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Filosofia AD1

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Disciplina: Filosofia	
Nome da Atividade: AD1
Nome do aluno: Nizshime Samara Cotta Mathildes Scorzello
Pólo: Paracambi
Matrícula: 15113110073
Questões 3,4,5 do livro de Rezende, Antônio. Curso de Filosofia para professores e alunos de segundo grau e de graduação, págs. 69 a 87, intitulado de “Realismo Aristotelico” 
3. Seria possível ou pertinente hoje manter a distinção entre a opinião (doxa) e a ciência (episteme)? Em que termos ela se colocaria?
Sim, é possível. Platão diferencia a Doxa de episteme como a primeira (Doxa) como um conhecimento vulgar, não preocupado com o embasamento e busca da veracidade dos fatos, pessoas das coisas. Este é tido como a aparência, não é aprofundado, baseia-se nas alterações, alternâncias e no que é imperfeito e passageiro, ou seja ele é nascido da subjetividade de quem a têm, segundo a sua percepção. A Episteme, segundo Platão é o conhecimento verdadeiro que, se aproxima do conceito de conhecimento científico na atualidade, ao qual nos referimos, como conhecimento verdadeiro para Platão onde se combinam o conhecimento e o saber, ao qual este, a Episteme, se justifica com a essência, a substância das coisas a real natureza das tais e não somente com a percepção, aparência delas como acontece com a Doxa. Por tanto, retomando de forma prática ao nosso cotidiano em nossa atualidade, estes conceitos se fazem presentes em nosso poder de crítica e em nosso julgamento quando direcionados as coisas. Porém como na Ciência e no processo científico, como em todo nosso cotidiano primeiro, partimos do que pensamos e percebemos (Doxa), diante das coisas e do problema que se apresenta, para depois aplicarmos métodos que nos façam chegar a uma tal verdade (Episteme), ou seja, a realidade do que está em foco sendo analisado, por tanto do objeto de análise. 
4. Quais as alterações mais visíveis, para você, no sentido do termo substância desde o modo como é definido por Aristóteles até o modo como é compreendido hoje pelo senso comum?
Segundo Aristóteles, em sua Teoria a substância possui diferentes sentidos, no entanto, fundamentalmente a Substância, que por ele é aquilo que a coisa é, ou seja, ela é ela mesma, sendo o próprio Ser, puro estático e simples como também composto dele e do quele se faz composto e mutável pelos entes naturais. Esse sentido ele é ontológico, ou seja, advém da Ciência dos Seres. Porém, existem outros sentidos abordados pelo filósofo, os quais a substância também poderá ser quantidade e qualidade categoria daquilo que é fundamentalmente a Substância. 
Em nosso senso comum substância tomou o conceito das ciências naturais em detrimento do seu conceito significativamente ontológico. Ou seja, segundo nosso senso comum a Substância ficou com o conceito de matéria, ou composição química, ou como sendo gramatical em quanto classe de palavra e mais geral relativo ao que tange o senso comum, aquilo quê se resume em algo sendo sua essência de matéria ou coisa.
5. Você alguma vez já refletiu sobre a importância e/ou necessidade de separar, numa questão, os aspectos meramente acidentais daquilo que lhe pertence substancialmente? No plano do conhecimento? No plano da vida prática? As ciências atuais continuam com essa distinção entre atributos acidentais e atributos essenciais? Em que sentido?
A separação da Substância (o conceito fundamental da Substancia) e do que é um atributo acidental (aquilo que pode se alterar, e porém não há como determinar sua causa e natureza), se faz importante para que conheçamos a complexidade das questões que analisamos. Ao mesmo tempo que a Substância permanece no objeto pelo resto de sua existência, um atributo acidental, serve para indicar o estado atual desse objeto, ou o que o afeta no momento em que o analisamos. Na vida prática fazemos isso quando passamos, por exemplo, por problemas em uma relação: separamos uma pequena briga, por exemplo, do amor que sentimos por outras pessoas. No campo das Ciências principalmente as naturais, Porém a citar o campo das ciências humanas como exemplo a sociologia onde esta distinção e distanciamento se faz essencial, posto que é evidencial notar a influência dessa divisão quando observamos um objeto de estudo, por exemplo, a cultura. A cultura tem características essenciais. A cultura de um determinado povo, comunidade, nação, é parâmetro para comportamentos, mas tem seus pontos acidentais, dados por contexto histórico e atuação individual. 
E retomando ao caso das ciências naturais, para estas é principal, esta separação ou distinção entre Substancia e Acidente pois é justamente a esse método que auxilia a compreensão do problema ou fenômeno aparente. Faz parte do pensamento metodológico científico, para a prática da episteme.

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