Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
JARDIM BOTÂNICO ADOLPHO DUCKE: UMA POSSIBILIDADE PARA A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA NA AMAZÔNIA Joeliza Nunes Araújo 1 Cirlande Cabral da Silva 2 Odilene Dias 3 Augusto Fachín Terán 4 Antonio Xavier Gil 5 RESUMO O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa realizada no Jardim Botânico Adolpho Ducke na cidade de Manaus/AM. Visa discutir as possiblidades de utilização desse espaço natural como uma alternativa para a promoção da educação cientifica na Amazônia. Para tanto, a metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Na pesquisa bibliográfica autores como Chassot (2003), Alcântara e Terán (2010), Ikemoto (2007) foram importantes para a compreensão da utilização desses ambientes externos à aula de aula como espaços para o ensino de ciências. A pesquisa de campo ocorreu através de uma visita ao Jardim Botânico Adolpho Ducke onde levantou-se as potencialidades para exploração de conteúdos didáticos de ecologia e botânica no local. Portanto, o trabalho oportunizou um olhar diferente para a Floresta Amazônica como um espaço não-formal em potencial para promoção da educação cientifica no contexto da realidade amazônica. PALAVRAS-CHAVE: Espaços não formais - Educação Cientifica - Jardim Botânico Adolpho Ducke. INTRODUÇÃO De acordo com Lima et al (2007) a escola é um espaço privilegiado para promover alternativas teóricas e práticas que fomentem atitudes para melhorar a relação do homem com o seu entorno, visando a conservação da natureza. Promovendo assim, ações que visem “despertar uma consciência critica em relação a exploração dos recursos naturais, estabelecendo relações entre o conhecimento científico e o cotidiano (SILVA, 2007). Constantemente ouve-se criticas ao ensino de ciências pela falta de aulas praticas, não oportunizando espaço para as opiniões dos alunos e inibindo o seu desenvolvimento critico e autônomo (FAGUNDES, 2007, p. 318). Leff (2008, p. 261), refere-se ao ensino tradicional básico afirmando que o mesmo “falha não tanto por ser disciplinar, mas por não impulsionar e 1 Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da Rede Amazônica em Ensino de Ciências e Matemática/Professora da Universidade do Estado do Amazonas. Email: joaraujo2@hotmail.com 2 Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da Rede Amazônica em Ensino de Ciências e Matemática/Professora da Universidade do Estado do Amazonas; Professor do IFAM; Email: cirlandecabral@gmail.com 3 Pedagoga e aluna da disciplina Espaços não-formais no Mestrado Acadêmico em Ensino de Ciências na Amazônia. Email: odilenedias@hotmail.com 4 Doutor e professor da disciplina Educação em Ciências em Espaços Não Formais no Curso de Mestrado Acadêmico em Educação em Ciências na Amazônia. Email: fachinteran@yahoo.com.br 5 Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da Rede Amazônica em Ensino de Ciências e Matemática/Professora da Universidade do Estado do Amazonas; Professor da UFAM; Email: xavier2009xavier@gmail.com 2 orientar capacidades cognitivas, inquisitivas e criativas do aluno, e por estar desvinculado dos problemas do seu contexto sócio cultural e “ambiental”. Fagundes (2007) argumenta que as aulas práticas fogem do ensino tradicional e estimulam o raciocínio lógico e crítico do aluno, favorecem a imaginação, a investigação e a criatividade. E conclui com a afirmação “Ensinar Ciências é levar o educando a interagir com o mundo” (2001, p. 334), para assim assumir uma postura correta frente ás questões ambientais. Maturana (2001, p.270), diz que “não é o conhecimento, mas sim o conhecimento do conhecimento que cria o comprometimento, pois em geral fingimos desconhecer para evitar a responsabilidade que nos cabe em todos os atos cotidianos”. Vieira et al defende a educação não formal como fonte de motivação para conteúdos disciplinares de relevante importância, pois proporciona a aprendizagem de conteúdos fora da escola, em espaços não formais de ensino. Serviços ecológicos prestados pelos ecossistemas: a) reciclagem de minerais, principalmente C, N, P; b) valor cultural (estético, artístico, científico e espiritual); c) armazenamento de água em bacias hidrográficas, reservatórios e aqüíferos; d) produção de alimentos (pescado, caça, produtos extrativistas); e) regulação dos níveis de gases poluentes (CO2, O3, etc); f) recreação (ecoturismo, pesca esportiva, atividades ao ar livre); g) fonte de matérias primas (madeiras, combustíveis e rações animais). h) regulação de gases que afetam o clima, especialmente CO2, NO2, CH4 e CFC); i) controle de erosão e sedimentação através da retenção do solo; i) controle biológico de pragas e doenças; j) proteção de polinizadores vitais para a reprodução de plantas; k) fonte de material genético para melhoramento e controle de pragas. O primeiro Jardim Botânico do mundo foi criado pelas necessidades de estudos científicos de plantas medicinais, na Itália, no século XVI (CERATI, 2006). Posterior a este criou-se o Jardim Botânico de Pádua e de Florença (1545) (HEYWOOD in Cerati, 2006). Mudando a finalidade, passaram a cultivar espécies exóticas extraídas de expedições nos trópicos. A partir do século XIX os jardins botânicos se estabeleceram como instituições para pesquisa científica e visitação pública. Na década de 20, os jardins botânicos passaram a desenvolver estudos científicos e instruir o público se tornando um grande instrumento cultural e científico de estudo e conservação da flora (HOEHNE in CERATI, 2006). No Brasil, o primeiro Jardim Botânico foi criado no Rio de Janeiro por Dom João VI, em 1808 com a finalidade de “introduzir e aclimatar plantas exóticas de grande valor e interesse na Europa, vindas do Oriente” (VIEIRA, 2003). Posteriormente, o local passou a ser chamado Horto Real, depois Real Jardim Botânico e, finalmente, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Hoje, o conceito de Jardim Botânico mudou quanto à sua finalidade. A coleção botânica se justifica por manter um ambiente natural para visitação, aumentando, assim, o conhecimento do público em geral quanto à relevância das plantas para o homem e suas futuras gerações. Também, visa a preservação da biodiversidade vegetal contribuindo para a educação ambiental, conscientização conservacionista e desenvolvimento de pesquisas científicas como ocorre no Jardim Botânico Adolpho Ducke em Manaus. Em Manaus, o Jardim Botânico Adolpho Ducke foi criado em 2000, pela Prefeitura Municipal em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com o objetivo de buscar alternativas para conter o avanço das invasões na Zona Leste e proteger as florestas da região (PREFEITURA DE MANAUS, 2006). Está situado em 500 hectares de floresta primária de terra firme, na borda da Reserva Florestal Adolpho Ducke, zona leste de Manaus. Atualmente é administrado por meio de uma parceria entre o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), a Prefeitura de Manaus e o MUSA (Museu da Amazônia), além de contar com o apoio do CNPq, da FAPEAM, entre outras instituições. 3 O JB de Manaus possui um acervo vivo de plantas distribuídas ao longo de mais de 3 km de trilhas, uma biblioteca, um viveiro de mudas para doação, um anfiteatro, e no momento, um pavilhão de exposições educativas. Podem ainda ser visitados os jardins temáticos (Palmeiras, Aráceas, Helicônias), a trilha de Agroflorestas e o viveiro de Orquídeas e Bromélias. Em breve um lago artificial trará uma representação de macrófitas aquáticas da Amazônia6 . Por considerar o JB Adolpho Ducke um espaço natural propicio para o desenvolvimento de atividades práticas no Ensino de Ciencias realizou-se uma pesquisa nesse espaço com o objetivo de discutir as possiblidades de utilização desse espaço natural como uma alternativa para a promoção da educação cientifica na Amazônia. Para tanto, a metodologia utilizada para a realização do estudo baseou-se em uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo. A pesquisa bibliográfica ocorreu por meio de artigos e livros que abordam a questão da utilização de espaços não-formais para o Ensino de Ciências. Autores como Chassot (2003), Alcântara e Terán (2010), Ikemoto (2007) foram importantes para a compreensão da utilização desses ambientes externos à aula de aula como espaços onde o ensino de ciências é suscetível de ocorrer. A pesquisa de campo ocorreu através de uma visita ao Jardim Botânico Adolpho Ducke na cidade de Manaus. Durante a atividade prática foram levantadas as dificuldades e potencialidades para exploração de conteúdos didáticos de ecologia e botânica no local por meio de uma observação de campo. A PROMOÇAO DA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA NO JARDIM BOTÂNICO ADOLPHO DUCKE O Jardim Botânico Adolpho Ducke constitui-se em um dos espaços naturais mais importantes da cidade de Manaus. Seus principais atrativos são (Figuras 01 e 02): Trilhas interpretativas na floresta. Coleções botânicas de plantas nativas da Amazônia. Exposições científicas. Mostra de vídeos e documentários educativos. Atividades de observação da fauna e flora. Contato com a natureza em ambiente tranqüilo. Figuras 01 e 02. Placa informativa sobre os principais atrativos do JB (01) e trilha interpretativa (02). Foto: Joeliza Araújo, 2011. 6 Fonte: http://jardimbotanicodemanaus.org/doku.php acesso em 19/05/2011 às 22:25min. 4 As trilhas interpretativas são ambientes alterados apenas para a abertura dos caminhos que levam às florestas de platô e de terra firme. São cinco trilhas interpretativas que levam os alunos a conhecer espécies vegetais, animais, fungos e outros seres vivos que vivem na reserva Ducke. Com o auxílio de um guia pode-se percorrer as trilhas e visualizar interações entre seres vivos, processos ecológicos, árvores centenárias e estratégias de defesa. Durante a atividade prática foi possível realizar um percurso em uma das trilhas existentes no Jardim Botânico. A caminhada permitiu aos alunos/professores perceber que o ambiente é propício para o desenvolvimento de aulas de campo para o Ensino de Ciências. O trabalho de campo aliado à observação pode ser de extrema valia para o ensino de Botânica, já que, assim, as plantas podem ser estudadas como um todo e em interação com o ambiente e se o lugar for propício, pode-se também ampliar a noção de biodiversidade do aluno. Ademais, esse tipo de atividade aguça a percepção, o senso estético e a curiosidade do aluno em relação às plantas, motivando-o para o aprendizado na escola e a busca de mais informações por conta própria e a ter atitudes mais responsáveis e cidadãs em relação às plantas (IKEMOTO, 2007). O Jardim Botânico traz vantagens para o desenvolvimento de atividades sobre a diversidade vegetal e animal por apresentar um fragmento da Floresta Amazônica no espaço urbano da cidade de Manaus. A presença de guias facilita o percurso nas trilhas e o acesso a informações sobre as características das espécies vegetais e as relações ecológicas existentes entre os seres vivos da reserva biológica. O contato direto com a natureza aguça os sentidos e a curiosidade dos alunos estimulando a aprendizagem dos conteúdos de ciências. Os recursos bióticos (plantas, animais, fungos) e abióticos presentes no local podem ser explorados durante uma aula campo propiciando a apreensão dos conteúdos abordados. Desse modo, diferentes temas são suscetíveis de serem explorados no local como ecologia, meio ambiente, preservação e conservação dos recursos naturais Amazônicos, fauna, flora, etc. Durante o percurso em uma das trilhas do Jardim Botânico Adolpho Ducke pode-se observar relações ecológicas harmônicas entre seres vivos como epifitismo e a presença de lianas (Figuras 03 e 04). Raven, Evert e Eichhorn (2007, p. 734) ressaltam que “essas plantas, chamadas epífitas (grifo do autor) crescem nos ramos de outras plantas, que se desenvolvem na zona iluminada bem acima do chão da floresta”. Também existem interações desarmônicas interespecíficas como a predação. Encontrou-se no caminho das trilhas penas de animal predado por um gavião e uma vespa predando uma aranha. Segundo Paulino (2002, p. 236) “os predadores capturam e destroem fisicamente as presas, com o objetivo de se alimentarem”. Figuras 03 e 04. Epifitismo (03) e lianas (04). Foto: Joeliza Araújo, 2011. 5 As placas informativas contribuem para o Ensino de Ciências por serem coloridas e trazerem informações importantes sobre sistemática e morfologia dos vegetais presentes no JB (Figuras 05 e 06). Figuras 05 e 06. Placas informativas existentes nas trilhas da reserva Ducke. Foto: Joeliza Araújo, 2011. Quanto aos recursos didático-pedagógicos que propiciam o Ensino de Ciências podemos elencar as trilhas que podem ser utilizadas para observação das árvores centenárias, dos pássaros e de pequenos animais. As placas informativas são excelentes oportunidades para que o professor de Ciências trabalhe a morfologia e a sistemática das plantas. Os elementos bióticos: vegetais (raiz, folhas, sementes, caule), animais, fungos, liquens e elementos abióticos como solo, temperatura, água também são elementos presentes na reserva florestal que estão disponíveis para o ensino no local (Figuras 07 e 08). Alcântara e Terán (2010) relatam sobre a idéia de se utilizar os elementos da floresta como possibilidades pedagógicas, sobretudo para escolas situadas em áreas rurais, onde a existência desses recursos naturais é abundante. Figuras 07 e 08: Elementos bióticos presentes no Jardim Botânico. Foto: Joeliza Araújo, 2011. O Musa (Museu da Amazônia) presente no Jardim Botânico é um espaço aberto aos visitantes para mostrar a arqueologia e a história dos povos amazônicos, a agricultura não- convencional moderna, os peixes típicos da região, o encontro das águas do rio Negro e Solimões. A cada ano o Museu da Amazônia apresenta uma exposição nova, sempre relacionando conhecimento científico atualizado com o saber tradicional e dentro de um 6 conceito de museu vivo, onde os elementos em exposição não são simples objetos para serem apreciados e, sim, elementos correlacionados com que o visitante possa interagir. Outros recursos didáticos podem ser trazidos pelo professor e alunos para viabilizar o Ensino de Ciências no Jardim Botânico. Placas de petri, vidros com formol, pinças, lupa e tesoura são materiais de laboratório necessários para captura e observação de insetos (Figuras 09 e 10). Não se pode esquecer caderneta e caneta para anotações, além da câmera digital para registrar a atividade e utilizar as fotos posteriormente na produção de relatórios da excursão. Figuras 09 e 10. Recursos didáticos que podem ser utilizados em atividades de campo no JB. Foto: Joeliza Araújo, 2011. Sacos plásticos, jornais, pranchas são recursos necessários para coleta de exsicatas para futuras coleções botânicas da escola. Para observação de pássaros no habitat natural o uso de binóculos se faz necessário. Fita métrica é um recurso ideal para medir a altura e espessura de árvores e arbustos. Percebeu-seque o Jardim Botânico possui um grupo de guias preparados para orientar os visitantes no percurso pelas trilhas interpretativas. A guia que acompanhou o grupo durante a visita demonstrou domínio e conhecimento científico sobre muitas características biológicas da vegetação presente no Jardim Botânico. A mesma se identifica com o trabalho que realiza no Jardim Botânico. Durante a prática fez-se duas atividades uma atividade foi “O abraço da árvore” na qual cada aluno/professor adotou uma árvore, a abraçou e em seguida fez-se uma reflexão sobre a alfabetização científica. Chassot (2003, p. 91) defende que “ser alfabetizado cientificamente é saber ler a linguagem em que está escrita a natureza. É um analfabeto científico aquele incapaz de uma leitura do universo”. A alfabetização científica é uma tentativa de fazer com que os alunos ao entenderem a ciência, possam compreender melhor as manifestações do universo. A outra atividade denominada “Prática do pé ecológico” todos tiveram que tirar os sapatos e pisar no chão e seguiu-se uma reflexão sobre a importância do contato com o ambiente natural (Figuras 11 e 12). 7 Figuras 11 e 12. Atividade “Abraço da árvore” (fig. 11) e “Pé Ecológico” (fig. 12). Foto: Joeliza Araújo, 2011. CONCLUSÕES A realização da atividade prática no Jardim Botânico Adolpho Ducke foi importante por propiciar aos alunos/professores a analise in locu das condições que esse espaço não- formal possui para o Ensino de Ciências. Conclui-se que o JB de Manaus é um espaço não-formal onde temas relevantes como biodiversidade, relações ecológicas, fauna e flora Amazônica podem ser estudados de forma lúdica e prazerosa. Possui recursos bióticos e abióticos que podem ser explorados nas aulas práticas de botânica, zoologia e ecologia. Suas trilhas interpretativas e o Museu Amazônico são ambientes que favorecem a aprendizagem em Ciências Naturais. Por constituir-se em uma reserva florestal amazônica é suscetível à observação dos processos ecológicos naturais como a sucessão ecológica, formação de serrapilheira, decomposição orgânica e relações harmônicas e desarmônicas entre seres vivos que estão presentes no local. Portanto, a visita ao JB oportunizou aos participantes da atividade um olhar diferente para a Floresta Amazônica como um espaço não-formal em potencial para proporcionar aos alunos a alfabetização cientifica no contexto da realidade amazônica. REFERÊNCIAS ALCÂNTARA, Maria Inez Pereira; TERÁN, Augusto Fachín. Elementos da Floresta: recursos didáticos para o Ensino de Ciências na área rural amazônica. Manaus: UEA, 2010. CERATI, Tania Maria. Jardins Botânicos e a Biodiversidade. São Paulo: IBt, 2006. CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, Nº 22, Jan/Fev/Mar/Abr, 2003. IKEMOTO, E rika. Espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas do Parque Taquaral (Campinas, SP) - subsídios para atividades de ensino não-formal de botânica. Campinas: UNICAMP, 2007. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal), Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, 2007. PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual. 14. ed. São Paulo: Editora Ática, 2002. PREFEITURA DE MANAUS. Jardim Botânico Adolpho Ducke. Manaus, 2006. RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia Vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 8 VIEIRA, Valéria; BIANCONI, M. Lúcia; DIAS, Monique. Espaços Não-Formais de Ensino e o Currículo de Ciências. Rio de Janeiro, 2003.
Compartilhar