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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DESAFIO PRONTO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO DE NOVA IGUAÇU
CURSO SUPERIOR DE TÉCNOLOGIA EM MARKETING
LUCIANO CORREA GOMES RA: 2089625181
DESAFIO PROFISSIONAL 2° BIMESTRE
DISCIPLINAS: 
TUTORES: 
Profº. Me. Pedro Hiane
Profª. Betânia Faria e Pessoa
Profº. Me. Ademir Carvalho Leite
Profª Renata de Paula e Thiago Basile
Profª Renata de Paula e Thiago Basile
 
NOVA IGUAÇU/RJ
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................03
1. OBJETIVO DO DESAFIO PROFISSIONAL........................................................04
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................04 
2.1 PASSO 1: A Viabilidade da troca de lâmpadas........................................04
2.2 PASSO 2: Código de Defesa do Consumidor............................................06
2.3 PASSO 3: Sistema de Gestão......................................................................08
2.4 PASSO 4: Implementação de Práticas Sustentáveis.................................11
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................19
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................20
INTRODUÇÃO
O presente desafio foi elaborado com a finalidade de explanar os conhecimentos adquiridos nas matérias norteadoras de Matemática; Processos Gerenciais; Direito Empresarial; Tecnologias de Gestão e Responsabilidade Social e Meio Ambiente e Educação a Distância. O objetivo do desafio profissional é desenvolver as competências e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Analisar adequadamente as variadas situações que ocorres em uma empresa e a necessidade do conhecimento conectado entre diversas teorias necessárias para o gerenciamento e decisões empresariais.
Identificar e analisar adequadamente as terminologias e teorias apresentadas no presente trabalho, visando relacionar os conhecimentos relativos à área de atuação com as demais áreas do conhecimento. Realizar pesquisas que proporcionem o conhecimento adequado entre outros: sobre os alunos, a realidade sociocultural em que estes podem vir a desenvolver suas experiências não escolares, sobre processos para ensinar e aprender, em diferentes meios ambientais e ecológicos, sobre propostas curriculares e sobre a organização de trabalhos educativos e práticas pedagógicas, utilizando sempre uma variada propriedades de instrumentos próprios para a construção de conhecimentos pedagógicos e científicos.
Com isso, o certo é uma pesquisa detalhada, visando meios de colocar as teorias em práticas a curto, médio e longo prazo, garantindo sempre o bem-estar de todos os envolvidos no projeto desde o inicio, pois assim ira gerar um ambiente de convivência agradável para todos.
1. OBJETIVO DO DESAFIO PROFISSIONAL
 
À Aprendiz é uma escola de ensino fundamental localizada na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná. A escola foi fundada em 1993 e é renomada na cidade onde atua. Aprendiz tem em torno de 1000 alunos, que cursam do primeiro ao último ano do ensino fundamental, e possui aproximadamente 60 funcionários, entre eles: professores, pedagogos, auxiliares, técnicos, cozinheiros e jardineiros. Esse ano Ana assumiu a diretoria da escola e convocou uma reunião com a equipe da escola Aprendiz e outra com os alunos e pais. O objetivo dessas reuniões era construir uma gestão colaborativa, com a participação de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, visando uma colaboração e participação maior das famílias na a escola. Ana deseja verificar quais são as sugestões de todos os colaboradores pais e alunos para que a escola tenha uma melhoria, principalmente de forma sustentável.
Na reunião com os colaboradores a principal reclamação foi em relação aos procedimentos da escola, que ainda eram manuais, ficou evidente de que a escola não possui nenhuma ferramenta para gestão e organização da instituição. Tudo é feito de forma manual em planilhas e documentos que são impressos e arquivados, gerando uma quantidade desnecessárias de papéis, trabalhos e dinheiros, o outro problema é que não existe uma gestão do conhecimento e muitas vezes quando um professor se desligava da instituição, a sua metodologia de ensino era perdida. Assessorar o processo de implementação e de práticas sustentáveis em uma escola de ensino fundamental.
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 PASSO 1: A Viabilidade da troca de lâmpadas.
Neste passo vamos ajudar Ana a verificar se a troca de lâmpadas fluorescentes pôs lâmpadas de LED vai gerar economia na conta de energia elétrica da escola. Sabe-se que atualmente as lâmpadas fluorescentes consomem aproximadamente 1.620 quilowatts por mês. Segundo dados do fornecedor com a troca das 200 lâmpadas que a escola possui, o consumo mensal será de aproximadamente 900 kwh.
Considerando que a escola paga R$ 10.000,00 fixos por mês pela energia consumida por equipamentos que o custo por kwh é de aproximadamente R$ 0,36 e que X é a quantidade de kwh consumidos por mês pelas lâmpadas da escola, temos o valor da conta de energia expressado pela seguinte função. F (x)= 0,36x + 1000. Apresentaremos o calculo do valor das contas de energia elétrica da escola antes e depois da troca de lâmpadas e verificar qual será o valor economizado por mês.
Não conseguimos determinar ao certo como surgiu o conceito de função, contudo acreditamos que tal conceito apareceu de forma intuitiva da necessidade de resolver problemas práticos onde havia interdependência entre duas grandezas distintas. Segundo Sufi (2001), 
.... não parece existir consenso entre os autores, a respeito da origem do conceito de função [talvez pelo seu próprio aspecto intuitivo]. Alguns deles consideram que os Babilônios (2000 a.C), já possuíam um instinto de funcionalidade em seus cálculos com tabelas e imagens de quadrados e de raízes quadradas que eram destinadas a um fim prático. As tabelas entre gregos, que faziam a conexão entre a Matemática e a Astronomia, mostravam evidencia de que estes percebiam a ideia de dependência funcional, pelo emprego de interpolação linear. 
Chaves Carvalho (2004) nos aponta acreditarem que esta noção surgiu em tempos mais longevos e remotos conforme segue
Nós, porém, reportamo-nos a tempos mais remotos, pois entendem os que todas as relações criadas pelas civilizações antigas para a invenção do número, necessidade primeira da matematização, já constituía o “instinto de funcionalidade” citado anteriormente. Quando associaram os dedos as quantidades, e quando viram que estes já não eram mais suficientes e buscaram outros elementos para contar/enumerar estavam vivenciando a interdependência de variáveis que fluíam para a formação de sistemas de numeração cada vez mais adequados/práticos. 
 	A definição geral de função proposta por Dirichlet foi bem aceita até boa parte do século XX, sendo generalizada, cem anos mais tarde por Bourbaki (1935-?) e utilizada atualmente. A axiomtização mais radical, abrangendo todas as matemáticas, é, sem dúvida, a de Bourbaki. Bourbaki é apenas um personagem criado por um grupo de matemáticos franceses, cuja ocupação era estudar e desenvolver teorias matemáticas. O nome dos criadores de Bourbaki são Henri Cartan, Elie Cartan, Claude Chevalley, Jean Delsart, Jean Dieu. O grupo foi crescendo e existe até os dias atuais; a principal característica dos componentes do grupo, é a critica, impiedosa de cada uma das ideias novas que surgem. O que há de concreto a respeito dos Bourbaki é a obra, já são trinta e cinco volumes admirados no mundo inteiro, fonte de pesquisa completa de álgebra, analise geométrica e topologia, segundos métodos altamente axiomáticos. Dando uma maior ênfase à área da Álgebra abstrata, a definição proposta em 1939 por Bourbaki utiliza a teoria dos conjuntos, abrangendo as relaçõesentre dois conjuntos de elementos, não somente de números, mais também de qualquer objeto e é expressa por: 
Uma função é um a terna ordenada (X, Y, f), Sejam X e Y conjuntos, uma relação entre uma variável x ∈ X e uma variável y ∈Y é dita relação funcional se qualquer que seja x ∈ X existe um único elemento y ∈ Y, que esteja na relação considerada.
Com esta definição o conceito de função pode ser definido de uma maneira simbólica e formal. Sua importância não está mais em uma regra de correspondência, mais em uma serie de correspondências entre os elementos de dois conjuntos (Pelho, 2003).
Vamos apresentar descritos abaixo cálculos para verificar a viabilidade da troca de lâmpadas:
Calculo da conta antes da troca das lâmpadas:
f(x) = 0,36 x + 1000 
f(x) = 0,36 * 1620 + 1000
f(x) = 583,20 + 1000 
f(x) = 1.583,20
 	Custo mensal da conta sem a troca das lâmpadas é de R$ 1.583.20 (um mil quinhentos e oitenta e três reais e vinte centavos). 
Calculo da conta após a troca das lâmpadas:
f(x) = 0 ,36 x + 1000 
f(x) = 0 ,36 * 9 00 + 1000 
f(x) = 324 + 1000 
f(x) = 1 .324,00 
 	Custo mensal da conta após a troca das lâmpadas será de R$ 1.324,00 (um mil trezentos e vinte e quatro reais), gerando uma economia de aproximadamente 20% em relação ao gasto anterior. Como podemos ver a troca das lâmpadas fluorescentes para LED é muito viável gerando uma redução inicial de 720 kwh mês, que resultam numa economia de R$ 259,20 (duzentos e cinquenta e nove reais e vinte centavos) mês, trazendo uma economia significativa no custo operacional de R$ 3.110,40 (três mil cento e dez reais e quarenta centavos), no acumulado do ano.
2.2 PASSO 2: Código de Defesa do Consumidor
 
Neste passo vamos assessorar Ana na situação referente à troca das lâmpadas. Após a compra e entrega das lâmpadas de LED, Ana percebeu que algumas estavam quebradas e outras trincadas. Ela imediatamente ligou para o fornecedor e explicou o ocorrido, mais o mesmo recusou a fazer a troca das lâmpadas com defeito. Diante deste fato, Ana não sabe como agir. Vamos ajuda-la nesse momento verificando se a mesma está correta na sua exigência (troca das lâmpadas defeituosas)? Quais são os direitos segundo o código de defesa do consumidor? Caso o fornecedor se recuse a trocar o produto, quais ações devem ser tomadas por Ana como diretora da escola? 
2.3 Procon: Dicas ao Fornecedor
Fornecedores de produtos e serviços devem estar atentos às orientações do Procon com relação à nota fiscal, cadastro, direito à meia-entrada, exposição de produtos, procedimentos, formas de pagamento, prazos para troca e outros detalhes. 
2.3.1 Se um produto estiver com defeito
A oportunidade do fornecedor solucionar o defeito (vício) apresentado no produto deverá ser exercida em única situação e no prazo máximo de 30 dias
Em que situações podem ser empregadas peças usadas na execução do serviço?
No conserto de qualquer produto devem ser utilizadas peças novas, originais ou que atendam às especificações técnicas do fabricante do produto a ser consertado. Peças usadas somente poderão ser utilizadas se tiverem a autorização expressa do consumidor, antes da realização do serviço. Assim, o consumidor dever ser consultado antes da realização do reparo, se deseja o uso de peças novas ou usadas. Esta será uma escolha do consumidor.
O que fazer se for impossível a substituição do produto?
Se o consumidor optar pela troca e não for possível a substituição do produto por outro da mesma espécie, poderá ser substituído por outro de espécie, marca ou modelo diferente, com a complementação ou devolução de eventual diferença de preço (Artigo 18 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor).
O que são serviços impróprios?
São os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam às normas regulamentares de prestabilidade (Artigo 20, parágrafo 2º do Código de Proteção e Defesa do Consumidor).
Qual a responsabilidade civil dos fornecedores quando o produto ou a prestação de serviços causarem dano ao consumidor?
Segundo o Artigo 12 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, "o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos".
Somente não responderão pelos defeitos do produto, os entes citados acima, quando provarem que:
que não colocou o produto no mercado;
que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;
a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Segundo o Artigo 14 do CDC, que trata de responsabilidade civil, "o fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos".
Assim, o fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
(Artigo 12 e 14 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor).
Qual o prazo para o fornecedor resolver o problema do produto?
O fornecedor terá o prazo máximo de 30 dias para solucionar o vício (defeito) do produto. Se isso não for resolvido, o consumidor poderá escolher entre exigir: a substituição do produto por outro da mesma espécie; a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, ou ainda, o abatimento proporcional do preço.
O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas acima, sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes com defeito puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial (Artigo 18 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor).
Qual o prazo que o consumidor tem para reclamar do defeito do produto?
O consumidor poderá reclamar dos defeitos (vícios) aparentes ou de fácil constatação em 30 dias no caso de produtos ou serviços não duráveis, e em 90 dias para produtos ou serviços duráveis. A contagem deste prazo tem início com a entrega efetiva do produto ou término da execução do serviço. No caso de defeito (vício) oculto, onde o problema se manifesta após certo tempo de uso, o prazo para reclamar inicia-se a partir do momento em que ele ficar caracterizado (Artigo 26 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor).
Quando o fornecedor responde por vício do serviço?
Quando na execução do serviço ocorrer vícios que diminuíram o seu valor, tornando o serviço impróprio ou inadequado para o consumo. Nesse caso, o consumidor poderá escolher entre exigir: a reexecução do serviço, sem custo adicional e quando cabível; a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos ou, o abatimento proporcional do preço (Artigo 20 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor).
Quando poderá ocorrer a reexecução do serviço por terceiro?
Se houver a necessidade de refazer o serviço, este poderá ser feito por um terceiro devidamente capacitado, por conta e risco do próprio fornecedor.
A escolha de terceiro para a reexecução do serviço dependerá do caso, podendo tanto o consumidor quanto o fornecedor promovê-la. Caberá ao consumidor a escolha do profissional, terceiro devidamente capacitado, para reexecução do serviço nas seguintes hipóteses:
Em caso de recusa do fornecedor em reexecutar o serviço;
Houver a demora do fornecedor em realizar a reexecução do serviço;
Falta de capacidade técnica para reexecução do serviço.
Nas demais situações é o fornecedor quem escolhe o terceiro para reexecução do serviço (Artigo 20 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor). 
Prazo de Validade dos Produtos deve serInformado com Visibilidade
Quais informações devem constar no rótulo dos produtos?
Todas as informações necessárias para que o consumidor saiba exatamente o que está adquirindo e se o produto atende ou não suas necessidades. A Resolução 259, de 20 de setembro de 2002, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina as características mínimas que devem estar nos rótulos dos alimentos.
Quando um produto é considerado impróprio?
São impróprios ao uso e consumo, os produtos que apresentam prazo de validade vencido, ou que estejam deteriorados, alterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, sejam nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação.
Quem deverá atender ao consumidor neste caso?
O consumidor poderá procurar qualquer fornecedor, importador, distribuidor ou fabricante nacional ou estrangeiro que colocou o produto no mercado, pois todos respondem solidariamente, independente de culpa, por fornecimento de produtos impróprios ao uso e consumo.
Na atualidade, observamos uma estabilidade em torno do conceito de Direito Empresarial, estritamente vinculada na concepção de comércio, suas práticas e seus autores, o Direito Comercial, hoje. Empresarial, foi criado e desenvolvido para fomentar, tornar estável e regulamentar as práticas a estes inerentes e, em razão disso existe. Por Direito, dentre tantas definições possíveis, variáveis ao sabor das diversas escolas jurídicas, temos: 
9 
 
Direito é o conjunto das regras sociais que disciplinam as obrigações e poderes referentes à questão do meu e do seu sancionada pela força do Estado e dos grupos intermediários. (FRANÇA, 1994 pág. 07). 
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E no mais, “Direito é a ordenação bilateral atributiva das relações sociais na medida o bem comum” (REALE, 2004, pág. 59); e por fim seria o Direito um complexo conjunto de normas jurídicas que regem as relações sociais num determinado tempo e lugar, em busca do bem comum e que tem como ao seu proposito servir o poder do Estado para fazer cumprir tais regras. Não diferente dos conceitos supracitados, a definição de Direito Empresarial, preservando os preceitos inerentes à noção básica de Direito e acrescentando outros próprios e peculiares à atividade comercial, empresarial ou mercantil, consiste segundo Diniz (2005 pág. 274).
[....] no conjunto de normas que regem a atividade empresarial; porem não é propriamente um direito dos empresários, mas sim um direito para a disciplina da atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens ou de serviços; [Então] [...] para o ato ser regulado pelo Direito Comercial não é preciso que seja praticado somente por empresários, basta que se enquadre na configuração de atividade empresarial. O Direito Comercial, Empresarial ou Mercantil disciplina não somente a atividade comerciante, mas também indústrias, bancos, transportes e seguros. 
Neste seguimento do sentindo, segundo Ramos (2008, p. 50), o Direito Empresarial consiste no: 
Regime jurídico especial destinado à regulação das atividades econômicas e dos seus agentes produtivos. Na qualidade de regime jurídico especial, completa todo um conjunto de normas especifica que se aplicam aos agentes econômicos, hoje, chamados empresários.
O que corrobora muito bem com as definições anteriormente descritas. Sendo assim, Ana está correta em solicitar a troca das lâmpadas. O Código de Defesa do Consumidor estabelece em seu artigo 18 que os fornecedores são responsáveis solidariamente pelos vícios, porem, o comerciante deve ser responsabilizado conforme dispõe o artigo 13, inciso III do Código de Defesa do Consumidor, por não ter conservado o produto de forma adequada. Para solução do conflito far-se-á uma ação de restituição do valor pago ou substituição do produto.
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2.3 PASSO 3: Sistema de Gestão
Neste passo, vamos auxiliar a diretora da escola, na implementação de ferramentas que vise melhorar a gestão na organização, reduzir os custos com impressões de papeis e levar a eficiência e a eficácia a organização. Vamos sugerir um sistema (Soft Gestão Escolar, um sistema que possui ótimas recomendações tanto para pré-escola como uma escola de grande porte) para a organização, definir em quais setores a tecnologia deverá ser aplicada (qualidade, projetos, sistemas de informação, comunicação, gestão e etc...) e quais são os atributos que o sistema(software) deve ter. Lembrando que a ferramenta também ajudará na gestão do conhecimento da organização. Assim nenhum conhecimento será perdido com a saída de colaboradores e até que a Ana está implementando serão preservadas.
 Bordignon e Gracindo (2000, p.159) indicam que:
A gestão do sistema municipal de educação requer um enfoque que implique trabalhar decisões a respeito do rumo futuro e se fundamenta na finalidade da escola e nos limites e possibilidades da situação presente. Para isso, trabalha visualizando o presente e o futuro, identificando as forças, valores, surpresas e incertezas e a ação dos atores sociais e suas relações com o ambiente, como sujeitos da construção da história humana, gerando participação, corresponsabilidade e compromisso.
Existe então uma exigência ao gestor educacional, localizado nos sistemas educacionais de que ele compreenda a dimensão política de sua ação administrativa, respaldada na ação participativa, rompendo com a rotina alienada do mando impessoal e racionalizada da burocracia que permeia a dominação das organizações modernas. Quando, no sistema educacional, são assumidas praticas orientadas pela participação, a gestão da escola passa a ser o resultado do exercício de todos os componentes da comunidade escolar, sempre na busca do alcance das metas estabelecidas pelo projeto político-pedagógico construído coletivamente.
No Brasil, temos a tendência de adotar os pressupostos da administração de empresas para a educação, fica bem claro quando José Querino Ribeiro (1978), um dos primeiros teóricos da administração escolar brasileira, afirma que: 
[...] a complexidade alcançada pela escola, exigindo-lhe cada vez mais unidade de objetivos e racionalização do seu funcionamento, levou-a a que ela se inspirasse nos estudos de Administração em que o Estado e as empresas privadas encontraram elementos para renovar suas dificuldades decorrentes do progresso social. Sendo evidente a semelhança de fatores que criam a necessidade de estudos de administração pública ou privada, a escola teve apenas de adaptá-las à sua realidade. Assim, a Administração Escolar encontra seu ultimo fundamento nos estudos gerais de Administração (RIBEIRO, 1978, pág. 59). 
Percebem-se, aqui, dois aspectos concomitantes no processo administrativo: de um lado os teóricos da administração de empresas esforçando-se em construir uma teoria que, generalizada, seja aplicável na administração de quaisquer organizações e, por outro lado, os teóricos da administração escolar tentando validar suas proposições teóricas em bases cientificas, a partir das teorias da administração de empresas e assim assegurar os mesmos padrões de eficiência e racionalização alcançados pelas empresas (RIBEIRO, 1978, ALONSO, 1978). Os pressupostos básicos que vinham apoiando as posições assumidas pelos teóricos da administração de empresas e escolas são dois:
1. As organizações, mesmo com objetivos diferentes, são semelhantes e, portanto, suas estruturas são similares e, com tais, os princípios administrativos podem ser os mesmos, desde que sejam feitas as devidas adaptações para o alcance de suas metas- ‘generalidade’.
2. A organização escolar e o sistema de ensino como um todo precisam adotar métodos e técnicas de administração que garantam a sua eficiência e atendam aos objetivos estabelecidos pela sociedade- ‘racionalidade’ (HORA, 2007, pág. 43).
O pressuposto da generalidade, adotado pelos teóricos da administração geral, é corroborado na afirmação, por exemplo, Ribeiro: 
Estamos de acordo com Prihoda e Doltrens no que conceme à convivênciado aproveitamento do Taylor-fyolorismo para a formulação de problemas escolares; com Sears, quanto à necessidade de se construir uma teoria da Administração Escolar, com Moheman quanto à condição meramente instrumental da Administração Escolar no sentido de que sua função principal é a de ajustamento das atividades de escolarização à filosofia e à política de educação (RIBEIRO, 1978, pg 95).
Entretanto, é necessário esclarecer que a similaridade das organizações é resultado da relação que há entre a estrutura da sociedade capitalista; e sua superestrutura jurídico-politico-cultural a generalidade das teorias da administração de empresas, resultado do desenvolvimento dos seus estudos, não é capaz de determinar a elaboração de uma teoria que engloba toda a realidade prática administrativa da organização, qualquer seja a sua natureza. 
É a elaboração das teorias da Administração no bojo do capitalismo que determina a sua aplicação generalizada na maior parte das organizações, cujos padrões de eficiência, racionalização, produtividade são determinados, também, pelo próprio modo de produção capitalista. Neste sentido o que se generaliza é o modo de organização na sociedade capitalista que é legitimado pelas teorias de administração que buscam comprovar ‘cientificamente’, que este é o modo mais correto e adequado de organizar e administrar (FÉLIX, 1986, pg 76). 
Para ajudar à Ana na gestão concluímos que o ciclo PDCA irá melhor atender na redução dos custos com as impressões e maior controle e organização.
“O Ciclo PDCA é um método gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização (WERKEMA, 1995)”. Foi elaborado na década de 30 pelo americano Shewhart, o seu maior divulgador foi Deming. 
Também denominado método de solução de problemas, pois cada meta de melhoria origina um problema que a empresa se propõe a solucionar. 
As etapas que compõem este ciclo são quatro: Planejamento (P-Plan), Execução (D-Do), Verificação (C-Check) e Atuação Corretiva (A-Action). 
Na etapa de planejamento serão estabelecidas as metas e as formas para alcança-las, contudo anterior a isto, se faz necessário observar o problema a ser resolvido, analisar o fenômeno e desvendar causas e origem do problema.
Esta etapa é caracterizada como a de maior complexidade, e torna-se a mais importante, porque erros cometidos na identificação do problema e no delineamento de ações irão impedir o alcance dos resultados.
Já a etapa de execução, as tarefas planejadas no passo anterior são colocadas em praticas e dados são coletados para analises do passo seguinte, a etapa (verificação). Nesta etapa é necessário iniciativa, educação e treinamento.
A etapa de verificação, os dados coletados da etapa de execução são utilizados na comparação entre o resultado conquistado e a meta delineada. No caso a meta não tenha sido atingida, deve-se retornar a fase de observação da etapa de planejamento, analisar novamente o problema e elaborar um novo plano de ação.
Na etapa de atuação corretiva acontecem as ações de acordo com o resultado obtido. Se a meta foi conquistada, a atuação será de manutenção (adotar como padrão o plano proposto).
Se a meta não foi conquistada, a atuação será de agir sobre as causas que impediram o sucesso do plano. A fim de facilitar o emprego do método de gestão Ciclo PDCA, ilustrado pela figura 1 abaixo, é necessário à utilização de ferramentas de qualidade, já que estas propiciam a coleta, o processamento, a análise e a disposição das informações uteis na tomada de decisões. 
 
 
2.4 PASSO 4: Implementação de Práticas Sustentáveis
 
	Neste passo, vamos sugerir outras praticas sustentáveis para a escola e praticas administrativas para Ana que nunca atuou como gestora. Para a escola, consideramos que a sustentabilidade e não está inserida na cultura organizacional da instituição, priorizando as três dimensões: a social, a econômica e a ambiental. Vamos sugerir uma pratica que abranja cada dimensão para serem implantadas na escola Aprendiz. Vamos desenvolver e justificar as sugestões de Ana. 
	A crença em apostar em um desenvolvimento econômico e social continuo, harmonizado com a gestão racional do ambiente, segundo Sachs (2007), passa pela redefinição de todos os objetivos e de todas as modalidades de ação.
	Ate bem pouco tempo acreditava-se que deveria buscar prioritamente o conforto e a segurança da humanidade, através do domínio e utilização das riquezas, forças e materiais disponíveis na natureza. O Meio Ambiente era considerado como fonte inesgotável de recursos a serem explorados e como receptáculo de resíduos com capacidade inesgotável. Derani (2008: 87) corrobora afirmando:
No momento em que se procura normatizar a utilização do meio ambiente, trabalha-se com dois aspectos de sua realidade. O primeiro considera o meio ambiente enquanto elemento do sistema econômico, e o segundo considera o meio ambiente como sitio, um local a ser apropriado para o lazer ou para as externalidades da produção, tornando-se deposito dos subprodutos indesejáveis desta produção.
Segundo Derani (2008), o conceito de meio ambiente deriva do movimento da natureza dentro da sociedade moderna, como recurso-elemento e como recurso local, e tem sua base na contemporânea relação social com a natureza.
Alier (1998) menciona que cabe também ao capital natural prover “serviços” indispensáveis para a manutenção da vida na Terra, que vão desde o desfrute de uma bela paisagem até a proteção da vida por intermédio da camada de ozônio.
Em relação ao que tange o objeto de estudo da economia ecológica, Aliere Jusmet (2000) mencionam que uma das principais preocupações da escola é a “(in)sustentabilidade ecológica da economia”. Tal preocupação aparece também em Hauwermeiren (1998), o qual menciona que a economia ecológica é a ciência da gestão da sustentabilidade. 
Os autores abordam e evidenciam o tema sustentabilidade deve ser feita sem restringir somente a um tipo de valor, expresso em unidades monetárias, como fazem os neoclássicos.
Alier e Schülpmann (1991) mencionam qual é economia ecológica questiona o imperialismo crematistico presente na economia neoclássica em dois pontos particulares, porém muitos significativos:
O primeiro refere-se à formação dos preços dos recursos naturais renováveis e exauríveis.
O segundo consiste nas inserções humanas sobre meio ambiente.
Os autores questionam, se o preço de um recurso é bem valorizado pelo mercado. Se o preço do recurso está subestimado, seu consumo será elevado, repercutindo em menores quantidades para as gerações futuras. Além disso, indagam também se o preço pago pelas industrias por despejarem dejetos no meio ambiente está correto e quais seriam os preços adequados.
Segundo Leff (2006) o princípio da sustentabilidade emerge no discurso teórico e político da globalização econômico-ecológica como a expressão de uma lei-limite da natureza diante da autonomização da lei estrutural do valor. Ela surge, portanto, como uma espécie de critério normativo para a reconstrução da ordem econômica e consequentemente como condição para a sobrevivência humana.
A ideia de sustentabilidade foi pela primeira vez introduzida na discussão ambiental em 1987, no documento “Nosso Futuro Comum” ou relatório Brundtland. Neste documento, a sustentabilidade é considerada a chave para a resolução de problemas ambientais, na medida em que fomenta estratégias qualitativas e quantitativas para modificar o processo de destruição em que a natureza se encontra.
A Comissão Brundtland (1991) definiu o desenvolvimento sustentável como um novo caminho de progresso social e econômico que: “(....) procura atender as aspirações do presente sem comprometer a possibilidade de atende-las no futuro”. Com esse consenso global, devemos formular e implantar alternativas de gestão para superar os obstáculos, a sustentabilidade e do meio ambiente, superando a lógica tradicional de subjugar a natureza ao nosso bel prazer e a reduzida à situação de mera mercadoriapara especulação a curto prazo, pois, na verdade, como sabemos, ela é uma condição indispensável e indissociável da existência e da sobrevivência humana e, os recursos são finitos.
Diante dos conceitos apresentados podemos sintetizar que o desenvolvimento sustentável é formado pelo tripé econômico/social/ambiental, sendo que todos esses fatores se equivalem. Busca o crescimento econômico, o desenvolvimento social e paralelamente, a defesa proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado. Esses três fatores genéricos são especificamente formados pela dignidade da pessoa humana. Desta forma, Fiorillo (2009: 141) afirma:
O princípio do desenvolvimento sustentável tem por conteúdo a manutenção das bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades, garantindo igualmente uma relação satisfatória entre os homens e destes com seu ambiente, para que as futuras gerações também tenham oportunidade de desfrutar os mesmos recursos que temos a nossa disposição.
	Sachs (2007) usa a expressão eco desenvolvimento em lugar de desenvolvimento sustentável e identifica no modelo cinco dimensões de sustentabilidade de que, segundo ele, todo planejamento de desenvolvimento precisa levar em conta:
1) A sustentabilidade social, que se entende como criação de um processo de desenvolvimento que seja sustentado por um outro crescimento e subsidiado por outra visão do que seja uma sociedade boa. A meta é construir uma civilização com maior equidade na distribuição de renda e de bens de modo a reduzir o abismo entre os padrões de vida dos ricos e dos pobres; 
2) A sustentabilidade econômica, que deve ser tornada possível através da alocação e do gerenciamento mais eficiente dos recursos e de um fluxo constante de investimentos públicos e privados. Nessa dimensão, a eficiência econômica deve ser avaliada em termos macrossociais, sistêmicos na relação com as partes, e não apenas através do critério da rentabilidade empresarial de caráter microeconômico; 
3) A sustentabilidade ecológica, pode ser melhorada se seguidos os seguintes princípios: ampliar a capacidade de renovação dos ciclos ecológicos da Terra, intensificando o uso do potencial de recursos dos diversos ecossistemas, com um mínimo de danos aos sistemas de sustentação da vida; limitar o consumo desordenado dos recursos naturais e respeito à biodiversidade ecológica; intensificar a pesquisa para a obtenção de tecnologias de baixo teor de resíduos e eficientes no uso de recursos para o desenvolvimento urbano, rural e industrial; definir formas de uma adequada proteção ambiental;
4) A sustentabilidade especial, que deve ser dirigida para obtenção de uma configuração rural-urbana mais equilibrada e uma melhor distribuição territorial dos assentamentos humanos e das atividades econômicas;
5) A sustentabilidade cultural, incluindo a procura de raízes endógenas de processos de modernização e de sistemas agrícolas integrados, processos que busquem mudanças dentro da continuidade cultural e que, traduzam o conceito normativo de eco desenvolvimento como conjunto de soluções especificas para o ecossistema, a cultura e o espaço de vida local, respeitando a diversidade biológica e cultural.
O Desenvolvimento Sustentável está embasado no tripé (sociedade/economia/ambiente), que precisam estar em um constante equilíbrio de forma dinâmica, como mostra a Figura 1: 
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Figura 01: Equilíbrio Dinâmico da Sustentabilidade
Fonte: Adaptado de Dias (2011, pg 46). 
Segundo Narcizo (2009) a escola é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização iniciado em casa com seus familiares. Considerada toda a importância da temática ambiental se sobressaem às escolas como espaços privilegiados no desenvolvimento socioambiental dos alunos.
Projeto Eco Desenvolvimento
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Objetivos:
Geral:
Implantar praticas sustentável na escola.
Para a direção, a coordenação pedagógica, os professores e os funcionários:
 Geral: 
 Pa ra a d ireção , a co orden ação pe dag óg ica, os p ro fe ssores e os 
Identificar e promover atitudes sustentáveis no coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas.
Para os alunos:
 Pa ra os alun os: 
Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, apoiadas nos conteúdos trabalhados em sala de aula.
Para a comunidade do entorno: 
 Pa ra a co munidad e do en torno:
Ampliar o interesse por projetos ambientais e se integrar em sua organização e implantação. 
Conteúdos de Gestão Escolar
Administrativo:
 Admin ist rativo: 
Levantamento da demanda dos recursos naturais que entram na escola (agua, energia, materiais e alimentos), dos resíduos e da situação estrutural do edifício (instalações elétricas e hidráulicas).
 C omun id ade: 
Comunidade:
Envolvimento na questão ambiental, com construção de novas praticas e valores e a realização de interferências na paisagem.
Aprendizagem: 
 Aprend iz ag em: 
Desenvolvimento de habilidade que contemplem a preocupação ambiental nos âmbitos de energia, agua, resíduos e biodiversidade.
Tempo estimado: 
O ano todo.
 
Material Necessário:
Contas de luz e agua, plantas do projeto da escola, planilhas para anotação de dados sobre o consumo de recursos naturais, cartazes de papel reciclados sobre o consumo de recursos naturais, cartazes de papel reciclado para a confecção de avisos sobre desperdício, papeis para mapas e croquis e material escolar em geral.
Desenvolvimento
1ª etapa: Planejamento em Equipe
Reúna os funcionários e inicie uma conversa sobre a importância de criar um ambiente voltado à sustentabilidade ambiental. Proponha a formação de grupos que avaliarão como a escola lida com os recursos naturais, o descarte de resíduos e a manutenção de áreas verdes ou livres de construção. É importante que as composições das equipes estejam acordadas por todos, assim haverá motivação e interesse. Você, gestor, pode organizar a formação dos grupos, estimar os tempos e objetivos das tarefas e sugerir parcerias. Por exemplo, funcionários da secretaria que cuidam da compra de alimentos podem atuar com a equipe da cozinha. 
2ª etapa: Diagnostico Inicial
Oriente cada grupo a fazer uma avaliação atenta do assunto escolhido. Por exemplo, a equipe que analisará o uso da energia deverá levantar informações sobre a distribuição de luz natural, os períodos e locais em que a energia artificial fica ligada, as luminárias usadas e a sobrecarga de tomadas. Já o grupo que cuidará da agua levantara o consumo médio na escola e verificara as condições das caixas d’aguas, canos e mangueiras. No fim, os resultados devem ser compartilhados com a comunidade escolar.
3ª etapa: Implantação
Com base no diagnóstico inicial, monte com os grupos um projeto que contemplem os principais pontos a serem trabalhados. Algumas soluções são:
Energia: Incentivar a todos, com conversas e avisos perto de interruptores, a desligar a energia quando houver luz natural ou o ambiente estiver vazio; efetuar a troca de lâmpadas fluorescentes por LED, mais econômicas e eficientes, e fazer a manutenção periódica de equipamentos como geladeiras e freezers.
Água: Providenciar o conserto de vazamentos e disseminar com lembretes nas paredes, a pratica de fechar torneiras durante a lavagem da louça, a escovação dos dentes e a limpeza do edifício. Se houver espaço e recursos, construir cisternas é uma boa opção para coletar a agua da chuva, que pode servir para lavar o chão e regar áreas verdes.
Resíduos: Caso não haja coleta seletiva pelo serviço publico, devem-se buscar parcerias com cooperativas de catadores. Além disso, é possível substituir, sempre que possível, sulfite, cartolina, isopor e EVA por papel craft reciclado e trocar o cimento pela terra prensada na construção de alguns equipamentos, como bancos no jardim. Outras iniciativas: manter composteiras para a destinação do lixo orgânico e a produção de adubo, implantar programas contra o desperdício de comida e promover o uso e descartecorreto dos produtos de limpeza.
 
Biodiversidade: Investir no aumento da superfície permeável e de áreas verdes, criar espaços para o desenvolvimento de espécies animais e vegetais, além de refrescar o ambiente, diminuir poeira e aumentar a absorção de agua da chuva.
4ª etapa: Definição de conteúdos disciplinares 
Em reuniões com coordenadores e professores, levantes os conteúdos pedagógicos que podem receber o apoio do projeto ao ser trabalhados em sala como:
 A i mpo rtân cia da á gua pa ra a vida na Terra; 
 O desen volvimento d os vegetais; 
 A d inâ m ica d a atmosfe ra ter restre ; 
 As transfor maçõ es químicas; 
 Os t ip os de p oluição ; 
 Os combus tíveis ren ov áveis e n ão -renov áveis; 
 As cadeias al imen tares ; 
 Os cic los d o carbono e do nitro gên io ; 
 A i mpo rtân cia dos aqu ífero s; 
 O estu do das pop ulações, entre ou tros .
 A i mpo rtân cia da á gua pa ra a vida na Terra; 
 O desen volvimento d os vegetais; 
 A d inâ m ica d a atmosfe ra ter restre ; 
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 Os cic los d o carbono e do nitro gên io ; 
 A i mpo rtân cia dos aqu ífero s; 
 O estu do das pop ulações, entre ou tros .
A importância da agua para a vida da Terra
O desenvolvimento dos vegetais;
A dinâmica da atmosfera terrestre;
As transições químicas;
Os tipos de poluição;
Os combustíveis renováveis e não-renováveis;
As cadeias alimentares;
Os ciclos do carbono e do nitrogênio;
A importância dos aquíferos;
O estudo das populações entre outros.
 A i mpo rtân cia da á gua pa ra a vida na Terra; 
 O desen volvimento d os vegetais; 
 A d inâ m ica d a atmosfe ra ter restre ; 
 As transfor maçõ es químicas; 
 Os t ip os de p oluição ; 
 Os combus tíveis ren ov áveis e n ão -renov áveis; 
 As cadeias al imen tares ; 
 Os cic los d o carbono e do nitro gên io ; 
 A i mpo rtân cia dos aqu ífero s; 
 O estu do das pop ulações, entre ou tros . 
 A i mpo rtân cia da á gua pa ra a vida na Terra; 
 O desen volvimento d os vegetais; 
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 As transfor maçõ es químicas; 
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 Os cic los d o carbono e do nitro gên io ; 
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 A i mpo rtân cia da á gua pa ra a vida na Terra; 
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 O estu do das pop ulações, entre ou tros . 
5ª etapa: Sensibilização da Comunidade 
Para aproximar as famílias e permitir que elas também apliquem as ações sustentáveis do projeto em seu dia a dia, é preciso envolvê-las desde o inicio. Nesse sentido, a diretora pode convoca-las a participar de reuniões e eventos sobre o tema, expor aas mudanças implantadas na escola em painéis, apresentar as reduções nas contas de agua e luz e convidá-las a poderem ver de perto a preocupação ambiental aplicada nos diferentes locais da escola.
6ª etapa: Manutenção Permanente das Ações
Acompanhe o andamento das mudanças, anotando os resultados e as pendencias. Reúna os envolvidos para fazer as avaliações coletivas das medidas adotadas. Não hesite em reforçar os princípios do projeto sempre que julgar necessário e procure levar em consideração novas sugestões e soluções propostas por alunos, educadores ou familiares. É importante ter em mente que essa manutenção deve ser permanente não apenas parte isolada do projeto.
Avaliação 
Retome os objetivos do projeto, recordando- se o que a escola espera alcançar, e questione se eles foram atingidos, total ou parcialmente. Monte uma pauta de avaliação sobre cada item trabalhado e retome aqueles que você achar que merecem mais aprofundamento ou que poderia ser melhorado. Avalie também o envolvimento de sua equipe e dos alunos, se todos estão interessados e participativos na questão ambiental e se eles mudaram as atitudes cotidianas em relação ao desperdício e ao consumo. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Este estudo teve por objetivo compreender a evolução do conceito de função. Para tanto fizermos uma busca em alguns livros e artigos que se referiam a tal tópico. Percebemos durante a realização deste trabalho que o enfoque da história matemática é importante e deveria ser apresentada aos alunos juntamente com os conteúdos nas aulas. Por fim, sugerimos que pesquisas subsequentes foquem a forma como os alunos a interpretam e recebem as atividades em um contexto escolar que considere investigações da evolução histórica relacionada a um conteúdo especifico.
	Este trabalho conjugou a metodologia PDCA, e se associarmos com algumas ferramentas para mostrar como é possível trabalhar de forma preventiva nas soluções dos problemas organizacionais. 
	Porém, esse casamento do PDCA com as ferramentas da qualidade só surte efeito quando existe o desejo de todos (da diretoria a cantina) pela melhoria continua.
	Caso a escola em estudo estivesse em funcionamento, poderia ser demonstrado o quanto uma organização pode evoluir em termos de qualidade e produtividade ao tomar como parte de sua rotina procedimentos e ferramentas de controle de seus processos.
	Foi possível verificar a grande dificuldade da sociedade e os desafios diários das escolas para ser tornarem sustentáveis e para educarem para se alcançar a sustentabilidade. Baseando-se nos resultados obtidos, ficam evidentes que nos processos participativos são itens importantíssimos para a consolidação da educação ambiental e para a geração de sociedade realmente sustentáveis. Para que isso aconteça, é fundamental que sejam analisadas as ações desenvolvidas na escola para que se possa compreender a atual situação e para que se possa decidir de forma coletiva quais os panoramas da sustentabilidade que se deseja lançar. 
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4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.
 
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http://www.vitoria.es.gov.br/cidadao/procon-fornecedor

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