Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO ENSINO FUNDAM ENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROF: PAULO ROBERTO ANGÉLICO DISCIPLINA: FÍSICA BLOCO 2 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO ALUNO(A): N0 TURMA : CARGA ELÉTRICA Se g u ndo a F í s ic a Q uâ nt ic a , a mat ér ia é i n te rp r eta da co mo se n do co n st i t u í da p o r ÁTOM O S qu e, a gr u pa d o s, fo rmam to da s a s co is as qu e co n he cemo s. Os áto mo s são fo rm ado s po r d ua s re g iõ e s: u m NÚCLEO o n de es tão co nf i na do s o s p r ó to n s, nê ut ro ns e o ut r as par t í cu la s me no r e s po r m eio d e fo rç as nu c l ear e s e a ELETRO S FER A o nd e mo vi m en tam -s e o s e l ét ro ns : Para te rmo s u ma id éi a da s d im e nsõ e s r e l at iva s de s sa s du as re g iõ e s , s e p ud é ss e mo s au me n tar o áto mo de h i d ro g ên io – o me no r d e t o do s, co m a p en as 1 p ró to n e 1 e l ét ro n – d e ta l fo r ma qu e se u n úc leo a lca nça ss e o tama n ho de uma aze i to na , o r a io da e l et ro sf e ra s e r ia do t ama n ho de um e s tá dio d e f ut e bo l . A ma s sa do pró to n (o u d o nê ut ro n) é tam bé m m u ito d i fe re n te da ma ssa do e l ét ro n . S e fo s se po s s ív e l co mpa rá- lo s n uma ba l an ça o bt er íamo s a s e gu i n te re lação : E lé tro ns e p ró to ns não s e par ec em co m bo l i n has . Nó s o s re p re se n tamo s as s im a pe na s po r se r m ai s s im p le s . O s e l étro n s, po r ex em p lo , s e par ec em m ai s co m n uv e ns, e s tã o es pa l ha do s e m re g iõ e s cham ad as ORBITAIS . Co nv e nc io no u -s e c ham a r a ca rg a e lé tr ica do s PRÓTONS d e POSIT IVA e a do s ELÉTRONS d e NEGATIVA . O s n êu tro n s não po ss u em car ga l í qu i da . No rm alm e nt e c ad a áto mo é e l etr ica mente neutr o, o u se ja , t em q ua nt id ad e s i gu a i s de ca r ga ne ga t iv a e po s i t iva . Os p ró to ns do n úc l eo e o s e l ét ro n s d as ó r b i ta s se atra em e nt r e s i . A e sta fo rça d e a traç ão r ec í p r o ca cham amo s d e FORÇA ELÉTRICA . O s e l ét r o ns, en tr et an to , r e pe le m o u t ro s e l ét ro n s e o s pró t o ns re p el em o ut ro s p ró to ns . D iz emo s, po r i s to , q ue as par t í cu la s co m car ga d e m es mo s i na l s e r ep e lem : E pa rt íc u la s co m ca rga de s i na is o po sto s s e a tra em : COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 2 - Pró to ns e nê u tro ns es t ão fo rte me n te l ig ado s ao nú c l eo do s áto mo s. Já o s e l ét ro n s po d em s er fac i lm en te t ra n sf er ido s d e um co rpo par a o u tro p o r um p ro c es so ch ama do ELETRIZAÇÃO . Pa ra i s so , é nec e ss ár io faz er co m qu e o n úm ero d e e l ét ro n s se to r ne d i f er e nt e do nú me r o d e pró to n s. Se o n úm e ro de e l ét ro ns fo r maio r q ue o n úm e ro de pró to n s, o co rpo e st ará e le tr i za do n e ga t iv ame n te ; se o n úm ero d e e l ét ro n s fo r me no r q ue o de p ró to ns, e l e es ta rá e l et r i z ado po s i t i va me nt e. QUANTIZAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA A me no r ca r ga e nco nt rad a l iv r e n a Na t ur eza é cham ad a de CARGA ELEM ENTAR . No S i st e ma Int e rn ac io na l de U ni da d es (S I ) s e u v a lo r é d ado po r : No t e co mo a ca rg a e l em en tar é p e qu e na: Em fu nção da ca rg a e le me nta r , a s ca rga s de e lé tro n s e pró to n s são e xp r es sa po r : QUANTIDADE DE CARGA ELÉTRICA A c ar ga e lé tr ica to t a l d e um co r po é se mp r e um nú me ro in te i ro d e vez es o va lo r da c ar ga e l em e nta r : O n úme ro i n te i ro n co rr e spo n de à d i f e re nça e nt re o nú me ro de p ró to n s e e l ét r o ns do co r po co ns id e ra do : CONSERVAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA Em um s is te ma i so l ado a qu an t i da d e d e car ga e l ét r ic a pe rma n ece co n st an te . Me smo o co r re n do um fe nô me no qu a l q ue r , po r ex em p lo um a r eação q u í mica o u nuc l ear , a q ua nt id ad e de car ga e lé tr ica é a m es ma ant e s e a pó s o f e nô me no : O s ímbo lo Σ ( S ig ma) é o S g re go e s i gn i f ica SO MA . SUBMÚLTIPLOS DA UNIDADE DE CARGA Co mo a u n id ad e COULOMB re ve lo u -s e m ui to g ra nd e, é co m um a ut i l i zação d e s eu s s u bm úl t i p lo s : MATÉRIA E ANTIM ATÉRIA A T eo r i a R el at iv í s t ica do E lé tro n, p ro po st a po r P au l Di rac p r ev i u (e fo i co mp ro va do em 193 2) q u e to da par t í cu la te m su a a nt ip ar t ícu la , d e me sma ma ssa , m as co m c arga e létr i ca e outr as pr o pir ie da des o po sta s . Part ícu la Ant ipar t ícu la el ét ro n ( - ) pó s i t ro n (+ ) pró to n (+) ant i pró to n ( - ) nê u tro n ( ne u tro ) ant i ne u tro n ( ne u tro ) Mat ér ia e A nt ima té r ia se an iq u i la m pro d uz i n do l uz . TESTES 01) So b r e o s n úc leo s atô m ic o s e s e us co n st i t u i nt e s , são f e i ta s q uat ro a f i rma t i vas . I . Os n úc leo s atô m ico s s ão co ns t i t u í do s po r pró to n s, n êu tro n s e e l ét ro ns . I I . O pró to n é uma pa rt íc u la id ê nt ica ao e lé tro n, po r ém d e ca rg a po s i t iva . I I I . No s n úc leo s a tô mico s es tá co nc en tr ad a a qu as e to ta l id ad e da ma ss a do á to mo . IV . As fo rç as nuc l ear e s são as re s po nsá ve i s po r man te r un i da s a s par t íc u l as q ue co m põ em o s nú c l eo s atô m ico s. Q uai s a f i rma t i vas e s tão co rr eta s? (A) a p e na s I I (B ) a pe na s I e I I I (C ) a pe na s I I I e IV (D) a p en as I , I I e IV (E ) I , I I , I I I e IV COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 3 - 02) Cam po s e l e tr i za do s o co rr em nat u ra l me n te no no s so co t i d ia no . Um e x e mp lo d i s so é o fato de a lg um as vez e s l eva rm o s p e qu e no s c ho q ue s e l ét r ico s ao e nco sta rmo s em au to mó v ei s . T a i s cho q u es são d ev ido s a o fato de e s tar em o s auto mó ve i s e l e tr icam e nt e car re ga do s . So br e a nat u rez a do s co r po s ( e l et r i za do s o u ne ut ro s) , co ns i de re a s a f i r mat iva s a s eg u ir : I . Se um co r po es tá e le tr i za do , e ntão o n úme ro d e carg as e lé tr ica s ne ga t iv a s e po s i t i vas n ão é o me smo . I I . Se um co r po t em ca r ga s e l ét r ic as , e n tão es tá e l et r i z ado . I I I . Um co r po ne ut ro é aq u e le q ue não te m car ga s e l ét r ic as . So b r e as a f i rma t i va s ac i m a, as s i na l e a a l t er na t iv a co rr eta . (A) A pe na s a a f i r mat iva I é v er da d ei ra . (B ) A p en as a a f i rma t iv a I I é v er da d ei ra . (C) Ap e na s a a f i rma t i va I I I é ve r da de ir a . (D) Ap e na s a sa f i rma t iv as I e I I são ve r da de ir as . (E ) A p en as as a f i rm at iva s I e I I I s ão v er da d ei ra s . 03) A ma té r i a , e m s e u es ta d o no rm al , não m an i f e sta pro pr i ed ad e s e l ét r ic as . No a t ua l e st ág io de co nh ec im en to s da e st ru tu ra a tô mic a , i s so no s pe rm it e co nc l u i r q u e a ma té r ia : (A) é co ns t i tu í da so m e nt e de nê u tro ns . (B ) po s s ui ma io r n úm ero d e n êu tro n s qu e d e pró to n s. (C) po s s ui q ua nt i da de s i gu a i s de p ró to n s e e l ét ro n s. (D) é co ns t i tu í da so m e nt e de pró to n s. (E ) é co ns t i tu í da so m e nt e de e l ét ro n s. 04) Uma c a i xa d e p ar ed e s f i n as no vác uo , ex po st a a ra io s gam a po d e to r na r-s e o pa lco d e uma “cr iação de par ” , e ve nto no q ua l um fó to n d e a l ta en e rg ia t erm i na s ua e x i s t ênc ia co m a c r iaç ão de um e l étro n ne ga t ivo e um e lé tro n po s i t i vo (pó s i t ro n ) co m c ar ga s ig ua is em mó du lo . An al i sa ndo o f enô me no d esc r i to , po de -s e co nc lu i r qu e : (A) o fó to n po s su i c ar ga e l é tr i ca po s i t i va . (B ) o fó to n po s su i c ar ga e l é tr i ca n e gat iva . (C) o fó to n é u ma pa rt ícu la n eu tr a . (D) o pr inc í p io da co ns e rvaçã o da ca rg a e lé tr ica não é sat i s fe i to . (E ) o fe nô me no não po de o co rr er po i s não e x i s tem el ét ro n s po s i t ivo s . 05) Co n si d er e a s a f i rmaçõ e s aba i xo r e lac io na da s ao s co nce i to s da e le tro st át ica : I . Car ga s d e me smo s i na l s e r ep el em ; car ga s d e s i na is o po sto s s e a tra em. I I . A ca r ga d e um e lé tro n te m o m es mo mó d ulo , mas s in a l o po sto ao de um p ró to n . I I I . A u ni da d e d e car ga e lé tr ica , no S i st ema Int e rn ac io na l de U ni da d es , é o Co u lo m b. IV . Pró to ns e e lé tro n s po ss u e m a me sma m as sa de re po uso . V. Um co r po ca rr e ga do po s i t iva me nt e te m ex ce s so d e e lé tro ns . Estão co rr e tas a pe na s as a l t er na t iv as : (A) I , I I e I I I (B ) I , I I I e IV (C ) I , IV e V (D) I e I I (E ) I I , I I I e V 06) Ret i ra m- se 2 .10 2 0 e l ét ro ns d e um co r po i n ic ia l - me nt e ne u tro . Q ua l a ca rg a a dq u ir id a pe lo co r po ? (A) + 0 , 32 C (B) + 3 , 2 C (C) + 3 2 C (D) + 3 20 C (E ) – 3 20 C 07) Ad ic io n am- se 4 .10 2 1 e l étr o ns a u m co rpo i n ic i a l - me nt e n e utro . A car ga to ta l no co rpo pas sa a se r ig ua l a : (A) + 6 4 C (B) − 64 C (C) + 6 40 C (D) − 64 0 C (E ) + 6 , 4 C 08) Na e le tro sf er a de um át o mo de ma gn é s io t emo s 12 e lé tro n s. Qu a l a c arg a e lé tr ica de s ua e l et ro s fe ra? (A) -12 C (B) -1 ,6 . 10 - 1 9 C (C) -19 ,2 C (D) -1 ,92 .10 - 1 8 C (E ) -1 ,92 .10 2 0 C COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 4 - MATERIAIS CONDUTORES Em a l gu n s t i po s d e áto mo s, es p ec ia lm e nt e o s qu e co m põ em o s met a i s ta is co mo f er ro , o uro , co br e e pr ata , a ú l t i ma ó r b i ta e le trô nic a pe r de u m e l ét ro n co m gra n d e fac i l i da de . Est es e l étro n s l iv re s s e d es ga rra m da s ú l t im as ó r bi tas e l et rô n ica s e f i c am v ag a ndo de áto mo par a á to mo , se m d ir eção d ef in i da . O s áto mo s q u e p e rd em e lé tr o ns tam bé m o s re ad q ui r em co m fac i l i da de do s áto mo s v iz i n ho s, p ara vo l - tar a pe r dê - lo s mo me nto s d epo is . No in t er io r do s met a i s o s e lé tro n s l iv re s v ag u eia m po r e nt re a re d e de áto mo s, e m to do s se nt i do s . Dev i do à fac i l id ad e d e f o rn ece r e lé tro ns l iv re s , o s METAIS são u sa do s par a fab r ic ar o s f io s d e a pa re l ho s e l ét r ico s: e l e s são B ONS CONDUTORES do f l uxo de e l ét ro n s l i v r es . CONDUÇÃO EM SOLUÇÃO ELETROLÍTICA A á g ua p ur a (H 2 O) e o s a l d e co z in ha ( NaC l ) n ão são co n- du to r e s q ua n do s ep ar ado s, mas qu an do m is t ura do s o co rr e a d i s so c iaç ão da s mo léc u l as d e ág ua e sa l , pro d uz i n do o s ío n s Na + , C l - , H + e OH - Os ío n s po s i t ivo s são at ra ído s em di reç ão ao e l et ro do ne ga t i vo , en q ua nto q u e o s ío n s n eg at ivo s , par a o e l et ro do po s i t i vo . E st e mo vim en to de ío n s l iv re s to r na a so luç ão co nd u to ra d e e l et r ic id ad e. EXPERIM ENTO : F aça a mo nta g em d a f i gu ra e acre sc e nt e v aga ro s am en te u m po uco d e sa l no rec ip i en t e co m ág ua, mi s t ura n do b em. O bs e rve o q ue aco nt ec e co m o b r i lho d a l âm pa da. S e u t i l i z ar u ma lâm pa da de 1 10 V o l ts re t i r e a p i l ha e l i g ue o s f i o s d i re tam e nt e na to ma da (C UID ADO ! !) . T ro qu e o sa l p o r açúca r e de sc re va s uas o b se rvaçõ e s. LIGAÇÃO À TERRA Ao e s ta be lec e rmo s u m ca mi nho d e co nd uto r es e nt re um o bj eto ca rr e ga do e a su p er f íc ie da T er ra , e sta mo s faze n do a s ua l ig ação à t er ra Esta l i gação ca u sa a ne u tra - l i zaç ão do o bj e to . O f io v er d e d e um c huv e iro e o t erc e i ro p i no d a to ma da de u m co m p uta d o r são ex em p lo s de l i gaç ão à te r ra . U m fato im po r ta nt e a s er l em bra do é qu e a p e le hu ma na tam bé m é co nd u to ra d e e l et r i c id ad e. Q ua nto m ai s úmi da a pe l e , ma i s co nd u to ra e la é . É m u ito p er igo so m u da r a c hav e d e um c h uv ei ro l i ga do . MATERIAIS ISOLANTES Os mat er ia is q ue po s s u em p e qu e na qu an t i da d e de po r ta do r es d e ca r ga e l ét r ic a l iv re s são m au s co nd u to r es de e l e tr ic i da de . São e xem p lo s de m au s co nd u to r es a bo r rac ha, ág ua p ur a , m ad ei ra s eca , p l ás t ico e nt r e o ut ro s . E le s n ão per m item a pa ssag em do f lu x o de e lé tro ns ou de i xa m p assar ape nas um peq ue no n úmer o de l es . Se u s áto mo s têm gr an d e d i f icu l da de em c ed e r o u rec e be r o s e l ét ro n s l i v re s da s ú l t ima s cam a da s e l et rô n ica s . São o s cha m ado s mat er ia is I SOL A NT E S . O v id ro é u m mat er ia l i so l ant e, ma s g era lm e nt e u ma cama da d e va po r d ’ ág ua se fo rm a na s ua su p erf í c ie to r na ndo -o co n d uto r . MATERIAIS SEMICONDUTORES Mat er ia is q ue po d em se co mpo r tar a lg uma s ve z es co mo is ol an tes e a lgu mas ve zes c om o c on du tore s s ão cham ado s d e SEMI CON DU T ORES. O ger mâ nio e o s i l í c io , q ua ndo pu ro s , não são bo ns co nd u tor es ne m bo ns i so l an te s , ma s to r na m-s e ex ce le n te s co n du to r e s qu an do a p en as u m á to mo em 10 m i l hõ e s é s u b st i t u í d o po r uma im p ur eza q ue ad ic io na o u re t i ra e lé tro n s da re d e. MATERIAIS SUPERCONDUTORES Os ma te r i a i s co m u ns, me smo o s co n d uto r e s , r e s i st em ao f l u xo d e co rr en t e at r avé s de l es . En tr et an to , n um SUPER CON DUT OR a res is t ênc i a é n ul a . Es ta b el ec en do - se u ma co rr en t e e m um an el s u p erco nd u to r , e la s e man te rá i na l te ra da po r um lo n go tem po , s em nec e ss i da de de b at er ia o u d e q ua l q u er o u tra fo n t e de en e rg ia . O merc ú r io só l i do p er de co m p le tam e nt e su a re s i st ê nc i a e l é tr ica em t e mp era t ura s i nf er io r es a 4 ,2 Ke lv i n ( -26 8,8 °C) . COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 5 - TESTES 09) Dua s c ha pas m et á l ica s , c o m carg as e l ét r ic as d e s i n a is co nt rár io s , são in t er l i ga da s po r um f io m etá l ico c o n- du to r , co n fo rm e a f i g ur a . A tr av és do f io d es lo ca m-s e: (A) el ét ro n s d e B pa ra A (B) pró to n s d e A par a B (C) pró to n s d e A par a B e e l é t ro n s de B pa ra A (D) pró to n s d e B pa ra A e e l é t ro n s de A par a B (E ) el ét ro n s d e A pa ra B 10) Os co r po s qu e acu mu la m el et r ic i da de s ão : (A) bo n s co n du to r e s . (B ) mau s co n du to r e s . (C) su p erco n du to r e s . (D) ne u tro s . (E ) o rgâ n ico s . 11) Mar ia e s tava a p re n d en do na e sco l a as pro pr i ed ad e s d e co nd uç ão d e e le tr ic i da d e do s mat er ia i s . Se u p ro f es so r de F í s ic a d i s se qu e mat er ia i s u sa do s em no s so co t i d ia no , co mo mad ei ra , bo r rac ha e p lá s t ico são , no rma lm e nt e, i so la nt es e l ét r ico s , e o utro s , co mo pa p el a l umí n io , pr e go s e m eta i s em g er a l , s ão co nd u to r es e l ét r ico s . O p ro fe s so r so l ic i to u a Mar ia q u e mo n ta ss e um i n str um e nto p ara ver i f i car ex p er im en -ta lm en t e se u m m at er ia l é co nd u to r o u i so la n te e l ét r ico . P ara mo n tar ta l in st r um en to , a l ém do s f io s e l ét r ico s , o s co mpo ne nt e s q ue Ma r ia d ev e ut i l i zar s ão : (A) ág ua e sa l . (B ) pi l ha e lâm pa da. (C) capac i to r e r e s i sto r . (D) vo lt ím etro e d io do . (E ) bo b i na e a mp e r ím et ro . 12) An al i se as a f i rm açõ e s ab a i xo : I . Ao se l i ga r um co n du to r e l et r i z ado à T e rr a , e l e pe r de s ua e le tr i zação . I I . A pe l e sec a é ma i s co n d ut o ra de e le tr ic id ad e do qu e a pe l e úmi da . I I I . Os e l ét ro n s l i v r es s ão o s r e spo n sáv ei s p e l a co nd ução e l étr ica e m to d o e q ua l q u er co rpo . Está( ão ) co r r eta( s ) : (A) Ap e na s I (B ) Ap e na s I I . (C ) Ap e na s I I I . (D) Ap e na s I e I I . (E ) Ap e na s I e I I I . PALAVRAS CRUZADAS 1 E 2 L 3 E 4 T 5 R 6 I 7 C 8 O 1. Pro p r i e da de q ue é n u l a no s m at er ia is s up er - co nd u to r es . 2 . Mat er ia l q ue não p e rmi te a pas sa ge m do f l u xo d e e l ét ro n s o u d e ix a pa s sa r a p en as um p eq u e no nú me ro de l es . 3 . São bo ns co n d uto re s d e e l et r ic id ad e. 4 . Part íc u la r es po ns áv el p e l a co n d ução e l ét r ic a no s met a i s . 5 . L igaç ão q ue ca u sa a n eu tra l i z ação d e um co r po e l et r i z ado . 6 . Exe mp lo d e ma te r i a l s e mico n d uto r m u ito u sa do em c i rc u i to s e l et rô n ico s . 7 . Mat er ia l qu e s e co m po r t a co mo su p erco n du to r a ba ix as t em pe ra tu ra s . 8 . Mat er ia is q u e po dem se c o mpo r tar a lg um as vez e s co mo i so la nt e s e a lg um as veze s co mo co n d uto re s . QUESTÕES 1) So b r e o e x p er ime n to d a co n duç ão em so luç ão e l et ro l í t i ca r ea l i za do e m sa l a , e x pl iq u e po r q ue a lâm pa da não ace n d e q ua ndo s e t ro ca s a l d e co z in ha po r aç uca r . 2 ) Em c l im as s eco s as pe s so as e st ão mai s s uj e i ta s a lev ar c ho q u es q ua ndo t o cam o bj eto s me tá l ico s . Ex pl iq u e po r q u e i s to o co r re. 3 ) Mat er ia is i so la nt e s po de m s er e l e tr i za do s? Ex pl iq u e e dê u m ex em p lo . COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 6 - ELETRIZAÇÃO POR ATRITO Ao at r i ta r - se do i s co r po s i so la nt e s i n ic ia lm e nt e ne u tro s , p ro vo ca- s e um c o nta to i nt e nso en tr e par t es do s co r po s. T a l co nt ato pe rm it e a t ro ca d e e l ét r o ns , e l et r i z an do - s e po s i t iva m en t e o co rpo qu e ce de e l ét ro n s e n eg at ivam e nt e o q ue r ece b e e l ét ro ns. Ce de rá e l é tro ns o áto m o cujo s e l ét ro n s da ú l t i ma cama da e stão m eno s fo r te me nt e l i ga do s ao se u n úc l eo em re lação ao s áto mo s q u e co m põ e o o utro ma te r i a l . A e le tr i zação po r at r i to o co rr e, po r ex em p lo , q ua n do es f r eg amo s u ma fo lh a d e pa pe l em uma r ég ua de p l ás t ico : In ic ia lm e nt e ta nto o p a pe l co mo o p l ás t ico e s tão ne u tro s , o u s e ja , po s s u e m a me sm a q ua nt i da de de carg a po s i t iv a e n eg at i va . Co m o atr i to o co r re t ra n sfe r ênc ia d e e lé tro n s de um co rpo pa ra o ut ro . O pa pe l pe rd e e l ét ro n s e f ica e l et r i za do co m ca rga po s i t iva . O p lá s t ico ga n h a e lé tro ns e f ica e le tr i za do co m car ga n e gat iva : Na E l et r i zaç ão po r Atr i to , o s co rpo s f icam ca rr eg ad o s co m: • CARGAS DE M ESMO VALOR (MÓDULO) e • CARGAS DE S INAIS CONTRÁRIOS. Est e fato é uma co n s eq u ê nc ia do Pr i nc íp io da Co n se rvaç ão d a C ar ga E lé t r ica . ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO No p ro ce s so d e I ND UÇ ÃO , a e l e tr i zação de um co n- du to r n e ut ro o co r re po r s im p le s ap ro xim ação d e um co rpo e l et r i zado , SE M QUE H AJ A CONT AT O E N T RE EL ES. A s car ga s do o b j eto n e ut ro ( i nd uz ido ) s ão se pa ra da s (po lar iza da s) pe la a pro x imaç ão do co rpo e l et r i z ado ( i n d uto r) , f i ca n do as car ga s d e me smo s i na l do i n d uto r o m ai s d i st an t e po ss ív e l d e l e . Para ma nt er o o bj eto i n du z ido e le tr i za do , me smo ap ó s o a fa sta me n to do i n d uto r , d ev emo s l i gar o la do m ais d i st an t e à T er ra . Ao s e l ig ar um co n du to r e l e tr i za do à Ter ra , e l e s e de sca rr e ga d o la do da l i gaç ão . Ao se d e sfaz er a l i gação c o m a T er ra o co r po i n duz i do f ica e le tr i za do co m CARGA CONTRÁRIA à do i nd u t o r : EXPERIM ENTO : A pó s fa zer a mo nta g em da f i g u ra , apro x im e o can u di n ho atr i ta do e o b se rv e o q ue aco nt ec e co m a f i ta d e pa pe l a l umí n io . ( Não e nco s t e o can u di n ho na f i ta ) . T o q ue o d i sco de c ar to l in a co m a mão e a fa st e o canu d in h o . Des cr eva e ex p l i q ue s ua s o bs er vaçõ es : COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 7 - ELETRIZAÇÃO POR CONTATO A e l et r i z ação po r CO NT A T O co n s i st e em e nco s ta r um o bj eto já e le tr i za do 1 e m um o ut ro , e le tr icam e nt e ne u tro 2 . Du ra nt e o co n tato a s ca rg as i rão se re di s t r ib u ir en t re o s do is o bj e to s , e l et r i z an do o co r po n e ut ro c o m carg as d e ME SMO SI N AL d o e l et r i zado . Se o s co r po s fo r em i g u a is , a pó s a s e par ação e le s f i ca rão e l et r i za do s co m a M ESM A CARGA ( me s mo va lo r e m esmo s i na l ) . EXPERIM ENTO : V o c ê po d e o bs er var a e l et r i zação p o r co nta to a tr avé s do p ên d ul o e l ét r ico : Pr im e iro d ev e- se a tr i t ar o canu d in ho co m u m p ed aço de pa p el e em s eg ui da e n co stá - lo no c í rc u lo d e p a pe l a l umí n io . De scr ev a e e x p l i qu e o q u e aco nt ec e: ANTES do CONTATO DEPOIS do CONTATO TESTES 13) At r i ta - s e um ba stão d e v i dro co m u m pa no d e lã in ic i a lm e nt e n eu tro s . Po d e- se a f i rm ar q u e: (A) só a lã f i c a e l et r i za da . (B ) só o ba stão f ic a e l et r i z ado . (C) ambo s se e l et r i za m co m c arg as d e me smo s in a l . (D) ambo s se e l et r i za m co m c arg as d e s in a i s o po s to s . (E ) ne n h um do s co r po s s e e le tr i z a . 14) Pas sa ndo -s e um p en t e no s ca be lo s , ve r i f i c a -s e qu e e l e po d e at ra i r pe q ue no s p ed aço s de pa p el . A ex p l ic ação ma i s co e re n te co m e st e fa to é q u e, ao pa ss ar o p e nt e no s ca be lo s , o co r re u : (A) el et r i z ação do p en te e n ão do s c ab elo s , qu e faz carg as p as sa re m ao s pe da ço s de p ap e l e o s at ra i . (B ) aq uec im e nto do pe n t e, co m co n se q üe n te e l et r i z ação do ar p ró xi mo , q u e pro vo ca o fe nô me no d esc r i to . (C) el et r i z ação do p en t e, q ue i n duz car ga s no p ap e l , pro vo c an do a s ua at ração . (D) de s el et r i z ação do p en te, qu e a go ra pa ss a a s er atra í do p elo s p e daço s d e pa pe l q u e s em pr e e st ão e l et r i z ado s. (E ) el et r i z ação do pa pe l , q u e i nd uz c ar ga s no pe n te ne u tro , p ro vo ca ndo a su a atra ção . 15) O el e tro scó p io de fo l h as re p re - se n ta do na f ig ur a e st á carr eg ado po s i t iva me nt e. S e u ma pe sso a to ca r na e sf era A e l e se de sca rr e ga po r q ue : (A) o s e l ét ro n s do e l et ro scó p i o pa s sam pa ra a pe s so a. (B ) o s n êu tro n s da p e ss o a pas sa m pa ra o e l et ro scó p io . (C) o s pró to n s do e l et ro scó p i o pa s sam pa ra a pe s so a. (D) o s e l ét ro n s da p e sso a p as sam pa ra o e l etro scó pio . (E ) o s pró to n s da p es so a pa s s am par a o e l et ro scó p io . 16) Se u m co n d uto r e l et r i z ado po s i t iva me nt e fo r apro x ima do d e u m co n du to r n e ut ro , s em to cá- lo , po d e- s e a f i r mar q u e o co n du to r n e ut ro : (A) co ns er va su a car ga to ta l nu la , mas é a tra í do p elo e l et r i z ado . (B ) el et r i z a - se ne ga t iv am en t e e é a tra í do p elo e l et r i z ado . (C) el et r i z a - se po s i t ivam e nt e e é r e pe l ido pe lo e l et r i z ado . (D) co ns er va a s ua ca r ga to t a l nu la e não é at ra ído pe lo e l et r i z ado . (E ) f i ca co m a me ta d e d a car ga do co n d uto r e l et r i z ado . COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 8 - 17) Os co r po s e l et r i z ado s po r a tr i to , co nta to e in d ução f icam c ar re ga do s r e sp ect iva me n te co m carg as d e s in a i s : (A) ig ua is , i g ua i s e i gu a i s . (B ) ig ua is , i g ua i s e co n trá r io s . (C) co nt rár io s , co n tr ár io s e i g ua is . (D) co nt rár io s , i g ua is e i gu a i s . (E ) co nt rár io s , i g ua is e co n trá r io s . 18) Dua s pe q ue na s es fe ra s metá l ica s , d e ma ss as de s pr ez í ve i s , e stão su s p en sa s , e m re po uso , po r f io s lev e s e i so l an t es . O s i na l da ca rg a d e cad a es fe ra e stá i n dic ado n a f ig u ra e a a u sê nc ia d e s i na l in d ica q u e a e sf era e s tá e l e tr icam e nt e ne u tra . Das s i t uaçõ e s i n d ica das n as f i gu ra s são po s s ív e i s so me n te : (A) I , I I e I I I . (B ) I , I I , I I I e IV . (C ) I I , I I I e IV . (D) I I , I I I , IV e V . (E ) I I I , IV e V . 19) Em uma au la , o P ro f . Pau lo a pr es e nta um a mo nt ag em co m do i s a n éi s p e n du ra do s, co mo re pr e se n ta do na f i gu ra . Um do s a n éi s é d e p l ás t ico – m at er ia l i so la nt e – e o o ut ro é d e co b r e – ma t er ia l co n d uto r . In ic ia lm e nt e, o Pro f . Pa u lo ap ro xim a u m b as tão e l et r ic am en te car re ga do , pr im ei ro , do a ne l de p l ás t ico e , d e po i s , do a ne l de co br e. Co m ba s e ne s sa s info rmaçõ e s, é CO RRET O af i rma r q ue : (A) o s do i s a n éi s se a pro x ima m do ba s tão . (B ) o an el d e p lá st ico não se mo vim e nta e o d e co b re se a fa st a do ba stão . (C) o s do i s a n éi s se a f as tam d o ba st ão . (D) o an el d e p lá st ico não se mo vim e nta e o d e co b re se a pro xi ma do ba stão . (E ) o s do i s a n éi s f i cam i mó ve i s . CAM PO ELÉTRICO A pr i nc i pa l c arac t er ís t ic a d e um a ca r ga e l é tr ica é a su a cap ac i da d e d e i nt er ag i r co m o u tra s car ga s . Na T eo r i a do E l et ro ma gn e t i s mo o CA MPO EL ÉT RICO te m o pa pe l d e me d ia do r d e ssa i nt er ação . É atr avé s d e le q ue uma car ga “ s en te ” a pr e se nça d e o ut ra s ca rg as . Uma pro p r i e da de im po r ta nt e do ca mpo e lé tr ico é q ue e l e é u ma GRANDEZA VETORIAL e, po r ta nto , de ve se r car act er iza do po r INTENSIDADE , DIREÇÃO e SENTIDO . A di reç ão do cam po de uma car ga p u nt i fo r me é RAD IAL e se u s e nt ido é DIV ERGE NT E s e a car ga f o r po s i t iva e CO NV ERGE NT E s e a car ga fo r n eg at iva . A I NT EN SID ADE DO CA MP O DIMI N UI CO M A DI ST Â N CIA, o u s e j a , o cam po e l é tr ico é ba sta n te i nt en so pró x i mo à car ga e d i mi n ui pro gr es s ivam e nt e q u an do no s a fas tamo s de la . O cam po de u ma ca rg a e lé tr ica s ó é nu lo no in f i n i to . COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 9 - SUPERPOSIÇÃO DE CAMPOS ELÉTRICOS O campo e l é tr ico d e uma carg a n ão po d e s e r a l t era do pe la pr e se nça do cam po e l ét r ico d e o u tra c ar ga , no en ta nto , é co m um r ep r es e nta rmo s a s up e rpo s i ção de s se s cam po s at rav és de uma so m a ve to r ia l . A f ig ura a s eg u ir re pr e se n ta a s up e rpo s i ção do s ca mpo s de du as ca rga s p u nt i fo rm e s. Q ual o s i na l de ca da ca r ga ? CAM PO E FORÇA ELÉTRICA Q ua ndo co lo ca mo s u ma car ga e lé tr ica p ró xim a d e o ut ra ca rg a e la s in t era g e m at rav és do s se u s cam p o s e l ét r ico s . Es ta i nt e raçã o dá o r i gem à s FOR Ç A S EL ÉT RICA S q u e faz em co m qu e a s car ga s s e a pro xi m em o u s e a fas t em. A fo r ça e l ét r ic a F q u e u ma ca rg a q se n te, q ua n do co lo c ad a n um c am po e l étr ico E d e o ut ra s ca rga s , é da da po r : IMPORTANTE : S e a ca rg a fo r n e gat iva , o se n t i do da fo rça é co nt rá r io ao s e nt i do do cam po . BLINDAGEM ELETROSTÁTICA O in te r io r d e u m co r p o COND UT OR f ic a b l i n d ado co nt ra in f l u ênc ia s e l ét r i cas pro ve ni e nt e s de car ga s s i tu ad as no e xt er io r de s s e co n du to r . Est e fe nô m e n o é co nh ec ido co mo BL I ND AGE M EL ET ROST ÁT IC A. NO INT ERIOR DE CORPO S CON DUT ORE S O C A MPO EL ÉT RICO É SEMPRE N UL O . Um a pe s so a no in t er io r de uma ga io la e l et r i zad a não l eva c ho q u e me smo qu e to q u e ne la . Já u ma pe s so a fo ra da ga io la v i r a ch ur ras q ui n ho s e to ca r a g ra de . EXPERIM ENTO: A s o n da s de rá d io s ão co n st i t u íd as de campo s e l é tr ico s e m ag né t ico s o sc i la nt es . O q ue po d e aco nt ec er se vo c ê co lo car um ra di n ho d e p i l ha l i ga do de nt ro de u ma ca ix a de l e i t e lo nga v id a vaz ia (o u en ro l á- lo co m pa p el a lu mí nio )? E nu ma ca i xa de sa pa to s? Faça o ex p er im e nto e e xp l i q ue s ua s o bs er vaçõ es. TESTES 20) Q ual a i n te n s i da d e da fo rça q u e ag e so br e u ma carg a e l é tr ica d e 8µC qu an do co lo ca da nu m campo e lé tr ico de i nt e n s i da de 5 . 10 5 N/C ? (A) 0,4 N (B) 4 N (C) 40 N (D) 400 N (E ) n. d.a . 21) Me teo ro lo g i sta s me d ira m a d i st r i b uição d e c ar ga s e l ét r ic as no i n te r io r d as nu ve n s d e t em p es ta d e, cham ad as d e “c úm ulo s n im bo s ”, e enco n tra ram um pe rf i l par a e s sa d i st r i b ui ção d e ca rg as se me l ha nt e ao mo st ra do n a f ig ur a . N e ssa f ig u ra , é mo st ra do a in da o so lo so b a n uv em, q ue f ic a carr e ga do po s i t ivam e nt e po r i n duç ão , a lé m do s po n to s X , Y , Z e W em d e s taq u e. De ss e mo do , e n tr e a p a rt e s u pe r io r e a pa rt e in fe r io r da n uv em, b e m co mo en tr e a pa rt e in fe r io r da n uv em e o so lo , são p ro d uz ido s c am po s e l ét r ico s d a o r de m d e 1 00N /C. Po d e-s e a f i r mar qu e o se nt i do do v eto r campo e l ét r ico e nt re o s po n to s X e Y e e ntr e o s po n to s Z e W é, re s pec t iv am en te , (A) par a ba ixo e p ara c im a. (B ) par a c ima e pa ra ba i xo . (C) par a c ima e pa ra c im a. (D) par a ba ixo e p ara b a i xo . (E ) par a a d i r e i ta e p ara a es q ue r da. COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 10 - FORÇA ELÉTRICA – LEI DE COULOM B O c ie n t i sta f r anc ê s C h ar l e s Co ulo m b ( 173 8-1 8 06) co ns e gu i u es ta be l ece r e x pe r im e nt a lm e nt e uma ex p re s são ma te mát ica q ue no s p e rmi te ca lc u lar o va lo r da fo rça e n tr e do is pe q u eno s co r po s e l et r i z ad o s. Co u lo mb ve r i f i co u q u e o va lo r d es sa fo rça ( s e ja de atra ção o u d e r ep u ls ão ) é tan to maio r q ua nto ma io re s fo rem o s va lo r es das ca rg as no s co r po s, e t an to m e no r qu an to m aio r fo r a d is tâ n c ia e ntr e e le s . • A in te n s i da d e da Fo rça E lé tr ica é p ro po rc io na l ao pro d uto da s car ga s e i nv e rsa me n te pro po rc io na l ao qu ad ra do da d is tâ nc i a en t re e la s . • A di re ção da fo rça é a da r eta q u e u ne as ca rga s . • O va lo r d a Co ns ta nt e E l et ro s tát ica K d ep e n de d o meio n a qu a l as ca rga s e st ão im er sa s: TESTES 22) Q ua ndo a d i st ân c ia en tr e du as par t ícu la s e l et r i z ad as s e r e d uz à m eta d e, a i nt e ns i da de da fo rça e l e tro stá t ic a en tr e e las : (A) pe rma n ece a me sma (B) qu ad r up l ica (C) do b ra (D) se r ed uz à m et ad e (E ) se r ed uz a um q ua rto do v a lo r i n ic ia l 23) Dua s ca rga s po s i t i va s , s e par ad as po r u ma ce rta d i st ânc ia , so f re m u ma f o rça d e re p ul são . S e o va lo r d e um a da s ca rg as f o r do bra do e a d is tâ nc i a du p l ic ad a, e nt ão , e m r e l ação ao va lo r a nt igo d e re p ul são , a no va fo rça s er á : (A) o do bro (B) o q uá dr u plo (C) a q ua rt a par te (D) a me ta d e (E ) ig ua l 24) Dua s ca r gas Q = 4 . 10 – 7 C e q = 5 . 10 – 2 C e stão no vácuo s e par ad as po r um a d i stâ nc ia d e 6 m. A in te n s i da d e d a fo rç a d e re p ul são e l et ro s tát ica en tr e e l as va le : (A) 5 N (B) 30 N (C) 50 N (D) 500 N (E ) n. d.a . 25) De te rm in e a in te n s i da d e d a fo rça e l ét r ic a e nt r e as carg as d a f ig u ra . (A) 14 N (B) 10 N (C) 9 N (D) 5 N (E ) n. d.a . COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 11 - TENSÃO ELÉTRICA A f i g ura a ba i xo mo st ra u ma pi l ha l ig ad a a d ua s p l ac as met á l ica s par a l e l as . Ao co n ec tar a p i lh a , a s p l aca s a dq u ir em c ar ga s e l ét r ic as de s i na i s o po s - to s . Ca da uma de s sa s carg as ca rr e ga co n s i go s e u campo . A s u pe rpo s içã o de s se s c am po s r es u l ta e m um cam po e l étr ico a pro xi - mad ame n te u ni fo rm e n a re g i ão e n tr e a s p laca s: A in te n s i da d e do c am po e lé tr ico de p e nd e da d i stâ n c ia d e ntr e a s p l aca s e tam b é m de uma g ra nd eza c hama daTENSÃO ELÉTRICA , qu e é um a ca ract e r í st ica da p i l h a . Q ua nto ma io r a t e nsão e l ét r ica , m ai s car ga s se acum u lar ão na s p lac as f aze ndo co m q ue o cam po e l ét r ico a um en te de i n te ns i da de . Po r o ut ro l ado , s e aum e nta rmo s a d i stâ nc ia e nt re a s p l aca s , o c am po e l ét r ico te rá s ua in t en s i da de re d uz i da . Es sa r e l a ção en tr e o cam po , a t e ns ão e a d i stâ nc ia e n tr e a s p la cas é ma t ema t ica me n te e x pr e ss a po r : Se e x i st i r em el é tro ns l i v re s e nt re a s p l aca s , e le s sent i rão a p re s enç a do ca mpo e s e mo v im en ta rão em di reç ão à p laca po s i t iva dev i do à at uação de u ma fo rça e l é tr ica . TESTES 26) De te rm in e a i nt en s id ad e do cam po e l é tr ico un i fo rm e qu e s ur ge e n tr e as p laca s da f i gu ra : (A) 24 V /m (B ) 12 V /m (C) 6 V /m (D) 0,16 V /m (E ) 3 V /m 27) Co n si d er e d ua s g ra n de s p l aca s p la na s , p ara le la s , carr e ga da s co m car ga s ig ua is e co ntr ár ia s . Q ua ndo diz emo s q ue en tr e e las e x i st e u m cam po e l ét r ico u n i fo rm e, i s to s ig ni f ica q u e: (A) não a pa r ece fo rç a e l ét r ica so br e um a ca rg a co lo cad a en tr e as p laca s . (B ) a t en são e nt r e a s p l aca s é a l te rn ad a. (C) o va lo r do cam po é i nv er s ame nt e pro po rc io n a l ao qu ad ra do da d is tâ nc i a en t re as p lac as . (D) o campo e l étr ico e nt re as p l aca s é s em p re n u lo . (E ) o cam po e l ét r ico t em o m es mo va lo r e m to do s o s po n to s s i t ua do s en tr e a s p laca s . 28) Du ra nt e a fo r mação d e u ma t em p es ta de, v er i f i c a - se q ue o co rr e u ma s e pa ra ção d e car ga s e l étr ica s , f i ca n do a s n uv e ns m ais a l ta s e l et r i za da s po s i t iva me nt e, e nq ua n to as ma i s b a i xa s a d q ui rem carg as n eg at iva s qu e induzem ca rg as po s i t iv as na su p er f íc ie d a T e rr a . À me di da q u e v ão s e avo l uma n do a s ca rg as e l ét r ica s na s n uv en s, as in te n s i da d es do s c a mpo s e l ét r ico s vão aum e nta n do . Se o cam po e l ét r ico fo r i nfe r io r a 3 .10 6 N/ C, o a r pe rma n ec erá i so l an te e im p ed ir á a pa ss ag em de c ar ga de um a n uve m p ara a T er ra o u en tr e n uv e ns . Bas ea n do - se ne s tas in fo rm açõ e s, de t erm i ne qu a l a a l t ur a máx ima da nu vem pa ra o su r g im e nto d e r e l âm pa go s (Co n s i de r e q ue o campo e lé tr ico é un i fo rm e ) . (A) 25 m (B ) 50 m (C) 100 m (D) 150 m (E ) n. d.a . COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 12 - CAPACITORES Cap ac i to r es são e le me n to s e l ét r ico s c ap aze s de armaz e nar c ar ga e l ét r i ca e , co ns e q üe nt em e n te, en e rg ia po t e nc i a l e l é tr i ca . E l e s s ão ut i l i za do s d e vár ias ma n ei ra s em c i rc u i t o s e l et rô n ico s : • o s ca pac i to r e s po d em se r ut i l i za do s pa ra a rmaz e na r carg a pa ra ut i l i zação rá p i da . É i sso qu e o f la s h fa z . A d i fe re nça en tr e um ca pac i to r e uma pi lh a é q u e o capac i to r po de de sca rr e g ar to d a s ua car ga em um a pe q u en a f r ação de s eg u n do , já um a p i l ha d emo r a mai s t em po pa ra de sca rr eg ar- s e. É po r i sso q ue o f la sh e le trô nico em u ma câm era u t i l i za um capac i to r , a p i l ha car re ga o capac i to r do f la s h du ra nt e vá r io s s eg u ndo s, e e nt ão o capac i to r de sca rr e ga to d a a carg a n o bul bo do f l as h q ua s e q u e in st an ta n eam en t e. I s to p o de to rn ar um ca pac i to r gra n d e e car r eg ado e xt rem am en te p e r i go so , o s f la sh e s e a s T V s po ss u em adv er tê nc ia s so br e ab r í - lo s po r e st e mo t ivo . E l e s po s su em gra n de s ca pac i to r e s qu e po de r i am mat á- lo co m a ca r ga q ue co n tê m. • o s ca pac i to re s tam b ém p o de m e l imi na r o nd u laçõ e s. Se uma l in ha qu e co n du z co rr e nt e co nt í nu a (C C) po s s ui o n du laçõ es e p ic o s , u m g ra nd e ca pa c i to r po d e u ni fo rm izar a te n são ; • um ca pac i to r po d e b lo q ue ar a co rr e nt e co n t í n u a (CC) . Se vo c ê co nec ta r um pe q ue no ca pac i to r a u ma pi l ha , e nt ão não f l u i rá c o rr en te en tr e o s pó lo s d a p i l ha as s im q u e o capac i t o r es t i ve r car re ga do (o qu e é i n st an tâ neo s e o capac i to r fo r p e q ue no ) . Ent re ta nto , o s in a l d e co rr en te a l t er na da ( CA) f l u i a tra vé s do ca pac i to r s e m q ua lq u er im p ed im e nt o . I s to o co r re po r q ue o capac i to r i r á car re ga r e de sca rr e gar à m ed i da q ue a co r re n te a l t er na d a f l ut ua , faz e ndo pa rec e r qu e a co rr en t e a l te r na d a es tá f l u i n do ; Os ca pac i to r e s po d em s er es fé r ico s , c i l í nd r ico s o u p l ano s, co ns t i t u i n do -s e d e do i s co n d uto re s d eno m i na - do s arm ad u ra s qu e, a o se r em el et r i z ado s, n um pro c es so d e i n d ução to ta l , a rm aze nam car ga s e l é tr i cas de m es mo va lo r ab so l u to , po r ém d e s i na is co n tr ár io s . ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM SÉRIE • Os ca pac i to re s ad q ui re m a me sma car ga e l étr ica Q . • A te n são U e nt r e o s te rm in a i s da a s so c iaç ão é i gu a l à so m a da s t e nsõ e s em ca da c ap ac i to r . • A te n são em ca da ca pac i t o r é in ve rs ame n te pro po r - c io na l à r e sp ec t iv a ca pac i t ânc ia . ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM PARALELO • Os ca pac i to re s f ica m su je i to s à m es ma te n são U . • A car ga to ta l Q ac um u la d a pe la a s so c iaç ão é i g ua l à so ma da s c ar ga s de ca da c apac i to r . • A ca rga d e ca da c apac i to r é d i r eta me n t e pro po rc io n a l à s ua ca pac i t ânc ia . ENERGIA ARM AZENADA NOS CAPACITORES O gr áf ico ab a i xo r e pr e se n ta a c ar ga e l ét r ic a Q d e um capac i to r e m fu nç ão da dd p U no s s e us te rm in a is . Co mo , ne s se ca so , Q e U são g ra n deza s d i r e tam e nt e pro po rc io n a i s , o g ráf ico co rr es po nd e a uma f u nç ão l i ne ar , po is a c ap ac i da d e e l et ro s tá t ica C é co ns ta nt e. Co n si d era n do q ue o ca pa c i to r t e nh a a d q ui r i do a ca r ga Q q ua ndo s u bm et ido à t e ns ão U do gr áf i co , a e ne r g ia e l ét r ic a We lé tr ica a rmaz en ad a no ca pac i to r co rr es po nd e à á rea do t r i ân gu lo so m br ea do . TESTES 29) A u ni da d e de ca pa c i tâ nc ia no S is te ma Int e rn ac io na l de U ni da d es é o : (A) Co u lo mb . (B ) V o lt . (C ) Watt . (D) Fa ra d.(E ) Jo ul e . COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 13 - 30) No co t i d ia no em p re ga m-s e ca pa c i to r es no s c i rc ui to s e l et rô n ico s d e rá dio s , T V s , co mp uta do re s , etc . U ma d e su as f i na l i da d e s é : (A) armaz e nar car ga e e n er g i a e l é tr ica . (B ) ev i ta r pa ss ag em d e co r r en te a l te r na da no c i rc ui to . (C) pro d uz i r a e ne r g ia e l ét r ic a do c i rcu i to . (D) di mi n ui r a r es is t ênc ia e lé t r ica . (E ) pro d uz i r o nd u laçõ e s em c o rr en te co n t í n ua s. 31) Um ca pac i to r é l ig ado ao s t er mi na is d e um a bat e r ia de 1 2V . V er i f i ca - s e q ue a ca rg a ad q ui r i da , em va lo r ab so lu to , é d e 24 nC. A capac i tâ nc ia de s se ca pac i to r é i g ua l a : (A) 0,5 n F (B) 1,0 n F (C) 2,0 n F (D) 288 n F (E ) 36 n F 32) De te rm in e a car ga e l ét r ica a rmaz e na da no capac i to r re pr e se n ta do n a f i gu ra ab a i xo : (A) 3,0 µC (B) 0,33 µC (C) 16 µC (D) 48 µC (E ) 8 µC 33) Um ca pa c i to r p la no de ca pac i tâ nc ia 2 ,0 n F é l i ga do ao s t er mi na is d e uma ba te r ia e a d q ui re c ar ga de 6 ,0 x10 - 8 C . D et er mi n e a t e ns ão da ba te r i a . (A) 0,03 V (B) 0,3 V (C) 3,0 V (D) 30 V (E ) 300 V 34) De te rm in e a ca pac i t â nc i a eq u iva le n te d as as so c iaçõ e s de ca pac i to r e s a s eg u ir : a ) b) CORRENTE ELÉTRICA A co r re nt e e l ét r ic a é u m mo v ime nt o or de nad o de carga s e leme nt ares . Po d e se r um s im pl e s j a to de par t í cu la s no v ácuo , co m o aco n tec e n um t ubo de T V , em q ue um fe i xe d e e l ét r o ns é la nça do co ntr a a te la . No e nt an to , na ma io r ia d o s ca so s , a co rr e nt e e l ét r ica não o co rr e no vác uo , mas s im no in t er io r d e um co nd u to r . Po r e x em plo , a pl ica n do u ma vo l ta g em n um f io m et á l ico , su r ge n e le u ma co r r en te e l ét r i ca fo rma da p elo mo vi me n to o rd e na do d e e lé tro ns . Não s e po d e d ize r q ue to do mo vim e nto d e c ar g as e l ét r ic as se ja um a co rr e n te e l ét r ica . No f io m et á l i co , po r e x em plo , m es mo an te s d e ap l ic armo s a vo l t ag e m, já e x is t e mo v ime n to d e car ga s e l étr ica s . T o do s o s e l ét ro n s l i v r es e s tão em mo vim e nto , d ev i do à a g i t ação té rmic a . No e nta n to , o mo vim en to é caó t ico e não há co rr en te e l étr ica . Q ua ndo a p l ica mo s a vo l t ag em, o mo vim e nto caó t ico co nt in ua a e x is t i r , ma s a e l e s e so b r epõ e um mo vim e nto o r d en ado , d e ta l fo rma q u e, em mé d ia , o s e l ét ro n s l i v r es pas sa m a s e de s lo car ao lo n go do f io . Q ua ndo a p l ica mo s uma vo l ta g em no s t er mi na is de um f io co n d uto r e le f i ca po l a r iza do , su rg i ndo no i n te r i o r de s te u m ca mpo e l étr ico . Os e l ét ro n s l i v r es se nt em es s e cam po e são fo rça do s a s e mo v ime n tar n u ma da da d i r eção d ev i do à açã o d e uma fo rça e lé tr ica . COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 14 - CARGAS L IVRES • No c o nd ut or met á l i c o , as ca rg as l i v r es são o s e l ét ro n s, q ue s e mo v im en tam em se n t i do co nt rár io ao do c am po e l ét r ico . • No c o nd ut or l í qu i do (e le tró l i to ) , a s ca rg as l i v r es são ío n s po s i t ivo s e ne ga t i vo s . • No co n du tor gas os o (p l a sma ) a s car ga s l i v r es são tan to ío n s q ua nto e lé tro n s. EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA EFEITO TÉRM ICO T o do f io q u e co nd uz e le tr i c id ad e s e aq uec e (E fe i t o J ou l e ) . E s s e efe i to é a b as e d e f u nc io nam e nto do s aq uec e do r e s e l ét r ico s , c h uv ei ro s e l ét r ico s , s eca do r es d e c a be lo , lâm pa da s inc an d esc e nt e s , etc . EFEITO LUM INOSO Em d et er mi na da s co n diçõ es, a pa ss ag em da co r re nt e e lé t r ica atra vé s d e um gá s rar ef e i t o faz co m qu e e le em it a luz . As lâ mp ada s f l uo r esc e nt es e o s a nú nc i o s lu mi no so s são ap l ic açõ e s de s se ef e i to . Ne l es h á a t r an sfo r mação d i re ta d e e ne rg ia e lé tr ica em en e rg ia l umi no sa . EFEITO QUÍM ICO Al g uma s re açõ e s q uím ica s ta is co mo a e le tró l i s e da ág ua só o c o rr em na pr e se nça d e co rr e nt es e lé tr i cas . Ess e ef e i to é ut i l i za do , po r ex em p lo , no r ev es t i me n to d e met a i s po r c ro ma g em. EFEITO MAGNÉTICO Car ga s em mo v im e nto p ro duz em campo s m ag n ét ico s . U m c o nd u to r pe rco r r i do po r u ma co rr e n te e l ét r ic a c r ia , n a r e g i ão p r ó xi ma a e l e , um cam po ma g n ét ico . Est e é um do s efe i to s mai s im po r tan t es , co ns t i t u i n do a ba s e do f u nc io na - me nto do s mo to re s , t ra n sfo rm ado re s , e tc . EFEITO ELETRO- MAGNÉTICO An t en as t r an sm i sso ra s ( r á dio e te le fo n e c e l u lar ) s ão pe rc o rr i da s po r co rr e nt es qu e o sc i lam em a l t í s s ima s f r eq ü ênc ia s . Es t a o sc i l a - ção p ro d uz um a o nd a e l et ro ma g- né t ic a qu e s e pro pa ga no ar . EFEITO MECÂNICO O cam po ma g né t ico p ro d u z ido po r uma co rr e nt e a l te rn ad a p o de s er ut i l i za do par a mo v e r í mã s . Co lo c ar auto mó ve i s em mo v im e nt o o u to car mú sic a no s fo n e s de o uv i d o são a lg u n s ex em p lo s d es t e efe i to . SENTIDO CONVENCIONAL DA CORRENTE O s en t i do co nv e nc io na l da co rr e nt e e l ét r ica é o do de s lo cam en to d e car ga s l iv r e s po s i t iva s no co n d ut o r (me smo qu e e la s in e x is t am) , o u s e ja , é o m e s mo se n t i do do cam po e lé tr ico . TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA De p en d en do da vo l ta gem ap l ica da, a co rr e nt e e lé tr i ca qu e su rg e nu m c i rcu i to e l ét r ico po d e s er co nt í nu a o u a l t er na da . V imo s q ue p i l ha s e bat er ia s fo r n ec em vo l ta g en s co nt ín ua s, o u s e ja , não o co r re mu da nça do se n t i do do ca mpo e lé tr ico no i nt er io r do s co nd u to r es . Co mo o c am po e l ét r ico é f i xo o s e l ét ro ns l iv re s s e mo vim e nta rão , em m é dia , to do s no m es mo se n t i do , o u se ja , e l e s av an çam. No ca so da s to m ad as re s i d en c ia i s , a vo l ta ge m é a l t er na da . Es te t i po de vo l ta g em faz co m q u e o cam po e l ét r ico no in te r io r do s co nd u to r es o r a apo nt e p ara um l ado o ra a po n te pa ra o u tro . De st a fo rm a o s e l ét ro n s l i v r es no i nt er io r do co n duto r e x ecu ta rão um mo vim e nto d e v a i -e- ve m. E l e s não ava nça m pe lo co nd u to r , a p en as o sc i lam pra lá e p ra cá 60 v eze s p o r se g un do , o u s e ja , n um a f r eq ü ê nc ia d e 60 H e rtz . INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA A in te n s i da d e da co rr e nt e e l ét r ic a é a q ua nt i da de d e carg a q u e a tra ve s sa uma su p er f íc ie t r an sv er sa l de um co nd u to r , d iv i d i da pe lo i nt er va lo de tem po qu e l eva par a i s so aco n tec er . COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 15 - 35) As s in a l e a a l t er na t iv a I NC ORRET A: (A) Ao mo vi me n to o r de na do de c ar ga s e l étr ica s dá- s e o no m e de co r re nt e e lé tr i ca . (B ) Car ga s em mo vim e nt o pro duz em ca mpo s mag n ét ico s . (C) T o do f io q u e co nd uz e le tr i c id ad e s e a q uec e. (D) An t en as t ra ns mi sso ra s d e rá dio e t e l ev i são s ão pe rco r r i da s po r a l t í s s i ma s co rr e nt es co n t í n ua s. (E ) O s en t i do co nv e nc io na l da co r re n te e l étr ica é o po s to ao re a l . 36) (UEL /20 00 ) Q ua ndo u ma co rr en te e l ét r ic a pa ss a po r u m co nd u to r e la p ro v o ca a l g u ns e fe i to s mu ito im po rt an te s . Co n s id e re o s s e gu i nt es ef e i to s d a co rr en te e l étr ica : I . Efe it o J o ule o u t érm ic o: um co n du to r p erco rr i do po r co rr e nt e e l ét r i ca so f r e um a q u ec im e nto . I I . Efe it o qu ím i co : uma so l ução e l e tro l í t i ca so f re deco mpo siç ão q ua n do é pe rco r r i da po r co r re nt e e l ét r ic a . I I I . Efe it o l um i nos o: a p as sa g em d a co rr e nt e e l é tr ica atra vé s d e um gá s rar ef e i t o , so b ba i xa p r es são . IV. Efe it o f is i o lóg i co: a co rr en te e l ét r ic a ao atra ve s sar o rga n is mo s v i vo s p ro d uz co nt raçõ e s mu scu la re s ( c ho q ue s e l é tr ico s) . V. Efe it o mag nét i co: um c o nd u to r p erco rr i do po r co rr en te e lé tr ica c r ia , na re g i ão p ró x ima a e le , um c am po ma g né t ico . Na no ss a r e s i d ênc ia , o s ef e i to s q u e se mpre aco mpa n ham a co rr e nt e e l ét r ica s ão : (A) I e I I (B ) I I e I I I (C ) I I I e I V (D) IV e V (E ) I e V 37) (U F SE) Se uma s u p erf í c ie t ra n sve r sa l de um co nd u to r é atr av es sa da em 10 s po r um a qu an t i da d e d e ca rg a i g ua l a 5 C , a co rr e nt e e l ét r ic a ne s se co n d uto r va le : (A) 50 A (B) 2 A (C) 5 A (D) 15 A (E ) 0,5 A 38) Em u ma s up e rf íc i e t ra n sv er sa l de um f io co n du to r pa ss a u ma ca rg a d e 1 0 C a ca da 2 s . Q ua l a in te n s i da d e de co r re nt e n es te f io ? (A) 5 A (B) 20 A (C ) 200 A (D ) 2000 A (E) 0,2 A 39) (UCP R ) Uma co r re n te e l é tr i ca d e 10 A é ma nt i da em u m co n d uto r m et á l i co du ra nt e 2 mi n uto s . Ped e- s e a car ga e lé tr ica q u e atr av es sa o co nd u to r . (A) 120 C (B) 1200 C (C) 200 C (D) 20 C (E ) 600 C 40) (UEL /19 95 ) P e l a sec çã o t r an sv er sa l d e um co nd u to r d e e le tr ic i da d e pa s sam 1 2,0 C a ca da mi nu to . N e ss e co n d uto r a in te n s i da d e da co rr en t e e l ét r ic a é : (A) 0,08 A (B) 0,20 A (C) 5,0 A (D) 7,2 A (E ) 12 A 41) (U F SM /1 999 ) U ma l âm p ada p erm an ec e ace sa du ra nt e 5 m in uto s po r ef e i to d e uma co r re nt e d e 2A, fo rn ec id a po r u ma bat er ia . N es s e i nt er va lo d e tem po , a ca rg a to ta l l i be r ada p el a ba te r ia é : (A) 0,4 C (B) 2,5 C (C) 10 C (D) 150 C (E ) 600 C 42) (PUC ) Um a lâm pa da pe r man ec e ace sa du ra nt e 1 ho ra , s e ndo p e rco rr i da po r uma co rr e nt e e l ét r ic a co nt í nu a d e in t en s id ad e i gu a l a 0 ,5 A. Q ual a q ua n t i da d e de ca rga e l ét r ic a q ue p as so u pe la lâ mp ad a? (A) 30 C (B) 300 C (C) 900 C (D) 1800 C (E ) 3600 C 43) Pel a secç ão r et a d e um f io co n d uto r m an t ém- se uma co r r en te co nt í nu a de in te n s i da d e 0 ,5 A. Du ra nt e qu an to t em po de ve s er ma n t i da es sa co rr en te par a q ue a car ga to ta l t ra ns po r ta da s e j a ig ua l a 30 C? (A) 15 s (B ) 30 s (C) 45 s (D) 1 mi n (E ) 2 mi n COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 16 - RESISTORES Obs e rva n do o in te r io r de um c h uve iro e l é t r ico pe rc eb emo s qu e e x i st e um f io m e tá l ico en ro l ado de n tro d e le . E st e f io é cham ado de RESISTOR e é fe i to d e uma l iga de n í qu el e c ro mo (em g e ra l 60% d e n í q ue l e 40% d e c ro mo ) . Q ua ndo a br imo s a to r ne ir a , a pr es são d a ág ua l i ga o s co nta to s e l é tr ico s faz e ndo co m q ue um g ra nd e nú me ro d e e lé tro n s l iv re s p as s e a s e d es lo c ar , es ta be l ece n do uma co r re nt e e lé tr ica d e nt ro do f io . Na s l i gaçõ e s re s id e nc i a i s a co rre nt e é a l t er na da, o u se ja , o s e l é tro ns e xec u ta m um mo v im e nto de v a i - e- vem co m um a f r eq ü ên c ia i gu a l a 60 Hz . N e ss e mo vim e nto o s e l é tro ns co l i de m en tr e s i e t am b ém co nt ra o s áto mo s qu e co ns t i t ue m o f io . Po rt an to , o s e l ét ro n s e nco nt ram um a ce rta DI F I CUL DA DE pa ra s e de s lo car , i s to é , a fo rça de v i do ao s c ho qu e s o r i g i na uma ce rta RE SI ST ÊN CIA à pa ss ag em da co r re nt e. Q ua ndo u m el ét ro n se cho ca co m um áto mo , t an to e le co mo o áto mo co meça m a V IBR AR MA IS . E st e aum e nto d a e ne rg ia de v ib raç ão acar re ta um AU MENT O DE T E MPERAT U RA do f io . É po r i s so qu e a ge nt e t re me no f r io . T r em en do a g e nt e v i b ra ma is e se es q ue n ta . PRIM EIRA LEI DE OHM Geo rg e S i mo n O hm ( 17 87 -185 4) fo i u m f í s ico a l em ão qu e r ea l i zo u e x pe r i me n to s em c i rc ui to s e l ét r ico s . O hm no to u q u e s e e l e do b ra ss e a vo l t ag em a pl ica da a um me smo c i rc ui to , a co r re nt e e l ét r ic a t am bé m do b rav a: De sco n f i ado d e q u e ex i st i a u ma RE G UL ARI D ADE n e s te fato , O hm re p et i u vá r i as vez es o e x p er im en to c o m div e rs as vo l ta ge n s e ma te r ia i s d i f er e nt e s . E le u so u f io gro s so , f io f i no , f io co m pr ido , f io c u rt o , f io de co b re, f io d e p rat a , o u s e ja , var io u bem to d as as po s s i b i l i da de s. De po i s e l e r e un i u s ua s o bs er vaçõ es em ta be la s . O hm p er c eb e u q ue na ma i or ia do s ex p er im e nto s, a d iv i são do va lo r d a vo l t ag em p ela in te n s i da d e da co r re n te dav a s em pr e um me s more s ul ta do . C a lc ul e e co mp ro ve : Pi lh as Vo ltagem Corrente Vo ltagem ÷ Corrente 1 1 ,5 V 0 ,3 A 2 3 ,0 V 0 ,6 A 3 4 ,5 V 0 ,9 A 4 6 ,0 V 1 ,2 A 5 7 ,5 V 1 ,5 A Ohm ta mb ém f ez o gr á f ico da V o l ta ge m ve rs u s a Co rr e nt e e no to u qu e s e un i ss e o s po n to s do gráf i co o bt er ia um a r et a : Q ua ndo Geo rg e O hm tra ns fo rmo u s e us d ado s ex p er im e nta is em uma r eta , e l e es tav a p ro po n d o a cham ad a PRI MEIR A L E I DE OHM: O re s ul ta do da d i v i são en t re a vo l ta ge m e a co rr en t e é cham ado de RE SI ST Ê NCI A EL ÉT RICA. A r e s i st ê nc ia e stá in t i mam en t e r e l ac io na da às fo rça s d ev i do ao s cho q ue s qu e a tu am no s e lé tro n s e m mo vim e nto d e nt ro do f io co nd u to r . Um co n d uto r é d i to Ô HM ICO s e su a res is tên c ia perm ane ce c o nst ant e i n de p e nd e nt em en te do va lo r da te n são ap l i cada a e le . Ne st e c aso a corre nte est ab ele c id a é d ire tam ent e pr o por c io na l à vo l tagem ap l i ca da . S e a vo l ta g em do bra , a co rr en te tam bé m do b ra e as s i m po r d ia nt e. COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 17 - CONDUTORES NÃO ÔHMICOS O q ue é no táv e l n a Pr im ei ra L e i de O hm é a var i ed a de de s u bs tâ nc i as e o e x t en so ca mpo d e va lo r es de in te n s i da d e de cam po e l ét r ico em q ue e la é o be d ec i da co m ba s ta nt e pr ec i são . No en ta nto , e la fa lha em a lg um as c i rcu n stâ nc ia s . Cam po s e lé tr ico s m ui to in te n so s po d em le var a a l te raçõ es d rá st ica s no nú me ro de e lé tro n s l iv re s no in t er io r do s co n d uto r es . Po r e x em plo : d u pl ica n do uma vo l t ag em mu ito e l ev a da, a co rr e nt e e l ét r ica po d e q ua dr u pl ica r e n ão a p e na s du p l ic ar co mo er a e s pe ra do . Ne st e s ca so s o v a lo r da re s i st ê nc i a não é ma is co ns ta nt e e d e pe n de d a te n são ap l ica da . Di spo s i t ivo s q u e não o b e d ece m a P r i me ir a L e i de O hm são c hama do s N ÃO-ÔH MI COS o u N ÃO-L I NE ARE S. E s te s d i s po s i t ivo s são i nd i sp e ns áve is na e l e trô nica ( d io d o s, t ra n s i sto re s , etc . ) . S e to da s a s co i sa s co m eça s se m a o be d ece r a Pr im ei ra L e i de O hm a t ec no lo gia e l et rô n ica (e a v i da) e nt ra r ia em co l ap so . TESTES 44) A t e nsão no s t er mi na i s d e um r e s i sto r d e 100 Ω , pe rco r r i do po r u ma co rr e n te d e 0 , 2 A é ig ua l a : (A) 1000V (B) 500V (C) 100V (D) 20V (E ) 2V 45) Um f io co n d uto r , s ub me t i do a uma t e ns ão d e 1 ,5 V , é p erco rr i do po r u ma co r re n te d e 3 ,0 A . A re s i st ê nc i a e l ét r ic a de s se co nd u to r é ig ua l a : (A) 0,5 Ω (B ) 2 Ω (C ) 4,5 Ω (D) 9 Ω (E ) 10,5 Ω 46) Na i n sta lação e l ét r ica de um ch uv ei ro d e 220 V e 20 Ω , o fu s ív e l d ev e su po rta r uma co rr e nt e e l ét r ic a de p e lo m eno s: (A) 200 A (B) 4400 A (C) 11 A (D) 220 A (E ) 20 A 47) L iga n do - se uma l âm pa d a à to mad a d e uma re s i d ên c ia , um a vo l tag em de 120V se rá a p l ica da às e x tr emi d ad e s do f i lam en to d a lâm pa da . V er i f i c a - se, en tão , q u e uma co r re n te de 2 ,0 A pa ss a pe lo f i la me n to . Q ua l é o va lo r da re s i st ê nc i a de s se f i la me nt o ? (A) 240 Ω (B ) 120 Ω (C ) 60 Ω (D) 30 Ω (E ) n. d.a . 48) Co n si d er e o s g ráf ico s a s e gu ir , q ue re pr e se n tam a te n são U no s te rm in a i s d e co m po ne nt e s e l ét r ico s em f u nção da in te n s i da d e d a co r re n te i q ue o s pe rco r re . De nt re es s es g ráf ico s , po de -s e u t i l i z ar p ara re pr e se n tar co m po n e nt es ô hmico s SO MENT E : (A) I ( D ) I , I I e IV (B ) I e IV ( E ) I , IV e V (C) I , I I e I I I 49) Um r es i sto r ô hm ico d e r es i st ênc ia e l ét r i ca 4Ω é su bm e t i do a um a te n sã o de 12V du ra nt e um in te rva lo d e 20 s e gu n do s . A qu an t i da d e d e car ga e l ét r ic a Δ Q qu e a tra ve s so u o r e s i sto r fo i , em co ulo m b s, ig ua l a : (A) 3 (B) 6 (C) 30 (D) 60 (E ) 120 COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 18 - SEGUNDA LEI DE OHM T o do c hu ve iro q u e s e p rez e te m pe lo me no s d ua s po s s ib i l i da de s d e a q u ec im en to : I NV ERNO e V ERÃO . Na po s ição in ve r no a á g ua sa i q u e nt e e n a po s ição v er ão e la sa i mo r na. Q ua n do m ud amo s a chav e d e po s iç ão es tamo s mo d i f ic an do o q u e de n tro do c h uv ei ro ? Se ab r i rmo s o ch uv e iro , ver emo s qu e o r e s i sto r ( f io en ro l ado ) ap r es e nta u m co mp r i me nto ma io r na po s ição ve rão do q ue na po s iç ão i nv er no . A s s im, qu an do m u damo s a ch ave de po s ição , es tam o s mu da ndo o co m pr im e nto do r es i sto r . O f io é e nro la do par a ca b er b as ta nt e f io e m u m pe q ue no e sp aço . O f io ma i s c urto , co rr e sp o nd e nt e à po s iç ão i nv er n o , apr e se n ta uma r es i st ênc ia me no r . I s to f az co m q ue o s e l ét ro n s a va nce m e m ma i o r n úm ero (co rr e nt e ma io r) , t ra n sfe r in do ma i s v i b raç ão ao s á to mo s d e nt ro f io . Q ua nto m aio r a v i br ação , maio r é a te mp er at ur a . COM PRIM ENTO DO F IO FIO CURTO FIO COM PRIDO RESISTÊNCIA PEQUE N A GRA N DE CORRENTE AL T A BAIX A ESQUENTA MUIT O POUCO As lâ mp ad as i nca n de sc en te s t am bé m a pr e se nt am um re s i sto r . E l e é um f i lam en to e nro l ado , na m aio r ia d as veze s de tu n g st ên io (o me smo ma te r i a l da s po nt as d as can eta s e sf ero grá f ica s) . Para qu e o f i lam e nto po ss a em it i r luz e l e t em q ue es q ue n tar mu ito . A t em p era t ura c h eg a a s er s up er io r a 2200 O C. Pa ra e s q ue nta r m ui to e l e d ev e te r re s i st ê nc i a mu ito pe q ue na , o u se j a , e le dev e s er m u i to cur to . Ma s s e e l e fo r m ui to c ur to e f i no e l e po de de rr et e r f ac i lm en te . A so luç ão enco n tra da fo i aum e nta r a gro s su ra do f io . F io s g ro s so s te m me n o r re s i st ê nc i a q ue f io s f i no s e es q ue n tam mai s . GROSSURA DO F IO FIO GROSSO FIO FINO RESISTÊNCIA PEQUE N A GRA N DE CORRENTE AL T A BAIX A ESQUENTA MUIT O POUCO Al ém de de p en d er do co mpr im e nto e da e s pe s su r a , a re s i st ê nc i a ta mb ém d ep e nd e do ma te r i a l d e q u e é fe i to o f io . Ca da ma te r ia l po s su i um a r e s i st ê n c ia es p ec í f ica c hamada RE SI S T IV IDA DE EL ÉT RI CA . Qu an to mel ho r co n d uto r é um m ate r i a l , me no r é o va lo r de su a r e s i st iv id ad e. Uso Materiais a 20OC Resistividade (ohm.metro) In sta lação re s i d en c ia l Co br e 1,7x10 - 8 An t en a Al um í nio 2,8x10 - 8 L âmpa da T un g st ê nio 5,6x10 - 8 Ch uv ei ro s Ní q ue l -c ro mo 1,1x10 - 6 Cap as d e f io s Bo rrac ha 101 3 a 101 6 S upo rt e de f io s em po s t es Mad e ira 108 a 101 4 Apo io de f io s em po s t es Cer âm ica 101 0 a 101 4 COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 19 - O f í s i co Geo rg e O hm ( de no vo e l e) es ta b el ece u u ma o ut ra le i f í s ica q u e lev a em co nt a o co m pr im e nto , a es p es s ur a e o mat er ia l d e q u e é f e i to o co n d uto r . E sta le i é co nh ec id a co mo a SE GU ND A L E I DE O HM: A re s is tê nc ia tam b ém d ep e n de d a te mp er at ur a . Os apa re l ho s e l é tr ico s l i ga do s ap re s en tam r es is t ên c ia maio r do q ue qu an do d e s l iga do s. Q ua n to mai s q ue n te, maio r a re s is tê nc ia . TESTES 50) De aco r do co m a 2 a L e i de Oh m, o f io co nd u to r qu e ap r es e nta M AIOR r es i st ê nc ia e l étr ica é : (A) cur to e g ro sso (B) cur to e f ino (C) lo n go e gro sso (D) lo n go e f ino (E ) mu ito d uro 51) Co n si d er e d uas l âm pa da s, A e B , i d ê nt ica s a não se r pe lo fa to de q u e o f i l ame n to d e B é mai s gro sso q ue o f i lam en to d e A . S e ca da um a e st iv er su je i t a a um a t e n são de 1 10 vo l t s : (A) A s er á a ma i s b r i l ha n te po i s t em a maio r re s i st ê nc i a . (B ) B s erá a m ai s br i lh an te po is t em a ma io r re s i st ê nc i a . (C) A s e rá a m ai s b r i l ha n te po i s t em a me no r re s i st ê nc i a . (D) B s er á a mai s b r i lh an te po is t em a m eno r re s i st ê nc i a . (E ) amb as t erão o m es mo b r i l ho . 52) Um f io d e a l um í nio de e s pe s su ra 1 ,4 mm 2 po s s ui 50 m de co m pr im e nto . Su a re s i st ê nc i a e l ét r ic a , a 20 O C , é i g ua l a : (A) 0,1 Ω (B ) 0,5 Ω (C ) 1,0 Ω (D) 1,5 Ω (E ) 2,0 Ω ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE S upo n ha q ue d ua s l âm pa d as es t e jam l iga da s à to m a da, de t a l mo do q ue ha j a ap en as um cam in ho p ar a a co rr en te e l ét r ic a f l u i r , d i zemo s qu e a s d ua s lâm pa da s es tão a s so c i ad as em SÉRIE . Ev id e nt em e nt e, po de mo s a s so c ia r ma is d e d ua s lâm pa da s d e ss a ma ne ir a , co mo em um a arvo re de Nat a l , o nd e ge ra l me n te s e u sa um co n ju nto d e vár ias lâm pa da s a s so c ia da s em s ér ie . Em uma a s so c iaç ão em sé r ie de re s i s tê nc ias o b se rva m- se a s se g ui nt e s ca ract e r í st ica s : • Co mo há a p en as um c ami n ho po ss ív e l par a a co rr en te, e l a t em o me smo va lo r e m to das a s re s i st ê nc i as da a s so c i a ção (me smo qu e e s sa s re s i st ê nc i as s e j am di fe re n te s) . • É fác i l p erc e be r q ue, s e o c i rc u i to fo r i nt er ro m pi do em qu a l q ue r po n to , a co rr en te d ei xa rá d e c i rcu la r em to do o c i rc ui to . • Q ua nto ma io r fo r o n úm e ro d e r e s i st ê nc ia s l i ga da s em s ér i e , maio r s er á a re s is tê nc ia to t a l do c i rc u i to . Po rta nto , se ma n t iv er m o s a me sma vo l ta ge m ap l ica da ao c i rc ui to , m e no r s erá a co r re nt e n el e es ta be l ec i da . • A r e s i st ê nc i a ún ica R , cap az d e s ub s t i tu i r a as so c iaç ão de vá r ia s r es is tê nc i as R 1 , R 2 , R 3 , etc . , em sé r i e , é d e no mi na da RESISTÊNCIA EQUIVALENTE do co nj un to . EXEM PLO : Ca lcu l e a r es i st ê nc ia e qu iva l en te e ntr e o s te rmi na i s A e B da a sso c i ação em sé r ie de r es is to r es aba i xo : COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 20 - ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO Se d ua s lâm pa da s fo rem a sso c ia da s d e ta l ma n ei ra q ue ex i sta m do i s o u ma is c a mi nho s par a a pa s sa gem da co rr en te, d iz emo s qu e as lâm pa da s e st ão a sso c ia d as em P AR AL EL O. A a sso c iação em pa ra l e lo é u t i l i z ad a n as in s ta l açõ es e l ét r ic as r es i de nc ia is . Em uma as so c iação de re s i s tê nc ias em pa ra l e lo , o bs er vamo s a s s eg ui n te s c arac te r í st ica s : • A co r re n te to ta l i , fo r nec i da pe la ba te r i a o u to ma da, se d iv i d e pe la s r es i st ênc ia s da a s so c ia ção . A ma io r pa rt e da co r re n t e i pa s sa rá na r e s i st ê nc i a de m e no r va lo r ( ca mi n ho q ue o f er ec e me no r o po s ição ) . É po ss ív e l i n t er ro m pe r a co rr en te em uma d as r es i st ên c ia s da as so c iaç ão , se m a l t er ar a pa ss ag em d e co rr en t e na s de mai s r es is t ênc ia s . • Q ua nto ma io r fo r o n úm e ro d e r e s i st ê nc ia s l i ga da s em pa ra le lo , me no r se r á a res i st ênc ia to ta l do c i rc ui to ( t u do se pa s sa co mo se e st iv és s emo s aum e nta n do a e s pe s s ura da r es is t ênc ia do c i rcu i to ) . Po rta nto , se ma nt ive rmo s i na l t era da a vo l t ag em ap l ica da ao c i rcu i to , maio r se rá a co rr en t e fo rn ec id a pe la p i l ha o u ba te r ia . EXEM PLO : Ca lcu l e a r es i st ê nc ia e qu iva l en te e ntr e o s te rmi na i s A e B da a sso c iação em pa ra l e lo de re s i sto r es ab a i xo : EXERCÍCIOS 53) Calc ul e a r e s i st ê nc i a eq u iva le n te e nt re o s te rmi na i s A e B da s as so c iaçõ e s d e r e s i sto re s aba i xo : (a ) (b) ( c ) (d) (e ) ( f ) (g ) COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO - FÍSICA – 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO - PROF. PAULO ANGÉLICO - 21 - POTÊNCIA ELÉTRICA Co rr e nt es e l ét r i cas são pro duz i da s em co nd u t o re s pe la aç ão d e um cam po e lé tr ico a pl ica do , p o r ex em p lo , po r uma ba te r ia . N es t e caso , a en e r g ia qu ím ica da b at er ia e s t á se n do t r an sfo rma da em en e rg ia c i né t ic a do s e lé tro ns . A r e s i st ê nc i a do co nd u to r , po r s ua v ez , t r an sfo r ma a e ne rg ia c i n ét i ca em e n er g ia t ér mica . A d i ss i pação de e ne rg ia té rm ica no re s is to r é d eno m i na da EFEITO JOULE . U ma me d i da da d i ss i pação d a e ne rg i a é da da p e la POTÊNCIA ELÉTRICA . V amo s id ea l i z ar um a s i t uação s im pl es , o n d e há so me n te uma d i f er e nç a de po te nc ia l e ntr e as
Compartilhar