Buscar

MORFOLOGIA E CITOLOGIA BACTERIANA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MICROBIOLOGIA – AULA 01 – MORFOLOGIA E CITOLOGIA BACTERIANA
00:00 – 08:30 MAILANE
As BACTÉRIAS em geral são seres procariontes, que possuem células diferentes das dos seres humanos, não apresentando um envoltório nuclear onde o material genético se encontra livre no citoplasma da célula. Um procarioto é relativamente mais simples em termos de composição celular comparado a um eucarioto. São unicelulares, ou seja, uma bactéria corresponde a uma célula. O nome bactéria vem do grego que significa bastão. 
Nomenclatura: (Código Internacional de Nomenclatura de Bactérias)
Derivados do latim; Devem ser escritos em itálico ou sublinhado; 1º Gênero 2º espécie
Exemplo: Staphylococcus aureus
**OBS: A professora pontuou a questão da nomenclatura correta e ela exige o nome correto e sublinhado (pois em itálico é mais difícil de identificar).
 A morfologia das bactérias pode ser classificada por aspectos microscópicos e macroscópicos. Não que se consiga visualizar a bactéria a olho nu, mas sim é possível ser feito o cultivo em cultura e ser observado a colônia bacteriana que por sinal apresenta diferenças entre uma e outra. E o termo colônia nos remete a população.
8:30 – 17:00 SAULO
As vezes é possível identificar algumas bactérias pelo cheiro característico.
No microscópio é possível ver o tamanho, a forma, o arranjo (como elas estão dispostas) e a capacidade de se corar, de reter o corante nas suas paredes. Um grupo de bactérias se cora de rosa, outro grupo se cora de roxo, e com essa separação facilita a identificação do microrganismo.
Diferenciação macroscópica: Na própria placa de petri, com a utilização do ágar (tipo de gel para cultura bacteriana) já é possível diferenciar pelas cor da colônia. Exemplo: A salmonela produz colônias enegrecidas.
Diferenciação microscópica: coleta-se a amostras, é feito o esfregaço, cora-se, e a partir dai é feita a observação no microscópio para ver o formato, arranjo, etc. Uma das formas de identificar a bactéria é através da forma, podendo ser classificada como esférica, as formas bacterianas esféricas são chamadas de cocos. A segunda classificação são as cilíndricas, mais achatadas e compridas, podendo ser chamada de bacilo, bastonete ou bastão. Existe uma forma intermediaria entre coco e um bacilo, chamada de cocobacilo (professora enquadra no formato cilíndrico). E um terceiro grupo é o de bactérias curvas, e dentro desse grupo encontram-se 3 formas. O espirilo tem um formato de espiral, como um bastonete torcido com uma ou duas voltas, são mais curtos. A espiroqueta diferentemente do espirilo, tem varias voltas e são mais longos. E os vibriões são diferentes pois se apresentação em formato de virgula, formato de bumerangue.
17min – 25min 30seg EMERSON
Será dito como que acontece a divisão dos microrganismos, para que possamos entender o que é o “arranjo”, pois até agora ela falou de formato. Agora será dito como eles se arranjam. De que jeito encontra eles? Em grupo? Separado? Como que a gente vê esses microrganismos? Isso que é o arranjo. Para que a gente entenda isso a professora falou primeiro como acontece a divisão de uma bactéria, que no caso é de forma assexuada, diferente dos animais que é de forma sexuada. Dessa forma, o que vamos ter primeiro é uma bactéria mãe que vai se dividir e formar duas bactérias através da divisão binária. Então, um único microrganismo ele inicia essa divisão bacteriana através da divisão do DNA, logo esse é o primeiro sinal que a bactéria tem para se multiplicar (lembrando que isso acontece rápido, questão de milésimos de segundos). Então, primeiro tem o sinal vindo do material genético, depois o DNA se duplica e ai a membrana externa, a parede celular daquela bactéria ela começa a formar um septo, que é uma estrutura no centro da bactéria que começa a fechar e formar duas e assim sucessivamente, aumentando a quantidade de bactérias. 
No bastonete isso vai acontecer de forma simples, em um ângulo de 180° vai começar a formação de um septo, na qual é um sinal que o DNA já se duplicou, logo esse septo ele começa aumentar até fechar novamente, formando duas células bacterianas com seu material genético. Então, isso acontece de forma simples, onde um bastonete da origem a outro bastonete. Entretanto, é importante ressaltar, que esse bastonete em alguns casos ele não consegue se desligar totalmente do outro, permanecendo unidos (denominado Cocobacilo). Ali na imagem primeiro eu tenho um Bacilo isolado, logo teve separação total na divisão. Na imagem “b” vamos ter um Diplobacilos, na qual eles não se desligam totalmente, porém, cada um ter seu próprio material genético. Em outros casos (imagem “c”), eles podem ficar em fileiras, bacilos unidos em uma cadeia, isso vamos chamar de Estreptobacilos. Por fim, vamos ter o Cocobacilo (imagem “d”). 
Já no caso dos cocos é diferente. Então como podemos encontrar esse arranjo? O coco ele pode se dividir ao meio, como no exemplo do bastonete, ou seja, em um ângulo de 180° ele vai começar a formação do septo que por sua vez vai aumentando de tamanho ate se separar totalmente, na qual cada um terá seu próprio material genético. Assim, dará origem a um coco isolado, ou pode acontecer uma fissura/formação de septo em um ângulo de 90°, ou seja o coco em vez de ser repartido ao meio, será repartido em quatro partes, logo quatro cocos. O porém disso tudo, é que alguns podem permanecer ligados também, isso é o que faz diferenciar o arranjo. Quando tem formação de septo em um ângulo de 180° e eles permanecem unidos, vamos ter o que chamamos de Diplococos (dois cocos unidos, imagem “a”), pode acontecer também deles irem se dividindo e permanecerem juntos, formando no caso, oito cocos unidos o que chamamos de Estreptococos (imagem “a”). Só que quando acontece em um ângulo de 90° onde terá quatro cocos, caso eles permaneçam unidos chamamos de Tétrade (imagem “b”), porém ela pode se expandir mais um pouco e ficar com oito, sendo chamada de Sarcinas (imagem “c”). Se tiver acima de oito cocos unidos, chamamos de Estafilococos (imagem “d”), onde se formam em cachos. 
25:30S A 34:00M HELOISA 
Quando a formação dos septos acontece em 4 partes, ela pode ficar tétrade, com 4 cocos ligados, ou pode se expandir mais e ficar com 8 cocos, denominado sarcina. Em alguns casos podem sofrer mais divisões e permanecerem unidas formando cachos grandes chamados de estafilococos.
Os cocos são arredondados e durante a divisão podem permanecer unidos, sem uma divisão total.
Possui 4 diferentes arranjos principais:
Coco isolado: ele se divide totalmente e fica isolado
Diplococo: pode ser chamado de coco aos pares
Estreptococo: vários cocos unidos em cadeia
Estafilococos: cocos unidos formando cachos
Os diplococos podem aparecer na forma lanceolada, forma de “ponta de lança”. Ex: Streptococcus pneumoniae. Ou apresentar a forma de grão de feijão. Ex: Neisseria gonorrhoeae.
34mim à 42:30mi KAIRO 
Dessa forma estas celulas estão ao redor de neutrofilos, (mostra uma lamina), e os pontinhos são a Neisseria (diplococo). Na microscopia observa-se que tem um coco ligado a outro coco.
Outro tipo de arranjo, que é o estreptococo, que pode ser chamados de cocos em cadeia, porque eles se encontram em formato de cadeia, em filas. Na microscopia optica, consegui ver bem, pois o arrajo é grande. Exemplo é o Streptococcus agalactiae, bactéria que causa infecção no trato genital, principalmente de mulheres, tem o nome Streptococcus, mas é o nome do gênero, porque existem estreptococcus, em arranjos de diplococos.
Nesse caso coincidiu, em tero o nome de estreptococcus, e o arranjo ser estreptococos. Pois nem todas as bacterias com esse nome, tem o mesmo arranjo. E nem toda bacteria com formato de estreptococo, vai ser chamada de Streptococcus.
Agora tem o arranjo em cachos, que são os estafilococos. É semelhante a cachos de uva. A bactéria é uma gram positiva, e possue uma coloração roxa. Exemplo, Staphylococcus aureus é uma bacteria presente na floca normal da pele. Tem outras bacterias que estão em cachos,como o Micrococcus, que é uma bacteria em cachos, mas não se chama Staphylococcus. 
Outra bacteria que tem um arranjo de estreptococo, é o enterococcus e não chama streptococcus, ela tem de duas formas, podendo formar cadeias curtas, ou ele pode vir aos pares (diplococos), nesses dois arranjos.
Agora entrar na parte dos cilindricos.
Bacilo, bastonete, ou bastão
Os bacilos podem ser encontrados isolados, ou encontrados aos pares (diplobacilos ou bacilo aos pares). Nesse grupo tem a forma intermediaria chamada, COCOBACILO, que é geralmente isolado. Tem também o estreptobacilos, que formam cadeias de bacilos unidas uns aos outros. E também existe o formato de paliçada. Neste caso eles não estão unidos, mas estão no formato um do lado do outro, geralmente 4 a 5 um do lado do outro (mostra o arranho nos slides). NÃO EXISTE O STHAPHYLOBACILOS, NÃO EXISTE ARRANJO EM CACHOS.
00:42:30-00:51:00 BRENO ALVES
Ela também está presente na nossa flora gastrointestinal (Escherichia coli), também vai nos proteger. Quando eu falo em cepas, são bactérias que são mais virulentas que outras, a E. coli por exemplo tem cinco cepas diferentes, uma causa diarreia e outra tem característica por ter um sangramento maior . Então cada uma dessas cepas vai ter uma virulência diferente da outra. Quando se faz o uso de antibióticos nós também temos uma perda de micro-organismos que são benéficos, tanto é que tem pessoas que vão fazer o uso, mulheres principalmente, se fazem uso de antibióticos vai haver uma redução no número de bactérias na flora genital. E lá há equilíbrio exato entre bactérias e fungos, se faz uso de antibiótico a flora bacteriana vai reduzir e para o fungo é uma maravilha, porque ele tem mais nutriente, tem mais espaço, tem tudo sobrando para ele. Então, tem mulheres que apresentam candidíase, pois esse equilíbrio vai estar prejudicado. 
Outro arranjo é o diplobacilo ou aos pares, agora a gente tem aqui dois bacilos unidos, coloquei como exemplo o Bacillus subtilis, ele não causa infecção a nós seres humanos, ele não é de importância médica, na verdade é encontrado no solo e então não é capaz de nos causar infecção. A gente consegue ver um bacilo unido a outro bacilo, o diplobacilo. Às vezes coincide de eles ficarem perto durante o esfregaço, mas isso não é o estreptobacilo. 
Os cocobacilos são mais achatados do que os E. coli, olha como eles são diferentes, dá para identificar, pois eles têm um formato de transição, eles não são nem redondos e nem compridos, são intermediários. O exemplo que eu coloquei é a Eikenella, que é responsável por causar doenças periodontais.
Os estreptobacilos ou bacilos em cadeia possuem vários bastonetes ligados uns aos outros em formato de cadeia, que pode apresentar cadeias longas. O exemplo que coloquei foi o Streptobacillus moniliformis é uma bactéria que aqui agente basicamente não vê, ela acontece mais na América do Norte na Europa na Ásia e ela é uma doença que é transmitida a partir de roedores pela urina fezes desses roedores, ela existem no mundo todo, mas aqui no Brasil quase não tem casos de infecção. Esses arranjos a gente quase não vê em bactérias de importância médica. 
Em relação esses bacilos, o outro exemplo é a paliçada, elas ficam uma ao lado da outra no formato de paliçada, ainda outro exemplo é o Corynebacterium diphtheriae ela causa a difteria. 
As últimas formas que a gente tem são os curvos. Então nesse caso existem os vibriões espirilos e espiroquetas, vibriões em formato de vírgula, os espirilos vamos ter apenas uma torção e as espiroquetas são maiores. Vamos aos exemplos, vibriões é como se tivesse pego um bacilo entortado ao meio, o exemplo disso é o Vibrio cholerae.
51-59,5min CAMILLA 
VIBRIÕES: formato em vírgula, é como se tivesse pegado o bacilo e entortado ao meio. A curva é quase imperceptível. 
Exemplo: Vibrio cholerae que causa a cólera 
ESPIRILOS: em formato de espiral só que com 1 ou 2 curvas no máximo. É mais rígido
Exemplo: Helicobacter pylori (conhecida como h pylori). Está presente no estomago, é bastante resistente ao suco gástrico e consegue causar infecções no estômago. 
ESPIROQUETAS: apresentam várias curvas (semelhantes a saca rolhas), são mais flexíveis e maiores que os espirilos.
Exemplo: Treponema pallidum que é o agente etiológico da sífilis. 
ESTRUTURA BACTERIANA 
Apesar de simples, as células bacterianas possuem muitos componentes. As estruturas são divididas em: externas (rodeando a parede celular) e internas (dentro da parede celular).
Basicamente, toda composição de uma célula bacteriana está nessa imagem:
PAREDE BACTERIANA: toda estrutura que esta envolvendo o citoplasma bacteriano e formada por três camadas:
Cápsula: camada mais externa, nem toda bactéria possui
Parede celular: camada mais central, é importante para proteção e raras exceções de bactérias não a possuem
Membrana celular: camada mais interna
Fora da parede celular tem:
FLAGELO: estrutura alongada, normalmente tem a função de locomoção, nem todas bactérias possui flagelo.
FÍMBRIA OU PILI: presentes fora da parede celular bacteriana 
Internamente, no interior do citoplasma terá: MATERIAL GENÉTICO (DNA); PLASMÍDEO que é uma composição genética da bactéria, porem não vai produzir nada de essencial para a bactéria (será um componente a mais) nem toda bactéria apresenta plasmídeo; RIBOSSOMO que é importante para a síntese proteica.
ESTRUTURAS EXTERNAS (fora da parede): cápsula, flagelo e fímbrias ou pili.
CÁPSULA- Funções:
Adesão, bactérias que possuem cápsula tem a vantagem de conseguir aderir bem a estruturas a uma parede e à estruturas.
É fracamente antigénica, é como se a bactéria utilizasse a cápsula para esconder do sistema imunológico.
59:30s-68 IZABEL
	A bactéria utiliza a cápsula para se ¨esconder¨ do sistema imunológico. Ela não é um antígeno que chega acabando com tudo, porque existem antígenos que quando são vistos pelo sistema imunológico, este já faz um estrago para combatê-los.
	A cápsula promove uma resposta imunológica fraca, poucas células de defesa vão para o local da infecção pra tentar combater a bactéria, o que a beneficia. Se o sistema imunológico é ativado de maneira mais fraca, a bactéria tem uma maior chance de permanecer naquele organismo. Além disso há um outro porém: ela impede a fagocitose por macrófagos pois, quando a cápsula apresenta a característica de ser mais lisa, mais escorregadia, impede que os macrófagos emitam os pseudópodes para fagocitá-las. 
Resumindo: o macrófago terá uma maior dificuldade para fagocitar bactérias que apresentem cápsula, pois estas ativam um sistema imunológico muito fraco para combate e, ainda tem problema para fagocitar esses microrganismos. 
	A cápsula nutre a bactéria e mantém uma quantidade de água maior. A reserva de água para aquela bactéria que a esta utilizando, auxiliará na permanência dela no organismo vivo. 
A bactéria pode ter uma origem polissacarídica ou proteica.
Na lâmina: Para a visualização da cápsula, haverá uma coloração específica chamada de coloração de Hiss, pois pelas técnicas convencionais de laboratório não é possível a sua visualização. Se a bactéria for encapsulada como o Streptococcus pneumoniae (arranjo-diplococos), os 2 cocos estarão envolvidos por uma cápsula.
Toda a parte branca da imagem, toda a borda é a cápsula da bactéria;
Nessa imagem dá para ver os dois cocos e uma nuvenzinha (cápsula) contornando o arranjo;
OBS: Ambas as imagens se referem ao Streptococcus pneumoniae.
Isso concede a bactéria uma maior virulência sendo mais difícil de ser combatida. 
FLAGELO
As bactérias o utilizam para locomoção. Umas se locomovem, outras não, algumas tem flagelo, outras não , algumas tem flagelo externo, já outras tem flagelo interno como por exemplo a Leptospira, que causa a leptospirose, ela é uma espiroqueta e tem um endoflagelo ( um flagelo interiorizado), se movimentando através de movimentos de saca-rolha, girando a partir do movimento do flagelo interno. Esse flagelo é formado basicamente pela proteína flagelina,apresentando um volume variável 15 à 20 ƞm de comprimento. São estruturas grandes, delgadas, rígidas.
Classificação do flagelo:
Atríquia: não tem flagelo, não se locomove.
Ex: Shigella. Causa infecção intestinal através de alimentos contaminados semelhante a salmonela. 
Monotríquia: apresenta um único flagelo.
68min – 76min e 30seg ESTER 
A figura C é a lofotríquia, “lofo” vem de “tufo”, ou seja, há uma grande quantidade de flagelos em uma das extremidades da bactéria (lembre-se de um tufo de cabelo). A anfitríquia tem um flagelo de cada lado da bactéria, há um do lado esquerdo e um do lado direito, como na figura D. E, por fim, temos a bactéria cabeluda, que é chamada de peritríquia, que tem flagelos em toda a extensão do corpo da bactéria, representada na figura E.
Vamos para os exemplos, aquela primeira figura representa o Vibrio cholerae, que causa a cólera, essa bactéria tem formato de vírgula, vibrião e como tem apenas um flagelo é classificada como monotríquia. Essa outra figura representa a Campylobacter fetus, é uma bactéria que não causa infecção em humanos, só nos outros animais, os fetos podem nascer com essa infecção que é passada durante a relação sexual dos animais. A Campylobacer fetus tem formato de espirilo e é classificada como anfitríquia, pois tem um flagelo de cada lado. Nessa terceira figura, há a H. pylori, que vai causar infecções no estômago, ela tem forma de espirilo e é lofotríquia, pois tem vários flagelos de um lado só. E, por fim, temos a E. coli que é do tipo cabeluda, ela tem vários flagelos emergindo do seu corpo, peritríquia.
Como o flagelo é usado para a locomoção, é importante perceber a diferença da locomoção da monotríquia para a peritríquia. Porque a monotríquia, como ela tem só um, ela vai só para uma direção e não faz curvas. Já a peritríquia, consegue fazer desvios e ter maior velocidade. Isso acontece, pois os vários flagelos se unem e começam a se mover em sentido rotatório, e para fazer curvas, a bactéria gira os flagelos ao contrário, fazendo uma abertura deles e então, os une novamente e gira em outra direção para se locomover. 
Alguns componentes podem ser tóxicos para a bactéria, então uma vantagem é que ela consegue se afastar do que a prejudica e aproximar do que é bom pra ela, como um nutriente, por exemplo, isso porque ela tem mecanismos chamados de mecanismos quimiotáxicos. 
76:30s – 84m DANI NAZARENO 
Dá pra associar porque ela composta de Pilina e como função ela usará o Pili para se aderir à uma estrutura através das fimbrias ou piles, são mecanismos de aderência. 
	Podemos observar fimbrias e flagelos na E. Coli:
Contudo, a diferença será que mesmo de uma bactéria for uma Peritríquia, ou seja, apresentar flagelos no corpo todo, a quantidade de fimbria será maior que a quantidade de flagelo, então temos uma quantidade de fimbria naquela estrutura bem maior. É possível diferenciá-los através do tamanho, o Pili é curtinho, parece um monte de pelos, fica fácil de associar. Além disso, o Pile também pode ser utilizado para transferência de material genético entre duas bactérias. Ele é chamado de Pili Sexual ou Pili de Conjugação que em contato com outra bactéria passa seu DNA para outra bactéria e se esse DNA sofrer uma mutação ele estará passando para outra bactéria um mutação como uma resistência à um antibiótico, por isso que é tão rápido. Por esse motivo que as bactérias conseguem transferir essas mutações de uma para outra de forma tão rápida, por que elas têm essas estruturas que são canais para poder transferir o material genético, falaremos mais sobre isso na parte de Genética Bacteriana. Pode-se observar que o Pili se alonga quando ocorrerá o processo de conjugação para poder se unir à outra bactéria.
	Até agora falamos da estrutura externa, ainda falta falar sobre as internas que são a Parede Celular (Divisor de águas), Membrana Citoplasmática, Citoplasma, Grânulos de Inclusões, Nucléoide ao DNA (Cromossomo Bacteriano), Plasmídio, Ribossomo e esporos. Parede Celular será deixado para ser falado por último, a Membrana Citoplasmática é a mais simples, pois assim como a nossa ela não tem nada, a Membrana Citoplasmática de uma celular eucarionte será semelhante a Membrana Citoplasmática de uma procarionte, ou seja, temos proteína, uma bicamada lipídica que é formada basicamente por lipídeos o que impede a entrada e saída de água, ións para a célula, porque se houvesse essa entrada e saída de íons qnd eles quisessem acabaríamos por ter um meio hipertônico, iria inchar e explodir, de tanto conteúdo aquoso em seu interior, então a gente precisa desse controle que é exercido a partir de proteínas que estão entre essa bicamada para poder fazer essa passagem desses componentes necessário. Isso porque a bactéria precisa se nutrir também, ela tem um metabolismo mesmo sendo simples, mas é complicado (falaremos sobre isso na próxima aula). A Membrana Citoplasmática tem 8nm de espessura e vai ser basicamente composta por lipídeos e proteínas que vão estar ali mergulhadas. 
	Quais são os componentes citoplasmáticos? Citoplasma que é basicamente formado por água (80%), as moléculas como o Ribossomo e outras que irão realizar as reações químicas, as Inclusões Citoplasmáticas que são pequenos pontinhos que vão ser grânulos de glicogênio, amido, lipídeos, enxofre que são em menor quantidade, mas fazem parte dessa estrutura.
84min- 92,30 CAROL B
O cromossomo bacteriano ele está disperso ali no citoplasma, mas a gente tem uma localização exata, apesar de disperso, ele possui uma região específica, essa região é denominada nucleóide.
Então essa bactéria vai apresentar um DNA dupla fita circular que vai servir para replicação bacteriana através da fissão binária do seu material genético a fim de formar duas bactérias.
Vale lembrar que as bactérias não possuem um núcleo com membrana delimitada, como já mencionado.
Já o plasmídeo é um material genético presente nas bactérias e que diferem, pois não é encontrado em humanos. O plasmídeo é menor que o DNA bacteriano, sendo representado normalmente por um anel, também é um DNA dupla fita circular, extracromossomal, já que ele não vai fazer parte do cromossomo da bactéria, estará a parte.
O plasmídeo não servirá para dar origem a substancias essenciais como o DNA faz, mas sim dará a origem a compostos que auxiliem na virulência dessa bactéria, por exemplo: existem plasmídeos que possuem genes que auxiliarão na produção de toxinas daquela bactéria, aumentando seu potencial virulento, na tentativa de combater alguma substância ou agente e forma maléfica.
Outra característica que o plasmídeo pode oferecer a bactéria, são esses genes responsáveis pela resistência a antibióticos. Então não é uma estrutura que toda bactéria precisa ter, mas é uma estrutura que algumas possuem e que vão na sua sobrevivência, no seu imunológico e virulência. Vale lembrar que existem outros fatores que auxiliam nessa resistência bacteriana, o plasmídeo é um deles. O plasmídeo possui uma autoduplicação que ocorre independente ao cromossomo.
Os ribossomos possuem função semelhante aos eucariontes, só que diferencia em relação a estrutura e isso é benéfico para nós.
Qual o problema dos antibióticos? Precisamos encontrar substancias que destruam as bactérias, sem prejudicar nosso organismo. Porque se eu produzir um antibiótico que combata a membrana plasmática, por exemplo, irei combater a membrana das bactérias e as das minhas células, ou seja, será toxica para seres humanos. Então preciso de antibióticos que combatam compostos celulares específicas de bactérias.
Então o ribossomo é um alvo para antibióticos, pois temos ribossomos diferentes. As bactérias possuem ribossomos de subunidade menor 30S, e uma subunidade maior de 50S, as duas são camadas de 70S. Já os seres humanos possuem subunidade menor de 40S e maior de 60S, então se eu uso um microbiano para atingir o ribossomo e interromper a síntese proteica, estarei atrapalhando seu desenvolvimento e consigo combater esse microrganismo. Por isso existemantibióticos específicos focados para atingir ribossomos.
92-101 min VANESSA 
 Então agora vamos falar de esporo, uma estrutura que nem todas as bactérias têm e que é utilizada por elas como forma de resistência, porque quando elas estão nesse formato de esporo, conseguem ficar por anos sem ser combatida. Um exemplo é a Clostridium tetani, uma bactéria Gram + responsável pelo tétano. Essas bactérias esporulam quando estão em ambientes desfavoráveis e com uma pequena quantidade de água. Quando a bactéria está com suas estruturas normais, ela está no estado vegetativo, então ela vai passar por um processo de diferenciação de forma vegetativa, sofrendo esporulação para formar um esporo. Esse esporo é diferente, ele tem uma camada de peptídeoglicano que vai dar uma resistência maior. As camadas do esporo são do interior para o exterior: uma membrana interna, a parede do esporo, o córtex, uma membrana externa, uma capa proteica, e exósporo. Essa bactéria vai ficar com essa estrutura até que o ambiente se torne novamente favorável. 
 Então aqui nós temos o processo de esporogênese: por algum motivo aquela bactéria tem a divisão do seu material genético sendo formado um septo que se fecha totalmente, formando essa cápsula bem rígida ( feita por peptídeoglicano), ai vai ter a abertura da parede celular bacteriana e saída do esporo. E aqui nós temos o processo em que o esporo volta para a sua forma vegetativa, em que há o processo de germinação, a membrana de peptídeoglicano sofre uma abertura e a bactéria sai, voltando ao seu estado viável, podendo causar infecção.
101:00 – 109:30 MARILIA
[...] O esporo não é combatido com álcool. O esporo apenas com produto químico não e combatido e sim como por exemplo uma autoclave. O autoclave é utilizado muito nos laboratórios de microbiologia porque existe uma alta pressão, alta temperatura, o esporo por exemplo consegue sobreviver a altas temperaturas como em temperaturas em torno dos 80° ou 90° graus. Essa autoclave consegue chegar aos 120° C e o esporo nessa temperatura por 15 minutos não consegue sobreviver.
Parede celular:
A parede celular bacteriana é a camada mais externa da bactéria. Se a bactéria não apresenta cápsula a camada mais externa vai ser a parede celular, mas se tem a capsula está será a primeira. A cápsula é uma estrutura que envolve a bactéria.
A parede celular tem como importância de dar o formato para a bactéria. As bactérias que não apresentam parede celular, como exemplo a Clamídia que não apresenta uma forma.
A clamídia é uma DST e antigamente classificavam ela como um vírus por ser muito pequena e não ter formato e acabou sendo confundida. E por não ter camada é mais fraca. A parede celular serve como proteção por ser rígida e a membrana e considerada mais fraca, no caso da clamídia apresenta só a membrana.
A parede celular evita o rompimento da célula, exemplo é quando uma célula está no meio hipotônico a parede evita o rompimento mantém o formato e isso pode ser em coco, bacilo.
A composição da parede celular bacteriano é formada pelo peptídeo glicano que é a junção de açucares e aminoácidos e também pode ser chamado de moleína e formam um entrelaçado com aspecto de rede. Essas redes vão se unir umas sobre as outras e formar a parede celular. Então, basicamente a parede celular é formada por peptídeo glicano, inclusive a gram-positiva é formada apenas por peptídeo glicano.
As técnicas de coloração são capazes de formar dois grupos, sendo o primeiro grupo as gram-positivas e o segundo as gram-negativas
A característica que muda pra gram-positiva e gram-negativa é devido a parede celular. A gram-positiva tem parede celular formada apenas por peptídeoglicano.
109:30... CAROLYNA
	Uma gran-positiva é diferente de uma gran-negativa por conta da sua parede. A gran-positiva tem uma parede formada só por peptídeoglicano .Ao realizar um corte observa-se a membrana(proteínas e bicamada lipídica), acima dela temos um componente diferenciado e rígido que dá proteção a parede celular. Nestas bactérias 70% da parede é formada por peptídeo glicano (bastante espessa). Alem disso tem uma estrutura exclusivas delas que é o ácido teicoico (ligado ao pepitídeo glicano) e o ácido lipoteicoico (álcool+glicerol+fosfato -ligado a membrana ) que tem a função de auxiliar no crescimento da célula, a diferença entre eles está na localização.
Na gran-negativa existe uma camada de pepitídeo glicano (5%-bem mais fina) envolvida por uma outra membrana, chamada de membrana externa. Entre a membrana interna e o pepitídeoglicano existe um espaço chamado de espoaço periplasmático ou periplasma onde se encontra um conteúdo semelhante a um gel,que contem ferro, proteínas e açúcar. Existe lipoproteínas que vão unir as membranas a parede bacteriana que também funcionam como canal para passagem de íons, água, etc. A membrana externa tem constituição semelhante a interna ,mas que se difere desta pela presença dos lipopolisacarideos ou LPS (composto formado pelo Antígeno O e lipídeo A). O Antigeno O é uma estrutura que será identificada pelo sistema imunológico, já o lipídeo A produz uma endotoxina que causa algumas das sintomatologias de infecções bacterianas, como a febre que é a morte de uma célula bacteriana.

Continue navegando