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Resumo de Direito Processual do Trabalho Av Bimestral 1 B

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1° bim 
Direito Processual do Trabalho – Conceito : é o ramo da ciência jurídica que constitui de um conjunto de princípios, regras em institutos próprios que regulam a aplicação do direito do trabalho às lides trabalhistas, disciplinando as atividades da justiça do trabalho dos operadores do direito e das partes nos processos individuais e coletivos.
Natureza Jurídica – direito público 
Fontes Materiais (que antecedem a norma) e Formais (direito positivado): Constituição Federal nos artigos 95, 111, 114 da CF, CLT nos artigos 643 a 762 e também nos artigos 763 a 910 da CLT. 
Fonte Subsidiária – Código de Processo Civil, ECA, Código Civil e CDC.
Regimento Interno dos Tribunais do Trabalho, Doutrina e Jurisprudência, Analogia, Princípios Gerais do Direito, Convenções e Súmulas.
Princípios do Direito do Trabalho :
Princípio da Proteção – a doutrina trabalhista moderna vem sustentando a aplicação do protecionismo temperado, mitigado ou relativizado ao trabalhador, no âmbito processual o princípio em análise não é visto com a mesma intensidade que no direito do trabalho, mas deve ser interpretado de forma temperada para facilitar o acesso do trabalhador à justiça do trabalho. 
Princípio da Simplicidade – o processo do trabalho é mais simples e mais célere que o processual civil, menos burocrático, dessa forma privilegia-se a facilitação do acesso do trabalhador ao judiciário trabalhista, bem como o trâmite processual simplificado, entregando-se ao jurisdicionado as verbas trabalhistas de natureza alimentar.
Princípio da Informalidade – existem quatro espécies de procedimentos na Justiça do Trabalho : Sumário ( até 2 salários mínimos); Sumaríssimo (mais que 2 salários mínimos até 40 salários mínimos); Ordinário ( mais que 40 salários mínimos) e Especial ( inquérito para apuração de falta grave, Mandado de Segurança, Medidas Cautelares).
Princípio do Jus Postulandi – Art. 791 da CLT e Súmula 425 do TST – tem como objetivo garantir o acesso do trabalhador à Justiça do Trabalho. Art. 791 da CLT : Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. 
Súmula 425 do TST – limite ao jus postulandi – O jus postulandi das partes, estabelecido no Art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
Princípio da Oralidade – decorre do princípio da simplicidade e do princípio da informalidade, valorizando a defesa oral no âmbito processual do trabalho. Art. 847 da CLT : Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes. 
Art. 850 do CLT – terminada a instrução, poderão as partes aduzir razoes finais, em prazo não excedente de 10 minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão. 
Princípio da Subsidiariedade – Art. 769 da CLT – Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. A Lei 6.830/80 – Lei de Execução Fiscal também se aplica subsidiariamente na Justiça do Trabalho.
Princípio da Celeridade – determina o célere andamento dos processos trabalhistas, por se tratar de verbas de natureza alimentar.
Princípio da Conciliação – Art. 764 da CLT – os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. 
Art. 846 da CLT – Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação. 
Art. 850 da CLT - terminada a instrução, poderão as partes aduzir razoes finais, em prazo não excedente de 10 minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.
Principio da Majoração dos Poderes de Juiz – Art. 765 do CLT – Os juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar diligência necessária ao esclarecimento delas. 
Principio da Busca da Verdade Real – encontra fundamento no princípio da primazia da realidade, estabelecendo que devera prevalecer a verdade real sobre a formal. Assim a realidade dos fatos deverá prevalecer em relação a algum documento que não corresponde a essa realidade. 
Princípio da Indisponibilidade – encontra fundamento no princípio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, estabelecendo que os direitos trabalhistas são indisponíveis, em regra, não podendo ser objeto de renúncia ou de transação. 
Princípio da Normatização Coletiva – fundamenta-se no poder normativo da justiça do trabalho que assegura aos Tribunais trabalhistas o poder de criar normas e condições gerais e abstratas, com isso os dissídios coletivos de natureza econômica ou jurídica, consubstanciados pelas sentenças normativas com eficácia ultra partes. Art. 114, § 2º da CF. 
5. Da Organização da Justiça do Trabalho 
Art. 111 da CF – O art. 111 da CF aduz que são órgãos da Justiça do Trabalho:
Tribunal Superior do Trabalho;
Tribunais Regionais do Trabalho e;
Juízes do Trabalho.
A Justiça do Trabalho possui 3 graus de jurisdição:
Terceiro grau – representado pelo TST composto pelos Ministros do TST;
Segundo grau – representado pelos TRTs composto pelos juízes dos TRTs;
Primeiro grau – representado pelos juízes do trabalho que atuam nas Varas.
Garantias dos juízes – Art. 95 da CF – garantias da Magistratura:
Vitaliciedade – obtida após 2 anos de exercício, e determina que o juiz somente poderá perder o cargo mediante sentença judicial transitada em julgado.
Inamovibilidade – o juiz, em regra, não pode ser removido da comarca em que é titular, podendo ser removido em duas hipóteses: a requerimento ou por interesse público. 
Irredutibilidade de subsídio – não afasta a incidência de descontos fiscais e previdenciários.
Vedações da magistratura – Art. 95, parágrafo único da CF: 
Exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
Receber custas ou participação em processo;
Dedicar-se à atividade político partidária;
Receber auxílios ou contribuições de pessoas físicas ou entidades públicas ou privadas;
Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou antes de 3 anos do afastamento
Do Ingresso na magistratura – Art. 93, inciso I da CF – são requisitos cumulativos: a) aprovação em concurso público de provas e títulos com a participação da OAB em todas as fases, b) ser bacharel em direito, c) ter no mínimo 3 anos de atividade jurídica.
Dos Juízes do Trabalho – Varas do Trabalho – a EC nº 24/99 extinguiu a representação classista da Justiça do Trabalho em todos os graus de jurisdição trabalhista. As antigas Juntas de Conciliação e Julgamento foram extintas, dando lugar às Varas do Trabalho, cada uma delas representada por um juiz monocrático ou singular.
Os juízes do trabalho representam o primeiro grau de jurisdição trabalhista, conforme o Art. 112 da CF. Porém caso a sentença seja prolatada por um juiz de direito em locais onde não há Varas do Trabalho, o recurso cabível é o Recurso Ordinário para TRTs respectivo. 
A Súmula 10 do STJ traz uma exceção ao princípio da perpetuatio jurisdictionis (previsto no Art. 87 do CPC), em que se estabelece que quando da criação das Varas do Trabalho, cessará a competência do juiz d e direito, inclusive para a execução das sentenças por ele proferidas.
OBS: Salientamos que o juiz do Trabalho titular tem sede fixa na Vara do Trabalho, já o juiz do Trabalho substituto auxilia ou substitui o juiz titular da Vara do Trabalho. 
OBS: O princípio da identidade física do juiz ( Art. 132 do CPC) – o juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo,promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor.
O TST entendia anteriormente por meio da Súmula 136 que o princípio da identidade física do juiz não era aplicável ao processo do trabalho, porém vale ressaltar que essa Súmula foi cancelada pela Resolução 185 / 2012 do TST, sendo o principio da identidade física do juiz aplicável ao processo do trabalho. 
Dos Tribunais Regionais do Trabalho – Art. 115 da CF : Composição – mínimo de 7 juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de 30 e menos 65 anos, sendo: I) um 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de atividade profissional e membros do MPT com mais de 10 anos de exercício; II) os demais, mediante promoção de juízes do trabalho, por antiguidade e merecimento, alternadamente. 
Existem Tribunais Regionais do Trabalho com 8, 12, 27 a até 64 juízes, sendo que os com mais de 8 juízes tem Presidente do Tribunal, Vice Presidente e Corregedores, já os que possuem mais de 4 turmas recursais, estas possuem seções especializadas.
No caso dos familiares do Presidente dos Tribunais Regionais do Trabalho, não terão assento na mesma Turma Recursal, parentes em até 3º grau e seu cônjuge. 
Da Competência dos Tribunais Regionais do Trabalho – têm competência para julgar Recursos Ordinários interpostos em face das decisões terminativas ou definitivas proferidas pelos Juízes do Trabalho ou Juízes de Direito investidos em matéria trabalhista. Além disso, julgam os processos de sua competência originária definida em lei ou no seu Regimento Interno, como os Dissídios Coletivos. Ações Rescisórias, Mandados de Segurança impetrados contra atos dos Juízes do Trabalho, além de Habeas Corpus, conflitos entre Turmas, Exceções.
Estes são os 24 Tribunais Regionais do Trabalho da Justiça do Trabalho:
TRT da 1ª Região – RJ, com sede no Rio de Janeiro;
TRT da 2ª Região – São Paulo ( Capital, região metropolitana e Baixada Santista), sede em São Paulo;
TRT da 3ª Região – MG , com sede em BH;
TRT da 4ª Região – RS, com sede Porto Alegre;
TRT da 5ª Região – BA , com sede em Salvador;
TRT da 6ª Região – PE, com sede em Recife;
TRT da 7ª Região – CE, com sede em Fortaleza;
TRT da 8ª Região – Estados do PA e Amapá, com sede em Belém;
TRT da 9ª Região – PR, com sede em Curitiba;
TRT da 10ª Região – DF e TO, com sede em Brasília;
TRT da 11ª Região – AM e RR, com sede em Manaus;
TRT da 12ª Região – SC , com sede em Florianópolis;
TRT da 13ª Região – PB, com sede em João Pessoa;
TRT da 14ª Região – RO e AC, com sede em Porto Velho;
TRT da 15ª Região – SP ( interior) , com sede em Campinas;
TRT da 16ª Região – MA, com sede em São Luiz;
TRT da 17ª Região – ES, com sede em Vitória;
TRT da 18ª Região – GO , com sede em Goiânia;
TRT da 19ª Região – AL, com sede em Maceió;
TRT da 20ª Região – SE, com sede em Aracajú;
TRT da 21ª Região – RN, com sede em Natal;
TRT da 22ª Região – PI , com sede em Teresinha;
TRT da 23ª Região – MT, com sede em Cuiabá;
TRT da 24ª Região – MS, com sede Campo Grande. 
Exceções : ARAT – Amapá, Roraima, Acre e Tocantins. 
Do Tribunal Superior do Trabalho – Composição : Art. 111-A do CF -27 Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo PR após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal ( após sabatina do SF), sendo : regra do 1/5 constitucional e demais dentre Juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho. 
Órgãos que compõem o TST:
Tribunal Pleno – edita súmulas, que representam o entendimento sedimentado de todo o TST; 27 Ministros do TST.
Órgão Especial – julga questões de competência do TST e Mandado de Segurança contra Ministros do TST.
Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) ;
Secção Especializada em Dissídios Individuais ( SDI), dividida em Subseção I e Subseção II – editam as Orientações Jurisprudenciais;
08 Turmas – tem 3 Ministros cada turma. Julga ações em geral.
Comissões Permanentes: de Regimento Interno; de Jurisprudência e Precedentes Normativos; e de Documentação.
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT) – regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira.
Conselho Superior da Justiça do Trabalho – exerce a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho. Composta de 9 Ministros. Art. 111-A, inciso II, §2°.
Dos Serviços Auxiliares da Justiça do Trabalho:
Art. 710 da CLT – cada Junta (Vara) terá uma secretaria, sob a direção de funcionário que o Presidente designar, para exercer a função de chefe de secretaria, e que receberá, além dos vencimentos correspondentes ao seu padrão, a gratificação de função fixada em lei.
Art. 711 da CLT traz a competência das Secretarias das Juntas; 
O Art. 712 da CLT traz a competência especial dos secretários das Varas do Trabalho. 
O Art. 713 da CLT disciplina que nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor. 
O Art. 714 da CLT aduz sobre a competência dos distribuidores. 
O Art. 715 da CLT expressamente diz: os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das Varas e dos TRTs, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados. 
Art. 716 da CLT – atribuição dos Cartórios dos Juízos de Direito, investidos na administração da Justiça do Trabalho. Como as mesmas atribuições das secretarias das varas do trabalho. 
Organograma Administrativo das Varas do Trabalho: Diretor da Secretaria → Assistente Diretor ( Analista de nível superior) → Secretário de Audiências ( Técnico de nível médio) → Oficial de Justiça Avaliador → Analista e Técnico Judiciário. 
Corregedoria – Art. 709 da CLT – zela pelo cumprimento do Regimento Interno e realiza o serviço de corregedoria geral. 
Das Comissões de Conciliação Prévia 
Criada pela Lei 9.958/2000 atendendo ao ideal de autocomposição dos conflitos trabalhistas. 
Art. 625-A da CLT – as empresas e sindicatos podem instituir CCP, de composição paritária, com representantes dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho. 
Art. 625-B da CLT – no âmbito da empresa a CCP será composta de no mínimo 02 e no máximo 10 membros, sendo que a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra metade eleita pelos empregados em votação secreta e fiscalizada pelo sindicato da categoria profissional. Mandato de um ano sendo permitida uma recondução. 
Art. 625-B da CLT , § 1° - os membros da CCP gozam de estabilidade, titulares e suplentes, até 1 ano após o final do mandato.
Art. 625-B, §2° - os membros da CCP desempenharão sua jornada normal de trabalho na empresa. 
Art. 625-D , § 1° - a reclamação será reduzida a termo após apresentada na CCP, sendo entregue um cópia pelo membro da CCP aos interessados. 
Caso haja sucesso na conciliação o título será executivo extrajudicial com eficácia liberatória geral, conforme aduz o art. 625-E, em seu parágrafo único. 
Caso contrário, se a conciliação, restar frustrada será emitido pela CCP uma Declaração de Tentativa Frustrada, conforme estabelece o parágrafo único da Art. 625-F.
Art. 625-F da CLT – as CCPs têm prazo de 10 dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. 
Art. 625-G da CLT – o prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da CCP, recomeçando a fluir a partir da tentativa frustrada de conciliação ou esgotamento do prazo de 10 dias no art. 625-F. 
O objetivo das CCPs é a tentativa de reduzir o numero de demandas trabalhistas, tentando conciliar os conflitos individuais de trabalho. 
Características da CCP: 
Envolve somente conflitos individuais do trabalho;
Tem composição paritária, ou seja, o idêntico número de representantes dos empregados e empregadores;
A sua instituição é facultativa, não sendo, portanto obrigatória.
Poderão ser criadas no âmbito das empresas ou dossindicatos, lembrando que no caso das CCPs criadas no âmbito dos sindicatos, a sua constituição e funcionamento seré regida pela convenção ou acordos coletivos, enquanto que em se tratando de CCP criadas no âmbito das empresas, o seu funcionamento será regulado pela CLT.
Do Ministério Público do Trabalho
Conceito – O Ministério Público do Trabalho é uma instituição permanente, constitucionalmente prevista, essencial à função jurisdicional do Estado, dotado de autonomia funcional e administrativa, desvinculada dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, tendo por função a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e os individuais indisponíveis, das liberdades públicas constitucionais e da garantia do contraditório. 
Da Fundamentação Jurídica do MP – previsão constitucional nos Art. 127 ao Art. 130-A do CF.
Das Características do MP:
Instituição permanente;
Essencial à função jurisdicional do Estado;
Tem autonomia funcional e administrativa (quarto poder);
Funções de defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, das liberdades públicas constitucionais e da garantia do contraditório. 
Composição do Ministério Público: Art. 128 da CF :
Ministério Público da União (MPU) : Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Militar (MPM), Ministério Público do DF e Territórios. O chefe do MPU é o Procurador Geral da República, nomeado pelo Presidente da República, após aprovação da maioria absoluta do Senado Federal para mandato de 2 anos e permitida a recondução. 
Ministério Público dos Estados (MPE) – o seu chefe é o Procurador Geral nos Estados, indicado em listra tríplice e aprovado pelo Governador do Estado para mandato de 2 anos, podendo a recondução. 
Dos Princípios do MP: Art. 127, § 1° da CF: 
Unidade – os membros do MP integram um só órgão, sob a direção de um só chefe. Todos os membros do MP agem individual e legitimamente com o objetivo de serem cumpridas as suas funções institucionais. Não há unidade administrativa entre os órgãos dos MPs diversos. 
Indivisibilidade – os membros do MP podem ser substituídos uns pelos outros por motivo de afastamento temporário, novas designações e atribuições, mantendo a independência funcional.
Independência Funcional – um procedimento funcional não poderá ser imposto a um membro do MP. Irrestrita independência funcional. 
Princípio do Promotor Natural – o jurisdicionado tem a garantia de ser processado por autoridades competentes, não poderá ser escolhido o promotor. 
Das Garantias dos Membros do MP: Art. 128, § 5° da CF:
Vitaliciedade – só perderá o cargo após sentença transitado em julgado.
Inamovibilidade 
Irredutibilidade dos vencimentos.
Vedações – Art. 129 da CF : 
Dos Deveres do MP – LOMPU 75/93 – Cumprir os prazos processuais, guardar segredo sobre assunto de caráter sigiloso, velar por suas prerrogativas institucionais, prestar informações ao órgãos da administração superior do Ministério Público, atender o expediente forense e participar dos atos judiciais quando for obrigatória a sua presença, declarar-se suspeito ou impedido nos termos da lei, adotar providências com relação às irregularidades que tiver conhecimento, tratar com urbanidade as pessoas , desempenhar com zelo e probidade as suas funções, guardar decoro pessoal.
Art. 134 e Art. 135 da CF – hipóteses de impedimento e suspeição 
Órgãos do MPT:
Procurador Geral do Trabalho;
Colégio de Procuradores do Trabalho;
Conselho Superior do MPT – Regimento do MPT.
Câmara de Coordenação e Revisão do MPT – atividades funcionais e administrativas.
Corregedoria do MPT.
Sub Procuradores Gerais do MPT. - TST
Procuradores Regionais do Trabalho.
Procuradores do Trabalho.
Atuação do MPT – Art. 83 da LOMPU:
Ações trabalhistas que envolvam direito de menores, índios e incapazes;
Sessões dos Tribunais ( réu a Fazenda Pública) – obrigatória a sua presença.
Processos Coletivos em Greve;
Diligências 
Cobranças de Multas;
Conflitos de competência;
Ação Civil Pública e agir como custus legis; nulidades de acordos e convenções
Recorrer de decisões, promover Mandado de Injunção.
Atuar como árbitro, interferir na segunda e terceira pessoa jurídica de direito público.
Instaurar Inquérito Civil Publico e Termo de Ajustamento e Conduta. 
Da Jurisdição e Competência da Justiça do Trabalho
Conceito – é o poder, o dever, a função, a atividade do Estado de imparcialmente, substituindo a vontade das partes, dizer o direito e aplicar o direito ao caso concreto para resolver a lide. 
Características da Jurisdição: 
Definitividade – os atos jurisdicionais são revestidos pelo manto da coisa julgada material, que torna imutável e indiscutível a sentença.
Substitutividade – decorre do fato do Estado substituir a vontade das partes e decidir a lide. 
Inércia – a tutela jurisdicional somente será prestada mediante requerimento da parte interessada na forma legal. Comporta exceção como a execução trabalhista ex officio (Art. 878 da CLT) e o inventário e a partilha (Art. 989 do CPC).
Imparcialidade – o juiz deve atuar com imparcialidade na condução do processo. 
Juiz Natural – ninguém será processado ou julgado senão pela autoridade competente – Art. 5° inciso XXXVII e LIII da CF. competência preestabelecida. 
Da Competência da Justiça do Trabalho
Conceito – competência é o fracionamento da jurisdição, é a divisão dos trabalhos perante os órgãos responsáveis pelo exercício da função jurisdicional, visando a composição da lide e a pacificação social. 
A competência em razão da matéria da Justiça do Trabalho é fundamentada no Art. 114 da CF. O advento da EC 45/2004 representou um verdadeiro divisor de águas no estudo da competência material e em razão da pessoa na Justiça do Trabalho. 
Com a nova redação do Art. 114 da CF, a competência em razão da matéria é a principal, tomando-se como a relação jurídica a relação de trabalho e outras controvérsias dela decorrentes. A competência em razão da pessoa tornou-se secundária. 
Divisão da Competência:
Competência em razão da matéria – em razão da natureza da relação jurídica ou objetiva, ou seja, a natureza da relação jurídica controvertida – relação de trabalho. 
Competência em razão da pessoa – em razão da qualidade das partes envolvidas na relação jurídica controvertida.
Competência funcional – depende da natureza das funções exercidas pelo magistrado no processo. Disciplinada pela CLT e pelos regimentos internos dos TRTs e do TST, chamada de interna. 
Competência Territorial – em razão do lugar, prevista na CLT no Art. 651 – regra geral é o local de prestação dos serviços, sendo o empregado reclamante ou reclamado, independentemente do local da contratação. Para facilitar o acesso do trabalhador à justiça do Trabalho e para facilitar a coleta de provas.
Competência em razão do valor da causa – fixação dos procedimentos (ritos) trabalhistas: a) comum (ordinário) – valor da causa acima de 40 SM; b) Sumário (alçada) – valor da causa até 2 SM ; c) Sumaríssimo valor da causa entre 2 até 40 SM. 
Competência em razão da matéria e da pessoa – Art. 114 da CF:
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do DF e dos Municípios; 
II – as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, inciso I alínea “o”;
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostasaos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, inciso I, alínea “a” e inciso II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
Inciso I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do DF e dos Municípios:
OBS: relação de trabalho pode ser conceituada como qualquer relação jurídica por meio da qual uma pessoa física (natural) assume a obrigação de prestar um serviço ou de realizar uma obra em favor de uma pessoa física ou jurídica. É gênero e inclui o trabalho autônomo, o trabalho avulso, o trabalho eventual, o trabalho voluntário e o estágio. 
IMPORTANTE: a relação de consumo, ações de cobrança de honorários advocatícios, a competência criminal, servidores públicos estatutários – o entendimento que vem sendo adotado é no sentido da incompetência da Justiça do Trabalho e competência da Justiça Comum. 
Todavia, em caso de ações movidas pelo prestador dos serviços em face do consumidor a Justiça do Trabalho é competente, pois trata-se de típica relação de trabalho, caracterizada pela prestação de serviços de uma pessoa natural em favor de uma pessoa física. 
No caso das ações de cobrança de honorários advocatícios - a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar essas ações, somente em caso de advogado pessoa física.
OBS : Na hipótese de prestação de serviços por escritório de advocacia (pessoa jurídica) a competência não será da Justiça do Trabalho, conforme Súmula 363 do STJ:
“ Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente”. 
OBS: No caso da menção ao Ente de direito público externo – empregado contratado por um consulado ou embaixada no Brasil, estes entes de direito público externo não gozam de imunidade de jurisdição em processo trabalhista, sendo a Justiça do Trabalho do Brasil competente. Quanto à execução, esta somente será possível se houver bens em território brasileiro que não tenham qualquer vinculação com as finalidades essenciais inerentes às relações diplomáticas ou representações consulares mantidas no Brasil. 
Entes da Administração Pública Direta e indireta da União, Estados, DF e Municípios – ADI n° 3.395-6 ajuizada no STF – plenário do STF – a Justiça do Trabalho é incompetente para processar e julgar as ações que envolvam qualquer relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico administrativo. Dessa forma são competentes a Justiça Federal no caso dos servidores públicos federais e a Justiça Estadual no caso dos servidores públicos estaduais ou municipais. 
Mesmo nos casos de contratação por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público, previsto no art. 37, inciso IX da CF, a competência será da Justiça Comum. TST cancelou a OJ 205 da SDI – 1.
Inciso II – ações que envolvam exercício do direito de greve – Ações individuais ou coletivas que envolvam o exercício do direito de greve são da competência da Justiça do Trabalho, podendo ser partes os empregados, empregadores, sindicatos, o MPT, dirigentes sindicais e usuários do serviço paralisado. Inclui as ações de reparações de danos ocasionados aos empregados, aos empregadores e até aos terceiros. 
OBS: Art. 114, § 3° da CF – em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o MPT poderá ajuizar dissídio coletivo, sendo competência da JT decidir o conflito. 
OBS: Ações possessórias que envolvam direito de greve – ação de reintegração de posse (esbulho), ação de manutenção da posse (turbação) e ação de interdito proibitório (ameaça de turbação ou esbulho), será de competência da JT, conforme Súmula Vinculante 23 do STF que prevê que a JT é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. 
OBS: no caso das ações que envolvam a greve dos servidores públicos civis, prevalece o entendimento da doutrina e jurisprudencial que a JT não possui competência para processar e julgar as ações que envolvam greve dos servidores públicos estatutários. 
Inciso III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores:
Compete à JT processar e julgar lides intersindicais ou intrassindicais, e inclui federações e confederações no conceito de sindicatos. Ex: disputa entre sindicatos, conflitos intersindicais de representatividade, conflitos entre sindicato e seus associados, conflitos de legalidade de criação de sindicato, conflito sobre convocação de Assembleia, conflito sobre eleição sindical, conflito sobre cargo de direção sindical, conflito sobre registro de candidatura à dirigente sindical e conflito sobre contribuições sindicais ( obrigatórias). 
Inciso IV – MS, HC e HD em atos questionados envolvendo matéria da jurisdição trabalhista – 
MS – Lei 12.016/2009 – Há a possibilidade de impetração de MS perante à Vara do Trabalho se tratar de ilegalidade de ato de auditor fiscal do trabalho ou de delegado do trabalho, contra ato de procurador do trabalho (MP), e contra ato de oficial de cartório. 
Já será competência dos TRTs julgar MS contra atos dos juízes do trabalho, titular ou substituto, da Vara do Trabalho; de juiz de direito investido de jurisdição trabalhista; e do próprio Tribunal ou qualquer dos seus órgãos colegiados ou monocráticos. 
Será competente o TST para julgar o MS contra atos do Presidente ou de qualquer Ministro do Tribunal. 
No caso de HC, que tem por escopo a tutela do direito de ir r vir, conforme Art. 5°, inciso LXVIII da CF, verifica-se a perda de sua utilização em virtude da Súmula Vinculante 25 do STF que estabelece ser ilícita a prisão civil do depositário infiel. 
Já no Habeas Data para assegurar o conhecimento de informações, retificar dados e promover a anotação nos assentamentos do interessado, constantes de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público. 
Inciso V – Conflitos de Competência – Espécies de conflito de competência – art. 804 da CLT
Conflito de competência positivo – 2 ou mais juízes se declaram competentes.
Conflito de Competência negativo – 2 ou mais juízes se consideram incompetentes.
Art. 805 da CLT – o conflito de competência pode ser suscitado pelos juízes e tribunais do trabalho, pelo MPT ou pela parte interessada. 
Regras de solução de conflitos de competência na Justiça do Trabalho:
1ª Regra – TRT - Entre Varas do Trabalho da mesma região – art. 808, alínea “a” da CLT;
2ª Regra - TST – a) entre TRTs; b) entre Varas do Trabalho de regiões diversas; c) entre TRT e Vara do Trabalho a ele não vinculada.
3ª Regra – STJ – art. 105, inciso I, alínea “d” da CF – a) entre TRT e TJ; b) entre TRT e TRF; c) entre juiz do trabalho e juiz de direito investido na jurisdição trabalhista; d) entre juiz do trabalho e TRF; e) entre juiz estadual e TRT; f) entre juiz federal e TRT; g) entre juiz federal e TRT. 
4ª Regra – STF – art. 102, inciso I, alínea “o” da CF – conflito entre o TST e qualquer tribunal. 
Inciso VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho:
Conforme Súmula 392 do TST – compete a justiça do trabalho julgar e processar dano moral decorrente da relação de trabalho. Ex: revista íntima de mulheres e homens, práticas discriminatórias em geral no ambiente do trabalho, instalação de câmeras abusivas, investigação e e-mail pessoal.
Nas ações de acidentes de trabalho, de caráter previdenciário, promovidas pelo trabalhador em face do INSS a competência é da Justiça Comum. 
Já nas ações promovidas pelo empregado em face do empregador, postulando indenização por danos matérias, morais e estéticos por acidentede trabalho, compete à JT. Súmula Vinculante 22 do STF.
Ações Regressivas ajuizadas pelo INSS contra o empregador – Justiça Comum – art. 109, inciso I da CF. 
Inciso VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho: envolvem multas aplicadas pelos auditores fiscais do MTE. 
Inciso VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, inciso I, alínea “a” e inciso II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir:
Serão executadas ex ofício as contribuições sociais devidas em decorrência de decisão proferida pelos juízes e tribunais do trabalho, resultante de condenação ou homologação de acordo. Também serão executadas de ofício as contribuições sociais sobre os salários pagos durante o período contratual reconhecido bem como a execução das contribuições previdenciárias. Limitada às sentenças condenatórias e as homologatórias. 
Decisão do STF RE 568056 – incompetência da JT para execução de ofício das contribuições sociais no caso de decisões meramente declaratórias. 
Competência Territorial da Justiça do Trabalho – competência relativa. A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício pelo juiz, dependendo de provocação da parte, conforme dispõe a Súmula 33 do STJ. Caso o réu não ofereça a exceção de incompetência relativa (exceção declinatória de foro), no prazo de resposta, temos a prorrogação da competência. 
Art. 651 da CLT – caput – regra geral – estabelece que a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. Regra – localidade de prestação de serviços. 
A controvérsia doutrinária e jurisprudencial surge devido a ausência de previsão na hipótese de prestação de serviços pelo empregado em mais de uma localidade – 1ª corrente majoritária – defende o último local de prestação dos serviços. 
§1° do Art. 651 – exceção : agente ou viajante comercial – a competência será da Vara do Trabalho em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
1ª parte- dois requisitos cumulativos : a empresa deverá ter agência ou filial + o empregado deverá estar subordinado a essa agência ou filial. 
2ª parte – na falta de agência ou filial / subordinação – Vara do Trabalho da localização em que o empregado tenha domicílio ou da localidade mais próxima. Trata-se de uma faculdade.
§ 3° do Art. 651 da CLT – empregador viajante – ex: o circo – a lei confere uma faculdade ao empregado, em que ele poderá ajuizar a reclamação trabalhista: a) na Vara do Trabalho da celebração do contrato ou b) na Vara do Trabalho do local de prestação dos serviços. 
§ 2° do Art. 651 da CLT – competência internacional da JT em dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. 
Quanto às regras de direito processual a serem aplicadas, não resta dúvida que são as brasileiras e de acordo com a Súmula 207 do TST, serão aplicadas as leis trabalhistas vigentes no país local de prestação dos serviços, sendo observados os direitos trabalhistas estrangeiros, com aplicação da lei nacional ou estrangeira mais favorável ao trabalhador.

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