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CASO CONCRETO 1~16 AV23

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CASO CONCRETO 1: Questão Discursiva Mario ajuizou ação indenizatória em face da Loja FREE MAGAZINE com o objetivo de obter reparação pelos danos decorrentes da aquisição de um condicionador de ar defeituoso. A demanda foi ajuizada perante a Vara Cível da Capital, pelo procedimento comum, onde o autor pretender obter indenização no valor de 20.000,00 (vinte mil reais). Após a citação, a empresa ré propôs a realização de um negócio processual atípico, reduzindo todos os prazos processuais para 05 dias e modificando a distribuição do ônus da prova, o que foi prontamente aceito pelo autor. O juiz indeferiu o negócio processual proposto pelas partes sob o fundamento de que viola o princípio da ampla defesa. Diante da situação INDAGA-SE: 
O juiz agiu de acordo com as regras do CPC acerca do procedimento comum? 
Não agiu, considerando que a realização do negócio processual não depende de homologação judicial. Ademais, a atividade do juiz neste caso limita-se a controlar a abusividade e casos de vulnerabilidade. Cabe ressaltar, ainda que as partes estejam dispostas a renunciar o prazo a seu favor, o que é permitido.
A referida demanda poderia ter sido ajuizada nos Juizados Especiais Cíveis?
Sim, para ajuizamento de uma ação. Existem requisitos que devem ser observados, um deles é considerar o valor da causa. 
CASO CONCRETO 2: Questão Discursiva. Pedro ingressou com uma ação indenizatória em face do Estado de Belo Horizonte pleiteando indenização no valor de R$200.000,00, por ter sido incluído, de forma fraudulenta, no quadro societário do Frigorífico Boi Bom. A referida fraude foi realizada na Junta Comercial do referido Estado e causou inúmeros transtornos ao autor. O juiz da 05ª Vara Fazendária, ao receber a inicial, constatou que existem vários julgados do STJ contrários aos interesses do autor e julgou improcedente liminarmente o pedido, antes mesmo de citar o réu. José, advogado de Pedro, diante da decisão procurou dois especialistas em Direito Processual Civil para obter um parecer sobre o caso. O primeiro especialista apresentou parecer favorável a interposição de recurso, pois a improcedência liminar viola o princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV, da CF/88), inviabilizando o amplo acesso à justiça. O segundo especialista apresentou parecer no sentido de que embora haja a garantia constitucional da inafastabilidade da tutela jurisdicional, admite-se a limitação dessa garantia em algumas hipóteses definidas em lei sem que haja violação do texto constitucional. 
Considerando a divergência entre os especialistas, qual é o parecer mais adequado de acordo com a jurisprudência e a doutrina? 
Considerando a do segundo especialista (art.332, CPC), não viola os princípios do contraditório e ampla defesa uma vez que não há qualquer prejuízo para o réu. Tal entendimento já encontrava abrigo no (CPC/73 no art. 285- A). 
Existe diferença entre Improcedência Liminar do Pedido e Indeferimento da Petição Inicial?
Sim, a improcedência liminar está prevista no (art. 332, CPC), enquanto o indeferimento da inicial no (art. 330, CPC). A diferença se dá pelo fato que no (art.332, CPC) a extinção é com resolução de mérito, e no (art. 330, CPC) sem resolução de mérito.
CASO CONCRETO 3: Questão Discursiva. O Banco BMD ajuizou ação de cobrança em face de Antônio, pelo procedimento comum, sob o fundamento de que o réu não efetuou o pagamento da quantia de 15.000,00 referentes a um empréstimo realizado. Após a realização infrutífera da audiência de conciliação, Antônio pretende, através de seu advogado, alegar que: a) não reconhece a dívida vez que o empréstimo já foi quitado; b) a devolução em dobro do valor pago indevidamente, vez que o banco cobrou numero de parcelas maior do que o acordado e c) a incompetência territorial do juízo. Diante da situação acima indaga -se: 
Quais as modalidades de resposta do réu devem ser utilizadas pelo advogado do réu? 
O réu utilizou na contestação defesa processual em virtude da incompetência territorial (art.337, CPC), defesa de mérito indireta (pagamento da dívida - art. 336, CPC) e ainda a reconvenção ao pleitear o recebimento em dobro do valor pago (art. 343, CPC).
Caso o réu pretenda alegar sua ilegitimidade para a causa, como deve proceder?
Deverá alegá-la na contestação e indicar, se tiver conhecimento quem deveria figurar com o réu. 
Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da Impugnação Específica para fins do momento processual dos artigos 335 e seguintes do CPC?
O princípio da impugnação especificada, o réu deve especificar corretam ente todos os fatos indicados pelo autor na inicial (art.342, CPC), enquanto que na eventualidade corolário desse princípio o réu deve aduzir toda a matéria de defesa ainda que pareça contraditório.
CASO CONCRETO 4: 1ª Questão Discursiva Marina realizou uma cirurgia de implante de silicone nos seios na Clínica de Estética Bem Viver. Após a cirurgia, Marina identificou que um seio ficou visivelmente maior que o outro. Frustrada com a situação em que foi submetida, a paciente promoveu uma ação indenizatória em face da referida Clínica pleiteando indenização por danos morais, estéticos e materiais. Embora tenha sido devidamente citada a Clínica não ofereceu a contestação, o que foi devidamente certificado pelo Cartório. O juiz decretou a revelia da ré. Diante dessa circunstância indaga-se: 
A revelia acarreta necessariamente a procedência do pedido do autor? 
R: Não, considerando que a presunção de veracidade dos fatos narrados pelo autor na inicial é RELATIVA. Obs.: Mesmo com a Revelia decretada não acarreta necessariamente a procedência, mas sobre o réu pesa esse ônus de presunção relativa.
Caso a ré apresentasse contestação admitindo o fato mas arguindo a prescrição, quais seriam as consequências processuais?
R: Neste caso o juiz determinaria como providência preliminar que o autor se manifestasse no prazo de 15 dias na forma do art. 350, CPC. Obs.: Prescrição é matéria de mérito indireta.
CASO CONCRETO 5: Questão Discursiva André ajuizou uma ação em face de Paulo para obter a rescisão contratual de determinado negócio jurídico firmado entre as partes. Na Petição Inicial André afirma que Paulo descumpriu três cláusulas contratuais distintas, causando danos materiais e morais e por tais razões, não mais deseja manter o vínculo contratual, requerendo ainda, além de seu desfazimento, o pagamento de multa contratual prevista em cláusula específica. Junta apenas documentos comprobatórios e afirma não necessitar de outros meios para sustentar o alegado. André devidamente citado oferece Contestação, onde reconhece o fato em que se funda a ação, mas aponta razões e fatos não informados por André para tentar justificar seu comportamento contratual em não cumprir o previsto em apenas uma das cláusulas citadas, não se manifestando sobre as demais suscitadas na Petição Inicial. Requereu ainda depoimento pessoal e de testemunhas que poderão confirmar os fatos por ele narrados. Após a certificação da tempestividade da defesa apresentada, os autos vão conclusos ao juiz. A partir do texto acima responda às seguintes questões: 
Caso o Juiz considere pertinente a defesa apresentada por Paulo será possível o julgamento antecipado do mérito? 
R: Não, considerando que no caso concreto deve ser o autor intimado para se manifestar sobre os argumentos aduzidos pelo réu na contestação de acordo com o art.350,CPC.
Caso o Juiz entenda que existe fato incontroverso poderá haver julgamento antecipado parcial do mérito.
R: Sim, considerando a hipótese prevista no art.356,CPC. 
CASO CONCRETO 6: Questão Discursiva Max adquiriu um notebook, marca Optmus prime, com objetivo para preparar suas aulas de filosofia. No entanto, o computador, com apenas 03 semanas de uso, deu pane no sistema o que levou Max ajuizar a demanda em face do fabricante pleiteando a substituição do note mais indenização pelos transtornos sofridos, vez que não obteve sucesso nas tentativas de solucionar administrativamente o conflito.O juiz, na fase instrutória, distribuiu de forma dinâmica o ônus da prova determinando que o autor produza prova suficiente sobre o alegado na inicial. Diante dessa decisão indaga-se: 
O juiz agiu em conformidade com as regras sobre a distribuição do ônus da prova?
Resposta: Não, considerando que se trata de relação de consumo cabe a inversão do ônus da prova. (art.6º,VIII,CDC). 
Considerando a regra geral do ônus da prova, como ordinariamente deve ser distribuído o ônus?
Resposta: Na forma do art.373, CPC que determina que tem a parte que alega o ônus de provar. Cabe tratar da possibilidade de inversão e aplicação da teoria da carga dinâmica da prova. 
c) É possível a utilização de prova produzida em outro processo no caso acima? Quais os critérios para utilização dessa espécie de prova?
Resposta: Sim, respeitando os termos do art.372,CPC, garantindo o contraditório (prova emprestada).
CASO CONCRETO 7: Questão Discursiva Carla está desesperada e conversa com Dra. Suzana (sua advogada) que a principal testemunha de seu caso e que deverá comparecer em audiência de instrução futura (mês seguinte) foi hospitalizada para passar por procedimento cirúrgico de alto risco em no máximo 3 (três) dias, conforme atestou o médico em documento próprio. Existe sério risco de morte, ou mesmo de vida com sequelas cerebrais diversas. O tempo de espera é apenas para os trâmites técnicos e administrativos para a cirurgia, pois se trata de evento futuro e certo. Dra. Suzana lamenta o ocorrido com Carla, mas informa que nada pode fazer, pois o CPC não prevê mais a medida cautelar existente no CPC/73, talvez no máximo peticionar nos autos informando do ocorrido e requerendo o adiamento da audiência para aguardar a melhor recuperação da testemunha enferma, ou mesmo conseguirem uma testemunha substituta. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
Está correta a informação jurídica prestada pela Dra. Suzana?
R: Não está correto a informação jurídica prestada pela advogada, vide art. 449 do NCPC § Único. 
É possível que Atas Notariais possam atestar ou documentar a existência de fatos jurídicos materiais e servirem de meio probatório em Juízo?
R: Sim é possível, art. 384 NCPC, a requerimento do interessado. 
CASO CONCRETO 8: Questão Discursiva A Administradora Joia Rara Ltda está em litígio com a empreiteira Obra Boa Ltda, contratada para reformar apartamento específico e não consegue se conformar com a decisão do juiz que indeferiu requerimento formulado por seu advogado para realização de prova pericial que comprovasse a má prestação dos serviços prestados, além da não prestação de outros. O juiz indeferiu o pleito, alegando já existir nos autos o requerimento tempestivo (e deferido) do advogado da Administradora Joia Rara sobre produção de provas (documental e testemunhal), não havendo agora, em outro momento processual, possibilidade de novo requerimento para meio probatório distinto. O advogado da Administradora Joia Rara Ltda discorda da posição do juiz e pretende recorrer da decisão de qualquer jeito, pois vislumbra violação legal e constitucional no caso. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Está correta a posição juiz em relação ao momento requerimento de produção de provas?
RESPOSTA: A prova documental é delimitada no inicio da fase saneadora, sob pena de indeferimento da PI já que é indispensável na distribuição do processo. A prova testemunhal é produzida na AIJ, se o juiz achar necessário para melhor esclarecer os fatos. Provas essas que já foram acolhidas pelo juiz. Logo, a posição do juiz está correta, já que é na fase instrutória que o magistrado decide haver ou não necessidade de outros meios de provas, podendo as partes atuarem em conjunto para produção provas, na PI e na contestação, fase ordenatória e instrutória pelas quais pretendem convencer o juiz, e o juiz decidir quais são realmente necessárias para decisão da sentença, pois o réu deveria pedir prova pericial até o despacho saneador.
b) Quais as diferenças entre prova pericial e inspeção judicial?
RESPOSTA: A prova pericial, que serve para auxiliar o juiz, é um meio para comprovação de fatos obscuros, mas que dependem de conhecimentos técnicos, que exigem o auxílio de profissionais especializados, como por exemplo o perito judicial e o analista. A inspeção judicial é diferente, pois é feita diretamente pelo juiz, em pessoas ou coisas para esclarecer fatos que interessam a causa (impressão do juiz). Ou seja, a prova pericial é feita por outra pessoa e obtida de forma indireta e a inspeção judicial diretamente pelo exame imediato da pessoa ou coisa, sem intermediários, podendo o juiz ir até o local do fato se necessário. A doutrina não dá relevante valor a inspeção judicial.
CASO CONCRETO 9: Questão Discursiva André e Lívio figuram respectivamente como autor e réu em ação de cumprimento contratual que tem como objeto a prestação de serviços de manutenção de aparelhos de ar condicionado. O contrato foi firmado pelas partes e vinha sendo cumprido normalmente, até que em determinado mês, sem nenhuma razão específica, Lívio deixou de realizar o serviço. Após realizar duas notificações, André optou pelo Poder Judiciário para tentar resolver seu problema. O advogado de André distribuiu a petição inicial com a opção de não realizar audiência de conciliação ou mediação. Após a citação e apresentação de defesa, o Juiz determina a realização de Audiência de Instrução e Julgamento e intima as partes envolvidas. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
Considerando que a audiência a ser realizada tem por finalidade instruir e proporcionar condições técnicas para o julgamento do Juiz, é possível ainda haver espaço para a conciliação ou mediação? 
RESPOSTA: Sim, a busca pela conciliação ou mediação em contendas judiciais cíveis deve ser sempre estimulada por todo o percurso do feito, pelo juiz, bastando pensar que uma vez as próprias partes entrando em consenso oriundo de um acordo livre e espontâneo, a relação jurídica se restabelece e se fortifica de mais segurança entre os agentes participantes, restando ao magistrado homologar o consentimento consagrado entre os agentes. 
O que significa dizer que a audiência de instrução e julgamento é una e indivisível ?
RESPOSTA: Significa dizer que o referido ato processual é único, ainda que por qualquer motivo não se alcance a sua conclusão no mesmo dia de seu início.
Caso CONCRETO 10: Questão Discursiva Em ação de rescisão contratual, devolução de valores pagos e ainda indenização por danos morais movida por Júlio em face do Mercado Oferta Livre LTDA, a Juíza proferiu sentença onde julgou integralmente procedente o pedido autoral. Júlio questiona seu advogado a respeito da sentença, pois ao realizar a leitura em seu acompanhamento processual na internet, não entendeu o que seriam os termos fundamentação e dispositivo. Júlio também queria saber quais os efeitos práticos que a sentença teria no caso concreto dele. O advogado de Júlio respondeu que toda sentença tem como elementos ou partes obrigatórias: relatório, fundamentação e dispositivo. Questionou autor, por fim, se o juiz poderia alterar o conteúdo da sentença proferida, o que foi afirmado pelo advogado. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
Está correta a informação prestada pelo advogado de Júlio ?
RESPOSTA: R: Sim, a dúvida de Julio foi esclarecida quando se explica que o dispositivo legal é que faz coisa julgada nos casos previstos em lei. É importante salvaguardar a exceção prevista em lei 9.099/95, artigo 38, caput, onde ocorre a dispensa do relatório. 
O juiz pode alterar o conteúdo da sentença após a sua publicação? Em quais hipóteses? 
RESPOSTA: R: É um pronunciamento do juiz estampado no artigo 203, §1º, que consiste nos fundamentos dos artigos 485 e 487. Pode resolver a fase conhecimento e execução, conforme o caso concreto. Os requisitos ou elementos essenciaisda sentença estão previsto no artigo 489, esta é a regra geral.
c) O caso acima admite reexame necessário?
CASO CONCRETO 11: Questão Discursiva Um espanhol foi condenado em segunda e última instância por um tribunal competente de seu país a pagar a quantia de 50 mil euros por conta de dívidas oriundas de cheques não honrados pelo sistema bancário ou pelo próprio emitente. O caso transitou em julgado e quando foi iniciada a execução, descobriu-se que o devedor tinha se mudado para o Brasil, especificamente para Fortaleza, capital do Ceará. O credor consulta seu advogado a respeito da possibilidade de cumprimento da sentença no Brasil, onde está claro o estabelecimento de nova residência e domicilio do espanhol devedor, inclusive com novos negócios em andamento, conforme relatos e documento obtidos pelas redes sociais. O advogado espanhol contrata os serviços do escritório onde você está estagiando para concretizar o direito material de seu cliente. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
Quais os requisitos para a homologação de sentença estrangeira no Brasil?
RESPOSTA: Resposta: Todos os requisitos do artigo 963, NCPC
Quais os órgãos judiciários competentes para e homologação e execução no Brasil ? 
RESPOSTA: Resposta: Execução pela justiça federal, Art. 109, X, CF e homologação do STJ, artigo 960, § 2o, NCPC
É cabível antecipação de tutela no procedimento de homologação de sentença estrangeira?
CASO CONCRETO 12: Questão Discursiva Joana ingressou com uma ação de despejo em face de Laila alegando que a ré não efetuou o pagamento dos aluguéis referente ao imóvel localizado no centro de Minas Gerais. A ré contestou a demanda alegando que, em verdade, o imóvel estava em comodato razão pela qual não cabe o pedido de despejo. O juiz, antes de julgar a causa, apreciou a questão prejudicial concluindo pela inexistência de locação prevalecendo a tese da ré acerca do comodato. Ao final o juiz julgou improcedente o pedido da autora sob o fundamento de que inexiste contrato de locação que ampare sua pretensão. Ao saber da decisão Laila comemora com seu advogado e lhe pergunta se Joana pode promover nova ação de despejo com novos fundamentos. O advogado afirma que infelizmente a solução da questão prejudicial na fundamentação não faz coisa julgada, podendo a autora propor nova ação no futuro, conforme interpretação do art. 504 do CPC. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Está correta a orientação do advogado ? 
b) No caso acima ocorre coisa julgada material e formal? 
c) A coisa julgada, no presente caso, afetará terceiros que não participaram da relação processual?
CASO CONCRETO 14: Semana 14 - Questão discursiva: Temístocles ingressou com ação em face da empresa de Telefonia Fone Fácil S.A formulando declaratório de inexistência de relação jurídica combinado com condenação por danos materiais e morais. Segundo o autor, a ré teria realizado inscrição indevida de seu nome no cadastro de inadimplentes em razão de suposta dívida de contas pretéritas de titularidade do autor. Após contestação da ré, o juiz, não havendo mais necessidade de realização de mais provas, resolveu o caso com julgamento antecipado da lide, julgando procedente o pedido autoral e estipulando a indenização total no valor de R$15.000,00 (quinze mil reais), entendo ser este valor suficiente para reparar os danos materiais e morais suscitados e provados nos autos. A decisão transitou em julgado e Temístocles inicia a fase de execução em face da agora executada, Telefonia Fone Fácil S.A. Em diligências internas na empresa, o advogado da Telefonia Fone Fácil S.A descobre que já havia uma decisão judicial transitada em julgado em face de Temístocles, envolvendo os mesmos fatos jurídicos suscitados na ação atual. Indignado, o advogado resolve ingressar com Ação Rescisória. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a) É possível Ação Rescisória no presente caso ?
Resposta:Sim, conforme artigo 966, IV, NCPC, uma vez que existia coisa julgada anterior que deve ser respeitada (protegida pela CF/88).
b) Qual o órgão competente para conhecer e julgar a Ação Rescisória.
Resposta: Competência originária dos Tribunais, na forma de seus regimentos internos.

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