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FUNÇÕES SECRETORAS DO TRATO ALIMENTAR Gabriela Florencio T4 UFPR Toledo

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FUNÇÕES SECRETORAS DO TRATO ALIMENTAR Gabriela Florencio T4 UFPR Toledo
Em todo TGI as glândulas secretoras servem a 2 funções primarias:
	*Enzimas digestivas 
	*Muco (para lubrificar e proteger todas as partes do trato alimentar)
A maioria das secreções digestivas é formada, apenas, em resposta à presença de alimento no trato alimentar, e a quantidade secretada é a necessária para a boa digestão. 
ANATOMIA- TIPOS DE GLANDULAS
Na superfície do epitélio do TGI há bilhões de GLANDULAS MUCOSAS unicelulares (células mucosas / células caliciformes), que atuam em resposta à irritação local. Elas secretam muco diretamente na superfície, agindo como lubrificante para proteger a superfície da escoriação e da digestão. 
Muitas áreas do TGI contém invaginações do epitélio na submucosa. No intestino delgado, essas invaginações são chamadas CRIPTAS DE LIEBERKUHN contêm células secretoras especializadas.
No estomago e duodeno superior, há GLANDULAS TUBULARES profundas. 
Existem glândulas complexas como GLANDULAS SALIVARES, PANCREAS e FÍGADO que produzem secreções para a digestão e emulsificação dos alimentos.	Glândulas salivares e pâncreas são acinares compostas. 	Essas glândulas se situam fora das paredes do trato alimentar. 	Possuem milhões de ácinos revestidos com células glandulares secretoras.
MECANISMOS BÁSICOS DE ESTIMULAÇAO DAS GLANDULAS DO TRATO ALIMENTAR
҉O CONTATO DO ALIMENTO COM O EPITELIO ESTIMULA A FUNCAO SECRETORA DOS ESTÍMULOS NERVOSOS ENTÉRICOS
A presença de alimento em um segmento do TGI, faz com que as glândulas dessa região e das regiões adjacentes produzam sucos. (A secreção de muco depende da estimulação por contato direto das células glandulares superficiais com o alimento). 
A estimulação epitelial local também ativa o SN entérico da parte do trato intestinal. Estímulos que o fazem: *Estimulação tátil;	*Irritação química	*Distensão da parede do TGI.		Os reflexos nervosos resultantes estimulam as células mucosas da superfície epitelial e as glândulas profundas da parede do TGI a aumentar sua secreção.
҉ESTIMULAÇÃO AUTONOMA DA SECREÇÃO
A ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA AUMENTA A SECREÇÃO NO TRATO DIGESTIVO GLANDULAR
A estimulação de nervos parassimpáticos para o trato alimentar aumenta a secreção das glândulas. (Glândulas salivares, esofágicas, gástricas, pâncreas e glândulas de Brunner no duodeno). 	A secreção do restante do intestino delgado e os primeiros 2/3 do intestino grosso, ocorre em resposta a estímulos neurais locais e hormonais.
A ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA TEM EFEITO DUPLO NA SECREÇÃO DO TRATO DIGESTIVO GLANDULAR
A estimulação dos nervos simpáticos que vão para o TGI causa aumento (brando a moderado) na secreção de algumas glândulas. Ela também causa a constrição dos vasos sanguíneos que suprem as glândulas. 
A estimulação simpática sozinha aumenta um pouco a secreção.
Se a estimulação parassimpática ou hormonal já estiver causando secreção pelas glândulas, a estimulação simpática sobreposta reduz a secreção devido à redução do suprimento de sangue pela vasoconstrição.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO GLANDULAR POR HORMONIOS
No estomago e intestino, hormônios gastrointestinais regulam o volume e características das secreções. Tais hormônios são liberados pela mucosa GI devido à presença de alimento no lúmen do trato intestinal. Os hormônios são secretados no sangue e transportados para as glândulas, onde estimulam a secreção. 
Esse tipo de estimulação aumenta a produção do suco gástrico e de suco pancreático. 
MECANISMOS BÁSICOS DE SECREÇÃO PELAS CÉLULAS GLANDULARES
SECREÇÃO DE SUBSTANCIAS ORGANICAS
O material nutriente necessário para a formação da secreção deve se difundir ou ser ativamente transportado pelo sangue nos capilares para a base da célula glandular
Muitas mitocôndrias de células glandulares próximas à base utilizam energia derivada da oxidação para formar ATP.
A energia do ATP + substratos produzidos pelos nutrientes são usados para formar as substancias orgânicas das secreções. A síntese ocorre quase 100% no RE e no CG da célula glandular. 
O material da secreção é transportado em túbulos do RE até o CG.
No CG, as substancias são modificadas, outras são acrescentadas, concentradas e descarregadas no citoplasma sob a forma de vesículas secretoras. Armazenadas nas células secretoras. 
As vesículas ficam armazenadas até que sinais do controle nervoso ou hormonal façam com que as células secretem os conteúdos vesiculares pela superfície celular. (O sinal de controle aumenta a permeabilidade da membrana celular aos íons Ca⁺⁺ e esse entra na célula. O ↑ da concentração de Ca⁺⁺ favorece a fusão das vesículas com a membrana apical da célula, se abrindo para o exterior e liberando seu conteúdo –exocitose-). 
O MUCO é uma secreção composta de agua, eletrólitos e mistura de várias glicoproteínas. Ele é um pouco diferente em várias partes do TGI, mas é um excelente lubrificante e protetor da parede do TGI. 	Características:
O muco adere ao alimento e se espalha sobre as superfícies. 
O muco reveste a parede gastrointestinal e evita o contato direto das partículas de alimentos com a mucosa. 
O muco tem ↓ resistência ao deslizamento, assim, as partículas deslizam pelo epitélio com facilidade. 
O muco faz com que as partículas fecais adiram umas às outras. 
O muco é muito resistente à digestão pelas enzimas gastrointestinais
As glicoproteínas do muco são ANFOTÉRICAS (capazes de tamponar pequenas quantidades de ácidos ou base).
O muco, muitas vezes, contem bicarbonato que neutraliza os ácidos.
SECREÇÃO DE SALIVA
A SALIVA CONTEM SECREÇÃO SEROSA E SECREÇÃO DE MUCO
As principais glândulas salivares são as: GLANDULAS PARÓTIDAS, SUBMANDIBULARES e SUBLINGUAIS. Além delas, há varias glândulas orais.
A saliva possui dois tipos de secreção de proteína: SECREÇÃO SEROSA (com PTIALINA- enzima para a digestão de amido). 	SECREÇÃO MUCOSA (com MUCINA- para lubrificar e proteger as superfícies).
As glândulas parótidas produzem quase todo o tipo seroso, enquanto as submandibulares e sublinguais produzem secreção serosa e mucosa. 	As glândulas bucais só secretam muco.
SECREÇÃO DE ÍONS NA SALIVA
A saliva contem ↑ concentração de íons potássio e bicarbonato e ↓ concentrações de íons sódio e cloreto.
A secreção da saliva é uma operação de 2 estagios:
	O primeiro envolve ácinos (produzem secreção primaria com ptialina e mucina) e o segundo envolve ductos salivares.	A medida que a secreção primaria flui pelos ductos, há importantes processos de transporte ativo que modificam bastante a composição iônica da saliva.
1º os íons Na⁺ são reabsorvidos, ativamente, nos ductos salivares e íons K⁺ são, ativamente, secretados por troca do Na⁺ (↓ [Na⁺] na saliva e ↑ [K⁺]). Porém, a reabsorção do Na⁺ é > que a secreção do K⁺, criando negatividade elétrica nos ductos salivares. Isso faz com que íons cloreto sejam reabsorvidos passivamente (↓a concentração de cloreto no liquido salivar).
2º íons bicarbonato são secretados pelo epitélio dos ductos para o lúmen do ducto.
O resultado desses processos é que, no repouso, as concentrações de sódio e cloreto na saliva são cerca de 1/7 – 1/10 de suas concentrações no plasma. 	E a concentração de íons potássio é 7x maior do que a concentração no plasma, e a concentração de íons bicarbonato é 2 a 3x maior do que a do plasma.
Quando grande quantidade de saliva é produzida, a concentração de cloreto de sódio fica em torno da metade ou 2/3 da concentração do plasma, e a concentração de potássio 4x em relação ao plasma.
Em vigília, nós secretamos cerca de 0,5ml de saliva por minuto (durante o sono há pouca secreção). Funções:
O fluxo de saliva ajuda a lavar a boca das bactérias patogênicas, além de partículas de alimentos que dão suporte metabólico a essas bactérias.
A saliva contém vários fatores que destroem bactérias, ex: íons tiocianato e enzimas teolíticas (lisozima), que atacam as bactérias, ajudam os íons tiocianato a entrar na bactéria, se tornando bactericidase digerem partículas de alimentos, ajudando a remover o suporte metabólico das bactérias.
A saliva contem anticorpos proteicos que podem destruir as bactérias orais, incluindo as que causam caries. 
REGULAÇÃO NERVOSA DA SECREÇÃO SALIVAR
As glândulas salivares são controladas principalmente por sinais nervosos parassimpáticos que se originam nos núcleos salivatórios superior e inferior, no tronco cerebral.
Os núcleos salivatórios estão na junção entre o bulbo e a ponte e são excitados por estímulos gustativos e táteis da língua, faringe e outras partes da boca.
O sabor azedo aumenta de 8-10x a secreção salivar. Estímulos táteis, como a presença de objetos de superfície lisa da boca aumentam a salivação, enquanto objetos ásperos causam menor salivação, ou inibem.
A salivação pode ser estimulada ou inibida por sinais nervosos que chegam aos núcleos salivatórios provenientes dos centros superiores do SNC. Ex quando a pessoa sente o cheiro ou come os alimentos preferidos salivação aumenta. 	
A ÁREA DO APETITE, do cérebro, se localiza perto dos centros parassimpáticos do hipotálamo e funciona em resposta a sinais das áreas do paladar e do olfato do córtex cerebral ou da amigdala.
A salivação ocorre também em resposta a reflexos que se originam no estomago e na parte superior do intestino delgado. A saliva engolida ajuda a remover o fator irritativo do TGI ao diluir ou neutralizar as substancias irritativas.
A estimulação simpática também aumenta um pouco a salivação. Os nervos simpáticos se originam nos gânglios cervicais superiores e penetram as glândulas salivares ao longo das superfícies das paredes dos vasos sanguíneos.
O suprimento de sangue para as glândulas também afeta a salivação. 	Os sinais nervosos parassimpáticos que induzem a salivação dilatam os vasos sanguíneos. A própria salivação dilata os vasos sanguíneos, aumentando a nutrição das glândulas salivares. A CALICREÍNA é secretada pelas células salivares ativadas, e agem como enzima que cliva uma das proteínas do sangue para formar a BRADICINA, potente vasodilatador.
As SECREÇOES ESOFAGICAS são mucosas e dão lubrificação para a deglutição. O corpo principal do esôfago é revestido por glândulas mucosas simples. Na terminação gástrica e um pouco na porção inicial do esôfago, há glândulas mucosas compostas. O muco produzido pelas glândulas compostas no esôfago superior evita a escoriação mucosa pela entrada de alimento, enquanto as glândulas compostas próximas à junção esofagogástrica, protegem a parede esofágica da digestão por sucos gástricos ácidos.
SECREÇÃO GÁSTRICA
CARACTERÍSTICAS DAS SECREÇOES GÁSTRICAS
A mucosa gástrica tem 2 tipos importantes de glândulas tubulares: GLANDULAS OXÍNTICAS (GLANDULAS GÁSTRICAS) e GLANDULAS PILÓRICAS.
As glândulas oxínticas secretam ácido clorídrico, pepsinogenio, fator intrínseco e muco. Estão localizadas nas superfícies internas do corpo e do fundo do estomago (80% do estomago proximal).
As glândulas pilóricas secretam muco para proteger a mucosa pilórica do ácido gástrico. Secretam a GASTRINA. Estão localizadas na porção antral do estomago (20% distal do estomago).
SECREÇÕES DAS GLANDULAS OXÍNTICAS (GÁSTRICAS)
É composta por 3 tipos de células:
CÉLULAS MUCOSAS DO CÓLON (secretam muco)
CÉLULAS PÉPTICAS/PRINCIPAIS (secretam pepsinogênio)
CÉLULAS PARIETAIS / OXÍNTICAS (secretam ácido clorídrico e o fator intrínseco)
MECANISMOS BÁSICOS DA SECREÇAO DO ÁCIDO CLORÍDRICO
As células parietais secretam solução acida com ácido clorídrico. O pH dessa solução é 0,8 (extremamente ácido) e ela contém concentração muito alta de íons hidrogênio. 
Quando os íons hidrogênio são secretados, os íons bicarbonato se difundem para o sangue, para que o sangue venoso gástrico tenha um pH mais alto do que o sangue arterial, quando o estomago secreta ácido.
As células parietais possuem grandes canalículos intracelulares ramificados. O ácido clorídrico é formado nas projeções em forma de vilos, nesses canalículos, e é conduzido por esses canalículos até a extremidade secretora.
A principal força motriz para a secreção de ácido clorídrico é a BOMBA DE HIDROGENIO-POTASSIO.
FATORES BÁSICOS QUE ESTIMULAM A SECREÇÃO GÁSTRICA: ACETILCOLINA, GASTRINA E HISTAMINA
A acetilcolina é liberada pela estimulação parassimpática e excita a secreção de pepsinogênio pelas células pépticas, de ácido clorídrico pelas células parietais, e de muco pelas células da mucosa. 
Gastrina e histamina estimulam a secreção de ácido pelas células parietais.
SECREÇÃO E ATIVAÇÃO DE PEPSINOGENIO
Vários tipos de pepsinogênio são secretados pelas células mucosas e pépticas das glândulas gástricas. Todas as formas de pepsinogênio realizam as mesmas funções.
Quando secretado, o pepsinogênio não tem atividade digestiva, porém, assim que entra em contato com o ácido clorídrico, ele é clivado para formar a pepsina ativa. 
A pepsina atua como enzima proteolítica, ativa em meio muito ácido. 
Ácido clorídrico e pepsina são necessários para a digestão de proteínas no estomago. 
SECREÇÃO DO FATOR INTRINSECO PELAS CELULAS PARIETAIS
O fator intrínseco é essencial para absorção de vitamina B₁₂ no íleo. 	É secretado pelas células parietais, junto com a secreção de ácido clorídrico.
Na gastrite crônica, as células parietais são destruídas. Assim, a pessoa desenvolve ACLORIDRIA (ausência de secreção de ácido gástrico) e ANEMIA PERNICIOSA (pois a maturação das hemácias não ocorre na ausência de estimulação da medula óssea pela vitamina B₁₂).
GLANDULAS PILORICAS – SECREÇÃO DE MUCO E GASTRINA
As glândulas pilóricas possuem poucas células pepticas e quase nenhuma célula parietal. 
Contem células mucosas (iguais as células mucosas do colo das glândulas oxínticas).
				Secretam pepsinogenio e muito muco, que auxilia na lubrificação e na proteção da parede gástrica da digestão pelas enzimas gástricas. 
As glândulas pilóricas liberam GASTRINA.
CÉLULAS MUCOSAS SUPERFICIAIS
As células mucosas superficiais secretam grande quantidade de muco viscoso que recobre a mucosa gástrica, proporcionando uma barreira de proteção para a parede gástrica e contribuindo para a lubrificação do transporte do alimento. 
Esse muco é alcalino, protegendo a parede gástrica subjacente normal à secreção proteolítica ácida do estomago.
ESTIMULAÇAO DA SECREÇÃO DE ÁCIDO PELO ESTOMAGO
AS CÉLULAS PARIETAIS DAS GLANDULAS OXÍNTICAS SÃO AS UNICAS QUE SECRETAM ACIDO CLORIDRICO
		As células parietais são controladas por outro tipo de célula – CÉLULAS SEMELHANTES ÀS ENTEROCROMAFINS (ECL), que secretam HISTAMINA. 	A intensidade da secreção de ácido clorídrico, pelas células parietais, está diretamente relacionada à quantidade de histamina secretada pelas células ECL. As células ECL são estimuladas a secretar histamina, pelo hormônio gastrina. Também são estimuladas por substancias hormonais secretadas pelo sistema nervoso entérico.
 ESTIMULAÇÃO DA SECREÇÃO DE ÁCIDO PELA GASTRINA
		A gastrina é secretada pelas células da gastrina (células G), que ficam nas glândulas pilóricas. 
		A gastrina é secretada de 2 formas: G-34 (grande) e G-17 (menor | mais abundante). 
		Quando carne ou outros alimentos proteicos atingem o antro do estomago, eles estimulam as células de gastrina, causando a liberação de gastrina no sangue para ser transportada para as células ECL. O transporte causa a liberação de histamina que age nas glândulas oxínticas profundas. A histamina estimula a secreção de ácido clorídrico gástrico. 
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE PEPSINOGENIO
A regulação da secreção de pepsinogênio ocorre em resposta a dois principais tipos de sinais:
Estimulação das células pépticas por acetilcolina, liberada pelo plexo mioentérico;
Estimulação da secreção das células pépticas, pelo ácido do estomago.
A secreção de pepsinogênio é influenciada pela quantidade de ácido no estomago. 
 ҉FASES DA SECREÇÃO GÁSTRICA
Fase cefálica, fase gástrica e fase intestinal.
FASE CEFÁLICA: ocorre antes do alimento entrar no estomago, enquanto está sendo ingerido.Resulta da visão, odor, lembrança ou do sabor do alimento, e quanto maior o apetite, maior a estimulação. Nela, sinais neurogênicos, originados do córtex cerebral e nos centros de apetite na amigdala e no hipotálamo, são transmitidos pelos núcleos motores dorsais dos vagos e pelo nervo vago até o estomago. 30% da secreção gástrica. 
FASE GÁSTRICA: o alimento que entra no estomago, excita *os reflexos longos vasovagais do estomago para o cérebro e de volta ao estomago. *os reflexos entéricos locais e *o mecanismo da gastrina. Levam à secreção de suco gástrico enquanto o alimento permanece no estomago. 60% da secreção gástrica. 
FASE INTESTINAL: devido a presença de alimento na porção superior do intestino delgado continuará a causar secreção gástrica de pequena quantidade de suco gástrico. 10% da resposta de ácido à refeição. 
҉INIBIÇÃO DA SECREÇÃO GÁSTRICA POR OUTROS FATORES INTESTINAIS PÓS-ESTOMACAIS
O quimo no intestino estimula um pouco a secreção gástrica, no início da fase intestinal, ele inibe a secreção gástrica em outros momentos, pois a:
		*Presença de alimento 	no intestino delgado inicia o reflexo enterogástrico reverso, inibindo a secreção gástrica.	Esse reflexo pode ser iniciado pela distensão da parede do intestino delgado, pela presença de ácido no intestino superior, pela presença de produtos da hidrolise de proteínas, ou pela irritação da mucosa.
		* Presença de ácidos, gorduras, produtos da degradação de proteínas, líquidos hiperosmoticos ou qqr fator irritante no intestino delgado superior causa a liberação de hormônios intestinais, como a secretina, que inibe a secreção gástrica. (Os hormônios: peptídeo inibidor gástrico, polipeptídio intestinal vasoativo e somatostatina inibem leve-moderadamente- a secreção gástrica).
O propósito de inibir a secreção gástrica é retardar a passagem do quimo do estomago quando o intestino delgado já estiver cheio.
SECREÇÃO GÁSTRICA DURANTE O PERIODO INTERDIGESTIVO
	O estomago secreta pouco suco gástrico durante o período interdigestivo, quando há pouca ou nenhuma digestão ocorrendo. A secreção é do tipo não oxíntico, composta por muco, pouca pepsina e quase nenhum ácido. 
	Estímulos emocionais com frequência aumentam a secreção gástrica interdigestiva (↑péptica e ácida), favorecendo o desenvolvimento de úlceras pépticas.
COMPOSIÇÃO QUIMICA DA GASTRINA E DE OUTROS HORMONIOS INTESTINAIS
A gastrina, CCK e secretina são polipeptideos. 
Todos os aminoácidos da secretina são essenciais.
Gastrina sintética – PENTAGASTRINA- (composta dos 4 aminoácidos terminais da gastrina natural + aminoácido alanina) tem as mesmas propriedades fisiológicas da gastrina natural.
SECREÇÃO PANCREÁTICA
As enzimas digestivas do pâncreas são secretadas pelos ácinos pancreáticos, e grandes volumes de solução de bicarbonato de sódio são secretados pelos ductos que começam nos ácinos. 
O produto de enzimas e bicarbonato de sódio flui pelo ducto pancreático, que drena para o ducto hepático antes de se esvaziar no duodeno pela PAPILA DE VATER, envolta pelo ESFINCTER DE ODDI.
A presença de quimo nas porções superiores do intestino delgado aumenta a secreção de suco pancreático. As características do suco pancreático são determinadas em parte pelos tipos de alimento no quimo. 
ENZIMAS DIGESTIVAS PANCREÁTICAS
A secreção pancreática possui enzimas para digerir proteínas, carboidratos e gorduras. 	Contem íons bicarbonato que contribuem para neutralizar a acidez do quimo transportado do estomago para o duodeno. 
Enzimas pancreáticas que digerem proteínas: TRIPSINA, QUIMOTRIPSINA e CARBOXIPOLIPEPTIDASE.
		A tripsina e quimotripsina hidrolisam proteínas e peptídeos sem liberar aminoácidos individuais. 
		A carboxipolipeptidase cliva alguns peptídeos até aminoácidos individuais. 
Enzima pancreática para a digestão de carboidratos: AMILASE PANCREATICA (hidrolisa amido, glicogênio e outros carboidratos –menos a celulose-, para formar dissacarídeos e trissacarideos.
Enzimas pancreáticas para a digestão de gorduras: LIPASE PANCREATICA (hidrolisa gorduras neutras a ácidos graxos e monoglicerideos), COLESTEROL ESTERASE (hidrolisa ésteres de colesterol) e FOSFOLIPASE (cliva ácidos graxos dos fosfolipídios).
Quando sintetizadas nas células pancreáticas, as enzimas digestivas proteolíticas estão em formas inativas TRIPSINOGENIO, QUIMOTRIPSINOGENIO e PROCARBOXIPOLIPEPTIDASE. Elas são ativadas após serem secretadas no trato intestinal.
		O tripsinogênio é ativado pela enzima ENTEROCINASE e pode ser ativado autocataliticamente pela própria tripsina já formada.
		A quimotripsinogenio é ativada pela TRIPSINA, para formar quimotripsina.
SECREÇÃO DO INIBIDOR DA TRIPSINA EVITA A DIGESTAO DO PROPRIO PANCREAS
As mesmas células que secretam enzimas proteolíticas, no ácino do pâncreas, secretam o INIBIDOR DE TRIPSINA (que inativa a tripsina, ainda nas células secretoras, nos ácinos e ductos do pâncreas. 
Quando ocorre lesão grave no pâncreas ou bloqueio do ducto, grande quantidade de secreção pancreática se acumula no pâncreas. Assim, o efeito inibidor de tripsina é insuficiente, e as secreções pancreáticas ficam ativas, podendo digerir todo o pâncreas, levando à PANCREATITE AGUDA.
SECREÇÃO DE ÍONS BICARBONATO 
Os íons bicarbonato e agua são secretados pelas células epiteliais dos ductos que se originam nos ácinos. 
Etapas básicas do mecanismo celular da secreção de íons bicarbonato nos ductos pancreáticos:
	CO₂ se difunde para as células e se combina com a agua, formando ácido carbônico (H₂CO₃). O ácido carbônico se dissocia em íons bicarbonato e íons H⁺. Os íons bicarbonato são transportados, associados ao Na⁺ para o lúmen do ducto.
	Íons H⁺ formados são trocados por íons sódio, na membrana sanguínea da célula. Isso supre os íons sódio que são transportados através da borda do lúmen para dentro do lúmen do ducto pancreático para neutralizar eletricamente os íons bicarbonados secretados. 
	O movimento de íons sódio e bicarbonato do sangue para o lúmen do ducto cria um gradiente de pressão osmótica, causando o fluxo de agua para o ducto pancreático.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREATICA
҉ESTÍMULOS BÁSICOS QUE CAUSAM SECREÇÃO PANCREATICA
**ACETILCOLINA: liberada pelas terminações do nervo vago parassimpático e por outros nervos colinérgicos para o SN entérico
**COLECISTOCININA: secretada pela mucosa duodenal e pelo jejuno superior, quando o alimento entra no intestino delgado.
**SECRETINA: secretada pelas mucosas duodenal e jejunal, quando alimentos muito ácidos entram no intestino delgado. 
A acetilcolina e a colecistocinina, estimulam os ácinos do pâncreas, aumentando a produção de enzimas digestivas pancreáticas. 	A secretina estimula a secreção de solução aquosa de bicarbonato de sódio pelo epitélio do ducto pancreático.
EFEITOS MULTIPLICADORES DE DIFERENTES ESTIMULOS
Quando todos os estímulos de secreção pancreática agem ao mesmo tempo, a secreção total é bem maior do que a soma das secreções individuais. 
҉FASES DA SECREÇÃO PANCREATICA 
	A secreção pancreática ocorre em 3 fases: FASE CEFÁLICA, FASE GASTRICA e FASE INTESTINAL
FASE CEFÁLICA e GASTRICA: durante a fase cefálica, sinais nervosos do cérebro causam a liberação da acetilcolina. Assim, um pouco de enzima é secretada nos ácinos pancreáticos. (20%).		Durante a fase gástrica, a estimulação nervosa continua (5-10% das enzimas pancreáticas). 	Nas duas fases, pouca quantidade de secreção chega ao duodeno, devido à falta continuada de secreção significativa de líquidos.
FASE INTESTINAL: quando o quimo chega no intestino delgado, ↑ a secreção pancreática, em resposta ao hormônio secretina.
A SECRETINA ESTIMULA A SECREÇAO ABUNDANTE DE ÍONS BICARBONATO, QUE NEUTRALIZAM O QUIMO GASTRICO ÁCIDO
A forma inativa da secretina é a PRÓ-SECRETINA, presente nas células S, na mucosa do duodeno e jejuno. Quando o quimo ácido (ácido clorídrico) entra no duodeno, causa a ativação e liberação de secretina. 
A secretina faz com que o pâncreas secrete ↑quantidade de liquido com ↑concentração deíons bicarbonato e ↓ concentração de íons cloreto.
A secretina começa a ser liberada pela mucosa do intestino quando o pH diminui, e sua liberação aumenta quando o pH aumenta para 3. 
O ácido carbônico se dissocia em dióxido de carbono e agua. O dióxido de carbono é transferido para o sangue e expirado pelos pulmões, deixando solução neutra de NaCl no duodeno. Esse mecanismo de neutralização é essencial para evitar o desenvolvimento de úlceras duodenais.
A secreção de íons bicarbonato pelo pâncreas estabelece um pH ideal para a ação de enzimas digestivas pancreáticas. 
COLECISTOCININA
A CCK é liberado das células I pela presença de alimento no intestino delgado superior. 
A liberação de CCK é estimulada pela presença de proteases e peptonas e ácidos graxos no quimo.
A CCK chega ao pâncreas pela circulação sanguínea e aumenta a secreção de enzimas digestivas pancreáticas pelas células acinares. 
SECREÇÃO DE BILE PELO FÍGADO; FUNÇÕES DA ÁRVORE BILIAR
O fígado secreta a bile, que tem como função:
		Os ácidos biliares contidos na bile ajudam a emulsificar as grandes partículas de gordura, a partículas pequenas e ajudam a absorver os produtos finais da digestão das gorduras através da membrana mucosa intestinal.		A bile serve como meio de excreção de diversos produtos do sangue (bilirrubina / colesterol ..).
ANATOMIA FISIOLOGICA DA SECREÇÃO BILIAR
A bile é secretada pelo fígado em 2 etapas:
		A solução inicial é secretada pelos HEPATÓCITOS e contem ↑ ácidos biliares, colesterol e outros. É secretada por meio dos CANALÍCULOS BILIARES.
		A bile fui pelos canalículos, em direção aos septos interlobulares e desemboca nos DUCTOS BILIARES TERMINAIS, fluindo até chegar ao DUCTO HEPÁTICO e ao DUCTO BILIAR COMUM. Por ele, a bile fui para o duodeno ou é armazenada na VESÍCULA BILIAR, onde chega pelo DUCTO CISTICO.
Durante o percurso, uma segunda porção da secreção hepática é acrescida à bile inicial. Essa segunda secreção é estimulada pela secretina.
COMPOSIÇAO DA BILE
As substancias mais abundantes, secretadas na bile, são os SAIS BILIARES.
São secretados em grandes concentrações a bilirrubina, o colesterol, a lecitina e os eletrólitos.
No armazenamento na vesícula biliar, agua e eletrólitos são reabsorvidos pela mucosa da vesícula biliar.
ESVAZIAMENTO DA VESÍCULA BILIAR – O PAPEL ESTIMULADOR DA COLECISTOCININA
Quando o alimento começa a ser digerido no TGI superior, a vesícula biliar começa a se esvaziar, por meio de contrações rítmicas da parede da vesícula biliar, com relaxamento do esfíncter de oddi, que controla a entrada do ducto biliar comum no duodeno.
A CCK é o estimulo mais forte para as contrações da vesícula biliar. O estimulo principal para a liberação da CCK é a presença de alimentos gordurosos no duodeno.
A vesícula biliar também é estimulada por fibras nervosas secretoras de acetilcolina.
FUNÇÃO DOS SAIS BILIARES NA DIGESTAO E ABSORÇAO DE GORDURA
O precursor dos sais biliares é o colesterol.
O colesterol é convertido em ácido cólico ou ácido quenodesoxicólico. Esses ácidos se combinam com a glicina e taurina para formar os ácidos biliares glico e tauroconjugados. Os sais desses ácidos são secretados para a bile.
Funções dos sais biliares:
		Tem ação detergente sobre as partículas de gordura, diminuindo a tensão superficial das gotas de gordura e permite que a agitação no trato intestinal as quebre em partículas pequenas.
		Ajudam na absorção de ácidos graxos, monoglicerídeos, colesterol e outros lipídeos pelo TGI. 
Os sais biliares formam complexos físicos pequenos com esses lipídios MICELAS (são semissolúveis no quimo).
Cerca de 94% dos sais biliares são reabsorvidos para o sangue pelo intestino delgado (metade por difusão e outra metade por transporte ativo). Entram no sangue porta e retornam ao fígado, onde são absorvidos pelas células hepáticas e secretados novamente na bile. 	Em média, os sais passam pelo circuito 17 vezes antes de serem eliminados nas fezes. 	A recirculação dos sais biliares é chamada CIRCULAÇÃO ÊNTERO-HEPÁTICA DOS SAIS BILIARES. 
Quanto maior a quantidade de sais biliares, na circulação entero-hepatica, maior a intensidade de secreção de bile. 
O hormônio SECRETINA, além de estimular a secreção pancreática, aumenta a secreção da bile. Esse aumento ocorre por secreção de solução aquosa rica em bicarbonato de sódio, sem aumento da secreção pelas próprias células do parênquima hepático.
Os sais biliares são formados nas células hepáticas a partir do colesterol do plasma sanguíneo. 
Em casos anormais, o colesterol pode se precipitar na vesícula biliar, formando os CÁLCULOS BILIARES. 
SECREÇÃO DO INTESTINO DELGADO
SECREÇÃO DE MUCO PELAS GLANDULAS DE BRUNNER NO DUODENO
As GLANDULAS DE BRUNNER são glândulas mucosas que se localizam no início do duodeno (entre o piloro e a papila de vater). 	Elas secretam grande quantidade de muco, quando há estímulos táteis ou irritativos na mucosa duodenal; quando há estimulação vagal (↑ da secreção gástrica = ↑ da secreção das glândulas de brunner); hormônios gastrointestinais (principalmente a secretina). 
A função do muco secretado é proteger a parede duodenal na digestão pelo suco gástrico. O muco contem íons bicarbonato.
As glândulas de brunner são inibidas por estimulação simpática.
SECREÇÃO DE SUCOS DIGESTIVOS INTESTINAIS PELAS CRIPTAS DE LIEBERKUHN
As criptas de lieberkuhn são expansões da superfícies do duodeno. Ficam entre as vilosidades intestinais. 
A superfície das criptas e das vilosidades são cobertas por epitélio com 2 tipos de células: 
		CÉLULAS CALICIFORMES (secretam muco)
		ENTERÓCITOS (secretam agua e eletrólitos e absorvem agua, eletrólitos e produtos finais da digestão)
As secreções intestinais são formadas pelos enterócitos das criptas. pH alcalino. São reabsorvidas rapidamente pelas vilosidades.
O fluxo de líquido das criptas para as vilosidades é o meio de absorção de substancias do quimo, em contato com as vilosidades. 
A função primaria do intestino delgado é absorver os nutrientes e seus produtos digestivos para o sangue.
MECANISMO DE SECREÇÃO DE LÍQUIDO AQUOSO
O mecanismo que controla a secreção de liquido pelas criptas de Lieberkuhn envolve a secreção ativa de íons cloreto nas criptas e a secreção ativa de íons bicarbonato. 	A secreção desses íons gera ddp. 	Todos os íons juntos, causam o fluxo osmótico de agua. 
ENZIMAS DIGESTIVAS NA SECREÇÃO DO INTESTINO DELGADO
Os enterócitos da mucosa, que recobrem as vilosidades, possuem enzimas digestivas que digerem substancias alimentares especificas enquanto estão sendo absorvidas pelo epitélio. 
As enzimas são:
	PEPTIDASES para hidrolise de pequenos peptídeos e aminoácidos.
	SUCRASE, MALTASE, ISOMALTASE e LACTASE para hidrolise de dissacarídeos e monossacarídeos.
	LIPASE INTESTINAL para quebras das gorduras neutras em ácidos graxos e glicerol.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DO INTESTINO DELGADO – ESTÍMULOS LOCAIS
Reflexos nervosos entéricos locais (desencadeados por estímulos táteis do quimo sobre o intestino.
SECREÇÃO DE MUCO PELO INTESTINO GROSSO
SECREÇÃO DE MUCO 
A mucosa do intestino grosso contem criptas de Lieberkuhn, porém, não possui vilos. 
As células epiteliais não secretas enzimas, secretam apenas muco (células mucosas).
Esse muco contem íons bicarbonato.
A secreção de muco é regulada pela estimulação tátil direta das células epiteliais que revestem o intestino grosso e por reflexos nervosos locais que estimulam as células mucosas nas criptas de lieberkuhn.
A estimulação dos NERVOS PELVICOS, que transportam a inervação parassimpática para o intestino grosso também causa aumento da secreção de muco e da motilidade peristáltica do cólon.
O muco do intestino grosso:
 Protege a parede intestinal contra escoriações;
Proporciona meio adesivo para o material fecal;
Protege a parede intestinal da intensa atividade bacteriana das fezes;
Muco alcalino forma uma barreira para impedir que os ácidos formados nas fezes ataquem a parede intestinal.
DIARREIA CAUSADA PORSECREÇÃO EXCESSIVA DE ÁGUA E ELETRÓLITOS EM RESPOSTA A IRRITAÇÃO
Quando um segmento do intestino grosso fica muito irritado, como em infecção bacteriana, a mucosa secreta agua e eletrólitos além do muco, para diluir os fatores irritantes e causar movimento rápido das vezes, na direção do anus, resultando em DIARREIA.

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