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Fichamento do livro Psicologia uma nova introdução

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	FICHAMENTO LIVRO:
“PSICOLOGIA UMA (NOVA) INTRODUÇÃO”
CREDENCIAIS DO AUTOR E REFERÊNCIA DA OBRA 
 FIGUEIREDO, L.C.M e SANTI, P.L.R. - Psicologia uma (nova) introdução - São Paulo: Educ, 1997.
Luís Cláudio Mendonça Figueiredo, possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1974), mestrado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1976), doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1979) e Livre Docência em Psicologia pela USP (1992). Atualmente é professor doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professor associado da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Psicologia, atuando principalmente em pesquisas e orientações nos seguintes temas: teorias e práticas psicanalíticas (em especial, Freud, Melanie Klein, Bion e Winnicott), história e epistemologia da psicologia e da psicanálise. Pedro Luiz Ribeiro de Santi, Psicanalista. Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1987), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1995) e doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000). Atualmente é professor titular e líder da área de Humanidades e Direito da ESPM e professor da Especialização em Teoria Psicanálitica da COGEAE/Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Intervenção Terapêutica, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise, Freud, modernidade, subjetividade, narcisismo e consumo.
CITAÇÕES REPRESENTATIVAS DA OBRA
[...] só a partir da segunda metade do século XIX surgiram homens que pretendiam reservar aos estudos psicológicos um território próprio, cujo êxito se fez notar pelos discípulos e espaços conquistados nas instituições de ensino universitário e de pesquisa. (Pg.03).
[...]"independentemente da conclusão a que cheguemos, é importante tentar compreender as origens e as implicações da existência dessa disciplina, por mais caótica que ela seja ou nos pareça." (Pg.04).
"A experiência da solidão, ansiada ou temida, é também altamente expressiva daquilo que acreditamos ser nossa individualidade." (Pág.04).
"Quando os homens passam pelas experiências de uma subjetividade privatizada e ao mesmo tempo percebem que não são tão livres e tão singulares quanto imaginavam, ficam perplexos." (Pg.11).
"Nessa medida as práticas cientificas contribuíam para o reconhecimento, entre os próprios cientistas, com seus ideais de objetividade, de que há fatores subjetivos e individuais permanentemente em ação." (Pg.13).
[...] a ciência moderna pressupõe sujeitos livres e diferenciados – senhores de fato e de direito da natureza; por outro, procura conhecer e dominar essa própria subjetividade, reduzir ou mesmo eliminar as diferenças individuais, de forma a garantir a "objetividade", ou seja, a validade intersubjetiva dos achados. (Pg.13).
"Para Wundt o domínio da psicologia era vasto e complexo, porque explicar e compreender a experiência imediata exigiram tanto uma aproximação com as ciências naturais como uma aproximação com as ciências da sociedade e da cultura." (Pg.14).
A concepção do inconsciente poderia ser tomada simplesmente num referencial romântico do século XIX, como uma psicologia das profundidades, como o próprio Freud por vezes enuncia. Mas a concepção de que a subjetividade humana é cindida e incompleta, de que o "eu" não é a totalidade nem o centro do psiquismo pode ser original, sobretudo porque a ideia de que "eu" não é o centro não é substituída pela crença de que "outra coisa" seja o centro. (Pg.20).
"O psicólogo aparece para muita gente como uma espécie de adivinho e de bruxo, que descobre rapidamente quem somos e produz mudanças mágicas no nosso jeito de ser." (Pg.21)
[...] "cada vez mais frequente que as teorias psicológicas se popularizem e sejam assimiladas pelo linguajar popular e que as pessoas cada vez mais pensem acerca de si e dos outros com termos emprestados das escolas psicológicas." (Pg.21).
PARECER CRÍTICO DA OBRA 
Na presente obra, os autores Luís Cláudio Mendonça Figueiredo e Pedro Luiz Ribeiro de Santi, afirma que a partir do século XIX surgiram homens dispostos a reservar os estudos psicológicos um território próprio. Devido os estudos da psicologia estarem muito disperso em outras ciências, a ideia da mesma estabelece-se como ciência própria foi extremamente complexa, ainda na contemporaneidade a psicologia mantém relações estreitas com as ciências biológicas e sociais, tal, coloca a psicologia cientifica numa situação curiosa, sendo uma ciência com multiplicidade de ângulos e abordagens. Para ao interesse do conhecimento cientifico “psicológicos” são necessárias duas condições, uma experiência clara sobre a subjetividade privatizada e a experiência da crise da mesma, onde a subjetividade privatizada corresponde as particularidades/ singularidades do sujeito, a subjetividade privativa entra em crise quando se descobre que a liberdade e a diferença são em grande parte ilusão. Desta forma, o renascimento foi um período qual possibilitou novas experiências, valorizando o indivíduo como centro do mundo, possibilitando o nascimento do humanismo moderno.
Para que se tornasse ciência, a psicologia sofreu influências de diversos campos do saber, as experiências da subjetividade e as condições socioculturais, contribuíram para o processo de independência quando ciência. A obra aborda as formulações de projetos de uma ciência qual traz relatos de que o indivíduo não é livre e diferentes quanto se imagina, essa suposta liberdade e singularidade são ilusórias quais são originadas nas crenças liberais e românticas do próprio sujeito, é basicamente isto que consiste a subjetividade privatizada qual os autores se referem, o indivíduo entra em crise no momento em que percebe que não pode alcançar tudo que a sociedade exige, bem como percebe que não são livre como a própria sociedade prega que os sujeitos são. Existia uma necessidade muito grande de ter a psicologia como uma ciência, para que isso se efetivasse, vários psicólogos e cientistas tiveram que trabalhar juntos em busca de um conhecimento verdadeiro, os próprios procedimentos científicos exigiam que os cientistas fossem objetivos, deixando de lado seus preconceitos e conceitos, afim de chegarem a uma conclusão.
Foi a partir de uma crise que a psicologia se constituiu ciência, seu objeto de estudo eram experiências subjetivas dos indivíduos qual só poderia ser tratado quando era de certa forma superado, no entanto se mantinha aberta a novas descobertas, afim de torna-la mais acessível a todos que tivesse o interesse e necessidade de entender as suas experiências subjetivas. Os autores concluem a obra estabelecendo a psicologia como ciência, profissão e cultura, aprofundando de que modo a psicologia pode ser aplicada na área da educação e demais profissões, bem como ficou conhecido os psicólogos e a profissão pelos olhos dos indivíduos. Por fim, compreende-se a necessidade do conhecimento desta obra para a formação dos acadêmicos, pois além de explicitar de que forma a psicologia se torna ciência e profissão, a mesma agrega valores não apenas conceitual sobre o curso de psicologia, mas também mostra o quanto a sociedade pode adoecer indivíduos, forçando-os a lutar por algo que muitas vezes não fará parte de sua realidade, propiciando um momento de reflexão significativo.

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