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10. Biologia

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1
RcU/iSAO I II
CITOLOGIA: ESTUDO DAS CÉLULASCONCEITOS BÁSICOS
•retículo endoplasmático rugoso - com ribosso-Teoria celular
Todos os seres vivos são compostos e se originam
de células.
a) Tamanho da célula: pequeno, para maximizar a
razão superfície/volume e regular o ambiente intra¬
celular.
b) Membrana celular (plasmática): composta de
camadas fluida e dupla de fosfolipídios, proteínas,
colesterol e glicoproteínas.
Biologia: estudo da vida
a) Método científico: como os cientistas estudam a
biologia.
•Observação de fenômenos e formulação de hipó¬
teses a serem comprovadas ou não.
•Teste de hipóteses, coleta de dados e análiseestatística (se necessário).
b) O que é vida?
•Características: metabolismo, reprodução, cresci¬mento, movimento, resposta, organização complexa.
mos, envolvido na síntese de proteína;
•retículo endoplasmático liso - sem ribossomos,envolvido, principalmente, na síntese de lipídios;
•complexo de Golgi - centro de acondicionamen¬
to de moléculas; síntese de carboidratos;
•lisossomos- contêm enzimas hidrolíticas para adigestão intracelular;
•peroxissomo - envolvido na síntese e degrada¬
ção de peróxido de hidrogénio;
•cloroplasto- local da fotossíntese;•cromoplasto - pigmentos não verdes;•leucoplasto- armazenagem de amido;•mitocôndrias - produção de ATP;•vacúolopreenchimento.
MEMBRANA CELULAR (PLASMÁTICA)
EVOLUÇÃO
Exterior da célula estrutura de armazenagem geral e
Conceito segundo o qual todos os organismos estão
relacionados entre si por um ancestral comum - em
biologia, o denominador comum.
a) Seleção natural -mecanismo evolutivo.
1. Sobrevivência dos descendentes mais bem adap¬
tados às condições em que vivem:
•indivíduos produzem muito mais descendentescom possibilidade de sobreviver;
•tais descendentes não são idênticos (na maiorparte das vezes) e apresentam variações deter¬
minadas pela genética;
•essencialmente, os indivíduos com variaçõesque permitam a sobrevivência (ou seja, adap¬
tações) até a idade de reprodução passam seus
genes à geração seguinte;
•portanto, a natureza seleciona os descendentese determina a evolução das espécies.
2. Charles Darwin e Alfred Wallace, biólogos do sécu¬
lo 19, formularam o conceito de seleção natural.
b) Seleção artificial
características em descendentes (por exemplo, de
animais domésticos).
CITOESQUELETO
Microfilamentos
e filamentos
intermediários
Dupla
camada de
fosfolipídios
Membrana Retículo
plasmática x endoplasmáticoim i
A
» -P » o—-«ÿ. ».* • •»«f. HLisiííi»;i3'iix:slColesterol' Interior da célula Canal deproteína
c) Parede celular: parte externa à membrana celular,
em alguns organismos. Composta de carboidratos
(celulose ou quitina) ou derivados (peptidoglicano).
d) Citoplasma: material que fica fora do núcleo.
•Local da atividade metabólica.•Citosol: solução com substâncias dissolvidas,como glicose, CO„ 02, etc.
•Organelas: subunidades membranosas com fun¬ções especiais.
e) Citoesqueleto: estrutura de sustentação e metabóli¬
ca composta de microtúbulos, microfilamentos e
filamentos intermediários.
Microtúbulos Nseres humanos selecionam Ribossomos'Mitocôndria
CÉLULAS PROCARIÓTICAS
[i];i Flagelo Cílios
( f-ES-YTSIÿ
PLANTAE FUNGI
Br“ta Eumieeto
Ribossomo
REINO
ANIMALJA
Artrópodes
Células procarióticas
Organização celular mais simples, sem núcleo nem
organelas ou orgânulos citoplasmáticos.
Células eucarióticas
Organização celular complexa. Organelas incluindo:
•núcleo - DNA/cromossomos, controle celulardas atividades via genes;
•nucléolos - localizados dentro do núcleo, local
da síntese de ribossomos;
DNA-
V: «í
Anelídeos
Traqueófita
Membrana
plasmática
EquitKMlermos Cápsula
Parede celular
MoluscosFeófita
CÉLULA VEGETALCÉLULA ANIMALRodófita Platelmintos
Microfilamentos Retículo
Mitocôndria endoplasmático
\ rugoso
Crisófita Peroxissomo Retículo
Cloroplasto endoplasmático
rugoso
Membrana
plasmática
Cnktáriosr. m LisossomoClorófita * - '• MitocôndriaPirrófita
NúcleoPeroxissorm
Centríolos
REINO PROTISTA
Sarcodina Mastigofora Mixomicetoy
EUKARYA/
EUCARIONTES
Ciliata
Poros
nucleares
Jg&gL Núcleofl|
m
Cíliosÿgfj
7MÊÊ
PROCARIONTES -I
HÉ0 Membrana§P§ plasmática/DOMÍNIOsARCHAEADOMÍNIO"SACTERIA Membrana
nuclearVacúoloANCESTRAL COMUM
Parede
celular
»- : '
HSr\h'\ Membrana
\ \ nuclear
ANIMAIS DOMESTICADOS
HMicro-'-túbulos
Complexo
de Golgi / Ribossomos
C
I 'Nucléolos
Nucléolos
Ribossomos 'Retículo
endoplasmático
Plasmodesmo
Complexo
de Golgi
Cromatina Retículo
endoplasmático
rugoso
Retículo'
endoplasmático
liso liso
1
REPRODUÇÃO CELULARENERGIA E VIDA TRANSPORTE CELULAR
Nosso Sol
Os organismos precisam usar energia solar (direta ou
indiretamente) para permanecer em estado organizado.
a) Metabolismo-série de reações químicas que envol¬
vem armazenagem (anabolismo) ou distribuição
(catabolismo) de energia.
b) Enzimas- catalisadores biológicos que facilitam as
reações metabólicas por meio do aumento da velo¬
cidade e da diminuição da necessidade de calor.
Transporte passivo
Faz uso da energia térmica da matéria; a célula não
trabalha. Há quatro tipos:
1. difusão-movimento de uma área de alta concentra¬
ção para outra de baixa concentração;
2. difusão facilitada-uma perméase, ou enzima mem-
branosa, leva a substância;
3. osmose - difusão através de uma membrana semi-
permeável;
4. fluxo pesado - grande movimentação de fluidos
influenciada pela pressão e por solutos.
A célula reproduz-se em duas etapas:
1. mitose -divisão do material nuclear;
2. citocinese - divisão dos demais conteúdos
celulares do citoplasma.
Ciclo celular
A célula passa por quatro estágios:
1. Gj-metabolismo e crescimento ativos;
2. S-síntese de DNA e duplicação;
3. G2 — síntese de moléculas e preparação para a divi¬são celular.
As etapas Gÿ S e G2, em conjunto, são conhecidas
interfase. Os cromossomos da interfase são
cromatinas, uma organização difusa e solta dos
cromossomos.
4. mitose e citocinese.
Os cromossomos da mitose, na etapa de mitose/
citocinese, são bem condensados e espiralados e,
portanto, fáceis de distinguir.
CINÉTICA DA ENZIMA
Complexo
Enzima/Substrato
Enzima
+ Produto
Enzima
+ Substrato OSMOSE como
/I i
_|=r—Pressão aplicada
1 I 1 ao pistão para resistir ao
LJLB movimento ascendente
Água \ \ /mmcom \ \soluto —V- \ fMolécula?\
de água \
\Molécula* \ parcialmente
de soluto \
rtA •QP •. • •I
Sítio
(Enzimaÿ
H H 0-0 O
Água
puraComplexo E/SE + S E + P
CICLO CELULAR
c) Trifosfato de adenosina (ATP)-molécula altamente
energética. A energia armazenada no ATP é liberada
pela quebra das ligações entre fosfatos e criação do
difosfato de adenosina (ADP) ou monofosfato de
adenosina (AMP). O ATP é reciclado pela adição de
um novo fosfato com o uso de energia solar.
G2
(segundo
intervalo)
• . mH.
o . . ' •
• •o.- • Metáfase
a SENERGIA E ATP sê|| (fase de síntese)[21 Cromossomos
\ duplicados
:
Liberação)
de energia, /cv%G1 %Movimento bruto de moléculas de águaATP (primeiro
intervalo) QDy
Transporte ativo
Depende do fornecimento de energia pela célula.
Há três tipos:
1. bombas da membrana - perméase que move subs¬
tâncias, normalmente na direção oposta da difusão;
a&Fotossíntese
A luz solar é capturada pela clorofila e pelos fotopig-
mentos carotenoides (encontrados no citoplasma de proca-
riontes e nos cloroplastos de eucariontes) em duas etapas:
Mitose - quatro etapas
1. Prófase-Cromossomos condensados e organizados;
a membrana nuclear e os nucléolos desaparecem;
formam-se as fibras do fuso, que então se prendem
aos centrômeros dos cromossomos duplicados.
2. Metáfase -As fibras do fuso alinham os cromosso¬
mos duplicados na região equatorial da célula, um
eixo para cada metade, ou cromátide do cromosso¬
moduplicado.
3. Anáfase-Os centrômeros separam-se e as cromáti-
des irmãs são afastadas para polos opostos.
4. Telófase - Os cromossomos descondensam-se; os
nucléolos reaparecem; a citocinese acontece e duas
células filhas, idênticas, são produzidas.
FOTOSSÍNTESE BOMBA DA MEMBRANA - NECESSITA DE ATP
H2O Luz do Sol » mI 4 • 4°2-> 4 «Glicoproteína*
fea/4 m
Exterior
da célula m %Reações dependentes
da luz (no claro) 4
(NADP+) (NADPH) (ATP) ÇÃDP) IIIDuplacamada de
fosfolipídios
J
Reações
independentes i <_6(ÿ.QV da luz (no escuro)J 2 MITOSEColesterol
PRÓFASE
Cromossomos
condensados
METÁFASEINTERFASE
Membrana
nuclear,
Cromatina
Interior
da célula
Canal de
proteína4C6H12°6 (Sií<-Of’0)
fMl
'nn xPolo
do fuso
1. reações dependentes da luz (reações no claro): a
energia luminosa é transferida para elétrons que
vêm da H20 (o 02 é um subproduto);
2. reações independentes da luz (reações no escuro):
os elétrons energizados são transferidos para o CÓ2
(reações de redução) para formar glicose (ciclo dê
Calvin Benson).
Respiração celular
Elétrons altamente energizados, armazenados na
glicose, são removidos (reações de oxidação) em
etapas que maximizam o aproveitamento de energia:
1. glicólise: processo anaeróbico no citoplasma, no qual
a glicose, um composto de seis carbonos, é oxidada
em dois piruvatos (cadeias de três carbonos);
2. ciclo de Krebs: processo aeróbico que oxida os
piruvatos em C02;
3. fosforilação oxidativa: os elétrons energizados libera¬
dos na etapa anterior são usados para concentrar ions
de hidrogénio em uma área (da membrana celular em
procariontes; da mitocôndria em eucariontes) para
criar um gradiente químico de ions positivos e negati¬
vos (como uma pilha). A energia potencial resultante
desse gradiente osmótico é usada para sintetizar nova¬
mente o ATP a partir de ADP ou AMP. Depois de
usados, os elétrons são transferidos para o 02.
2. endocitose - materiais levados para a célula por
fagocitose (sólidos) e pinocitose (líquidos);
PINOCITOSE
Par de Nucléolo Formação
centríolos dos fusos%
V
(Núcleo) ANÁFASE TELÓFASE
''Citoplasma Citoplasma
A célula “come” A célula “bebe” fh
3. exoeitose - materiais expelidos da célula. Cromossomosÿ Membrana Citocinese
descondensados nuclear em
formação
EXOCITOSE
INTERFASE das células filhasVesícula
secretora-
Produto
secretado
ívCitoplasma
Núcleo)
élulas novas são g
idênticas (i.e., clones)
Duas c eneticamente
2
REPRODUÇÃO ORGÂNICA GENÉTICA & MENDEL
Processo sexual
Reprodução sexual - Envolve a fusão do material
genético (gametas) de dois organismos parentais. Para
que seja mantido o número correto de cromossomos no
zigoto (óvulo fertilizado), cada gameta deve ter a meta¬
de dos cromossomos, haploide (N), da quantidade ori¬
ginal de cromossomos do DNA, ou seja, diploide (2N).
Meiose - reduz o número de cromossomos à meta¬
de e tem como resultado uma nova combinação gené¬
tica nos gametas.
Meiose - duas etapas distintas
Precedidas da interfase. Muitos eventos são simila¬
res à mitose. Veja a seguir as diferenças.
Introdução
A genética estuda características e hereditariedade.
Biólogos do século 19 acreditavam que as caracte¬
rísticas se misturavam. Se a mistura ocorresse, as
coisas seriam mais parecidas, e não diferentes. Darwin
e Wallace concluíram que as variações e diferenças
entre os descendentes eram necessárias para que hou¬
vesse a seleção natural.
Gregor Mendel chegou à hipótese mais plausível
para a genética: as leis de Mendel - duas leis que
usaram estatística para analisar os resultados dos cru¬
zamentos de diversas características em ervilhas.
2.a LEI DE MENDEL: SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE
Cinza de pelo curto Marrom de pelo longo
V2 PaisO
it«5 0 cu
l-gUí ©
Vif»:1.a LEI DE MENDEL: SEGREGAÇÃO DOS FATORES Todos GgSs
Fêmea cinza (GG) Macho marrom (gg) Gametas formados pela segregação
de alelos e arranjo individual
MEIOSE I
V VGeraçãoPar de cromossomoshomólogos P (GS) (GT) m i@)Cromossomos
recombinados Gametasproduzidos pela
geração P ©Quiasma GG SsCinza,
curto
Gg Ss
Cinza,
curto
GG SS
Cinza,
curto
Gg SS
Cinza,
curto
•GS/ .w V GTodos Gg
O dominante G mascara o recessivo g
Geração©: e© GG ss
Cinza,
longo
GG Ss
Cinza,
curto
Gg Ss
Cinza,
curto
Gg ss
Cinza,
longo
•N jS)/ aTodos
GgSs Ç
Anáfase1 Telófase I
Gametas
produzidos
pela geração
Gg Ss
Cinza,
curto
ggSS
Marrom,
curto
GgSS
Cinza,
curto
ggSs
Marrom,
curto
ã© ©Prófase Metáfase
Fi
F2__ GG Gg Gj® V V ;
Gg ss
Cinza,
longo
GgSs
Cinza,
curto
ggSs
Marrom,
curto
1. Prófase I-condensa¬
ção, organização e
formação de pares de
cromossomos homó¬
logos (um materno c
um paterno em cada
par). Segmentos das
cromátides podem ser
trocados em cada par.
2. Metáfase I -os homólogos migram para o centro.
3. Anáfase I - os homólogos são separados em dois
grupos, cada um com uma mistura de cromossomos
maternos e paternos.
4. Telófase I- novos núcleos haploides formam duas
células filhas.
5. Intercinese-não há duplicação de DNA, pois cada
cromossomo mantém suas duas cromátides (apesar
de, em algumas cromátides, ter havido troca de
segmentos matemos e paternos).
gg ss
Marrom,
longoj0luiasmas v Fenótipos de F2Ç
Todos Gg Gg gg ã V •Vte te ; Cinza depelo curto Cinza depelo longo9Troca de segmentos
’V VMarrons depelo curto Marrom depelo longo1Desenvolvida por Mendel a partir de cruzamentoscom uma só característica.
Cruzamentos entre características contrastantes:
1. duas plantas (P,) puras quanto a determinada carac¬
terística mas de linhagens diferentes foram cruza¬
das (sementes lisas versus rugosas);
2. a primeira geração de filhos (F,) foi de plantas com
uma única característica (sementes lisas), a qual foi
chamada característica dominante. As característi¬
cas da geração parental não se misturaram;
3. os indivíduos de F foram cruzados entre si
para produzir os indivíduos F2;
4. três quartos dos F2 apresentaram a característica
dominante. Um quarto apresentou a característica
do outro Pj (semente rugosa) que não tinha sido
manifestada em F, e, portanto, era recessiva.
Os cruzamentos de Mendel podem ser assim esque¬
matizados:
Primeiras conclusões de Mendel: fatores distintos
(hoje chamados de genes) são responsáveis pelas
características e tais fatores vêm aos pares, são
separados (durante a meiose) e recombinados
(durante a fertilização). As alternativas de fatores ou
genes são chamadas de alelos. Os indivíduos F,
tinham dois alelos, seus genótipos eram formados
por um alelo dominante e um recessivo (Rr com R
para liso e r para rugoso). Portanto, os F, eram híbri¬
dos. O fenótipo deles era semelhante apenas a um
dos pais (sementes rugosas).
Mendel atualizado
Os genes são encontrados nos cromossomos, e
portanto várias características arranjam-se indepen¬
dentemente quando localizadas em cromossomos
diferentes. Mendel estudou características das ervi¬
lhas que ficavam em cromossomos separados. Os
genes no mesmo cromossomo são ligados e portanto
não costumam se arranjar independentemente.
Interação entre alelos:
1. dominância total - um alelo domina o outro;
2. dominância incompleta
totalmente manifestado;
3. codominância - os dois alelos manifestam-se por
inteiro;
4. alelos múltiplos-mais de dois alelos para um mes¬
mo gene podem ser encontrados na população;
5. epistasia- um gene altera o efeito de outro gene;
6. herança poligênica-muitos genes contribuem para
um fenótipo;
7. pleiotropia - um gene influi em vários fenótipos;
8. influências ambientais - o genótipo e o ambiente
interagem para formar o fenótipo.
Desenvolvida por Mendel com cruzamentos de
múltiplas características.
Pais puros de diferentes linhagens de duas caracte¬
rísticas foram cruzados. Os F, foram depois cruzados
e produziramindivíduos F2.
Os resultados dos cruzamentos foram:
Mendel concluiu estatisticamente que tais
resultados ocorreram porque os alelos para uma
característica ou gene não afetaram a herança dos
alelos para a outra característica.
Cromossomos e determinação do sexo
Em muitos animais, cromossomos especiais deter¬
minam o sexo, os demais cromossomos são autosso-
mos. Fíumanos têm 44 autossomos e 2 cromossomos
para o sexo: X e Y em homens, X e X em mulheres.
MEIOSE II
©
©y
©® w41 «i\vs ©
Metáfase II Anáfase II Telófase II Quatro 1
células
filhas*
Prófase II DETERMINAÇÃO DO SEXO
* Quatro células novas são geneticamente únicas e haploides
2cf1. Prófase II-cromossomos condensam-se.
2. Metáfase II - os cromossomos agrupam-se na
região equatorial da célula.
3. Anáfase II-as cromátides de cada cromossomo
são separadas.
4. Telófase II - cada célula filha da meiose 1 vai
formar duas células, totalizando quatro células.
Gametogênese vegetal e animal
Em animais, a meiose ocorre nos tecidos embrio¬
nários e chama-se espermatogênese em machos e
ovogênese em fêmeas. Resultam em um gameta. Em
plantas, o processo é similar, exceto que a divisão mitó-
tica deve ser seguida de meiose para produzir gametas.
Macho Fêmea
Pais XY XX
XGametas / X Y
1
XYZigotos XX
GAMETOGÊNESE
nenhum dos alelos é MachoFêmea
VEGETAL
Gametófito multicelular
ANIMAL 2 o’Gametas 1
MitoseMitose vfj
,n, Características ligadas ao sexo
Em humanos, o cromossomo Y contém o determi¬
nante do sexo masculino e o X contém vários genes.
Se um homem recebe o alelo recessivo (ou dominan¬
te) no cromossomo X de sua mãe, ele manifestará a
característica. Portanto, os homens costumam sofrer
de distúrbios ligados ao cromossomo X.
(Fertilização) Esporos fjj
Gametas
(Fertilização)
©© .nZigoto
Zigoto| Mitose
Esporófito multicelular
Mitose
Organismo multicelular
3
XGENÉTICA MOLECULAR
Genes, DNA e ácido nudeico
a) Função dos genes: ser preservado e transmitido;
controlar várias funções biológicas através da pro¬
dução de proteínas (ou seja, grandes sequências
complexas de aminoácidos) e RNA.
b) Estrutura dos genes: dois tipos de ácidos nuclei-
cos: ácido desoxirribonucleico (DNA); ácido ribo-
nucleico (RNA).
c) Nucleotídeos: componentes dos ácidos nucleicos -
três subunidades: açúcar (desoxirribose no DNA;
ribose no RNA); fosfato; bases nitrogenadas (5
bases possíveis).
DUPLA HÉLICE DO DNA SÍNTESE/TRANSCRIÇÃO DO RNA
(cmt? DNA
.T)çA,
AW",CH2 nff-o— p=o (AV RNA-mo= p—o-o'
£CH2 mfH2 (Ap-o-p=o <§£j<&0= p-o-y
\Fosfato \
Nucleotídeos CH N “X G) fc
x) (A
A) <2
G) (G
h ©
A) (ÍJ
N-H 3CH2mn
I Base
nitrogenada
(XO-o— P=0>N
o 0=P-0-
o7 '“H" !
<£Açúcar
(SH
ÇH2OH H
XP-0-P=0 Ti.
i
1. No DNA, ácido nucleico dos cromossomos, são
encontradas 4 bases nitrogenadas: adenina (A),
guanina (G), citosina (C) e timina (T).
2. O RNA consiste de bases semelhantes, exceto a
uracila (U), que substitui a timina (T).
3. O DNA é uma molécula com dupla hélice (seme¬
lhante a uma escada em espiral), com os lados for¬
mados pela repetição de grupos dc fostato e açúcar
de cada nucleotídeo e as partes horizontais (ou os
degraus) formadas por pontes de hidrogénio que
combinam A com T ou C com G.
4. informações hereditárias (genes): encontradas na
sequência linear de nucleotídeos do DNA.
Dogma central
Duplicação:
•o DNA é copiado de outro DNA, ao abrir as hélicese formar pares dos nucleotídeos com as bases ade¬
quadas (isto é, A com T e C com G) de cada um dos
lados do DNA original.
Transcrição:
•oRNA-m, mensageiro, é copiado do DNA, ao abrir uma
parte da hélice do DNA que corresponde a um gene;
•apenas um lado do DNA será transcrito, e será feita
uma sequência dos nucleotídeos com as bases (A com
U e C com G) para se construir um pré-RNA-m;
•as sequências de nucleotídeos, chamadas íntrons,são removidas e os outros segmentos, chamados
éxons, ficam espiralados;
O=P-O-
[Ã) íT]
fcXG
P pn2 J) (A-o- p=o
*T RNA polimerase TYãJ
i r j) (A)5'3'
•o RNA-m maduro sai do nucléolo para ser trans¬crito pelos ribossomos.
Tradução:
•as proteínas são sintetizadas a partir do RNA-mpelos ribossomos (que são compostos de RNAs-r,
ribossômicos, e proteínas), que leem um código
triplo (isto é, códons) universal;
•os ribossomos instruem os RNAs-t, transportadores, a
trazer aminoácidos específicos em uma sequência ditada
pelo RNA-m, a qual, por sua vez, foi determinada pela
sequência de nucleotídeos do gene original do DNA.
Mutações
Mudança aleatória e permanente no DNA. Muitas
são maléficas, algumas não têm efeito algum e poucas
realmcnte beneficiam o organismo.
A natureza seleciona as mutações benéficas ou adap-
tativas nos organismos para ajudar no curso da evolução.
SÍNTESE DA PROTEÍNA
'RNA-tAminoácidos
Trp
Polipeptídio—
Phe
RNA-t
Ribossomo
'Anticódon
[( |» 4
RNA-m
I I I I ITTj---j
GENÉTICA DAS POPULAÇÕES
SUPERGenes em populações versus indivíduosAs populações evoluem assim como espécies.
Genótipo - composição genética de um indivíduo.
Frequência gênica - composição genética de uma
população de indivíduos, ou seja, todos os alelos para
todos os genes em uma população.
A evolução implica mudança na frequência gênica
com o tempo. Para entender tais mudanças durante a
evolução da população, deve-se compreender o que
são populações que não evoluem.
0 equilíbrio de Hardy-Weinberg
A frequência de alelos e as taxas genotípicas
(frequência gênica) mantêm-se constantes de uma
geração para outra em populações sexualmente
ativas, se verificadas as condições a seguir: não houver
mutações; não houver movimentação significativa de
indivíduos entrando ou saindo da população; todos os
descendentes tiverem as mesmas chances de sobreviver
e o acasalamento for aleatório, ou seja, não houver
seleção natural; a população for grande o suficiente
para que o acaso não altere a frequência dos alelos.
Modelo matemático de Hardy-Weinberg:
p2 + 2pq + q2 = 1
onde:
p = frequência do alelo dominante
q = frequência do alelo recessivo
p2 = genótipo AA
2pq = genótipo Aa e q2 = genótipo aa
Exemplo:
1. Se cm um grupo de seis indivíduos há nove
alelos dominantes (A) e três alelos recessivos (a),
então p = 9/12 ou 0,75 e q = 3/12 ou 0,25. Um total
de 12 gametas será produzido, nove com o alelo
dominante e três com o alelo recessivo.
2. A expressão matemática acima pode ser usada para
prever a razão de três genótipos possíveis, resultan¬
tes da fertilização.
•A frequência do genótipo AA é p2(0,75)2 = 0,56.
•A frequência do genótipo Aa é 2pqou 2(0,75)(0,25) = 0,38.
•A frequência do genótipo aa é q2ou (0,25)2 = 0,06.
3. As frequências dos alelos dominantes e recessivos
não mudam - os alelos foram redistribuídos.
Hardy-Weinberg e populações naturais
Poucas (se alguma) populações estão em equilíbrio.
Portanto, mudanças na frequência de alelos e na fre¬
quência gênica ocorrem em populações naturais.
O equilíbrio de Hardy-Weinberg ajuda a identificar os
mecanismos dessas mudanças evolutivas, prevendo que
uma ou mais das quatro condições foram verificadas. Ou
seja: ocorreram mutações; indivíduos saíram ou entra¬
ram na população; ocorreram acasalamentos não aleató¬
rios e seleção natural; existem populações pequenas.
?LriRB ismou
liiili]
“hEBOOK EM PDF
càaiso as BARRAS
123457| MUDANÇAS NA FREQUÊNCIA DE ALELOS 5 901234
Frequência de alelos A Frequênciadealelos
para corpocinza é maior para corpo cinza
ué menor
W- vr
Macho
cinza
Fêmea
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4
	0001_2.pdf
	0002_2.pdf
	0003_2.pdf
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