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1 RcU/iSAO I II CITOLOGIA: ESTUDO DAS CÉLULASCONCEITOS BÁSICOS •retículo endoplasmático rugoso - com ribosso-Teoria celular Todos os seres vivos são compostos e se originam de células. a) Tamanho da célula: pequeno, para maximizar a razão superfície/volume e regular o ambiente intra¬ celular. b) Membrana celular (plasmática): composta de camadas fluida e dupla de fosfolipídios, proteínas, colesterol e glicoproteínas. Biologia: estudo da vida a) Método científico: como os cientistas estudam a biologia. •Observação de fenômenos e formulação de hipó¬ teses a serem comprovadas ou não. •Teste de hipóteses, coleta de dados e análiseestatística (se necessário). b) O que é vida? •Características: metabolismo, reprodução, cresci¬mento, movimento, resposta, organização complexa. mos, envolvido na síntese de proteína; •retículo endoplasmático liso - sem ribossomos,envolvido, principalmente, na síntese de lipídios; •complexo de Golgi - centro de acondicionamen¬ to de moléculas; síntese de carboidratos; •lisossomos- contêm enzimas hidrolíticas para adigestão intracelular; •peroxissomo - envolvido na síntese e degrada¬ ção de peróxido de hidrogénio; •cloroplasto- local da fotossíntese;•cromoplasto - pigmentos não verdes;•leucoplasto- armazenagem de amido;•mitocôndrias - produção de ATP;•vacúolopreenchimento. MEMBRANA CELULAR (PLASMÁTICA) EVOLUÇÃO Exterior da célula estrutura de armazenagem geral e Conceito segundo o qual todos os organismos estão relacionados entre si por um ancestral comum - em biologia, o denominador comum. a) Seleção natural -mecanismo evolutivo. 1. Sobrevivência dos descendentes mais bem adap¬ tados às condições em que vivem: •indivíduos produzem muito mais descendentescom possibilidade de sobreviver; •tais descendentes não são idênticos (na maiorparte das vezes) e apresentam variações deter¬ minadas pela genética; •essencialmente, os indivíduos com variaçõesque permitam a sobrevivência (ou seja, adap¬ tações) até a idade de reprodução passam seus genes à geração seguinte; •portanto, a natureza seleciona os descendentese determina a evolução das espécies. 2. Charles Darwin e Alfred Wallace, biólogos do sécu¬ lo 19, formularam o conceito de seleção natural. b) Seleção artificial características em descendentes (por exemplo, de animais domésticos). CITOESQUELETO Microfilamentos e filamentos intermediários Dupla camada de fosfolipídios Membrana Retículo plasmática x endoplasmáticoim i A » -P » o—-«ÿ. ».* • •»«f. HLisiííi»;i3'iix:slColesterol' Interior da célula Canal deproteína c) Parede celular: parte externa à membrana celular, em alguns organismos. Composta de carboidratos (celulose ou quitina) ou derivados (peptidoglicano). d) Citoplasma: material que fica fora do núcleo. •Local da atividade metabólica.•Citosol: solução com substâncias dissolvidas,como glicose, CO„ 02, etc. •Organelas: subunidades membranosas com fun¬ções especiais. e) Citoesqueleto: estrutura de sustentação e metabóli¬ ca composta de microtúbulos, microfilamentos e filamentos intermediários. Microtúbulos Nseres humanos selecionam Ribossomos'Mitocôndria CÉLULAS PROCARIÓTICAS [i];i Flagelo Cílios ( f-ES-YTSIÿ PLANTAE FUNGI Br“ta Eumieeto Ribossomo REINO ANIMALJA Artrópodes Células procarióticas Organização celular mais simples, sem núcleo nem organelas ou orgânulos citoplasmáticos. Células eucarióticas Organização celular complexa. Organelas incluindo: •núcleo - DNA/cromossomos, controle celulardas atividades via genes; •nucléolos - localizados dentro do núcleo, local da síntese de ribossomos; DNA- V: «í Anelídeos Traqueófita Membrana plasmática EquitKMlermos Cápsula Parede celular MoluscosFeófita CÉLULA VEGETALCÉLULA ANIMALRodófita Platelmintos Microfilamentos Retículo Mitocôndria endoplasmático \ rugoso Crisófita Peroxissomo Retículo Cloroplasto endoplasmático rugoso Membrana plasmática Cnktáriosr. m LisossomoClorófita * - '• MitocôndriaPirrófita NúcleoPeroxissorm Centríolos REINO PROTISTA Sarcodina Mastigofora Mixomicetoy EUKARYA/ EUCARIONTES Ciliata Poros nucleares Jg&gL Núcleofl| m Cíliosÿgfj 7MÊÊ PROCARIONTES -I HÉ0 Membrana§P§ plasmática/DOMÍNIOsARCHAEADOMÍNIO"SACTERIA Membrana nuclearVacúoloANCESTRAL COMUM Parede celular »- : ' HSr\h'\ Membrana \ \ nuclear ANIMAIS DOMESTICADOS HMicro-'-túbulos Complexo de Golgi / Ribossomos C I 'Nucléolos Nucléolos Ribossomos 'Retículo endoplasmático Plasmodesmo Complexo de Golgi Cromatina Retículo endoplasmático rugoso Retículo' endoplasmático liso liso 1 REPRODUÇÃO CELULARENERGIA E VIDA TRANSPORTE CELULAR Nosso Sol Os organismos precisam usar energia solar (direta ou indiretamente) para permanecer em estado organizado. a) Metabolismo-série de reações químicas que envol¬ vem armazenagem (anabolismo) ou distribuição (catabolismo) de energia. b) Enzimas- catalisadores biológicos que facilitam as reações metabólicas por meio do aumento da velo¬ cidade e da diminuição da necessidade de calor. Transporte passivo Faz uso da energia térmica da matéria; a célula não trabalha. Há quatro tipos: 1. difusão-movimento de uma área de alta concentra¬ ção para outra de baixa concentração; 2. difusão facilitada-uma perméase, ou enzima mem- branosa, leva a substância; 3. osmose - difusão através de uma membrana semi- permeável; 4. fluxo pesado - grande movimentação de fluidos influenciada pela pressão e por solutos. A célula reproduz-se em duas etapas: 1. mitose -divisão do material nuclear; 2. citocinese - divisão dos demais conteúdos celulares do citoplasma. Ciclo celular A célula passa por quatro estágios: 1. Gj-metabolismo e crescimento ativos; 2. S-síntese de DNA e duplicação; 3. G2 — síntese de moléculas e preparação para a divi¬são celular. As etapas Gÿ S e G2, em conjunto, são conhecidas interfase. Os cromossomos da interfase são cromatinas, uma organização difusa e solta dos cromossomos. 4. mitose e citocinese. Os cromossomos da mitose, na etapa de mitose/ citocinese, são bem condensados e espiralados e, portanto, fáceis de distinguir. CINÉTICA DA ENZIMA Complexo Enzima/Substrato Enzima + Produto Enzima + Substrato OSMOSE como /I i _|=r—Pressão aplicada 1 I 1 ao pistão para resistir ao LJLB movimento ascendente Água \ \ /mmcom \ \soluto —V- \ fMolécula?\ de água \ \Molécula* \ parcialmente de soluto \ rtA •QP •. • •I Sítio (Enzimaÿ H H 0-0 O Água puraComplexo E/SE + S E + P CICLO CELULAR c) Trifosfato de adenosina (ATP)-molécula altamente energética. A energia armazenada no ATP é liberada pela quebra das ligações entre fosfatos e criação do difosfato de adenosina (ADP) ou monofosfato de adenosina (AMP). O ATP é reciclado pela adição de um novo fosfato com o uso de energia solar. G2 (segundo intervalo) • . mH. o . . ' • • •o.- • Metáfase a SENERGIA E ATP sê|| (fase de síntese)[21 Cromossomos \ duplicados : Liberação) de energia, /cv%G1 %Movimento bruto de moléculas de águaATP (primeiro intervalo) QDy Transporte ativo Depende do fornecimento de energia pela célula. Há três tipos: 1. bombas da membrana - perméase que move subs¬ tâncias, normalmente na direção oposta da difusão; a&Fotossíntese A luz solar é capturada pela clorofila e pelos fotopig- mentos carotenoides (encontrados no citoplasma de proca- riontes e nos cloroplastos de eucariontes) em duas etapas: Mitose - quatro etapas 1. Prófase-Cromossomos condensados e organizados; a membrana nuclear e os nucléolos desaparecem; formam-se as fibras do fuso, que então se prendem aos centrômeros dos cromossomos duplicados. 2. Metáfase -As fibras do fuso alinham os cromosso¬ mos duplicados na região equatorial da célula, um eixo para cada metade, ou cromátide do cromosso¬ moduplicado. 3. Anáfase-Os centrômeros separam-se e as cromáti- des irmãs são afastadas para polos opostos. 4. Telófase - Os cromossomos descondensam-se; os nucléolos reaparecem; a citocinese acontece e duas células filhas, idênticas, são produzidas. FOTOSSÍNTESE BOMBA DA MEMBRANA - NECESSITA DE ATP H2O Luz do Sol » mI 4 • 4°2-> 4 «Glicoproteína* fea/4 m Exterior da célula m %Reações dependentes da luz (no claro) 4 (NADP+) (NADPH) (ATP) ÇÃDP) IIIDuplacamada de fosfolipídios J Reações independentes i <_6(ÿ.QV da luz (no escuro)J 2 MITOSEColesterol PRÓFASE Cromossomos condensados METÁFASEINTERFASE Membrana nuclear, Cromatina Interior da célula Canal de proteína4C6H12°6 (Sií<-Of’0) fMl 'nn xPolo do fuso 1. reações dependentes da luz (reações no claro): a energia luminosa é transferida para elétrons que vêm da H20 (o 02 é um subproduto); 2. reações independentes da luz (reações no escuro): os elétrons energizados são transferidos para o CÓ2 (reações de redução) para formar glicose (ciclo dê Calvin Benson). Respiração celular Elétrons altamente energizados, armazenados na glicose, são removidos (reações de oxidação) em etapas que maximizam o aproveitamento de energia: 1. glicólise: processo anaeróbico no citoplasma, no qual a glicose, um composto de seis carbonos, é oxidada em dois piruvatos (cadeias de três carbonos); 2. ciclo de Krebs: processo aeróbico que oxida os piruvatos em C02; 3. fosforilação oxidativa: os elétrons energizados libera¬ dos na etapa anterior são usados para concentrar ions de hidrogénio em uma área (da membrana celular em procariontes; da mitocôndria em eucariontes) para criar um gradiente químico de ions positivos e negati¬ vos (como uma pilha). A energia potencial resultante desse gradiente osmótico é usada para sintetizar nova¬ mente o ATP a partir de ADP ou AMP. Depois de usados, os elétrons são transferidos para o 02. 2. endocitose - materiais levados para a célula por fagocitose (sólidos) e pinocitose (líquidos); PINOCITOSE Par de Nucléolo Formação centríolos dos fusos% V (Núcleo) ANÁFASE TELÓFASE ''Citoplasma Citoplasma A célula “come” A célula “bebe” fh 3. exoeitose - materiais expelidos da célula. Cromossomosÿ Membrana Citocinese descondensados nuclear em formação EXOCITOSE INTERFASE das células filhasVesícula secretora- Produto secretado ívCitoplasma Núcleo) élulas novas são g idênticas (i.e., clones) Duas c eneticamente 2 REPRODUÇÃO ORGÂNICA GENÉTICA & MENDEL Processo sexual Reprodução sexual - Envolve a fusão do material genético (gametas) de dois organismos parentais. Para que seja mantido o número correto de cromossomos no zigoto (óvulo fertilizado), cada gameta deve ter a meta¬ de dos cromossomos, haploide (N), da quantidade ori¬ ginal de cromossomos do DNA, ou seja, diploide (2N). Meiose - reduz o número de cromossomos à meta¬ de e tem como resultado uma nova combinação gené¬ tica nos gametas. Meiose - duas etapas distintas Precedidas da interfase. Muitos eventos são simila¬ res à mitose. Veja a seguir as diferenças. Introdução A genética estuda características e hereditariedade. Biólogos do século 19 acreditavam que as caracte¬ rísticas se misturavam. Se a mistura ocorresse, as coisas seriam mais parecidas, e não diferentes. Darwin e Wallace concluíram que as variações e diferenças entre os descendentes eram necessárias para que hou¬ vesse a seleção natural. Gregor Mendel chegou à hipótese mais plausível para a genética: as leis de Mendel - duas leis que usaram estatística para analisar os resultados dos cru¬ zamentos de diversas características em ervilhas. 2.a LEI DE MENDEL: SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE Cinza de pelo curto Marrom de pelo longo V2 PaisO it«5 0 cu l-gUí © Vif»:1.a LEI DE MENDEL: SEGREGAÇÃO DOS FATORES Todos GgSs Fêmea cinza (GG) Macho marrom (gg) Gametas formados pela segregação de alelos e arranjo individual MEIOSE I V VGeraçãoPar de cromossomoshomólogos P (GS) (GT) m i@)Cromossomos recombinados Gametasproduzidos pela geração P ©Quiasma GG SsCinza, curto Gg Ss Cinza, curto GG SS Cinza, curto Gg SS Cinza, curto •GS/ .w V GTodos Gg O dominante G mascara o recessivo g Geração©: e© GG ss Cinza, longo GG Ss Cinza, curto Gg Ss Cinza, curto Gg ss Cinza, longo •N jS)/ aTodos GgSs Ç Anáfase1 Telófase I Gametas produzidos pela geração Gg Ss Cinza, curto ggSS Marrom, curto GgSS Cinza, curto ggSs Marrom, curto ã© ©Prófase Metáfase Fi F2__ GG Gg Gj® V V ; Gg ss Cinza, longo GgSs Cinza, curto ggSs Marrom, curto 1. Prófase I-condensa¬ ção, organização e formação de pares de cromossomos homó¬ logos (um materno c um paterno em cada par). Segmentos das cromátides podem ser trocados em cada par. 2. Metáfase I -os homólogos migram para o centro. 3. Anáfase I - os homólogos são separados em dois grupos, cada um com uma mistura de cromossomos maternos e paternos. 4. Telófase I- novos núcleos haploides formam duas células filhas. 5. Intercinese-não há duplicação de DNA, pois cada cromossomo mantém suas duas cromátides (apesar de, em algumas cromátides, ter havido troca de segmentos matemos e paternos). gg ss Marrom, longoj0luiasmas v Fenótipos de F2Ç Todos Gg Gg gg ã V •Vte te ; Cinza depelo curto Cinza depelo longo9Troca de segmentos ’V VMarrons depelo curto Marrom depelo longo1Desenvolvida por Mendel a partir de cruzamentoscom uma só característica. Cruzamentos entre características contrastantes: 1. duas plantas (P,) puras quanto a determinada carac¬ terística mas de linhagens diferentes foram cruza¬ das (sementes lisas versus rugosas); 2. a primeira geração de filhos (F,) foi de plantas com uma única característica (sementes lisas), a qual foi chamada característica dominante. As característi¬ cas da geração parental não se misturaram; 3. os indivíduos de F foram cruzados entre si para produzir os indivíduos F2; 4. três quartos dos F2 apresentaram a característica dominante. Um quarto apresentou a característica do outro Pj (semente rugosa) que não tinha sido manifestada em F, e, portanto, era recessiva. Os cruzamentos de Mendel podem ser assim esque¬ matizados: Primeiras conclusões de Mendel: fatores distintos (hoje chamados de genes) são responsáveis pelas características e tais fatores vêm aos pares, são separados (durante a meiose) e recombinados (durante a fertilização). As alternativas de fatores ou genes são chamadas de alelos. Os indivíduos F, tinham dois alelos, seus genótipos eram formados por um alelo dominante e um recessivo (Rr com R para liso e r para rugoso). Portanto, os F, eram híbri¬ dos. O fenótipo deles era semelhante apenas a um dos pais (sementes rugosas). Mendel atualizado Os genes são encontrados nos cromossomos, e portanto várias características arranjam-se indepen¬ dentemente quando localizadas em cromossomos diferentes. Mendel estudou características das ervi¬ lhas que ficavam em cromossomos separados. Os genes no mesmo cromossomo são ligados e portanto não costumam se arranjar independentemente. Interação entre alelos: 1. dominância total - um alelo domina o outro; 2. dominância incompleta totalmente manifestado; 3. codominância - os dois alelos manifestam-se por inteiro; 4. alelos múltiplos-mais de dois alelos para um mes¬ mo gene podem ser encontrados na população; 5. epistasia- um gene altera o efeito de outro gene; 6. herança poligênica-muitos genes contribuem para um fenótipo; 7. pleiotropia - um gene influi em vários fenótipos; 8. influências ambientais - o genótipo e o ambiente interagem para formar o fenótipo. Desenvolvida por Mendel com cruzamentos de múltiplas características. Pais puros de diferentes linhagens de duas caracte¬ rísticas foram cruzados. Os F, foram depois cruzados e produziramindivíduos F2. Os resultados dos cruzamentos foram: Mendel concluiu estatisticamente que tais resultados ocorreram porque os alelos para uma característica ou gene não afetaram a herança dos alelos para a outra característica. Cromossomos e determinação do sexo Em muitos animais, cromossomos especiais deter¬ minam o sexo, os demais cromossomos são autosso- mos. Fíumanos têm 44 autossomos e 2 cromossomos para o sexo: X e Y em homens, X e X em mulheres. MEIOSE II © ©y ©® w41 «i\vs © Metáfase II Anáfase II Telófase II Quatro 1 células filhas* Prófase II DETERMINAÇÃO DO SEXO * Quatro células novas são geneticamente únicas e haploides 2cf1. Prófase II-cromossomos condensam-se. 2. Metáfase II - os cromossomos agrupam-se na região equatorial da célula. 3. Anáfase II-as cromátides de cada cromossomo são separadas. 4. Telófase II - cada célula filha da meiose 1 vai formar duas células, totalizando quatro células. Gametogênese vegetal e animal Em animais, a meiose ocorre nos tecidos embrio¬ nários e chama-se espermatogênese em machos e ovogênese em fêmeas. Resultam em um gameta. Em plantas, o processo é similar, exceto que a divisão mitó- tica deve ser seguida de meiose para produzir gametas. Macho Fêmea Pais XY XX XGametas / X Y 1 XYZigotos XX GAMETOGÊNESE nenhum dos alelos é MachoFêmea VEGETAL Gametófito multicelular ANIMAL 2 o’Gametas 1 MitoseMitose vfj ,n, Características ligadas ao sexo Em humanos, o cromossomo Y contém o determi¬ nante do sexo masculino e o X contém vários genes. Se um homem recebe o alelo recessivo (ou dominan¬ te) no cromossomo X de sua mãe, ele manifestará a característica. Portanto, os homens costumam sofrer de distúrbios ligados ao cromossomo X. (Fertilização) Esporos fjj Gametas (Fertilização) ©© .nZigoto Zigoto| Mitose Esporófito multicelular Mitose Organismo multicelular 3 XGENÉTICA MOLECULAR Genes, DNA e ácido nudeico a) Função dos genes: ser preservado e transmitido; controlar várias funções biológicas através da pro¬ dução de proteínas (ou seja, grandes sequências complexas de aminoácidos) e RNA. b) Estrutura dos genes: dois tipos de ácidos nuclei- cos: ácido desoxirribonucleico (DNA); ácido ribo- nucleico (RNA). c) Nucleotídeos: componentes dos ácidos nucleicos - três subunidades: açúcar (desoxirribose no DNA; ribose no RNA); fosfato; bases nitrogenadas (5 bases possíveis). DUPLA HÉLICE DO DNA SÍNTESE/TRANSCRIÇÃO DO RNA (cmt? DNA .T)çA, AW",CH2 nff-o— p=o (AV RNA-mo= p—o-o' £CH2 mfH2 (Ap-o-p=o <§£j<&0= p-o-y \Fosfato \ Nucleotídeos CH N “X G) fc x) (A A) <2 G) (G h © A) (ÍJ N-H 3CH2mn I Base nitrogenada (XO-o— P=0>N o 0=P-0- o7 '“H" ! <£Açúcar (SH ÇH2OH H XP-0-P=0 Ti. i 1. No DNA, ácido nucleico dos cromossomos, são encontradas 4 bases nitrogenadas: adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T). 2. O RNA consiste de bases semelhantes, exceto a uracila (U), que substitui a timina (T). 3. O DNA é uma molécula com dupla hélice (seme¬ lhante a uma escada em espiral), com os lados for¬ mados pela repetição de grupos dc fostato e açúcar de cada nucleotídeo e as partes horizontais (ou os degraus) formadas por pontes de hidrogénio que combinam A com T ou C com G. 4. informações hereditárias (genes): encontradas na sequência linear de nucleotídeos do DNA. Dogma central Duplicação: •o DNA é copiado de outro DNA, ao abrir as hélicese formar pares dos nucleotídeos com as bases ade¬ quadas (isto é, A com T e C com G) de cada um dos lados do DNA original. Transcrição: •oRNA-m, mensageiro, é copiado do DNA, ao abrir uma parte da hélice do DNA que corresponde a um gene; •apenas um lado do DNA será transcrito, e será feita uma sequência dos nucleotídeos com as bases (A com U e C com G) para se construir um pré-RNA-m; •as sequências de nucleotídeos, chamadas íntrons,são removidas e os outros segmentos, chamados éxons, ficam espiralados; O=P-O- [Ã) íT] fcXG P pn2 J) (A-o- p=o *T RNA polimerase TYãJ i r j) (A)5'3' •o RNA-m maduro sai do nucléolo para ser trans¬crito pelos ribossomos. Tradução: •as proteínas são sintetizadas a partir do RNA-mpelos ribossomos (que são compostos de RNAs-r, ribossômicos, e proteínas), que leem um código triplo (isto é, códons) universal; •os ribossomos instruem os RNAs-t, transportadores, a trazer aminoácidos específicos em uma sequência ditada pelo RNA-m, a qual, por sua vez, foi determinada pela sequência de nucleotídeos do gene original do DNA. Mutações Mudança aleatória e permanente no DNA. Muitas são maléficas, algumas não têm efeito algum e poucas realmcnte beneficiam o organismo. A natureza seleciona as mutações benéficas ou adap- tativas nos organismos para ajudar no curso da evolução. SÍNTESE DA PROTEÍNA 'RNA-tAminoácidos Trp Polipeptídio— Phe RNA-t Ribossomo 'Anticódon [( |» 4 RNA-m I I I I ITTj---j GENÉTICA DAS POPULAÇÕES SUPERGenes em populações versus indivíduosAs populações evoluem assim como espécies. Genótipo - composição genética de um indivíduo. Frequência gênica - composição genética de uma população de indivíduos, ou seja, todos os alelos para todos os genes em uma população. A evolução implica mudança na frequência gênica com o tempo. Para entender tais mudanças durante a evolução da população, deve-se compreender o que são populações que não evoluem. 0 equilíbrio de Hardy-Weinberg A frequência de alelos e as taxas genotípicas (frequência gênica) mantêm-se constantes de uma geração para outra em populações sexualmente ativas, se verificadas as condições a seguir: não houver mutações; não houver movimentação significativa de indivíduos entrando ou saindo da população; todos os descendentes tiverem as mesmas chances de sobreviver e o acasalamento for aleatório, ou seja, não houver seleção natural; a população for grande o suficiente para que o acaso não altere a frequência dos alelos. Modelo matemático de Hardy-Weinberg: p2 + 2pq + q2 = 1 onde: p = frequência do alelo dominante q = frequência do alelo recessivo p2 = genótipo AA 2pq = genótipo Aa e q2 = genótipo aa Exemplo: 1. Se cm um grupo de seis indivíduos há nove alelos dominantes (A) e três alelos recessivos (a), então p = 9/12 ou 0,75 e q = 3/12 ou 0,25. Um total de 12 gametas será produzido, nove com o alelo dominante e três com o alelo recessivo. 2. A expressão matemática acima pode ser usada para prever a razão de três genótipos possíveis, resultan¬ tes da fertilização. •A frequência do genótipo AA é p2(0,75)2 = 0,56. •A frequência do genótipo Aa é 2pqou 2(0,75)(0,25) = 0,38. •A frequência do genótipo aa é q2ou (0,25)2 = 0,06. 3. As frequências dos alelos dominantes e recessivos não mudam - os alelos foram redistribuídos. Hardy-Weinberg e populações naturais Poucas (se alguma) populações estão em equilíbrio. Portanto, mudanças na frequência de alelos e na fre¬ quência gênica ocorrem em populações naturais. O equilíbrio de Hardy-Weinberg ajuda a identificar os mecanismos dessas mudanças evolutivas, prevendo que uma ou mais das quatro condições foram verificadas. Ou seja: ocorreram mutações; indivíduos saíram ou entra¬ ram na população; ocorreram acasalamentos não aleató¬ rios e seleção natural; existem populações pequenas. ?LriRB ismou liiili] “hEBOOK EM PDF càaiso as BARRAS 123457| MUDANÇAS NA FREQUÊNCIA DE ALELOS 5 901234 Frequência de alelos A Frequênciadealelos para corpocinza é maior para corpo cinza ué menor W- vr Macho cinza Fêmea 1,iarrom«vl tf' tf 4 0001_2.pdf 0002_2.pdf 0003_2.pdf 0004_2.pdf
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