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Aula RI Tipos Redes (10)

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6º Semestre
1
 Como antigamente as bibliotecas não pensavam em se unir 
em redes de informação, cada uma tinha seu próprio padrão 
de metadados. 
 Com o advento do trabalho em rede, houve a necessidade de 
criar normas e protocolos para que fosse possível o 
intercâmbio de registros bibliográficos. 
 Assim, o AACR (Anglo-American Cataloging Rules) e o MARC 
(Machine Readable Cataloging Record) foram desenvolvidos e 
a biblioteca que não os utiliza está condenada ao isolamento.
Cardillo et al (2011)
2
 “A inserção dos serviços e unidades de informação no âmbito 
das redes requer a adoção de normas e padrões que 
possibilitem o desenvolvimento de ações coadunadas, 
integrando diferentes organizações sob objetivos comuns”. 
 “O uso de normas e padrões na descrição dos materiais 
informacionais é essencial para os serviços e unidades de 
informação que queiram estar inseridos no contexto da 
cooperação nacional e internacional”. 
Tomaél (2005)
3
 “A possibilidade de exportar/importar registros os insere num 
patamar globalizado, em que se pode considerar parte do 
todo”. 
 “Os padrões para importação e exportação de registros são 
descritos pelas normas ISO 2709 e ANSI Z39.2, que se 
constituem em elementos básicos para a cooperação (ZAHER, 
2004)”. 
Tomaél (2005)
4
 “O escopo e a abrangência de uma rede é que a distingue e a 
tipifica”. 
 As redes podem ser categorizadas “pela sua especialidade; 
pelo seu produto/serviço; pelo ambiente em que processa as 
informações – como o virtual; pelo seu âmbito - espaço em que 
atua – nacional, regional, internacional; entre outras 
categorizações”. 
Tomaél (2005)
5
De acordo com suas funções, as redes são categorizadas como:
 “Redes especializadas em funções documentais, como a aquisição, 
o tratamento de documento (catalogação, classificação, análise e 
indexação), e a difusão (empréstimo, comutação bibliográfica, 
difusão seletiva da informação e serviço de pergunta e resposta)”; 
 “Redes que integram as unidades participantes em um sistema de 
informação único que cobre todas as funções documentais”. 
 “Redes enciclopédicas ou redes especializadas em uma disciplina 
ou em um ramo de atividade, nas quais todas as unidades de 
informação associam-se para apoiar-se mutuamente ou para 
harmonizar seus serviços e seus produtos”; 
 “Redes especializadas a serviço de uma categoria particular de 
usuários, como as pequenas empresas ou os produtores de café, 
por exemplo”. 
Tomaél (2005); Guinchat e Menou (1994, p.340) 6
 Katz (1997, v.2, p.61) categoriza as redes de serviço em rede 
comercial que visa lucro e a rede que não visa lucro. 
 “Uma processa a informação, enquanto a outra comunica 
dados para seus usuários. Alguns sistemas combinam ambas”. 
Tomaél (2005)
7
 “As redes que não visam lucro são denominadas de redes 
bibliográficas ou de serviços bibliográficos”. 
 “Essas redes podem ser regionais, estaduais, nacionais ou ainda 
internacionais e possibilitam acesso a catálogos de várias 
bibliotecas ao mesmo tempo (catálogos coletivos) ou ao catálogo 
de uma biblioteca em especial”. 
 Essas redes “provêem serviços diversos para tratamento e 
recuperação da informação, como os que respondem a questões 
de referência em que se buscam, localizam e completam 
informações”. 
 “As maiores redes bibliográficas dessa categoria são a Online 
Computer Library Center (OCLC) e a Research Libraries
Information Network (RLIN)”. 
Tomaél (2005); Katz (1997, v.2, p.61)
8
 Um tipo de rede comercial “é a de processamento e 
distribuição da informação”. 
 “Nessa rede a informação é vendida para indivíduos ou para 
organizações, são comerciais e visam lucro”. 
 “Entre as exemplificadas pelo autor está o Dialog Information
Services”. 
 “Incluímos nessa categoria, também, o STN International -
Scientific & Technical Information Network”
Tomaél (2005); Katz (1997, v.2, p.61)
9
Tipos de Redes segundo Vieira (1994)
 Redes de comunicação de dados
 Redes de serviços e de apoio institucional de sistemas de 
informação
 Redes de informação especializada a usuários
10
 Conjunto de computadores interligados por meio da utilização 
de tecnologia para transportar dados e mensagens entre dois 
pontos distantes interligados.
 Os serviços mais utilizados por meio de tais redes são acesso
eletrônico, transferência de arquivos e conferência eletrônica.
11
 Estas redes são de extrema importância para a área de ICT.
 Dentre as redes de comunicação de dados disponíveis, 
destaca-se no cenário brasileiro, a Internet e a Bitnet para os
meios acadêmicos e de pesquisas e a APC para as áreas de 
lideranças políticas.
12
 Formalizada em 1990 e mantida pela Association for 
Progressive Communications (APC) e representada no Brasil 
pela rede Alternex, coordenada pelo Instituto Brasileiro de 
Análises Sociais e Econômicas (Ibase).
 Seu principal objetivo é disponibilizar informações e meios de 
comunicação a individuos e organizações dedicados às áreas
de meio ambiente, desenvolvimento sustentável, justiça
econômica e social e direitos sociais.
13
 Formalizada em 1981 para servir o meio acadêmico.
 Devido a sua fusão com a CSNET, passou a se chamar
Corporation for Research and Education Networking.
 Interliga mais de 800 instituições acadêmicas e dezenas de 
milhares de usuários.
14
 Criada a partir da Arpanet, é considerada a maior rede do 
mundo.
 Oferece aos seus usuários uma vasta lista de vantagens, 
como: variedade de serviços oferecidos, multiplicidade de 
recursos e de fontes de informação disponíveis, alta 
velocidade de comunicação e custo reduzido (muitas vezes 
devido aos subsídios do governo – meio acadêmico e de 
pesquisa).
15
 RENPAC – Rede Nacional de Comunicação de Dados por 
Comutação de Pacotes.
 RNP – Rede Nacional de Pesquisa, gerida e mantida pelo 
CNPq, pelas fundações de amparo à pesquisa e pelos 
governos estaduais. Seus usuários sao instituições de ensino 
superior e médio, instituições de pesquisa, de gestão de C&T 
e sistemas de informação.
16
 ALTERNEX – rede internacional sem fins lucrativos operada 
pelo Ibase em conjunto com a APC. Tem como principais 
clientes indivíduos e ONGs que atuem como sociedade civil 
organizada em favor da democracia, da solidariedade, da 
justiça e do fortalecimento da cidadania.
17
 Estas redes têm por finalidade contribuir para o 
desenvolvimento de padrões comuns, com a organização dos 
registros bibliográficos e com o intercâmbio de dados e de 
documentos entre bibliotecas e centros de informação.
 Os serviços mais utilizados por meio de tais redes são a 
catalogação cooperativa e o empréstimo entre bibliotecas.
18
 ISDS – International Serials Data System, mantido pela 
Unesco e pela contribuição dos estados-membros.
 Funciona por meio de uma rede internacional de centros
nacionais coordenados pelo Centro Internacional com sede
em Paris.
 Seu objetivo é garantir a normalização e o controle
bibliográfico das publicações seriadas nacionais.
 O IBICT é membro do ISDS.
19
 Ritla – Red de Información Tecnológica Latinoamericana, é 
um organismo internacional vinvulado ao Sistema Económico 
Latino Americano (Sela).
 Seu representante no Brasil é o Ministério das Relações
Exteriores / Divisão de Ciência e Tecnologia (MRE).
20
 BIBLIODATA – rede de catalogação cooperativa integrada por 
centenas de bibliotecas e gerida pela Fundação Getúlio 
Vargas com o apoio da Biblioteca Nacional.
 PNBU/Probib – criado em 1986 e gerido pelo MEC, congrega
a rede de bibliotecas das instituições de ensino superior.
 SPA – Sistema Públicode Acesso à Bases de Dados, 
coordenado pela Secretaria Executiva sediada no Ibict.
21
 COMUT – Programa de Comutação Bibliográfica –
proporciona acesso ao documento primário por meio de uma 
rede de bibliotecas-base e bibliotecas solicitantes
 CCN – Catálogo Coletivo de Publicações Seriadas – uma 
rede de bibliotecas alimentadoras da base de dados referente 
aos periódicos nacionais e estrangeiros de todas as 
bibliotecas cooperantes.
22
 Estas redes têm por objetivo fornecer informações como 
dados bibliográficos, dados cadastrais, etc., e documentos 
diretamente aos usuários finais.
 Os usuários podem acessar estas redes diretamente por meio
de sistemas online ou por meio de intermediários como os
bibliotecários.
 O potencial destas redes podem ser verificados por meio do 
enorme volume de dados disponíveis a bilhares de usuários
globalmente localizados.
23
 AGRIS – Sistema de informação sobre agricultura, pecuária, 
agroindústria, medicina veterinária e alimentos, mantido pela 
FAO e alimentado pelos centros nacionais dos países 
membros.
 Especificamente para o Brasil, a grande relevância do Agris é 
sua cobertura da literatura nao convencional e daquela
produzida nos Países em desenvolvimento.
24
 CLADES – Consórcio Latino Americano de Ecologia e 
Desenvolvimento que congrega organizações agroecológicas 
dos países da América Latina em uma proposta de 
desenvolvimento auto sustentável.
 INFOTERRA – sistema referencial sobre organizações
ambientais no mundo, mantido pelo Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). No Brasil, é 
coordenado pelo Ibama.
25
 INTIB – Industrial and Technological Information Bank - serviço 
criado pela ONU para o Desenvolvimento Industrial com o 
objetivo de fornecer informações que auxiliem o setor industrial 
dos Países em Desenvolvimento na escolha da tecnologia a ser 
importada ou na capacitação interna destes países.
 ISONET – International Organization for Standardization 
Information Network – rede da ISO representada no Brasil pela 
ABNT, ocupando-se de normas técnicas para indústrias e 
serviços.
26
 LACHIN – Rede Latino Americana de Informação Químic –
coordenada pela Unesco.
 MEDLARS – Medical Literature Analysis and Retriveal System –
sistema de informações bibliográficas especializado nas
ciências da saúde.
 ORCYT – Oficina Regional de Ciencia y Tecnologia para 
América Latina y Caribe, órgão da Unesco, gestor de uma rede
de instituições envolvidas com o desenvolvimento científico e 
tecnológico.
27
 REDINCO – Red de Información y Comunicación, coordenada 
pelo Conselho Latino Americano de Ciências Sociais que tem 
como área de especialização as ciências sociais.
 REPIDISCA – Red Panamericana de Información y 
Documentación en Ingenieria Sanitaria y Ciencial del Ambiente, 
representada no Brasil pelo Ibama.
 RIBLAC – Red de Información en Biociencias para 
Latinoamerica y el Caribe, vinculada à Unesco.
28
 RIDALC – Rede Regional de Intercâmbio de Pesquisadores 
para o Desenvolvimento da América Latina e Caribe, 
representada no Brasil pelo IBICT.
29
Por meio da análise da disponibilidade de informação das redes e 
sistemas brasileiros, é possivel classificar o mercado em três
grupos, para os quais a área brasileira de ICT oferece informações
e serviços especializados.
• Grupo 1: cientistas, tecnólogos e gestores de C&T;
• Grupo 2: empresários e indústrias de pequeno e médio portes;
• Grupo 3: cidadãos leigos, pequenos agricultores e 
administradores municipais.
30
• Grupo 1: cientistas, tecnólogos e gestores de C&T
• Chamados de “segmento técnico-científico”;
• Fornecem informação agrícola, informação sobre ciências da 
saúde (BIREME), informação sobre energia e tecnologia 
(CIN/Cnen), informação legislativa (Prodasen), informação 
sobre o meio ambiente e desenvolvimento auto sustentado , 
informação para a gestão de C&T, Sistemas de informação 
MCT.
31
• Grupo 2: empresários e indústrias de pequeno e médio portes:
• Chamados de “segmento industrial-empresarial”
• Dispõem da Rede de Núcleos de Informação Tecnológica do 
PADCT/TIB; Rede Sebrae, Rede CNI/Dampi, Rede Senai, Rede
de Informação Tecnológica de São Paulo RIT/SP, Sistemas
estaduais de ICT.
32
• Grupo 3: cidadãos leigos, pequenos agricultores e 
administradores municipais:
• Chamados de “segmento leigo alternativo”;
• Fornecem informações sobre tecnologias alternativas.
33
• Redes de Compatibilização da Informação (RCI)
• Redes de Processamento da Informação (RPI)
• Redes de Serviços de Informação (RSI)
• Redes de Informação Especializada (RIE)
• Redes de Informação Digital (RID)
34
Redes de Compatibilização da Informação (RCI): 
• incluem serviços e unidades de informação que reúnem seus 
catálogos formando catálogos coletivos. 
• o produto resultante do trabalho cooperativo é multidisciplinar 
e consolida a principal função da rede. 
• usualmente são utilizados para a localização de documentos. 
35
Redes de Processamento da Informação (RPI): 
• compreendem as redes que organizam a informação, 
envolvendo processos de descrição e indexação da informação 
– como a catalogação cooperativa, 
• normalmente disponibilizam catálogos coletivos ou bases de 
dados bibliográficas multidisciplinares. 
• Sua principal função está direcionada a apoiar os serviços e 
unidades de informação em suas atividades de organização da 
informação, subsidiando sistemas de gerenciamento de 
coleções. 
36
Redes de Serviços de Informação (RSI): 
• pertencem a essa categoria redes constituídas por serviços e 
unidades de informação que prestam serviços recíprocos e 
para clientes isolados ou para comunidades específicas, 
envolvendo suas coleções e seus especialistas nesse esforço. 
• Algumas utilizam produtos resultantes das redes de 
processamento da informação, como instrumentos para a 
consecução de suas atividades. 
37
Redes de Informação Especializada (RIE): 
• fazem parte dessa categoria redes que tratam de um ramo 
específico, dentro de uma área do conhecimento, e 
desenvolvem atividades diferenciadas;
• o maior número, dessas redes, opera na organização da 
informação, principalmente por meio dos serviços de indexação 
e resumos;
• mas há redes que tratam, prioritariamente, do intercâmbio de 
cópias de documentos. 
• habitualmente, disponibilizam bases de dados bibliográficas 
como produto final da rede. 
38
Redes de Informação Digital (RID): 
• distinguem-se por utilizarem amplamente os recursos da 
Internet. 
• na maior parte dos casos apresenta a informação propriamente, 
não apenas sua indicação. 
39

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