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ORGANIZAÇÕES E DECISÕES DE CUNHO POLÍTICO

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UNIVERSIDADE
PAULISTA- UNIP
INSTITUTO
DE CIĘNCIAS JURÍDICAS
 
 
 
 
 
Renato Mendes de Oliveira – T47171-0
 
 
ORGANIZAÇŐES E
DECISŐES DE CUNHO POLÍTICOINTERNACIONAL DECORRENTES DA GLOBALIZAÇĂO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de
atividade prática supervisionada para o cumprimento de adaptaçăo curricular
correspondente ao quinto semestre do curso de Bacharelado em Direito. 
 
 
 
SĂO PAULO
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇĂO................................................................................................................3
1. ECONOMIA POLITICA INTERNACIONAL: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E
AS
RELAÇŐES INTERNACIONAIS DO BRASIL.................................................................5
2. A GLOBALIZAÇĂO E A
COMPETITIVIDADE.............................................................7
3. OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA
GLOBALIZAÇĂO............................................9
4. MEIOS DE INTERNACIONALIZAR AS ORGANIZAÇŐES........................................10
5. CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇŐES
MULTINACIONAIS ...........................11
6. A MUDANÇA TECNOLÓGICA E A INFORMAÇĂO...................................................12
7. O NOVO PERFIL DO EMPREGO.............................................................................
13
8. A IMPORTÂNCIA DO SETOR NĂO
LUCRATIVO......................................................14
9. RESPONSABILIDADE
SOCIAL.................................................................................15
10. OS PARCEIROS DA
ORGANIZAÇĂO.....................................................................17
11. SURGIMENTO DE BLOCOS
ECONÔMICOS.........................................................20
12. CONCLUSĂO..........................................................................................................23
13.BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................24
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇĂO
A globalizaçăo é um dos processos de aprofundamento da integraçăo econômica,
social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos
meios de transporte e comunicaçăo dos países do mundo no final do século XX e
início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do
capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os
países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estăo
saturados. O processo de Globalizaçăo diz respeito ŕ forma como os países
interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em
consideraçăo aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos.
Com isso, gerando a fase da expansăo capitalista, onde é possível realizar
transaçőes financeiras, expandir seu negócio até entăo restrito ao seu mercado
de atuaçăo para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um
investimento alto de capital financeiro, pois a comunicaçăo no mundo
globalizado permite tal expansăo, porém, obtęm-se como consequęncia o aumento
acirrado da concorręncia.
A globalizaçăo é um fenómeno capitalista e complexo que começou na era dos
descobrimentos e que se desenvolveu a partir da revoluçăo industrial. Mas o seu
conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas
analisaram a globalizaçăo como resultado dos pós Segunda Guerra Mundial, ou
como resultado da revoluçăo tecnológica.
Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente
no século XV e durante até o século XVIII, com a queda dos custos dos
transportes marítimos, e aumento da complexidade das relaçőes políticas
europeias durante o período. Este período viu grande aumento no fluxo de força
de trabalho entre os pauses e continente, particularmente nas novas colônias
europeias. 
Já em meio da segunda guerra mundial em 1941, um dos primeiros sintomas da
globalizaçăo das comunicaçőes: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos
incluíam várias ediçőes diárias de O Repórter Esso. É tido como o início da
globalizaçăo moderna o fim da Segunda Guerra Mundial, e a vontade de impedir
que uma monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro, sendo que as
naçőes vitoriosas da guerra e das devastadas potencias do eixo chegaram ŕ
conclusăo que era de suma importância para o futuro da humanidade a criaçăo de
mecanismos diplomáticos e comerciais para aproximar caldáveis mais as naçőes
uma das outras. Deste consenso nasceu as Naçőes Unidas e começou a surgir o
conceito de Bloco Econômico, pouco após isso com a fundaçăo da Comunidade
Europeia do Carvăo e do Aço-CECA
A necessidade de expandir seus mercados dos levou a naçőes aos poucos começarem
a se abrir para produtos de outros países, mercados, o crescimento da ideologia
económica do Liberalismo.
Atualmente os grandes benefícios da globalizaçăo săo os grandes países 
emergentes, especialmente o BRIC, com grandes economias de exportaçăo, grandes
mercados internos e cada vez maior presencia mundial antes do BRIC, outros
países fizeram uso da globalizaçăo voltada ŕ exportaçăo para obter rápido
crescimento e chegar ao primeiro mundo como os trigues asiáticos na década de
1980 e Japăo na década de 1970.
Enquanto Paul Singer vę a expansăo comercial e marítima europeia como um
caminho pelo qual o capitalismo se desenvolveu assim como a globalizaçăo Maria
da Conceiçăo Tavares aposta o seu surgimento a acentuaçăo do mercado
financeiro com o surgimento de novos produtos financeiros.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. ECONOMIA
POLITICA INTERNACIONAL:
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E AS RELAÇŐES INTERNACIONAIS DO BRASIL
A Economia Política Internacional (EPI) pode ser entendida como a área do
conhecimento cujo principal objeto de estudo "é o impacto da economia
mundial de mercado sobre as relaçőes dos estados e as formas pelas quais os
Estados procuram influencia as forças de mercado para sua própria
vantagem". 
É a geraçăo e distribuiçăo de riqueza e poder em escala mundial onde o Estado
se identifica com poder e política e marcado com moeda e riqueza, porém esta
definiçăo atualmente é vista como restrita. 
As relaçőes econômicas e políticas săo determinadas por uma subjetividade
específica que envolve tradiçăo, valores e ideias, e uma subjetividade
dispersa, característica humana, além do acaso dos processos sociais.
"No sistema internacional, as relaçőes de conflito săo situaçőes de
equilíbrio instável, e as situaçőes de equilíbrio, num contexto dinâmico,
assentam-se em relaçőes de conflito. O sistema internacional é, na sua
essęncia, um sistema dinâmico que envolve poder, e, portanto, é um sistema de
conflito permanente (aberto ou oculto) e equilíbrio instável. Assim, no sistema
internacional, a guerra e a paz, a harmonia e o conflito năo săo fins em si
mesmos e, sim, meios de se alcançarem objetivos específicos nos campos
econômicos, político, culturais e militar. 
Nesse sistema dinâmico, relaçőes e processos provocam mudanças nas
estruturas".
Grandes temas como energia, meios de comunicaçăo, crime organizado, proteçăo
ambiental, fome entre outros fazem parte de um dos sistemas (político,
econômico e cultural) ou mesmo de dois ou tręs sistemas. Como por exemplo: o
tema da energia que é em parte tanto do sistema econômico internacional quanto
do sistema político internacional. Năo teria como ser feita a análise da
evoluçăo da oferta e do preço do petróleo sem levar em contavariáveis
políticas (militares e geopolíticas).
O tema da proteçăo ao meio ambiente reúne os sistemas econômicos e político
internacionais, este tema tem sido referęncia no sistema de valores e ideais o
que talvez explique por que o movimento ambientalista tem uma forte
representaçăo transnacional.
A vulnerabilidade externa é a probabilidade de resistęncia a pressőes,
fatores  desestabilizadores e choques
externos, bem como o custo dessa resistęncia.
Os desafios da administraçăo em termos de diversidade das organizaçőes e
complexidade do ambiente em que operam, forças ajudam a complicar o panorama
com que se defrontam os administradores. O mundo em que vivemos, é mutável e
turbulento, onde as mudanças em aspecto constante. Drucker utilizava a expressăo
era de descontinuidade para representar um mundo onde a mudança năo se faz por
etapas sucessivas e lógicas. 
A descontinuidade provoca uma total ruptura com o passado e trona-se difícil
qualquer previsăo a respeito do futuro. Naisbitt preocupou-se em definir as
megatendęncias (grandes mudanças). Todas essas transaçőes provocam profundos
impactos na vida de uma empresa. O sucesso das organizaçőes dependerá da sua
capacidade de ler e interpretar a realidade externa.
A ęnfase pragmática nas técnicas e no “como fazer as coisas” com a utilizaçăo
de fórmulas e receitas universais de geręncia já utilizadas com sucesso, sem
que visualize cada situaçăo como uma nova e diferente situaçăo. O mais
importante do que o como fazer é o que fazer. Nisso reside ŕ essęncia
fundamental da administraçăo contemporânea: a visăo estratégica de cada
operaçăo.
O administrador precisa hoje em dia estar perfeitamente informado a respeito de
forças e variáveis como a globalizaçăo e a competitividade, o desenvolvimento
tecnológico e da informaçăo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. A GLOBALIZAÇĂO
E A COMPETITIVIDADE
Existe uma nova ordem mundial. A
globalizaçăo da economia, ela está derrubando fronteiras, ultrapassando
diferentes línguas e costumes e criando novo mundo inteiramente novo e
diferente. Para um consultor japonęs Kenichi Ohmae salienta que as fronteiras
dos negócios no mundo estăo desaparecendo rapidamente. Os líderes
governamentais tornam-se preocupados com a competitividade econômica de suas
naçőes, enquanto os líderes das grandes organizaçőes se voltam para
competitividade organizacional em uma economia globalizada. Ohmae identificou a
chamada tríade - Japăo, Estados Unidos e Europa como uma importante âncora da
economia global. O mundo da globalizaçăo oferece de um lado oportunidades
inéditas de prosperidade
econômica e por outro lado é extremamente exigente no preparo dos outros países
para usufruir das novas oportunidades. As organizaçőes globais diferentes das
organizaçőes multinacionais de estilo colonial das décadas de 1960 e 1970. Mas,
servem para todos os seus consumidores em mercados básicos com igual dedicaçăo,
onde quer que eles estejam. Seus sistemas de valores săo universais e năo é
dominado por dogmas locais ou regionais. Outro aspecto importante é que as
organizaçőes globais se fundamentam em valores comuns e compartilhados de
crenças e de confiança.
A globalizaçăo é um fenômeno mundial e irreversível, que apresenta os seguintes
aspectos:
 O desenvolvimento e intensificaçăo da
tecnologia da informaçăo (TI) e dos transportes, fazendo do mundo uma
verdadeira aldeia global; 
A ęnfase no conhecimento e năo mais nas matérias-primas básicas;
A formaçăo de espaços pluri-regionais (como Nafta, comunidade Europeia,  MERCOSUL);
A internacionalizaçăo do sistema produtivo, do capital e dos investimentos;
A gradativa expansăo dos mercados; 
As dificuldades e limitaçőes dos Estados modernos e a obsolęncia do direito;
O predomínio das formas democráticas do mundo desenvolvido.
Ives Granda diz que na globalizaçăo as relaçőes econômicas superam os controles
e barreiras dos países, numa incessante tentativa de produzir melhor a um custo
menor em todo mundo. Ë evidente que a globalizaçăo da economia favorece os
países mais desenvolvidos, pois estes possuem melhor tecnologia, maiores
recursos e estabilidade econômica permanente, sendo sua capacidade de produzir
em larga escala, por um preço mais reduzido, superior ŕ dos países emergentes.
Por outro lado, a globalizaçăo da economia impőem um aumento de produtividade
real, por outro lado, dificulta a luta e inúmeros segmentos por uma melhoria
de  competitividade, ao desnível de seu
potencial produtivo, onerando por defasagem cambial, juros mais elevados e
carga tributária cumulativa incidente sobre apenas sobre os produtos nacionais
e năo sobre estrangeiros.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.         OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA GLOBALIZAÇĂO
A globalizaçăo da economia é melhor para países desenvolvidos, que podem
aproveitá-la com maiores benefícios, do que para os países emergentes.
Os Estados Unidos e o Japăo praticam um protecionismo sofisticado por meio de
sobretaxas e controle de qualidade, săo maiores beneficiários da globalizaçăo.
A globalizaçăo é fundamental, mas, com cautela necessária, o maior desafio
atual é criar um sistema de maximizar o crescimento global, que seja mais
equitativo e capaz de integrar as potęncias econômicas emergentes. 
O novo papel das pequenas empresas torna-se vital nesse novo contexto. 
Faz-se necessário desenvolver canais de acesso das micros e
pequenas empresas ao mercado global.
A globalizaçăo está criando uma situaçăo para que o administrador tenha
condiçőes de capacitaçăo profissional e mobilizaçăo pessoal para desempenhar
suas atividades em mundo de negócios que exigem dela a compreensăo de outras
culturas. O novo desafio da globalizaçăo năo é mais um simples campeonato
nacional ou sul-americano. Ë uma verdadeira olimpíada mundial. 
O processo de globalizaçăo passa por 4 estágios:
I - Estágio doméstico: O mercado potencial é limitado pelo
mercado nacional, com todas as instalaçőes de produçăo de marketing localizada
no país.
II - Estágio internacional: As exportaçőes aumentam, e a empresa geralmente
adota uma abordagem multi doméstica, quase sempre utilizando uma divisăo
específica para lidar com o marketing em vários países individualmente.
III - Estágio multinacional: A empresa tem instalaçőes de produçăo de marketing
localizada em vários países, com mais de um terço de suas vendas fora do país.
IV - Estágio global: Săo as corporaçőes internacionais que ultrapassam a
centralizaçăo em um determinado país.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.         MEIOS DE INTERNACIONALIZAR AS
ORGANIZAÇŐES
Todas as organizaçőes tęm uma variedade de meios para se envolver em negócios
internacionais. Um deles é buscar fontes de suprimento em outros países,
chamado de outsourcing. Outro é desenvolver mercados para seus produtos
acabados em outros países, o que envolve exportaçăo, licenciamento e
investimentos indiretos. Săo as chamadas estratégias de entrada em mercados,
porque representam meios alternativos para vender produtos e serviços em
mercados estrangeiro.
I - Fontes externas: O chamado outsourcing significa o engajamento em uma
divisăo de trabalho internacional de modo que a manufatura possa ser feita em
outros países  com as mais baratas fontes
de trabalho de fornecimento.
II - Exportaçăo: A organizaçăo pode manter suas instalaçőes de produçăodentro
da naçăo de origem e transferir seus produtos para venda em países
estrangeiros.
III - Licenciamento: Através do licenciamento, a organizaçăo (o licenciador) em
um país torna certos recursos disponíveis em outros países (o licenciado).
Esses recursos requer tecnologia, habilidades administrativas, e direitos de
patentes e de cópia, que permitem que ao licenciado a produzir e comercializar
um produto similar ŕquele que o
licenciador produz. 
A franquia (franchising) é uma forma de licenciamento em que franqueador
proporciona franquias com um completo pacote de serviços e materiais que
incluem equipamentos, produtos, ingredientes, marca e direitos sobre a marca,
assessoria administrativa e sistemas padronizados de operaçăo.
Investimento Direto representa um investimento direto em instalaçőes de
manufaturarem outro país em alto nível de envolvimento no comércio
internacional. O investimento indireto significa que a organizaçăo está envolvida
em administrar diretamente os ativos produtivos em outra naçăo. Tipo comum de
investimento direto é o engajamento em alianças e parcerias estratégicas, como
o empreendimento conjunto (join venture). Nele a organizaçăo compartilha custos
e riscos com outra organizaçăo, geralmente no país hospedeiro, para desenvolver
novos produtos, construir uma nova instalaçăo manufatureira ou estabelecer uma
rede de vendas e distribuiçăo. Outra alternativa é ter filial estratégia de
capital local sobre a qual a organizaçăo tenha controle completo. O
investimento direto proporciona reduçăo de custos em relaçăo ŕ exportaçăo pelo
fato de estabelecer canais de distribuiçăo mais curtos e reduzir custos de
estocagem e de transporte.
 
 
 
5.         CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇŐES
MULTINACIONAIS
O tamanho e volume dos negócios internacionais săo tăo grandes que se torna
difícil compreendę-los em sua extensăo. As organizaçőes multinacionais ou
transacionais podem movimentar verdadeiras riquezas de ativos de um país para
outro e influenciar economias nacionais, suas políticas e culturas. Elas
apresentam algumas características administrativas distintas, como:
Uma organizaçăo multinacional é um sistema integrado de
negócios no mundo todo. Afiliados estrangeiros trabalham em estreita aliança e
cooperaçăo entre si. Capital, tecnologia e pessoas săo transferidas entre
países afiliados.
Uma organizaçăo multinacional é geralmente controlada por uma única autoridade
administrativa que toma as decisőes estratégicas relacionadas com todas as
afiliadas.
Os administradores de topo da organizaçăo multinacional exercem uma perspectiva
global. Visualizam o mundo como um mercado para decisőes estratégicas,
aquisiçăo de recursos, localizaçăo da produçăo, propaganda e eficięncia de
marketing.
A filosofia administrativa pode diferir disso quer descrevemos. Existem
organizaçőes etnocęntricas que enfatizam características de seus países de
origem, organizaçőes policęntricas que săo mais orientadas para os mercados dos
países hospedeiros e organizaçőes geocęntricas que săo orientadas para o mundo
e sem qualquer identidade nacional.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.         A MUDANÇA TECNOLÓGICA E A INFORMAÇĂO
Um aspecto fundamental do ambiente contemporâneo é o impacto da alta tecnologia
como uma força dominante em nossas vidas. Para muita gente, a tecnologia é a
vilă da história: a máquina no lugar do homem, ocupando espaços antes ocupados
por ele e provocando o desemprego estrutural. Mas para Krugman, năo é a máquina
que tira o trabalho do homem. O homem já vinha trabalhando feito máquina,
apertando parafusos, oito horas por dia, durante a vida inteira. O avanço da
tecnologia nem sempre exige maior qualificaçăo da măo-de-obra.
Rifkin acrescenta que a măo de obra mais barata do mundo năo será tăo barata
quanto a tecnologia que vai substituí-la. Vai mais além: pequenos grupos de
trabalhadores de elite irăo substituir a ocupaçăo maciça de măo de obra, pois
processo de restruturaçăo empresarial e de modernizaçăo tecnológica apenas teve
o seu início. 
Alvin Toffler considera a velocidade das transaçőes e decisőes de negócios como
o maior desafio a ser ultrapassado por indivíduos, organizaçőes e países. 
Ele descreve que um mundo complicado pelas diferenças de
poder baseadas năo 
somente no desenvolvimento econômico, mas também no acesso ŕ tecnologia da
informaçăo. O novo sistema para criar riqueza consiste de uma rede global e
expansăo de mercados, bancos, centro de produçăo e laboratórios em comunicaçăo
instantânea uns com os outros, constantemente intercambiado enormes e
crescentes fluxos de dados, informaçăo de conhecimento - e capitais. 
Em um mundo onde a mudança ocorre a uma velocidade crescente, a informaçăo
e a tecnologia precisam ser utilizadas para obter plena vantagem.
Os grandes desafios que procuram as cúpulas das organizaçőes hoje săo muito
variados: como enfrentar competidores globais; como investir em novos produtos/
serviços; como fazer alianças estratégicas com os concorrentes; como se
comportar na era das redes( como internet) e assim por diante. 
Raimar Richers refere-se ao impacto da tecnologia da informaçăo sobre as
hierarquias gerenciais. Diz Richers que, pela primeira vez na história da
humanidade, a inovaçăo tecnológica tende a ser mais rápida e flexível do que a
evoluçăo dos desejos do consumidor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.         O NOVO PERFIL DO EMPREGO
O mercado de trabalho substitui, ao longo da Revoluçăo Industrial, as fazendas
pelas fábricas. Na revoluçăo da informaçăo, está se deslocando rapidamente do
setor industrial para economia de serviços. Gradativamente, a indústria oferece
menos emprego, embora esteja produzindo cada vez mais ŕ modernizaçăo,
tecnologia, melhoria de processos e aumento da produtividade das pessoas. Cada
vez mais, o setor de serviço oferece mais empregos. A modernizaçăo das fábricas
vai na direçăo de produtos melhores e mais baratos, ampliando o mercado interno
de consumo e ocupando uma fatia maior no mercado externo ou global. A
modernizaçăo industrial provoca uma migraçăo de empregos, e năo a extinçăo de
empregos, tal como na modernizaçăo da agricultura no Primeiro Mundo. 
Joel Beting defende a tese de que quem faz o emprego do trabalhador năo é o
produtor, mas sim o consumidor, que é o próprio trabalhador. Já o crítico do
sistema Paul Krugman, liga duas pontas: a modernizaçăo é acelerada pela
globalizaçăo nas duas măos. A modernizaçăo promove no conjunto da economia e na
precariedade do trabalho. Em resumo, o balanço da modernizaçăo é positivo.
A maior pressăo dentro das organizaçőes está relacionada com o impacto do
desenvolvimento tecnológico e das contínuas inovaçőes, no sentido de
proporcionar a maior produtividade e qualidade no trabalho. Significa que a
produtividade e qualidade para proporcionar competitividade através de produtos
melhores e mais baratos. A reduçăo da oferta de empregos em cada organizaçăo.
Na outra ponta encontramos o aumento do mercado e a
consequente oportunidade para um maior número de organizaçőes com mais empregos
em uma economia eminentemente dinâmica e competitiva.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.         A IMPORTÂNCIA DO SETOR NĂO LUCRATIVO
Essa comunidade de organizaçőes inclui hospitais, escolas, igrejas, museus,
orquestras sinfônicas, corais, centros culturais ou de artes, entidades
filantrópicas e beneficentes e outras milhares de organizaçőes - que visam os
objetivos de serviços sociais, em oposiçăo aos objetivos de lucros de empresas.
Sem falar nas organizaçőes năo governamentais (ONGS)que estăo proliferando no
mundo moderno em atividades que văo desde preocupaçőes ecológicas e ambientais
a atividades relacionadas com educaçăo, pobreza e assistęncia social. 
Aspectos típicos das organizaçőes năo lucrativas envolvem a
motivaçăo de empregados voluntários trabalhando com dirigentes e desenvolvendo
um suporte financeiro e identificaçăo com a comunidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9.         RESPONSABILIDADE SOCIAL
Responsabilidade social é o grau de obrigaçőes que uma organizaçăo assume
através de açőes que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade ŕ medida
que procura atingir seus próprios interesses. Refere-se ao grau eficięncia e
eficácia que uma organizaçăo apresenta no alcance de suas responsabilidades
sociais. Uma organizaçăo socialmente responsável é aquela desempenha as
seguintes obrigaçőes:
I - Incorpora objetivos sociais em seus processos de
planejamento.
II - Aplicar comparativas de outras organizaçőes em seus programas
sociais.
III - Apresenta relatórios aos membros organizacionais e aos parceiros
sobre os progressos na sua responsabilidade social.
IV - Experimenta diferentes abordagens para medir o seu desempenho
social.
V - Procura medir os custos dos programas sociais e o retorno dos
investimentos em programas sociais.
Algumas áreas de mensuraçăo da responsabilidade social. Muitas organizaçőes se
engajam em objetivos sociais dependendo de seus próprios objetivos
organizacionais. Mas todas as organizaçőes fazem investimento em algumas das
seguintes áreas:
Área funcional econômica refere-se ao desempenho da organizaçăo em atividades
como produçăo de bens e serviços necessários ŕs pessoas, criaçăo de empregos
para a sociedade, pagamentos de bons salários.
VI - Área de qualidade de vida: refere-se ao grau em que a organizaçăo para
melhoria da qualidade geral de vida na sociedade ou reduçăo da degradaçăo
ambiental.
Refere-se ao grau em que a organizaçăo investe recursos financeiros e humanos
para resolver problemas sociais da comunidade. 
Área de soluçăo de problemas: refere-se ao grau em que a organizaçăo lida com
problemas sociais. 
Existem dois pontos de vistas a respeito da responsabilidade social das
organizaçőes: o clássico e o socioeconômico. Sob o ponto de vista clássico, a
responsabilidade da administraçăo é fazer estritamente com que o negócio
proporcione lucros máximos para organizaçăo. Esse modelo estreito de visăo é
apoiado pôr Milton Friedman, um respeitado economista do livre mercado que
apregoa que as organizaçőes devem proporcionar dinheiro aos investidores. O
ponto de vista socioeconômico, ao contrário, assevera que uma organizaçăo deve
estar ligada ao bem-estar social, e năo apenas aos seus lucros. 
Em termos de comprometimento com a responsabilidade social, as organizaçőes podem
adotar quatro alternativas de estratégia, indo desde uma estratégia obstrutiva
até uma estratégia proativa. 
O administrador deve aceitar a responsabilidade pessoal para
fazer as coisas certas. Amplos critérios sociais e morais devem ser utilizados
para examinar os interesses dos múltiplos interessados um ambiente dinâmico e
complexo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.       OS PARCEIROS DA ORGANIZAÇĂO
Toda a organizaçăo funciona dentro de um complexo conjunto de interesses com elementos
do seu ambiente específico e geral, cada organizaçăo forma uma intensa rede
relacionamentos com outras organizaçőes e instituiçőes para poder funcionar
satisfatoriamente. 
Na realidade, “todo processo produtivo e de geraçăo de
riqueza somente se torna viável através da participaçăo conjunta de diversos
parceiros, cada qual contribuindo com algum esforço ou recurso”.
Frente ŕ nova realidade dos negócios globais, nossas
organizaçőes precisam modernizaçăo năo apenas nos seus aspectos organizacionais
e tecnológicos, mas, sobretudo nos aspectos relacionados com cultura e
mentalidade, para poder melhorar seu desempenho em nível mundial. O espírito de
cidadania e de responsabilidade social precisa ser incrementado em nossos
administradores.
A terra mundanizou-se de tal maneira que o globo deixou de ser uma figura, para
adquirir, mas plenamente sua significaçăo histórica, que pode ser vista como
uma história de sistemas coloniais, sistemas imperialistas, geoeconomias e
geopolíticas.
Cenário da formaçăo e expansăo de mercados, da industrializaçăo, da
ocidentalizaçăo, envolvendo naçőes e nacionalidades, culturas e civilizaçőes.
As guerras e revoluçőes povoam largamente essa história revelando articulaçőes
e tensőes que emergem e desdobram o jogo das forças sociais internas e externas
nas metrópoles, nas colônias, nos territórios e nas naçőes dependentes.
A ideia de “economias mundo” emerge nesse horizonte, diante dos desafios das
atividades, produçőes e transaçőes que ocorrem tanto entre as naçőes como por
sobre elas. 
As economias nacionais tem se tornado crescentemente interdependentes e os
correlatos processos de produçăo, troca e circulaçăo, adquiriram alcance
nacional.
Embora as novas tecnologias enfatizem a disponibilidade de força altamente
qualificada, elas favorecem os desenvolvimentos recentes da capacidade
produtiva em países industrialmente avançados. 
Essa reestruturaçăo das atividades econômicas beneficia-se de dois fatores
atuando conjugadamente, a rápida mudança tecnológica e a crescente integraçăo
financeira internacional.
As transnacionais desenvolvem-se além das fronteiras geográficas e políticas,
independentemente dos regimes políticos e das culturas nacionais. Elas criam
novos desafios a governos, a grupos sociais, a classes sociais, a coletividades,
a povos e a nacionalidades, impregnando seus movimentos sociais, partidos
políticos,  concorrentes de opiniăo
pública e meios de comunicaçăo.
Ocorre que a economia-mundo, ou sistema-mundo, em toda a sua complexidade năo
só econômica, mas também social, política e cultural, sempre transcende tudo o
que é local, nacional e regional, repercute por todos os cantos, perto e longe.
Ainda que haja coincidęncias, convergęncias, convenięncias recíprocas entre
governos nacionais e empresas, corporaçőes ou conglomerados, no que se refere a
assuntos nacionais e mundiais, é inegável que as transnacionais libertaram-se
progressivamente de algumas das injunçőes ou limitaçőes inerentes aos Estados
nacionais.
Na base da internacionalizaçăo do capital estăo a formaçăo, o desenvolvimento e
a diversificaçăo do que se pode denominar fabrica global. O mundo
transformou-se na prática em uma imensa e complexa fabrica, que se desenvolve
conjugadamente com o que se pode denominar “shopping Center global”.
A globalizaçăo trata da efetiva transformaçăo do espaço e do tempo, com
ressalvas importantes, como, por exemplo, a de que a globalizaçăo năo deve ser
equacionada exclusivamente como fenômeno econômico ou como um processo único,
mas como um fenômeno complexo, repleto de processos contraditórios, produtores
de conflitos e de novas formas de estratificaçăo e poder. A globalizaçăo
expressa uma crescente interdependęncia das economias nacionais e a emergęncia
de um sistema  transnacional (financeiro,
produtivo e comunicativo) que é dominante, e cujo fortalecimento coincide com o
enfraquecimento da soberania dos estados-naçăo.
De modo geral a globalizaçăo representa ŕ nova forma gerada nas últimas décadas
pelo processo de acumulaçăo e internacionalizaçăo do capital e ŕs restriçőes crescentes
que seu funcionamentoe suas forças dominantes (corporaçőes  transnacionais e detentores do capital
financeiro) impőe ŕ soberania e autonomia dos estados nacionais. 
O mercado tornou-se a matriz estruturadora da vida social e política da
humanidade, sobrepondo-se ŕs fronteiras nacionais. O mercado năo é nacional,
mas sim universal. Quem comanda a economia global é cada vez mais o mercado
financeiro. Em última análise, săo as grandes corporaçőes, e năo os governos,
que decidem sobre o câmbio, taxa de juros, rendimento da poupança, dos
investimentos. 
Globalizam-se as instituiçőes, princípios, jurídicos-políticos, os padrőes
socioculturais e os ideias que constituem as condiçőes e os produtos
civilizatórios do capitalismo.
O capitalismo globalizado pode instabilizar a economia mundial e de como as
capacidades de resposta ŕ "desordem" iminente săo muito diferentes,
nos países desenvolvidos e nos países emergentes, sendo que nestes revela-se
patente como a própria autonomia na formulaçăo da política econômica vai
ficando comprometida.
A globalizaçăo é resultado de mutaçőes estruturais no movimento secular de
internacionalizaçăo. Por isso é forma nova da evoluçăo capitalista e năo apenas
outra fase da internacionalizaçăo. Segundo WANDERLEY (2001), uma análise de
conjuntura implica necessariamente transitar pelas variaçőes dadas pelos
determinantes, no passado e no presente, nos âmbitos mundial e nacional. Daí o
postulado "que a globalizaçăo sempre existiu" pouco nos diz, se năo
mostrarmos as mudanças de fundo ocorridas num delimitado espaço de tempo e num
dado lugar, num período podem estar em parte ou totalmente superados,
redefinidos, incompatibilizados, e outros elementos se fizeram presentes com
maior ou menor intensidade. Deste modo, é inegável que o processo de
globalizaçăo fragiliza o Estado - Naçăo, năo apenas no que se refere ŕ
capacidade de programar políticas específicas relativas aos mercados, mas
também, e talvez principalmente, a determinadas capacidades
"estruturais" relativas ŕ questăo social. 
A globalizaçăo, hoje, tem como característica relevante um
mercado no qual a cada dia é visível a facilidade de comunicaçăo, transmissăo e
processamento de informaçőes, além da mobilidade internacional de capital. No
plano econômico, a 
globalizaçăo caracteriza-se pela desnacionalizaçăo financeira.
No plano político, o maior desafio refere-se a perda de autonomia do estado
nacional. Uma vez que a globalizaçăo conduziu a uma concentraçăo significativa
do poder econômico, decorrente do poder de decisăo. Este poder de decisăo
concentra-se nas măos de um pequeno grupo de grandes empresas transnacionais, e
instituiçőes econômicas mundiais. 
As relaçőes econômicas Leste - Oeste estăo intimamente ligadas ao esquema
político geral existente entre os Estados Unidos e a Uniăo Soviética. Nesse
esquema, as consideraçőes políticas e militares sobrecarregam as consideraçőes
econômicas e comerciais na política dos Estados Unidos com relaçăo ŕ Uniăo
Soviética e, em menor grau, no que se refere a sua política relativa ás outras
economias socialistas.
As transaçőes econômicas e comerciais entre os Estados Unidos e os países
socialistas săo um fator que influencia a atmosfera política. E há muito que se
ganhar de um relacionamento político razoavelmente estável, que os países socialistas
participem mais abertamente no conjunto do sistema internacional. Em um mundo
de crescente interdependęncia – econômica científica e tecnológica – as trocas
e o comércio estăo crescendo e continuarăo a crescer.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. SURGIMENTO DE
BLOCOS ECONÔMICOS
O aparecimento de blocos econômicos coincide com a mudança exercida pelo
Estado. Em um primeiro momento, a ideia dos blocos econômicos era de diminuir a
influęncia do Estado na economia e comércio mundiais. Mas, a formaçăo destas
organizaçőes supranacionais fez com que o estado passasse a garantir a paz e o
crescimento em períodos de grave crise econômica. Assim, a iniciativa de maior
sucesso até hoje foi a experięncia vivida pelos europeus, segundo Bauman,
p.36;20.
A Uniăo Europeia iniciou-se como uma simples entidade
econômica setorial, a chamada CECA (Comunidade Europeia do Carvăo e do Aço,
surgida em 1951) e depois, expandiu-se por toda a economia como “Comunidade
Econômica Europeia”
até atingir a conformaçăo atual, que extrapola as questőes econômicas
perpassando
por aspectos políticos e culturais. Além da Uniăo Europeia, podemos citar o
NAFTA (North American Free Trade Agreement, surgido em 1993); o Mercosul
(Mercado Comum do Sul, surgido em 1991); o Pacto Andino; a SADC (Comunidade de
Desenvolvimento da África Austral, surgida em 1992), entre outros. A busca da
ampliaçăo destes blocos econômicos mostra que o jogo de poder exercido pelas
naçőes tenta garantir as áreas de influęncia das mesmas, controlando mercados e
estabelecendo parcerias com naçőes que despertem o interesse dos blocos
econômicos.
Além disso, Bauman afirma que o jogo de poder também está presente internamente
aos blocos, ou seja, existem países líderes dentro do bloco, que acabam
submetendo os outros países do acordo aos seus interesses. Assim, nem sempre a
constituiçăo de um bloco econômico é benéfica a todos os membros; por exemplo,
a constituiçăo do NAFTA (México, Canadá e EUA) fez com que a frágil economia
mexicana aumentasse ainda mais sua dependęncia em relaçăo aos EUA, o Canadá,
por sua vez, passou a ser considerado uma extensăo dos EUA, dada sua
subordinaçăo ŕ economia de seu vizinho.
Blocos como a UE e o MERCOSUL ocorrem a partir de acordos comerciais
estabelecidos entre os países membros, nesse caso implantam medidas que eliminam
total ou parcialmente as barreiras alfandegárias, como eliminaçăo de tributos,
além da circulaçăo de mercadorias, capitais, serviços, pessoas e outros pontos
que o bloco julgar necessário. 
O que se espera com a formaçăo de blocos econômicos é a intensificaçăo
econômica e a flexibilizaçăo comercial entre os integrantes. 
Existem outros órgăos comerciais, como por exemplo, a OMC (Organizaçăo Mundial
do Comércio), que integram todos os países que participam do comércio
internacional, essas instituiçőes tęm como objetivo fiscalizar e mediar as
relaçőes comerciais para que năo haja partes favorecidas A Uniăo Europeia –
Nascido em 1957, com o Tratado  de Roma,
o MCE (Mercado Comum Europeu), também conhecido como CCE(Comunidade Econômica
Europeia), foi ŕ associaçăo pioneira. Ele, inclusive, forneceu o exemplo a ser
seguido pelo resto do mundo. Foi graças ao sucesso do MCE que passou a ser
chamado de Uniăo Europeia, em 1993, depois que o Tratado de Maastrich (cidade
da Holanda) foi aprovado pelos países membros – que os demais países do globo
procuraram criar outros mercados regionais. A Comunidade Europeia era
constituída desde os anos 80 por doze países: Alemanha, França, Itália,
Espanha, Portugal, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dinamarca, reino Unido, Grécia
e Irlanda. 
A Áustria, a Finlândia e a Suécia foram aceitas a partir de 1995, ampliando o
número para 15 países-membros. E as perspectivas săo de maior ampliaçăo: a
partir de 2004, mais dez países irăo compor a Uniăo Europeia: República Tcheca,
Chipre, Hungria, Eslovęnia, Polônia, Estônia, Eslováquia, Malta, Lituânia e
Letônia. Outros países solicitaram seu Os países-membros do MEC abriram
progressivamente entre si suas fronteiras comerciais, ou seja, os produtos de
um país podem ser vendidos nos outros sem impostos alfandegários (de
importaçăo). Sucessivos ratados foram negociados entre eles e a unificaçăo
econômica (e também em parte a unificaçăo política, com a criaçăo do parlamento
Europeu) avançou enormemente. Săo 380 milhőes de consumidores de alto poder
aquisitivo. A Alemanha tem-se destacado como a economia mais dinâmica docontinente. A partir do dia 1ş de janeiro de 1999 iniciou-se a utilizaçăo de
uma moeda única para os países membros desse bloco – o Euro. Ela foi utilizada
concomitantemente ao uso das moedas nacionais até este ano, quando
realmente tornou-se única.
Dos 15 países-membros tręs adiaram a sua utilizaçăo:
Gră-Bretanha, Suécia e Dinamarca. O Banco Central Europeu é sediado em
Frankfurt (Alemanha). É o segundo maior bloco econômico em termos de PIB.
Recentemente, a Suécia rejeitou o Euro como moeda única através de um
plebiscito. O NAFTA – Outro exemplo de progressiva integraçăo econômica ocorre
na América do Norte, entre os Estados Unidos, O Canadá e o México. O NAFTA
(Acordo de Livre Comércio da América do Norte), assinado por esses tręs países
em 1993, tem um mercado de 370 milhőes de consumidores. 
Atualmente, a economia canadense é quase um anexo da economia norte americana,
e a parte norte do México, na fronteira com os Estados Unidos, vem recebendo
grandes investimentos de capital norte-americano. O líder desse bloco,
evidentemente, săo os Estados Unidos, que tęm atraído muitos mexicanos para o
seu território – chamados de chicanos, bastante discriminados em território
norte americano. O NAFTA é o maior bloco econômico em termos de PIB. A APEC – É
uma associaçăo que aglomera países do Sudeste e do leste da Ásia e da Oceania.
É um bloco predominantemente asiático, onde se destacam os Tigres Asiáticos
(Taiwan, Coréia do Sul, Malásia Cingapura e Hong Kong), China e Japăo.
Os Estados Unidos, o Canadá, a Áustria e outros países também fazem parte. O
MERCOSUL – O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) foi criado pelo Tratado de
Assunçăo, em 1991, e foi formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Começou a vigorar no início de 1995 e desde sua criaçăo até hoje o MERCOSUL
promoveu um enorme crescimento no comércio entre esses quatro países-membros,
tornando-se o mais importante mercado comum da América Latina. Em dezembro de
1996, no encontro de Fortaleza, o Chile e a Bolívia tornaram-se sócios e até a
Venezuela e o peru demonstraram sua intençăo futura de compor o bloco. Ficou
definido que Montevidéu será a sede da Associaçăo e haverá a criaçăo de um
banco de desenvolvimento com recursos dos países membros. O Brasil é o mais
destacado país dessa associaçăo. Apesar da possibilidade de crescimento, apenas
os quatro fundadores continuam como membros efetivos. A ALCA – Apesar de
oficialmente marcada para 2005, a criaçăo da ALCA ainda enfrenta vários
problemas; será um bloco formado por 34 países americanos (a única exceçăo é
Cuba). Os países do MERCOSUL acreditam que este bloco será esvaziado pela ALCA.
Os países subdesenvolvidos temem a força do capital americano com sua maior
tecnologia e melhor indústria.
Além desses blocos, existem outros de menor importância. A CEI (Comunidade de
Estados Independentes) é constituída pelos países originários da ex-Uniăo
Soviética, com exceçăo da Lituânia, Letônia e Estônia. A tendęncia é que alguns
países desse bloco acabem sendo influenciados pela Uniăo Europeia. 
Por outro lado, pode ser que haja a incorporaçăo no “mundo islâmico” dos países
da parte meridional da ex-Uniăo Soviética, aqueles mais pobres e com populaçőes
islâmicas, situados na Ásia central: Quirguízia, Turcomenistăo.
É preciso destacar que a cada ano “o mundo islâmico” aumenta em número de
adeptos e há uma crescente radicalizaçăo antiocidental nessa religiăo.
Outra associaçăo internacional é o Pacto de Visegrad, na Europa Oriental, que
congrega a Hungria, a Polônia, a República Tcheca e a Eslováquia. Săo países
com problemas em comum – em especial a transiçăo da planificaçăo para a
economia de mercado –que almejam ser aceitos pela Uniăo Europeia. 
Ainda temos o grupo dos sete países mais ricos do mundo, os
sete grandes do mundo capitalista, com os maiores PNBs (Produtos Nacionais
Brutos): estados Unidos, Japăo, Alemanha, França, Itália, Gră-Bretanha e
Canadá. Esse grupo tem um grande poder de decisăo, já que pode emprestar (ou
năo) enormes somas de dinheiro para países em crise (especialmente ŕs economias
de transiçăo), para países com conflitos militares etc. Esse grupo possui
também grande poderio para mudar ou redefinir instituiçőes importantes como o
FMI ou o Banco Mundial.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSĂO
Podemos, portanto dizer que a globalizaçăo é um conjunto de transformaçőes
políticas, económicas e culturais que depende a integraçăo do mundo e do  pensamento em um
só mercado, o ponto de mudança é a integraçăo dos mercados numa "ideia
Global", explorada pelas grandes cooperaçőes internacionais. Os estados
abandonam gradativamente as barreiras tarifarias para proteger sua produçăo da
concorręncia dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comercio e ao capital
internacional.
Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revoluçăo nas tecnologias de
informaçăo- telefones, computadores e televisăo. As fontes de informaçăo também
se uniformizam devido ao alcance mundial e ŕ crescente popularizaçăo dos canais
de televisăo por assinatura e de internet. Isso faz com
que os desdobramentos da globalizaçăo ultrapassem os limites da economia e
comecem a provocar certa homogeneizaçăo cultural entre os países.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA
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MORAES, Alexandre de. Direito
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Constitucional Positivo. 27. ed. - Săo Paulo:Malheiros,
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http://www.brasilescola.com/geografia/fmiebancomundial.htm>. Acesso em: 13 janeiro 2018.

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