Buscar

Fichamento Alessandra Moreira Leite A “Paywall” do The New York Time


Continue navegando


Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING DIGITAL DESIGN DE INTERAÇÃO E INTERFACES DIGITAIS
Fichamento de Estudo de Caso
Alessandra Moreira Leite
Trabalho da disciplina Design 
de Interação e Interfaces Digitais,
 Tutor: Prof. Rogério Leitão Nogueira
Biblioteca da Universidade
2018
Estudo de Caso : 
A “Paywall” do The New York Time 
Caso Harvard
REFERÊNCIA:
O estudo em questão começa falando sobre a transformação do site do The New York Times de gratuito para restrito, algumas páginas estariam livres para alguns acessos, mas quando atingissem a “quota” seriam direcionados a uma página onde poderiam adquirir uma assinatura digital.
O Vice-Presidente Sênior, Martin Niesenholtz, se mostrava otimista com a mudança, o The Times foi alvo de várias críticas, mesmo assim atingiram a marca de 390.000 assinantes, mostrando sucesso e um novo modo de se gerar receitas.
Mas a longo prazo o projeto não se mostrou tão certo, muitos foram atraídos pela promoção inicial e o número de assinantes passou para 227.000, gerando algumas dúvidas em relação ao modelo.
O autor então passa a contar uma breve história do jornal. Que foi fundado em 18 de setembro de 1851 por Henry Jarvis Raymond e George Jones. O jornal se tornou de grande importância e respeito, até 2011 ele já havia ganho 106 prêmios Pulitzer, mais do que qualquer órgão de notícias. Mesmo assim, como toda indústria de jornais impressos eles também estavam sofrendo com a queda de anunciantes e assinaturas.
A internet então mostrou novas oportunidades para a indústria jornalística, mas começa uma forma nova de ler a notícia e também de gerar renda com ela. Agora todos os jornais têm que se adaptar a isso.
Quase todos os jornais passaram a disponibilizar seu conteúdo gratuitamente, aumentando muito o número de leitores online. A queda de anunciantes e assinantes permanecia e a receita gerada pela publicidade online não era suficiente para a sobrevivência dos jornais. 
Os jornais começaram a tomar medidas para garantir a sobrevivência, diminuindo a circulação, outros até encerraram sua veiculação impressa passando apenas para online.
Aos poucos alguns jornais implementaram o paywall, mas a novidade não foi muito bem aceita pelos leitores, caindo assim o número de acessos no sites.
Vários mercados estavam sofrendo queda na receita com as novas tendências do meio digital, literatura, música, cinema... Cada estava tentando se adequar ao novo meio de gerar receitas.
Em 2010 foi lançado o iPad mostrando assim uma nova forma de consumo, era uma aposta para o jornalismo, Nisenholtz e Steve Jobs queriam ser os pioneiros então apresentaram o aplicativo do Times unindo o impresso e o digital. 
Os efeitos do iPad trouxe algumas dúvidas, podendo ser a última esperança para a mídia tradicional ou um processo que aceleraria seu declínio. 
A Reynolds Journalism Institute então fez uma pesquisa em relação ao iPad, mostrando que mesmo que 99% dos consumidores do aparelho acessavam notícias por ser mais parecidas com as do jornal impresso, estes também eram menos propensos a ter ou manter uma assinatura dos jornais, dessa forma também não era uma boa fonte de receita.
A Paywall foi testado algumas vezes pelo The times sem sucesso, em 1996 gerando cobrança para estrangeiros, em 2005 veio a criação do TimesSelect, para acesso a textos e analises de importantes colunistas, chegou a ter 227.000 usuários, mas acabou não se tornando mais vantajoso, a ascensão das mídias sociais e blogs fez com que os usuários questionassem a cerca do valor cobrado, com as crescentes criticas em 2007 acabaram o TimesSelect.
Então, foi desenhada uma nova Paywall, considerando o TimesSelect, experiências anteriores do próprio jornal e também o sucesso e fracasso dos outros jornais.
Neste novo formato os usuários teriam acesso a 20 acessos gratuitos mensais e depois eram direcionados a uma página de assinatura. Alguns erros foram localizados, como que dependendo de onde o usuário acessasse a matéria, sendo da rede social, google... variava o número de acesso, mas isso foi ajustado não permitindo nenhum acesso de usuário não registrado.
Para alavancar o número de assinantes foi feito algumas promoções e parcerias, em fevereiro de 2012 o número de assinaturas digitais chegou a 390.000 e cerca de 70% de assinantes impressos se registraram para o acesso online também. 
O Times virou referência para os jornais mundialmente, todo o mundo sofre com a queda do impresso e a ascensão do digital, e ali pode estar uma saída para a sobrevivência financeira dos jornais. 
�