimar Lipsia Nuremberg Stuttgart Munique Mapa da Unificação Alemã IE SD E Br as il S. A . Mapa da Unificação Italiana IE SD E Br as il S. A . Reino das Duas Sicílias Palermo Córsega (França) Reino do Piemonte-Sardenha até 1859 Conquistado em 1859 Conquistado em 1860 Anexados em 1866 e 1870 (Ao Reino da Itália) S O L N Suíça Império Austríaco Império Otomano Mar Adriático Mar Tirreno Mar Mediterrâneo Sardenha França Principais Batalhas Savóia (A França (A França em 1869) em 1860) Lombardia Milão (Anexado da Áustria em 1866) Parma Modena TOSCANA NICE Estados Pontifícios VENÉCIA Veneza Piemonte Gênova Turim Roma Nápoles RomanhaFlorença Bolonha Pisa Elba EUA no século XIX Características gerais: após a Independência – embrião dos Partidos Re- • publicano (unitarista) e Democrata (federalista); crescimento demográfico (imigração e con- • quistas); início da expansão territorial (interior e exterior); • Segunda Guerra de Independência (1812-1814) • – Paz Eterna de Gand; 1823 – surgimento da Doutrina Monroe; • início da marcha para Oeste (“Destino Mani- • festo”). Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 29 História Expansão territorial 1803: compra da Louisiana da França. • 1819: compra da Flórida da Espanha. • 1836: República da Estrela Solitária (indepen- • dência do Texas) e admissão nos EUA em 1845. 1848: Guerra contra o México e assinatura • do Tratado de Guadalupe-Hidalgo: Califórnia, Novo México, Utah, Arizona, Nevada e Colo- rado. 1867: compra do Alasca. • 1862: • Homestead Act. Guerra de Secessão (1861-1865) Norte Sul industrializado e • progressista; agrário e escravista; • a favor de altas • tarifas protecionistas; contrário a tari- • fas protecionistas (livre-cambismo); interesses na elimina- • ção da escravidão; interesses na manu- • tenção da escravidão; a favor do centralis- • mo (Republicano). a favor de maior • autonomia dos Estados (Democrata). A • questão escravista: interrupção do tráfico de escravos em 1815 • (início do contrabando); o Acordo de Mississipi (1820) – paralelo do • Missouri; 1823 – fundação na África do Estado da Li- • béria; movimento romântico abolicionista (religio- • sos, estudantes, poetas, pensadores etc.); guerras entre escravistas e abolicionistas. • A • questão das tarifas: exportações de algodão do Sul crescentes; • industrialização crescente do Norte. • A • questão das terras: expansão territorial e disputa por novos ter- • ritórios conquistados entre Norte e Sul. A • eleição de Abraham Lincoln (Republicano) em 1860: estopim da Guerra Civil. Declaração de Secessão da Carolina do Sul se- • guida da formação dos 13 Estados Confedera- dos da América (em Secessão). Vantagens do Norte • : industrializado, com am- pla rede ferroviária, maior contingente popula- cional, maior poder bélico; telégrafo – vitória. A guerra: tomada do Forte Sumter pelo Sul; pri- • meira guerra técnica; fuzis e trincheiras; imposi- ção de um bloqueio nortista ao Sul; Lee X Grant e Sherman. 1862 – Lincoln decreta abolição no Sul. • 1865 – abolição completa. • Consequências Aproximadamente 600 000 mortos; consolidação do capitalismo industrial nos estados do Sul; surgi- mento de grupos racistas no Sul – Ku Klux Klan (os Cavaleiros da Camélia Branca); marginalização do negro na sociedade americana. 15/04/1865 – assassinato de Lincoln. • Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 30 História IE SD E Br as il S. A . Abraham Lincoln. O imperialismo norte-americano Após a guerra: aumento da produtividade; ne- • cessidade de mercados. 1817-1825 – Doutrina Monroe (“a América para • os americanos”). Alvo: América Latina (princi- palmente a Central) pós-independência. 1845-1849: Corolário Polk baseado no “Desti- • no Manifesto”: alvos: Oriente e América Latina (Central): México e Nicarágua. A “busca da fronteira” – o • far west (oeste dis- tante). 1897-1901: Doutrina Mahan (poder naval – con- • trole do Caribe, do Golfo do México). Guerra Hispano-Americana (1898): “Independên- • cia” de Cuba (1901: Emenda Platt); anexação de Porto Rico; instalação das bases navais de Guan- tánamo e Viegues; anexação das Fililpinas. O Corolário Roosevelt (Theodore Roosevelt) ou • Big Stick (o grande porrete). Início do século XX: Panamá (independente da • Colômbia em 1903) e Nicarágua (intervenção 1909-1933). América Latina no século XIX Independência das Colônias Latino-Americanas Crise do antigo Sistema Colonial, apoiado nos • princípios mercantilistas, na segunda metade do século XVIII. Consolidação da Revolução Industrial na Ingla- • terra. O desenvolvimento das colônias. • Rivalidade entre • chapetones e criollos. Possível influência das ideias Iluministas. • Influência da maçonaria. • Influência do movimento de independência • dos EUA. A política napoleônica. • Invasão da Península Ibérica pelas tropas napo- • leônicas em 1808. Deposição de Fernando VII e ascensão de José • Bonaparte. Declaração de fidelidade dos colonos à Coroa • Espanhola (oposição ao governo francês). Exigências dos colonos para fidelidade: liberdade • de comércio, igualdade entre criollos e chape- tones, autonomia; na prática – desestruturação da esquadra espanhola e autogoverno dos cabil- dos. Resistências na Espanha ao governo francês – • Juntas de Governo (Cádiz, Sevilha e Central). Formação, na América, a partir dos • cabildos, das juntas Governativas com objetivos de com- pleta autonomia – deposição das autoridades metropolitanas e rejeição à subordinação. Início das declarações de independência. • Guerra Civil. • Duas fases do processo de independência: • 1. • a fase (1810-1816): grande violência; tenta- tiva de repressão dos focos de revolta após a restauração do governo espanhol, em 1815; 2. • a fase (1817-1824): tentativas de recoloni- zação após o Congresso de Viena (restitui- ção do Pacto Colonial); reorganização dos movimentos emancipacionistas, apoio da Inglaterra. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 31 História Organização de repúblicas inspiradas na Cons- • tituição Americana de 1787 (exceções: Brasil e México). Líderes: Simón Bolívar (Colômbia, Venezuela, • Peru, Bolívia e Equador), San Martín (Argentina, Chile, Peru), Sucre (Peru) e O´Higgins (Chile). Simón Bolívar (o libertador) – a América unida • (Confederação dos Andes). Casos especiais: Haiti, Porto Rico, Cuba ePa- • namá. Revolução Industrial Processo de transformações socioeconômicas, • caracterizada pela aceleração do processo pro- dutivo e pela consolidação das relações capita- listas. Separação definitiva entre capital e trabalho • (consolidação do modo de produção capita- lista). Início: Inglaterra (fins do século XVIII). • Difusão: Europa e América (sécs. XIX e XX). • Características: produção realizada em grandes unidades fabris • (divisão de trabalho); uso de máquinas pertencentes ao empresário • (maquinofatura); o trabalhador é expropriado definitivamente • dos meios de produção e passa a vender sua força de trabalho; cresce produção com aumento da demanda; • desenvolvimento da burguesia industrial; • concentração da produção industrial em cen- • tros urbanos; divisão do processo produtivo e concentração • de riquezas nas mãos dos capitalistas – forma- ção da classe operária. Fases da Revolução 1.a fase (± 1760/1780 – 1860) 2.a fase (± 1860 – ...) Principais áreas de concentração industrial Inglaterra, Bélgica e França. Alemanha, norte da Itália, Rússia, Estados Unidos, Japão etc. Material industrial básico ferro. aço, sintéticos. Principal fonte energética vapor. eletricidade (hidroelétrica), petróleo. Setor industrial predominante têxtil (algodão). petroquímico, siderúrgico, eletroeletrônico, automobilismo etc. Capitalismo competitivo ou livre-concorrencial (predomínio do capital industrial). monopolista ou financeiro (fusão do capital industrial com o capital bancário). Condições gerais da classe operária exploração em larga escala do • trabalho infantil e feminino; jornadas de trabalho de • até 16 horas por dia; formação dos subúrbios • e pauperização; reações dos trabalhadores • por meio do movimento ludista e do cartismo. progressiva diminuição da • jornada de trabalho; regulamentação do trabalho • feminino e, em alguns casos, proibição do trabalho infantil; organização dos trabalhadores • em Sindicatos; organização da Associação • Internacional dos Trabalhadores com o objetivo de unificar a luta operária e o movimento proletário internacional. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 32 História O pioneirismo inglês: maior “acumulação primitiva de capital” duran- • te a transição do feudalismo ao capitalismo; expropriação dos camponeses (cercamentos – • enclosures); expansão dos mercados consumidores (interno • e externo); presença de carvão e ferro; • Revolução Inglesa do século XVII; • modernização da estrutura de circulação; • revolução técnica (máquina de fiar, máquina a • vapor, ferrovias); no plano mental, o • Puritanismo. Consequências: decadência da indústria doméstica rural e pro- • letarização dos trabalhadores; desemprego dos homens; • surgimento das cidades indus • triais (poluição, aluguéis altos, aglomeração de vários trabalha- dores em um só quarto, condições precárias): fome, tuberculose, asma, anemia, deformações • da espinha, cegueira, mutilação, envenena- mento por chumbo, fósforo etc.; grande expansão do comércio internacional • e crescente divisão internacional do trabalho (economias periféricas e economias centrais); revolução nos meios de transporte (locomotiva • a vapor, estradas de ferro, navegação a vapor, surgimento da hélice); revolução nos meios de comunicação; • mecanização da produção agrícola e consequen- • te êxodo urbano; desenvolvimento cientifico otimiza produção • fabril; lutas de classes: burguês X proletário; • política imperialista a partir de 1870 (partilha • da África e da Ásia – neocolonialismo ou im- perialismo do século XIX); cientificismo; • revolução científica de fins do século XIX e iní- • cio do século XX (darwinismo, eletromagnetis- mo, eletroquímica, psicanálise, física quântica, relatividade); a • belle-époque; automóvel, avião, máquina de escrever, telé- • grafo, telefone, cinema, rádio; o realismo-naturalismo nas artes. • Crítica ao capitalismo: socialismos Socialismo e Movimento Operário: contexto da consolidação da ordem burgue- • sa, industrial e capitalista na Europa do século XIX; precárias condições de vida dos trabalhadores; • longas jornadas de trabalho; exploração do trabalho feminino e infantil; baixos salários; au- sência de conforto e higiene nos subúrbios; reação aos princípios da economia política clás- • sica e às práticas do liberalismo econômico; burguesia – monopólio dos meios de produção • e exploração do trabalho assalariado. Socialismo Utópico Mudanças visando a uma sociedade mais justa, • igualitária e fraterna; Princípios básicos: • crítica ao liberalismo econômico (livre-con- • corrência); formação de comunidades autossuficientes; • organização de cooperativas de trabalhado- • res em nível nacional; atuação do Estado, com centralização da • economia, a fim de evitar os abusos típicos do capitalismo. Principais pensadores: a) Charles Fourier Falanstérios • : proprietários, operários e capita- listas poriam suas propriedades e força de tra- balho em posse comum. b) Robert Owen (capitalista, empresário) Construção de casas para funcionários; partici- • pação dos operários nos lucros das empresas; Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 33 História redução da jornada de trabalho; fundação de escolas para crianças; organização da socieda- de em cooperativas de operários. c) Louis Blanc Interferência do Estado para modificar a eco- • nomia e a sociedade. Criação de “Ateliês” ou “Oficinas Nacionais” – • associação de trabalhadores de mesma ativida- de; apoio do Estado para defesa da produção. d) Saint-Simon Planificação da economia, para benefício dos • trabalhadores. Socialismo Científico ou Marxista Julga ideias dos socialistas utópicos como su- • perficiais, românticas e ingênuas. Principais pensadores: Karl Marx (1818-1883) e • Friedrich Engels (1820-1895). Não-preocupação com a sociedade ideal; ten- • tativa de compreensão da dinâmica do capita- lismo; importância da conscientização histórica e revolucionária da classe trabalhadora a fim de destruir a ordem capitalista e burguesa. Socialismo • : etapa intermediária para alcance da sociedade comunista (ausência de classes sociais, ausência da propriedade privada, au- sência do Estado, igualdade entre os homens); primeiro passo – organização da classe traba- lhadora. 1848: O Manifesto Comunista. • 1867: O Capital. • Princípios básicos: • teoria da mais-valia; • teoria do materialismo dialético; • teoria do materialismo histórico; • teoria da luta de classes. • IE SD E Br as il S. A . Karl Marx. Anarquismo Princípios básicos: • supressão de toda e qualquer forma de go- • verno e do próprio Estado; abolição da propriedade privada; • instalação de uma sociedade sem classes; • extinção das desigualdades sociais; • instauração de uma sociedade sem opresso- • res e sem oprimidos; superação do capitalismo e instalação ime- • diata da sociedade comunista. Principais pensadores: • Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865) – O • que é a propriedade? – um roubo; Mikhail Bakunin (1814-1876) – anarquismo • terrorista. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 34 História Socialismo Cristão Papa Leão XIII – encíclica • Rerum Novarum: condenação ao marxismo e ao anarquismo; responsabilidade do Estado pôr fim à explo- ração dos trabalhadores e dos empresários de dar-lhes dignidade; críticas à injustiça; reforma e justiça social. Movimento Operário Luddismo • ou movimento luddita (Ned Ludd):
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