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AD TEORIA DO CONHECIMENTO ANDREZA

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
	
	Atividade de Avaliação a Distância
Unidade de Aprendizagem: Teoria do Conhecimento 
Professor: Joel Irineu Lohn, MSc. 
Data: 19/10/2017
Curso: Administração
Nome do aluno: 
Orientações:
Procure a ferramenta professor sempre que tiver dúvidas.
Entregue a atividade no prazo estipulado.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
IMPORTANTE:
 
- Em todas as respostas para as questões, é necessário citar corretamente as fontes bibliográficas utilizadas. Para tanto, consulte em www.unisul.br na BIBLIOTECA da UNISUL (http://www.unisul.br/wps/portal/home/biblioteca/servicos/orientacao-trabalhos-academicos ) o documento TRABALHOS ACADÊMICOS NA UNISUL.
- Para consulta de documentos eletrônicos sobre o conteúdo da avaliação você pode consultar a Biblioteca da UNISUL e suas bases de dados, na forma eletrônica no endereço: http://www.unisul.br/wps/portal/home/biblioteca 
01 - A partir do quadro abaixo, trabalhado no livro didático desta Unidade de Aprendizagem, explique de forma correta cada uma das solicitações abaixo:
RELAÇÃO SUJEITO – OBJETO (Extraído do Livro didático)
Qual a função do sujeito no processo de aquisição do conhecimento?
( Valor da questão: 1,0 ponto.)
Resposta: A função do sujeito é a capacidade de conhecer, possui capacidade cognitiva.
Teoria do conhecimento: livro didático / Organizadores, Luiz Henrique Queriquelli, Vilson Leonel, Carlos Euclides Marques; design instrucional Carmelita Schulze. – Palhoça: UnisulVirtual, 2016. Pag. 10
Qual a função do objeto no processo de aquisição do conhecimento?
( Valor da questão: 1,0 ponto.)
Resposta: A função do objeto é a manifestação a consciência do sujeito, que é apreendido e transformado em conceito.
Teoria do conhecimento: livro didático / Organizadores, Luiz Henrique Queriquelli, Vilson Leonel, Carlos Euclides Marques; design instrucional Carmelita Schulze. – Palhoça: UnisulVirtual, 2016. Pag. 10
02 – O conhecimento científico é uma conquista relativamente recente da humanidade. A Revolução Científica do século XVII marca a autonomia da ciência, a partir do momento que ela busca seu próprio método, desligado da reflexão filosófica e dos “mitos” da antiguidade. 
Em “Teoria do Conhecimento”, você estudou a Concepção Moderna e a Concepção Contemporânea de CIÊNCIA. Em um texto dissertativo de no mínimo 10 linhas, explique qual é a característica preponderante na concepção MODERNA de ciência. (Valor da questão: 2,0 pontos.)
Resposta: Recorte 1
A Ciência Galileana precisou, para emergir, destruir a concepção de mundo, o cosmos, herdado do Aristotelismo. Giordano Bruno e Nicolau Copérnico minaram as bases deste cosmos, que Galileo e Newton substituíram por um espaço infinito, isotrópico e homogêneo. Além disso, mudou também a forma de produzir os conhecimentos. Galileo busca entender o mundo real através da Experimentação e da Matemática. Com ele, toma corpo uma maneira de se fazer Ciência em que a linguagem matemática se adequa ao estudo dos fenômenos físicos e a experiência matematicamente controlada é usada como critério de veracidade. A matematização da experiência vai apontar a diferença entre o experimento e a simples observação característica da Física Aristotélica. Tudo isso deixa claro, então, a ruptura conceitual e metodológica da Ciência Galileana frente a Física Aristotélica. Ruptura conceitual, uma vez que houve, após dois milênios, uma mudança indiscutível nos conceitos acerca do movimento, com os conceitos aristotélicos sendo substituídos pelos conceitos galileanos do movimento, cujo principal é o de inércia. Ruptura metodológica, sem dúvida, pela transformação que o advento da Ciência Galileana causou na forma de se pensar o mundo e na maneira de se fazer Ciência, que até hoje permanece vigente, introduzindo a matematização e a experimentação, o que tornou a natureza manipulável e desvendável permitindo, como conseqüência, o advento da Tecnologia.
Fonte: TEIXEIRA, Elde r Sales; FREIRE JUNIOR , Olival. A ciência galileana: uma ilustre d esconhecida. Caderno Cat arinense de Ensino da Física , Florianópolis, v. 16, n. 1 , p. 35 -42, abr. 1999. Disponível em: <http://www.perio dicos.ufsc.br/index.php/fi sica/article/viewArticle/6874>. Acesso em: 24 jul. 2012.
Recorte 2
É no interior da própria física [...] que se inicia a ruptura com o dogmatismo e a certeza da ciência. Um dos primeiros a denunciá-la foi Pierre Duhem. Para ele o cientista constrói instrumentos, ferramentas – suas teorias – para se apropriar da realidade. A aceitação da validade dos instrumentos de observação e quantificação, a seleção das observações de manifestações empíricas e sua interpretação dependem da aceitação da validade ou não dessas teorias. Os critérios utilizados no fazer científico, enquanto método, para Duhen, devem ser entendidos, como condicionados historicamente. São convenções articuladas no contexto histórico-cultural. E, como tal, permitem a renovação e progresso das teorias, revelando o caráter dinâmico da ciência e a historicidade dos princípios epistemológicos do fazer científico. A análise da história da ciência permite que Duhen discorde de Newton, desmistificando o positivismo calcado no empirismo e na indução do método newtoniano.”
Fonte: KÓCHE, José Carlos. Fund amentos de metodologia científica. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis: Vozes, 199 7, p. 58.
De acordo com o texto do primeiro recorte, podemos concluir que se trata da perspectiva histórica dentro da visão moderna de ciência, onde a concepção racionalista ou empirista passa a negar tacitamente o saber Aristotélico incorporado à teoria católica. Nessa concepção a ciência é definida como um conhecimento racional dedutivo e demonstrativo. Figuras como Giordano Bruno e Nicolau Copérnico Isaac Newton e Galileu Galilei a partir de seus estudos representam uma nova forma de organização e produção de conhecimento. Já no segundo recorte, características como o relativismo e o condicionamento histórico imprimem características da visão contemporânea da ciência. Nesse novo paradigma o conhecimento está sempre submetido a um contínuo processo de revisão e crítica sistemática, a partir das teorias vigentes.
	 
03 – A UNIVERSIDADE de um modo geral busca trabalhar o Conhecimento Científico. Quais os caminhos que devemos percorrer para chegar a um conhecimento que possa ser considerado científico? Sobre a busca do conhecimento científico na UNIVERSIDADE, responda o que se solicita abaixo:
Quais as características da visão racionalista de René Descartes?
( Valor da questão: 1,0 ponto.)
Resposta: Para Descartes, somente podem ser aceitas como verdadeiras as proposições que se apresentarem à razão como indubitáveis. Portanto, é necessário antes submeter todo conhecimento à dúvida, exatamente para descartar o que não resiste a ela.
Descarte tinha como princípio central a dúvida, porém, a principal foi a que esclareceu criação mental de conceitos. No entanto, todo conhecimento não poderá ser considerado como válido, se não passar pela prova rigorosa da dúvida.
Teoria do conhecimento: livro didático / Organizadores, Luiz Henrique Queriquelli, Vilson Leonel, Carlos Euclides Marques; design instrucional Carmelita Schulze. – Palhoça: UnisulVirtual, 2016. Pág. 30
Na visão empirista de Hume quais são as diferenças entre: princípio de semelhança, princípio da contiguidade e o princípio da causa e efeito?
( Valor da questão: 1,0 ponto.)
Resposta: O princípio da semelhança faz com que, ao vermos um objeto, imediatamente nos remetemos a outro que é semelhante, como exemplo, uma pintura leva naturalmente os nossos pensamentos para o original; o princípio de contiguidade faz com que, ao vermos um objeto, automaticamente venha a mente outro objeto que lhe é contíguo, como por exemplo, quando vemos pessoas dormindo na rua, sem cobertor, logo imaginamoso frio que deve estar sentindo; e o princípio de causa e efeito nos leva a relacionar o que antecede e o que sucede um objeto observado, como por exemplo, quando alguém nos fala que uma pessoa machucou o pé, imediatamente supomos ter ocorrido um grande corte.
Teoria do conhecimento: livro didático / Organizadores, Luiz Henrique Queriquelli, Vilson Leonel, Carlos Euclides Marques; design instrucional Carmelita Schulze. – Palhoça: UnisulVirtual, 2016. Pág. 34
Quais as diferenças entre juízo analítico e juízo sintético, na visão do CRITICISMO em Kant?
( Valor da questão: 1,0 ponto.)
Resposta: Os juízos analíticos não dependem da experiência, estão ligados aos conceitos e são juízos a priori, e os juízos sintéticos necessitam das informações intuídas pela sensação para juntá-las, sintetizá-las. 
Teoria do conhecimento: livro didático / Organizadores, Luiz Henrique Queriquelli, Vilson Leonel, Carlos Euclides Marques; design instrucional Carmelita Schulze. – Palhoça: UnisulVirtual, 2016. Pág. 38
04 – Esta Unidade de Aprendizagem trabalha a questão da ética. Na página 74 de nosso livro didático, encontramos o título: ÉTICA E OUTRAS QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS: FRAGMENTO DE EDGARD MORIN 
Após uma leitura crítica sobre os conteúdos apresentados nesse tópico, utilizando as fontes de consulta que você considerar necessárias e confiáveis, apresente um pequeno texto de até 20 linhas sobre A responsabilidade do pesquisador perante a sociedade e o homem. 
(Valor da questão: 3,0 pontos.) 
Resposta: 
Para Morin, (2001, p. 152)
“A irresponsabilidade é ver a ciência como um eremita admirável num universo mau. Se a bomba atômica ameaça destruir a civilização, a culpa é evidentemente dos maus políticos e não nossa! Ora, ciência, técnica, sociedade são certamente coisas distintas, mas não separadas. Elas se interinfluenciam se entre transformam e produzem forças de manipulação enorme que dão à humanidade um poder demiúrgico – o conhecimento científico também produziu as forças potenciais de submissão e aniquilamento. Então, nós nos arriscamos a cair na culpabilidade”.
Segundo Edgar, a responsabilidade se dá a partir do sujeito consciente, de modo que deve agir com a ética, pois tudo está relacionado como um ser poderá agir sabendo que a partir de uma atitude sua poderá transformar seu meio, então partindo desse princípio coloca o pesquisador em foco como um ser dotado e que logo suas pesquisas e descobertas poderá afetar toda uma nação. Logo essa responsabilidade foge ao alcance pelo fato de não haver a distinção do verdadeiro e do falso. Essa responsabilidade entrega-se a opiniões e convicções, e não existe fora da ciência nem dentro dela um critério verdadeiro da “verdadeira” responsabilidade. Não há, portanto, sociologia da ciência, o que existe são apenas informações sobre a vida dos laboratórios e os costumes dos cientistas, concepções que transformam a ciência em mero produto da sociedade ou, mesmo em ideologia de classe, interesses próprios.
Referências bibliográficas:
MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
MORIN, Edgar (Org.). A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Tradução de Flávia Nascimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007, p. 195.
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10417

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