Buscar

Texto 9 A Psicologia na Saúde Pública Brasileira

Prévia do material em texto

1 
 
 
A PSICOLOGIA NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA E A CLÍNICA AMPLIADA1 
 
ARPINI, Dorian Mônica2; ROSO, Adriane3; CANTELE, Juliana4; LOPES, Mariana 
D. C.5; SANTOS, Cristiane R.6 
1
 Trabalho Teórico _ UFSM_Apoio CAPES/REUNI 
2
 Pós-graduação em Psicologia da Saúde (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil 
3
 Pós-graduação em Psicologia da Saúde (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil 
4 
Pós-graduação em Psicologia da Saúde (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil 
5 
Pós-graduação em Psicologia da Saúde (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil 
6 
Pós-graduação em Psicologia da Saúde (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil 
E-mail: mdc.lopes@gmail.com 
 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho propõe uma discussão acerca da inserção da psicologia no campo da 
saúde pública. Para tanto, procura expor os conceitos primordiais e os pilares fundamentais que 
sustentam hoje o Sistema Único de Saúde, SUS. Além disto, percorre a trajetória de construção do 
campo de saber e de atuação da psicologia da saúde, visando conceituá-la e compreender suas 
especificidades. Propõe ainda a revisão das bases da Política Nacional de Humanização, sobretudo o 
conceito de Clínica Ampliada, entendendo que esta, voltada à singularidade e complexidade dos 
sujeitos, serve de norteador para o profissional que atua nos níveis de atenção primária em saúde 
atualmente. 
 
Palavras-chave: Saúde pública; Psicologia da saúde; clínica ampliada; 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho propõe uma discussão acerca da inserção da psicologia no 
campo da saúde pública. Para tanto, inicialmente procura expor os conceitos primordiais e 
os pilares fundamentais que sustentam hoje o Sistema Único de Saúde, SUS. Contrapondo-
se à histórica focalização na doença, diagnóstico e prognóstico, a atenção primária almeja 
resultados mais efetivos na construção de atitudes outras que não as inerentes ao modelo 
biomédico. Neste ínterim, o saber psicológico passa a ter também relevância no 
entendimento e ação sobre os processos de adoecimento e de prevenção, promoção e 
restabelecimento da saúde, abrindo caminhos importantes neste setor. 
 
 
 
2 
Mais adiante, revisa-se a trajetória da psicologia da saúde como campo de saber em 
construção, na medida em que as mudanças nas práticas dos psicólogos nesta área exigem 
novas perspectivas teóricas e a consolidação de suas especificidades. 
Assim, torna-se igualmente imprescindível discutir a ampliação do conceito de saúde, 
que deixa de prever simplesmente a ausência de doença, abarcando as dimensões 
biológicas, psicológicas e sociais para o estado de bem-estar do indivíduo. 
 
 
2. UM BREVE PANORAMA DA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA 
 
A Saúde da Família como Programa (PSF ou Estratégia de Saúde da Família – ESF) 
de atendimento oficial teve seu início em 1994, em consonância com práticas que já vinham 
sendo adotadas em alguns municípios brasileiros. O Sistema Único de Saúde (SUS) já 
estava posto, porém enfrentava resistências para materialização de alguns de seus 
princípios mais básicos e importantes. O PSF viria no sentido de consolidar as redes de 
assistência, reorientando o modelo vigente para superar as limitações verificadas até então 
(ANDRADE, BARRETO & BEZERRA, 2006). 
 A Estratégia de Saúde da Família é levada a cabo através de planos e ações 
preventivas, de promoção, de recuperação e de cuidados à assistência na atenção primária 
à saúde. As equipes de trabalho devem estar comprometidas com a integralidade, com foco 
na família e sem deixar de lado o contexto onde esta e sua comunidade estão inseridas 
(ANDRADE, BARRETO & BEZERRA, 2006). 
 Quando se fala em atenção primária a abordagem deve ser de prevenção e 
promoção da saúde, transpondo a concentração na doença ou na queixa, bem como na 
mera ação minimizadora da dor. Deve existir e ser prioritária a escuta, criando um vínculo e 
buscando a associação entre os saberes dos diferentes profissionais, para a construção de 
uma prática conjunta. 
 A saúde como se entende na ESF pode ser considerada produto de marcos 
conceituais como o relatório Lalonde, de 1974. Neste, o ministro canadense Lalonde 
debruçou-se sobre as causas do processo saúde-doença em seu país e chegou a 
conclusões de que estilos de vida e meio ambiente eram fatores fortemente influentes 
podendo ser considerados como causas de 80% das doenças. A partir disto, sugeriu que se 
levassem em conta o ambiente, os estilos de vida das pessoas, bem como o âmbito 
biológico e o sistema de saúde (WESTPHAL, 2006). 
 
 
 
3 
 Desde então, inúmeras discussões passaram a ter espaço, de onde resultaram 
muitos planejamentos importantes para o desenvolvimento da promoção pelo mundo. As 
conferências internacionais de promoção de saúde, agenciadas pela Organização Mundial 
da Saúde (OMS), são exemplo. Mas, além delas, houve a Conferência de Alma-Ata (1978), 
que fica demarcada como a primeira vez onde a saúde foi entendida como um direito e a 
promoção da saúde foi conectada à autonomia e a liberdade dos indivíduos. E também 
houve a Conferência de Otawa (1986), de onde se redigiu um documento que propôs um 
conceito de saúde amplo que previa o bem-estar físico, mental e social. Inaugura a idéia de 
que a saúde está ligada à complexidade do ser humano e que este existe situado em um 
mundo. O sujeito passa a ser considerado capaz de perceber e agir sobre os fatores que 
determinam sua saúde, bem como a sociedade passa a ser vista como detentora de um 
importante papel para a estruturação das políticas públicas (WESTPHAL, 2006). 
 Assim, foi sendo aos poucos construída a noção da promoção da saúde. As 
mudanças propostas pressupõem mais do que transformações dos recursos técnicos e 
materiais e estruturas disponíveis, mas prioritariamente a adoção de novas atitudes tanto 
dos trabalhadores quanto das comunidades. É preciso formar uma nova noção ética 
entendendo que os serviços de saúde devem ser um espaço pautado por valores 
humanitários, de solidariedade e cidadania. Os direitos devem ser assegurados e 
percebidos como responsabilidade de todos. (FRANCO & MERHY, 2006). 
 
3. A PSICOLOGIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA E A CLÍNICA AMPLIADA 
 
Discorrer sobre a psicologia da saúde como um novo campo de saber parece ser 
muito ousado, refere Spink (2003), já que os aspectos psicológicos da saúde e doença vêm 
sendo debatidos durante muito tempo, e os psicólogos desde longa data vêm delimitando 
presença no campo da saúde mental. No entanto, são visíveis as mudanças na inserção dos 
psicólogos na saúde, juntamente com a abertura de novos campos de atuação. 
Considerando os escritos de Neto (2008), a psicologia foi reconhecida em 1962 
como profissão. Nesse período, a saúde pública ainda não era abordada como campo de 
atuação. Porém, passados 44 anos essa posição transformou-se drasticamente. Lima 
(2005, p. 431) cita alguns fatores que foram importantes para a entrada do psicólogo nos 
serviços públicos de saúde: 
a) o contexto das políticas públicas de saúde do final dos anos de 1970 e 
em toda a década de 1980, particularmente a repercussão no setor de 
recursos humanos; b) a diminuição de busca aos consultórios de psicologia 
 
 
 
4 
por parte da população, causada por seu empobrecimento, a partir dos anos 
de 1980; c) o movimento da própria categoria com o objetivo de redefinir a 
função social da psicologia na sociedade; d) a difusão da psicanálise e a 
psicologização da sociedade. 
 
Desta trajetória percorrida cabe enfatizar como fundamental uma transformação já 
referida anteriormente: o conceito de saúde, que antes propunha apenas a ausência de 
doença, e hoje prevê as dimensões biológicas, psicológicas e sociais para o estadode bem-
estar do indivíduo (conceito da Organização Mundial da Saúde). Isto pressupõe, também 
para os psicólogos da saúde, transformações no paradigma vigente exigindo novas 
perspectivas teóricas, novos aportes instrumentais, novas relações entre técnicos 
trabalhadores da área e uma organização do sistema de atendimento condizente com a 
realidade emergente. 
Além disto, cabe igualmente a busca pelas particularidades da competência 
específica da psicologia. E neste esforço, Teixeira (2003, p.441) organiza, com a ajuda de 
fontes como Marks, Murray, Evans & Willig (2000) e Ogden (2000), um conceito da 
psicologia da saúde como “a aplicação dos conhecimentos e das técnicas psicológicas à 
saúde, às doenças e aos cuidados de saúde”. Este autor evidencia que os significados e 
narrativas sobre a saúde e a doença são diferentes conforme o nível socioeconômico, o 
gênero e a diversidade cultural e por isso a necessidade de um olhar que passa a levar em 
conta o contexto onde estão inseridos estes processos. E Teixeira (2004) conclui que o 
trabalho do psicólogo da saúde pode abarcar desde o fortalecimento da saúde e redução do 
risco de adoecer, até os serviços clínicos, o ensino e formação e a pesquisa, sempre com 
um olhar ampliado do ser e de seu papel como profissional da saúde integral. Com isso, 
segundo o autor, que cita também Godoy (1999), o psicólogo torna-se capaz também de 
analisar e melhorar o sistema de saúde, contribuindo para a fluidez das relações. 
Pensar nestas questões traz à tona uma das principais diretrizes da implementação 
da Política Nacional de Humanização do SUS: o conceito da clínica ampliada e 
compartilhada. Cabe destacar que foi no ano de 2003 que o Ministério da Saúde lançou a 
Política Nacional de Humanização (PNH), visando colocar em prática os princípios do SUS 
no cotidiano dos serviços de saúde, provocando transformações nos modos de cuidar e 
gerir. 
 Destaca-se a clínica ampliada como um dos norteadores para a estruturação do 
trabalho do psicólogo, juntamente com os demais profissionais. Trata-se da relação 
dialógica entre os diversos conhecimentos voltando-se para os processos de saúde-doença 
 
 
 
5 
a fim de compreendê-los, incluindo os sujeitos como responsáveis e determinantes nas 
atitudes e ações para sua saúde (BRASIL, 2009). 
Hafner (2011), discorrendo sobre a clínica ampliada, aponta para a necessidade de 
reorientar a saúde pública priorizando a capacitação dos profissionais. A autora propõe uma 
clínica ampliada por meio da reorientação do campo de saberes, responsabilidades e 
práticas. Hafner (2011) ainda acrescenta os aspectos que fundamentariam a clínica 
ampliada. O primeiro deles diz respeito à noção de singularidade do paciente atendido pelos 
profissionais. Neste sentido, o usuário deve ser percebido a partir de sua singularidade, sem 
que se reduza o mesmo a um mostruário, um exemplar de uma doença. Essa concepção 
também se “amplia” do sujeito para as relações familiares e assim, para possíveis inserções 
em redes sociais. Outro aspecto que destaca esta relação é o estabelecimento de vínculo. 
Este vínculo se articula, principalmente, devido à noção de singularidade, que permite que o 
paciente seja percebido como único e com suas particularidades. 
Tesser (2006), ao considerar a singularidade do sujeito da clínica e o 
estabelecimento de vínculos com este, observa a necessidade de que os profissionais 
venham a “dar voz” ao paciente, através da escuta, de modo que a fala não sirva apenas de 
referência para seu diagnóstico e prognóstico, mas também como um dos elementos de 
uma relação de troca. Essa relação, por sua vez, além de propiciar uma troca de 
informações e um esclarecimento de dúvidas, pode configurar-se como acolhimento de 
incertezas e medos, processo esse que permite que novos encontros sejam possíveis. 
Outro aspecto destacado é entendido claramente se observarmos um fator cultural: os 
usuários esperam que os médicos os atendam prontamente. Dessa forma, passivamente, 
esperam ser curados ao invés de se implicarem no próprio processo de cura. Assim, o 
usuário do serviço de saúde deve ser reconhecido como sujeito portador de um saber que 
pode fornecer aportes pertinentes para uma prática de apropriação e de ressignificação do 
processo saúde-doença-cuidado (ALVES, 2004). 
Diante desses apontamentos, torna-se imprescindível que a prática da clínica 
ampliada utilize-se de uma elaboração de projeto terapêutico adequado à necessidade de 
cada caso e à ampliação dos recursos de intervenção sobre a questão saúde-doença de 
modo que se propicie maior articulação das dimensões biológica, psicológica e social 
(BRASIL, 2006). 
O Projeto Terapêutico Singular, neste aspecto, se daria na interface dos âmbitos 
profissionais e do usuário, onde a palavra “negociar” não é mera expressão vazia. Deve-se 
levar em conta a especificidade do indivíduo, o que vai além dos diagnósticos e prever 
 
 
 
6 
condutas terapêuticas e metas, prevendo-se ainda articular diferentes profissionais e setores 
sempre que necessário. Nesse sentido o Projeto Terapêutico Singular “é um conjunto de 
propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, 
resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar” (BRASIL, 2009, p. 39). 
Deste modo, a partir dos aspectos abordados nesta discussão, faz-se necessária a 
mudança na lógica da medicalização que ordena o sistema de saúde, reconhecendo-se que 
os saberes da biomedicina são evidentemente insuficientes quando se considera os sujeitos 
em si. Apresenta-se indispensável reconhecer que os sujeitos da clínica (tanto os 
cuidadores, quanto os que são cuidados) são portadores de subjetividades que podem 
contribuir em seu processo de “cura”. A valorização do saber dos usuários contribui para a 
ampliação da clínica, priorizando um atendimento integral, com vínculo afetivo, iniciando um 
novo olhar, centrado não apenas na doença, mas na situação do usuário, no seu sofrimento 
e nas suas condições psicossociais. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O Sistema Único de Saúde, desde sua implantação, sempre enfrentou resistências 
para ser efetivado conforme os princípios previstos. Tais resistências estão fortemente 
imbricadas na ética, na política, nas subjetividades que ainda se encontram habituadas a um 
modelo de atenção e de entendimento de seu papel na sociedade marcado pela 
passividade, linearidade e pelo que é contrário à autonomia e singularidade. 
 Da mesma forma, a inserção do profissional da Psicologia no campo de atuação da 
saúde pública igualmente enfrenta desafios. Porém, com a estruturação de Programas, 
Estratégias, Políticas que vêm no sentido de ampliar e consolidar os pilares do SUS, 
também o saber “psi” ganha espaço. Isto porque, na medida em que a Psicologia possui 
conhecimentos e ferramentas para lidar com o que está por “trás” do que é visto, dito e feito, 
está habilitada a incrementar as forças que pretendem superar os antigos modos de se 
tratar o processo de adoecimento e cura. 
A Psicologia, neste sentido, é também apta a auxiliar a promoção de saúde e as 
demais tarefas envolvidas na atenção básica. Porém, necessita ampliar também sua prática 
e sua ética, incluindo-se nos esforços que tem sido feitos no sentido de se instaurar o que 
se tem chamado de clínica ampliada. Esta propõe um entendimento do ser humano em sua 
integralidade, singularidade, vendo-o como sujeito autônomo, responsável e potencialmente 
capaz de cuidar de si, tanto no processo de saúde quanto de doença. Além disto, não exclui 
 
 
 
7 
as subjetividades envolvidas nos processos de trabalho em saúde, os atores que colaborame constroem os serviços e que devem também ser compreendidos em sua complexidade. 
Desta maneira, entende-se que, assim como a reforma psiquiátrica instaurou 
mudanças significativas para a compreensão e tratamento da questão da saúde mental, 
reverberando ainda hoje de modo a impedir a cristalização dos saberes, também se espera 
que a inserção da psicologia da saúde no escopo dos conhecimentos torne o campo cada 
vez mais aberto para a complexidade e principalmente para a articulação dos saberes em 
benefício dos sujeitos em questão, isto é, dos usuários dos serviços. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ALVES, V. S. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela 
integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface (Botucatu) 2004; 9(16):39-
52. 
 
ANDRADE, L. O. M.; BARRETO, I. V. H. C & BEZERRA, R. C. Atenção primária à saúde e estratégia 
saúde da família. In: CAMPOS, G.W.S. et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. p. 
783-836. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da 
Atenção e Gestão do SUS. Humaniza SUS: clínica ampliada e compartilhada. Brasília, DF, 2009. 64 
p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional 
de Humanização. HumanizaSUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 3ª ed. 
Brasília: Ministério da Saúde; 2006. 
 
FRANCO, T. B.; MERHY, E. E. Programa de Saúde da Família (PSF): contradições de um programa 
destinado à mudança do modelo tecnoassistencial. In: MERHY, E. E. et al. O trabalho em saúde: 
olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 3a ed. São Paulo: Hucitec, 2006. p. 55-124 
 
HAFNER, M. L. A formação médica e a clínica ampliada: resultados de uma experiência brasileira. 
Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, 2011. 
 
LIMA, M. Atuação psicológica coletiva: uma trajetória profissional em unidade básica de saúde. 
Psicologia em Estudo. Maringá, v. 10, n. 3, p. 431-440, 2005. 
 
NETO, J. L. F. Psicologia e saúde mental: três momentos de uma história. Saúde em debate. Rio de 
Janeiro, v. 32, n. 78/79/80, p. 18-26, 2008. 
 
SPINK, M. J. P. Psicologia da Saúde: a estruturação de um novo campo de saber. In:____. Psicologia 
social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003, p. 29-39. 
 
TEIXEIRA, J. A. C. Psicologia da saúde. Análise psicológica. 2004, p. 441-448. 
 
TESSER, C. D. Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção 
básica. Interface (Botucatu) 2006; 10(20):347-362. 
 
 
 
 
8 
WESTPHAL, M. M. F. Promoção da saúde e prevenção de doenças. In: CAMPOS, G.W.S. et al. 
Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006, p. 635-667.

Continue navegando