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Funções secretoras do Trato Alimentar


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Funções secretoras do Trato Alimentar
 		Capítulo 64
Acadêmicas: Jéssica Cordeiro Fonseca
			 Larissa Barbosa de Carvalho
 			 Susana Gabriele Senra Hagen 
http://slideplayer.com.br/slide/338098/
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INTRODUÇÃO
FUNÇÕES PRIMÁRIAS DAS GLÂNDULAS SECRETORAS:
 Secretar enzimas digestivas no trato alimentar 
 Secretar muco, pelas glândulas mucosas
 Lubrifica e protege todas as partes do trato							 alimentar
FORMAÇÃO DAS SECREÇÕES DIGESTIVAS
- É formada em resposta à presença de alimento e em quantidade suficiente para uma boa digestão. 
- Os constituintes das secreções podem variar de acordo com o tipo de alimento presente
PRINCÍPIOS GERAIS DA SECREÇÃO NO TRATO ALIMENTAR
TIPOS ANATÔMICOS DE GLÂNDULAS
Diferentes tipos de glândulas produzem os diferentes tipos de secreções:
Célula Caliciforme
Invaginações do epitélio
Glândulas Tubulares
Glândulas Complexas
Tipos Anatômicos de Glândulas
Tipos Anatômicos de Glândulas
Tipos Anatômicos de Glândulas
Tipos Anatômicos de Glândulas
CONTATO DO ALIMENTO E O SISTEMA ENTÉRICO:
A estimulação local feita pelos alimentos também ativa o sistema nervoso entérico da parede do trato. 
Os tipos de estímulos envolvidos são (1) estímulo tátil, (2) irritação química e (3) distensão da parede intestinal. 
Os reflexos nervosos resultantes estimulam o aumento da secreção das células mucosas superficiais e das glândulas profundas da parede intestinal.
MECANISMOS BÁSICOS DE ESTIMULAÇÃO DAS GLÂNDULAS
O sistema nervoso entérico faz parte do sistema nervoso autônomo.
É uma rede de neurônios que integram o sistema digestivo (trato gastrointestinal, pâncreas, e vesícula biliar). 
Pode funcionar de modo independente, mas o sistema nervoso simpático e o parassimpático são capazes de ativar ou inibir as suas funções
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ESTIMULAÇÃO AUTÔNOMA DA SECREÇÃO:
	Sistema Nervoso Parassimpático:
- Aumenta a taxa de secreção glandular;
- Ocorre nas glândulas salivares, esofágicas e gástricas, no pâncreas e nas glândulas de Brunner do duodeno.
	Sistema Nervoso Simpático:
- É uma estimulação de duplo efeito; aumenta, por si só, a secreção;
- Se a estimulação parassimpática ou hormonal já estiver causando aumento da secreção, a Simpática sobreposta reduzirá esta;
- Isso ocorre devido à redução do suprimento de sangue pela vasoconstrição gerada pelo SNS
MECANISMOS BÁSICOS DE ESTIMULAÇÃO DAS GLÂNDULAS
ESTIMULAÇÃO AUTÔNOMA DA SECREÇÃO:
	Regulação por hormônios:
Os hormônios são liberados pela mucosa gastrointestinal em resposta à presença de alimentos no lúmen do trato intestinal,
Estes vão para o sangue e são transportados para as glândulas, onde estimulam a secreção destas.
Hormônios regulam o volume e as características químicas das secreções;
Aumenta a secreção de suco gástrico e de suco pancreático.
MECANISMOS BÁSICOS DE ESTIMULAÇÃO DAS GLÂNDULAS
MECANISMO BÁSICO DE SECREÇÃO PELAS CÉLULAS GLANDULARES
SECREÇÃO DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS:
MECANISMO BÁSICO DE SECREÇÃO PELAS CÉLULAS GLANDULARES
SECREÇÃO DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS:
EXOCITOSE Aumento da permeabilidade da membrana celular aos íons cálcio; Ca+ entra na célula. 
O aumento da concentração deste, faz com que as vesículas se funda com a membrana apical, abrindo-se para o exterior e liberando seu conteúdo.
É uma necessidade secundária secretar água e eletrólitos suficientes para acompanharem as substâncias orgânicas;
A secreção pelas glândulas salivares é um exemplo de como a estimulação nervosa gera passagem de água e sal em grande profusão nas células glandulares, lavando as substâncias através da extremidade secretória das células.
Os hormônios também podem causar secreções similares aos causados pela estimulação nervosa.
MECANISMO BÁSICO DE SECREÇÃO PELAS CÉLULAS GLANDULARES
SECREÇÃO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS
O muco é uma secreção espessa composta de água, eletrólitos e diversas glicoproteínas, grandes polissacarídeos ligados a proteínas. 
Ele é ligeiramente diferente em várias partes do trato gastrointestinal, mas tem características comuns que o tornam excelente lubrificante e protetor da parede do trato gastrointestinal. 
PROPRIEDADES LUBRIFICANTES E PROTETORAS DO MUCO E SUA IMPORTÂNCIA NO TRATO INTESTINAL
PROPRIEDADES LUBRIFICANTES E PROTETORAS DO MUCO E SUA IMPORTÂNCIA NO TRATO INTESTINAL
Características: 
1. ADERÊNCIA: o muco se adere ao alimento ou a outras partículas e se espalha sobre as superfícies;
2. CONSISTÊNCIA: sua consistência é suficiente para revestir a parede gastrointestinal e evitar o contato direto das partículas de alimento com a mucosa intestinal;
3. BAIXA RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO: faz com que as partículas deslizem pelo epitélio com facilidade;
4. PROVOCA ADERÊNCIA FECAL: o muco faz com que as partículas fecais se adiram umas as outras para formar as fezes expelidas pelo movimento intestinal;
5. RESISTÊNCIA: o muco é muito resistente à digestão pelas enzimas gastrointestinais;
6. POSSUI GLICOPROTEÍNAS ANFOTÉRICAS: isso significa que elas são capazes de tamponar pequenas quantidades de ácidos ou bases; além disso, o muco muitas vezes contém quantidades de íons bicarbonato que neutralizam, especificamente, os ácidos.
PROPRIEDADES LUBRIFICANTES E PROTETORAS DO MUCO E SUA IMPORTANCIA NO TRATO INTESTINAL
TIPOS DE SECREÇÃO
Secreção da Saliva
Secreção Esofágica
Secreção Gástrica
Secreção Pancreática
Secreção de Bile
Secreção do Intestino Delgado
Secreção do Intestino Grosso
1. SECREÇÃO DE SALIVA
CARACTERÍSITICAS DA SALIVA:
Essa secreção desempenha as importantes funções no organismo de facilitar a deglutição dos alimentos e auxiliar no processo de digestão.
A saliva contém 2 tipos principais de secreção de proteínas: 
- O pH é de 6,0 a 7,0, faixa favorável à ação da ptialina.
Secreção serosa de ptialina
(enzima para digestão de amido)
Secreção mucosa 
(contendo mucina, para lubrificar e proteger as superfícies)
SECREÇÃO DE SALIVA
Parótida
secreção do tipo serosa
Submandibular
Secreção serosa e mucosa
Sublingual
secretam apenas muco
SECREÇÃO DE SALIVA
SECREÇÃO DE ÍONS NA SALIVA: 
A secreção de saliva acontece em 2 estágios: primeiro envolve os ácinos e segundo envolve os ductos salivares.
Os ácinos produzem secreção primária em solução de íons, com concentração igual ao do LEC. 
A secreção flui pelos ductos e ocorrem 2 processos de transporte ativo que modificam a composição iônica da saliva.
Na+
K+
HCO3-
Cl-
A saliva tem muitos íons potássio e bicarbonato
Ácinos
e/ou mucina
Glândula Submandibular
A boca hospeda bactérias patogênicas que podem facilmente destruir os tecidos e causar cáries dentárias. 
Sob condições basais de vigília, saliva do tipo mucosa é secretada a cada minuto para manutenção da saúde dos tecidos orais, exceto durante o sono, quando a produção é reduzida. 
Na ausência de salivação, os tecidos orais, com frequência, ficam ulcerados e até infectados, e as cáries podem ser frequentes.
 A saliva ajuda a evitar esses processos de deterioração de diversas maneiras:
FUNÇÃO DA SALIVA NA HIGIENE ORAL 
	Fluxo da saliva: ajuda a lavar a boca das bactérias e de partículas de alimento que proveem suporte metabólico para essas bactérias.
	Contém fatores que destroem as bactérias: São os íons tiocianato e diversas enzimas proteolíticas (lisozima) que atacam as bactérias e ajudam os íons tiocianato a entrar nas bactérias, onde se tornam bactericidas e – digerem partículas de alimentos, ajudando a remover ainda mais o suporte metabólico das bactérias.
	Contém anticorpos proteicos: podem destruir as bactérias orais, incluindo algumas das que causam cáries dentárias. 
FUNÇÃO DA SALIVA NA HIGIENE ORAL 
As glândulas salivares são controladas principalmente por sinais nervosos parassimpáticos, que se originam nos núcleos salivatórios. 
Estes são excitados por estímulos gustativos e táteis, da língua
e de outras áreas da boca e da faringe.
 O sabor azedo (causado por ácidos) é um dos estímulos gustativos que mais provocam produção de saliva ( 8 a 20 vezes a secreção basal). 
Os estímulos táteis como a presença de objetos de superfície lisa na boca, causam salivação acentuada, enquanto objetos ásperos causam menor salivação, podendo até inibi-la.
REGULAÇÃO NERVOSA DA SECREÇÃO SALIVAR
Tronco Cerebral
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A salivação também pode ser estimulada ou inibida por sinais nervosos que chegam aos núcleos salivatórios provenientes do SNC. 
Quando a pessoa sente o cheiro ou come os alimentos preferidos, a salivação é maior do que quando ela come ou sente o cheiro do alimento que não gosta.
A área do apetite, do cérebro que regula parcialmente esses efeitos, localiza-se na proximidade dos centros parassimpáticos do hipotálamo anterior 
Funciona em resposta a sinais das áreas do paladar e do olfato do córtex cerebral ou da amígdala. 
Tronco Cerebral
REGULAÇÃO NERVOSA DA SECREÇÃO SALIVAR
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A salivação também pode ocorrer em resposta a reflexos que se originam no estômago e na parte superior do intestino delgado
Isso acontece quando alimentos irritativos são ingeridos ou quando a pessoa está nauseada, por alteração gastrointestinal. 
A saliva ajuda a remover esse fator irritativo do trato gastrointestinal ao diluir ou neutralizar esse fator.
REGULAÇÃO NERVOSA DA SECREÇÃO SALIVAR
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REGULAÇÃO NERVOSA DA SECREÇÃO SALIVAR
A estimulação simpática também pode aumentar por pouco a salivação. 
Os nervos simpáticos se originam nos gânglios cervicais superiores e penetram as glândulas salivares ao logo das superfícies das paredes dos vasos sanguíneos. 
REGULAÇÃO NERVOSA DA SECREÇÃO SALIVAR:
Fator secundário que afeta a secreção salivar é o suprimento de sangue para as glândulas, já que a secreção requer nutrientes adequados do sangue. 
Os sinais nervosos que induzem a salivação abundante também dilatam moderadamente os vasos sanguíneos. 
A própria salivação dilata diretamente os vasos sanguíneos, proporcionando maior nutrição das glândulas, necessárias às células secretoras.
 Esse efeito vasodilatador adicional é causado pela calicreína, secretada pelas células salivares ativadas que, por sua vez, agem como enzima que cliva uma das proteínas do sangue, alfa-2-globulina, para formar a bradicinina, potente vasodilatador.
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O suprimento de sangue para as glândulas é um fator secundário de estimulação, já que a secreção requer nutrientes adequados do sangue. 
Os sinais nervosos que induzem a salivação também dilatam moderadamente os vasos sanguíneos. 
A própria salivação dilata diretamente os vasos sanguíneos;
Esse efeito vasodilatador adicional é causado pela calicreína, secretada pelas células salivares ativadas que, por sua vez, agem como enzima que cliva uma das proteínas do sangue, alfa-2-globulina, para formar a bradicinina, potente vasodilatador.
REGULAÇÃO NERVOSA DA SECREÇÃO SALIVAR
REGULAÇÃO NERVOSA DA SECREÇÃO SALIVAR:
Fator secundário que afeta a secreção salivar é o suprimento de sangue para as glândulas, já que a secreção requer nutrientes adequados do sangue. 
Os sinais nervosos que induzem a salivação abundante também dilatam moderadamente os vasos sanguíneos. 
A própria salivação dilata diretamente os vasos sanguíneos, proporcionando maior nutrição das glândulas, necessárias às células secretoras.
 Esse efeito vasodilatador adicional é causado pela calicreína, secretada pelas células salivares ativadas que, por sua vez, agem como enzima que cliva uma das proteínas do sangue, alfa-2-globulina, para formar a bradicinina, potente vasodilatador.
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2. SECREÇÃO ESOFÁGICA
As secreções esofágicas fornecem, principalmente, a lubrificação para a deglutição e são totalmente mucosas;
	 Glândulas mucosas simples corpo principal do esôfago
	 Glândulas mucosas compostas terminação gástrica e porção 											 inicial do esôfago.
O muco no esôfago superior evita a escoriação mucosa causada pela nova entrada de alimento
Já o muco na junção esofagogástrica, protege a parede esofágica da digestão por sucos gástricos ácidos que refluem do estômago para o esôfago inferior. 
Mesmo com essa proteção, ainda assim pode-se, às vezes, desenvolver úlcera péptica na terminação gástrica do esôfago.
3. SECREÇÃO GÁSTRICA
Características das Secreções Gástricas
A superfície do estômago é revestida de células secretoras de muco e por importantes glândulas tubulares:
Glândulas Oxínticas
Ácido clorídrico
Pepsinogênio
Fator intrínseco
Glândulas Pilóricas
Muco
Gastrina
SECREÇÕES DAS GLÂNDULAS OXÍNTICAS
Composta por três tipos de células:
 - Células mucosas do cólon 
		muco;
 - Células pépticas (ou principais) 			 pepsinogênio;
 - Células parietais (ou oxínticas) 
	 ácido clorídrico e o fator intrínseco. 
Fatores Básicos Que Estimulam a Secreção Gástrica São Acetilcolina, Gastrina e Histamina.
Acetilcolina (estimulação parassimpática) excita a secreção de:
 - Pepsinogênio: células pépticas
 - Ácido Clorídrico: células parietais
 - Muco: células da mucosa
Gastrina e Histamina:
 - Estimulam fortemente a secreção de ácido pelas células parietais
 - Pouco efeito sobre as outras células
SECREÇÕES DAS GLÂNDULAS OXÍNTICAS
Mecanismo Básico da Secreção de Ácido Clorídrico. 
SECREÇÕES DAS GLÂNDULAS OXÍNTICAS
Mecanismo Básico da Secreção de Ácido Clorídrico. 
SECREÇÕES DAS GLÂNDULAS OXÍNTICAS
Mecanismo Básico da Secreção de Ácido Clorídrico. 
SECREÇÕES DAS GLÂNDULAS OXÍNTICAS
Secreção e ativação de Pepsinogênio. 
Quando secretado: pepsinogênio não tem atividade digestiva.
 clivado em contato o ácido clorídrico: pepsina ativa - quebra proteínas contidas nos alimentos como carne e ovos em segmentos menores (polipeptídeos).
A pepsina: enzima proteolítica ativa em meio muito ácido (pH ideal entre 1,8 e 3,5)
pH acima de 5: quase nenhuma propriedade proteolítica e é completamente inativada em pouco tempo. 
SECREÇÕES DAS GLÂNDULAS OXÍNTICAS
Secreção do Fator Intrínseco Pelas Células Parietais.
Fator intrínseco: essencial para absorção de vitamina B12 no íleo, é secretada pelas células parietais junto com a secreção de ácido clorídrico. 
 Quando as células parietais são destruídas, a pessoa desenvolve anemia perniciosa, porque a maturação das hemácias não ocorre na ausência de estimulação da medula óssea pela vitamina B12. 
 
SECREÇÕES DAS GLÂNDULAS OXÍNTICAS
GLÂNDULAS PILÓRICAS – SECREÇÃO DE MUCO E GASTRINA
Estruturalmente semelhantes às glândulas oxínticas; 
Poucas células pépticas e quase nenhuma parietal; 
Contém, essencialmente, células mucosas, que:
 - secretam pequena quantidade de pepsinogênio; 
 - secretam grande quantidade de muco. 
 Auxilia na lubrificação e na proteção da parede gástrica da digestão pelas enzimas gástricas.
Liberam também o hormônio gastrina.
CÉLULAS MUCOSAS SUPERFICIAIS
Presente em toda a superfície da mucosa gástrica, entre as glândulas;
Secretam grande quantidade de muco muito viscoso, que: 	 - protege a parede gástrica; 
 - lubrifica o alimento no transporte.
Por esse muco ser alcalino, a parede gástrica não é exposta à secreção proteolítica muito ácida do estômago.
O muco é secretado perante o contato com alimentos ou irritações da mucosa.
ESTIMULAÇÃO DA SECREÇÃO DE ÁCIDO PELO ESTÔMAGO
As células Parietais das Glândulas Oxínticas São as Únicas Células Que Secretam Ácido Clorídrico.
 Controle da Secreção
 
Próximas às glândulas oxínticas e liberam histamina no espaço adjacente às células parietais das glândulas. 
Estimuladas pelo hormônio gastrina, ou por substâncias horminais
A intensidade da secreção de ácido clorídrico pelas células parietais está diretamente relacionada à quantidade de histamina secretada pelas células ECL.
Sinais endócrinos e nervosos
Células ECL
Estimulação da Secreção
de Ácido pela Gastrina
A gastrina é o hormônio secretado pelas células da gastrina (células G), localizadas nas glândulas pilóricas no estômago distal.
É peptídeo secretado em duas formas: 
Na região antral do estômago, proteínas de alimentos estimulam as células da gastrina, causando a liberação de gastrina no sangue para ser transportada para as células ECL do estômago.
Os sucos gástricos levam a gastrina às células ECL, causando a liberação de histamina que age nas glândulas oxínticas rapidamente, estimulando a secreção de ácido clorídrico gástrico.
ESTIMULAÇÃO DA SECREÇÃO DE ÁCIDO PELO ESTÔMAGO
G-34
G-17
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE PEPSINOGÊNIO
Ocorre em resposta a dois principais tipos de sinais:
Pessoas que perderam a capacidade de produzir quantidades normais de ácido produzem menos pepsinogênio, embora as células pépticas possam parecer normais. 
Estimulação das células pépticas por acetilcolina
Estimulação das células pépticas pelo ácido no estômago
 
Fase cefálica: 
Antes do alimento entrar no estômago, enquanto é ingerido
 Resulta da visão, do odor, da lembrança ou do sabor do alimento
 apetite = estimulação
 córtex cerebral/centro do apetite da amígdala/hipotálamo – sinais neurogênicos – núcleos motores dorsais dos vagos e pelos nervos vago até o estômago – ocasiona a fase cefálica
30% da secreção gástrica
FASES DA SECREÇÃO GÁSTRICA
A secreção gástrica se dá em três “fases”: cefálica, gástrica e intestinal.
FASES DA SECREÇÃO GÁSTRICA
Fase gástrica: 
O alimento entra no estômago e excita:
 (1) os reflexos longos vasovagais do estômago 
 para o cérebro e de volta ao estômago
 (2) os reflexos entéricos locais 
 (3) o mecanismo da gastrina
 Levando à secreção de suco gástrico enquanto o alimento permanece no estômago
60% da secreção gástrica (maior parte)
Fase intestinal: 
Alimento no duodeno - pouco suco gástrico – pouca gastrina liberada pela mucosa duodenal
10% da secreção gástrica
INIBIÇÃO DA SECREÇÃO GÁSTRICA POR OUTROS FATORES INTESTINAIS PÓS-ESTOMACAIS
O quimo estimula ligeiramente a secreção gástrica no início da fase intestinal, mas a inibe em outros momentos. A inibição resulta de duas influências:
 1. Alimento no intestino delgado – distenção da parede do intestino delgado - reflexo enterogástrico reverso – inibição da secreção gástrica.
 2. ácidos, gorduras, produtos da degradação de proteínas, líquidos hiperosmóticos ou hiposmóticos ou qualquer fator irritante – liberação de secretina – inibição da secreção gástrica. 
O propósito funcional desses dois mecanismos é retardar o esvaziamento do estômago, quando o intestino delgado já estiver cheio ou hiperativo. 
Secreção Gástrica Durante o Período Interdigestivo.
 Digestão = secreção pelo estômago de suco gástrico
 Basicamente mucosa, com pouca 											pepsina e quase nenhum ácido.
Estímulos emocionais com freqüência aumentam a secreção gástrica interdigestiva (péptica e ácida) = desenvolvem úlceras pépticas.
INIBIÇÃO DA SECREÇÃO GÁSTRICA POR OUTROS FATORES INTESTINAIS PÓS-ESTOMACAIS
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA GASTRINA E DE OUTROS HORMÔNIOS GASTROINTESTINAIS
Gastrina, colecistocina (CCK) e secretina = polipeptídeos. 
Atividade funcional: 
 - Gastrina = 4 aminoácidos terminais
 - CCK = 8 aminoácidos essenciais
 - Secretina = todos os seus aminoácidos são essenciais
 
Pentagastrina: Gatrina sintética = quatro aminoácidos terminais da gastrina natural + aminoácido alanina (mesmas propriedades fisiológicas)
4. SECREÇÃO PANCREÁTICA
Enzimas pancreáticas são secretadas através dos ácinos pancreáticos 
Bicarbonato de sódio é secretado por ductos grandes e pequenos que começam nos ácinos 
 
A quantidade e a característica do suco pancreático excretado depende da presença do quimo e de sua natureza (tipos de alimento que o forma)
Insulina → secretada pelo pâncreas pelas ilhotas de Langherans para o sangue (não para o intestino) 
Revestida pelo esfíncter de Oddi 
ENZIMAS DIGESTIVAS PANCREÁTICAS
Enzimas digerem os diferentes tipos de alimentos (proteínas, glicídios e gorduras) 
		Tripsina (+ abundante)
		Quimiotripsina					Proteínas
		Carboxipolipeptidase
		Amilase Pncreática			Glicídios
		Lipase Pancreática
		Colesterol Esterase			Lipídios
		Fosfolipase
Tripsina e quimiotripsina → hidrolisa proteínas e peptídeos de tamanhos variados, sem levar a liberação de aminoácidos individuais. 
Carboxipolipeptidase → cliva alguns peptídeos, ate aminoácidos individuais.
Amilase pancreática → hidrolisa amido, glicogênio, carboidrato (exceto celulose)
Lípase pancreática → hidrolisa gorduras neutras, ácidos graxos, monoglicerídeos
Colesterol esterase → hidrolisa ésteres de colesterol
Fosfolipase → cliva os ácidos graxos dos fosfolipídeos 
ENZIMAS DIGESTIVAS PANCREÁTICAS
Inibidor de tripsina evita digestão do pâncreas
É importante que enzimas não fiquem ativadas enquanto não chegarem ao intestino pois poderiam digerir o próprio pâncreas.
Substância inibidora de tripsina (inativa tripsina ainda nas células secretoras no pâncreas) > já que a tripsina que ativa as outras enzimas, as mesmas não são ativadas 
Dano no pâncreas ou bloqueio de ductos secreção pancreática se acumula nas áreas comprometidas efeito do inibidor é insuficiente secreção pancreática fica ativa digestão do pâncreas = denominada pancreatite aguda. Muitas vezes é letal pois causa choque circulatório se não for letal leva a insuficiência pancreatica crônica subsequente.
FORMA ATIVA
FORMA INATIVA
ENZIMA ATIVADORA
Tripsina
Tripsnogênio
Enterocinaseou tripsina
Quimotripsina
Quimotripsinogênio
Tripsina
Carboxipolipeptidase
Procarboxipolipeptidase
Tripsina
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Secreção de íons bicarbonato
Íons bicarbonato 	 neutraliza a acidez do quimo (HCl)
Secretados por Células epiteliais dos ductos que se originam nos ácinos
SANGUE
CÉLULAS DOS DUCTOS
LÚMEM DUCTO
CO2 →
(transporte H+←
ativo) Na+→
H2O→
CO2 + H2O
↓ AnidraseCarbônica
H2CO3(ácidocarbônico)
↓ ↓
H + HCO3 →→→→→→→→→
→→→→→→ Na+ →→→→→→
→→→→→→ H2O →→→→→→
→ HCO3(bicarbonato)
→ Na+
→H2O (↑ pressão osmótica)
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA
Estímulos básicos importantes na secreção pancreática: 
	Acetilcolina: liberada pelo nervo vago parassimpático e por outros nervos colinérgicos para o sistema nervoso entérico
 	Colecistocinina: secretada pela mucosa duodenal e do jejuno superior quando o alimento entra no intestino delgado 
 	Secretina: também secretada pela mucosa duodenal e jejunal, quando alimentos muito ácidos entram no intestino delgado 
Estímulos básicos importantes na secreção pancreática: 
Estimulam ácinos do pâncreas: acetilcolina, colecistocinina Produz: ↑ enzimas, ↓ água e eletrólitos sem a água, a maior parte das enzimas se mantem temporariamente armazenada nos ácinos e nos ductos ate que uma secreção mais fluida apareça para leva-las dentro do duodeno. 
 Secretina: estimula a secreção de bicabornato
Diversos estímulos potencializam a secreção pancreática que resulta de efeitos combinados de múltiplos estímulos básicos e não apenas de um só.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA
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Fases da Secreção Pancreática:
Ocorre em três fases (as mesmas da secreção gástrica)
1. Cefálica: sinais nervoso (vago) → liberação acetilcolina → secreção de cerca de 20% de enzimas pancreáticas após refeição (porem pouco flui para o intestino devido a pequena quantidade agua e eletrólitos)
2. Gástrica: estimulação nervosa de secreção enzimática → secreção de 5% a 10% das enzimas pancreáticas secretadas após refeição (novamente pouco chega ao duodeno devido a falta de liquido)
3. Intestinal: quimo→ libera secretina→ ↑secreção pancreática
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA
Fases da Secreção Pancreática:
 Secretina estimulando a secreção de bicarbonato
Secretina: polipeptídeo presente de forma inativa (pró
secretina) na mucosa do duodeno e jejuno(célula S) 
Quimo(HCl) estimula ↑ secretina (↑ bicarbonato, ↓ cloreto) 
Reação no duodeno: HCl + NaHCO3 → NaCl + H2CO3
 2CO3 → H2O + CO2 (sangue→pulmão)
Duodeno com NaCl neutro
Mecanismo que evita a úlcera duodenal pois a mucosa do intestino delgado não tem proteção contra a ação do suco gástrico.
pH enzimas digestivas: 7 a 8
pH HCO3 = 8
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA
ESTIMULADA PELO pH ÁCIDO
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Fases da Secreção Pancreática:
 Colecistocinina e enzimas pancreáticas
 Colecistoquinina (CCK) (33 aa) liberada pelas células I (da mucosa duodenal).
 Estímulo: proteose e peptonas (digestão proteica), ácido graxo de cadeia longa (quimo)
 Chega ao pâncreas pelo sangue aumenta ainda mais a secreção de enzimas digestivas 70% a 80% da secreção total de enzimas digestivas pancreáticas após a refeição 
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA
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REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA
Fases da Secreção Pancreática: 
Colecistocinina e enzimas pancreáticas
Diferenças entre os efeitos estimuladores da secretina e da CCK são apresentados na figura e demonstra (1) a intensa secreção de bicabornato de sódio, em resposta ao acido no duideno, estimulada pela secretina, (2) o duplo efeito em resposta a gordura e (3) a secreção intensa de enzimas digestivas ( quando peptonas entram no duodeno), estimulada pela CCK.
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Fases da Secreção Pancreática: 
Colecistocinina e enzimas pancreáticas
Regulação da secreção pancreática
O ácido do estômago libera secretina da parede duodenal
Gosduras e AA causam liberação de colecistoquinina
Secretina e colecistoquinina são absorvida na corrente sanguínea
Estimulação vagal libera enzimas nos ácinos
A secretina causa secreção copiosa de líquido pancreático e bicarbonato
Colecistquinina causa secreção de enzimas
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA
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5. SECREÇÃO DE BILE PELO FÍGADO; FUNÇÕES DA ÁRVORE BILIAR
Fígado = secretar bile (principalmente) – 600 a 1.000 mL/dia
A bile tem duas funções importantes: 
1. Na digestão e na absorção de gorduras por possuir ácidos biliares que:
2. Excreta bilirrubina e colesterol em excesso.
Ajudam na absorção dos produtos finais da digestão da gordura
Emulsificam partículas de gordura
ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SECREÇÃO BILIAR
A bile é secretada em duas etapas:
 1. Hepatócitos (principais células do fígado) – secreção inicial contendo ácidos biliares, colesterol e outros constituintes orgânicos – canalículos biliares (entre células hepáticas);
 2. Canalículos – septos interlobulares – ductos biliares terminais - ductos progressivamente maiores 
 
 Ducto hepático e ducto biliar comum - duodeno
Ducto cístico – vesícula biliar
Segunda porção da secreção hepática – solução aquosa de íons sódio e bicabornato – acrescentada à bile inicial nos ductos biliares – estimulada pela secretina.
Armazenamento e Concentração da Bile na Vesícula Biliar
Em condições normais, maior parte da bile é armazenada na vesícula biliar até ser secretada para o duodeno;
A vesícula biliar tem capacidade de 30 a 60 mililitros;
Água, sódio, cloreto e eletrólitos menores, são continuamente absorvidos pela mucosa da vesícula biliar, concentrando os sais biliares, colesterol, lecitina e bilirrubina. 
ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SECREÇÃO BILIAR
ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SECREÇÃO BILIAR
Ducto Hepático
Ducto Cístico
Ducto Biliar Comum
ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SECREÇÃO BILIAR
 Composição da Bile
As substâncias mais abundantes secretadas na bile são os sais biliares, a bilirrubina, o colesterol e os eletrólitos usuais do plasma.
No processo de concentração na vesícula biliar, os sais biliares, o colesterol e a lecitina, não são reabsorvidos pela mucosa, ficando concentrados na bile.
ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SECREÇÃO BILIAR
Esvaziamento da Vesícula Biliar – O Papel Estimulador da Colecistocinina
Alimentos gordurosos no Duodeno – esvaziamento da vesícula biliar pelas contrações rítmicas de sua parede, com o relaxamento simultâneo do esfíncter de Oddi, que controla a entrada do ducto biliar comum no duodeno. 
Hormônio CCK – liberado pela mucosa duodenal na presença de alimentos gordurosos – estímulo mais potente para as contrações da vesícula biliar. 
Quando o alimento não contém gorduras, a vesícula biliar se esvazia lentamente. 
FUNÇÃO DOS SAIS BILIARES NA DIGESTÃO E ABSORÇÃO DAS GORDURAS
Colesterol: precursor dos sais biliares – obtido na dieta ou sintetizado nas células hepáticas.
 Ácido Cólico
Colesterol
 Ácido Quenodexicólico
Os sais desses ácidos, especialmente os de sódio, são secretados para a bile. 
Glicina (maior escala)
 ou
Taurina (menor escala)
Ácidos biliares glico e tauroconjugados
Os sais biliares têm duas importantes funções:
1. Ação emulsificante ou detergente sobre as partículas de gordura, diminuindo sua tensão superficial para que sejam quebradas em partículas menores com a agitação do trato intestinal. 
2. Ajudam na absorção de ácidos graxos, monoglicerídeos, colesterol e outros lipídeos pelo trato intestinal. Os sais biliares fazem isso ao formar micelas com esses lipídeos. Os lipídeos são carregados para a mucosa intestinal, onde são absorvidos pelo sangue. Sem os sais biliares quase metade das gorduras ingeridas são perdidas nas fezes, e a pessoa, muitas vezes, desenvolvem déficit metabólico.
FUNÇÃO DOS SAIS BILIARES NA DIGESTÃO E ABSORÇÃO DAS GORDURAS
CIRCULAÇÃO ÊNTERO-HEPÁTICA DOS SAIS BILIARES 
Sais biliares – reabsorvidos pela mucosa intestinal para o sangue – fígado (circulação porta) – absorvidos pelas células hepáticas – secretados novamente na bile;
Esses sais passam pelo circuito, por cerca de 17 vezes antes de serem eliminados nas fezes. As pequenas quantidades perdidas nas fezes são repostas por síntese pelas células hepáticas;
 Sais biliares na circulação êntero-hepática 
 = 			
 Intensidade de secreção de bile.
Papel da Secretina no Controle da Secreção de Bile
Hormônio Secretina: secreção de bile 
 Estimula secreção de solução aquosa rica em bicabornato de sódio, pelas células epiteliais dos ductúlos e ductos biliares, sem aumento da secreção pelas próprias células do parênquima hepático.
O bicabornato passa ao intestino delgado e se soma ao bicabornato do pâncreas, para neutralizar o ácido clorídrico do estômago. 
CIRCULAÇÃO ÊNTERO-HEPÁTICA DOS SAIS BILIARES 
Colesterol no plasma sanguíneo forma os sais biliares e é secretado na bile;
O colesterol é, quase completamente, insolúvel em água, mas é combinado com as sais biliares e a lecitina, formando micelas;
Quando a bile se concentra na vesícula biliar, os sais biliares e a lecitina se concentram, proporcionalmente ao colesterol, mantendo-o em solução;
Quantidade de colesterol na bile = quantidade de gordura ingerida;
Sob condições anormais, o colesterol pode se precipitar, formando cálculos biliares.
SECREÇÃO HEPÁTICA DO COLESTEROL E FORMAÇÃO DOS CÁLCULOS BILIARES
Estímulo vagal
6. Secreção do Intestino Delgado
Secreção de Muco pelas Glândulas de Brunner no Duodeno
Glândulas mucosas = Glândulas de Brunner: se localizam entre o piloro e a papila de Vater onde desembocam a bile e a secreção pancreática. 
Secretam muco alcalino em resposta à:
 ou ou
Função do muco (HCO3): proteção contra acidez
Glândulas de Brunner → inibidas por estimulação simpática
Pessoa tensa = bulbo duodenal desprotegido = úlcera péptica
↑ secreção gástrica, ↑ secreção Glândulas de Brunner
Hormônios gastrointestinais
(secretina)
Estímulos táteis ou irritativos na mucosa
SECREÇÃO DE SUCOS DIGESTIVOS INTESTINAIS PELAS CRIPTAS DE LIEBERKUHN
As Criptas de Lieberkühn que se encontram entre as vilosidades intestinais,
são cobertas por epitélio composto por dois tipos de células:
 Célula caliciforme → secretam muco → lubrifica e protege as paredes intestinais
 Enterócitos → secretam H2O e eletrólitos → formam as secreções intestinais = 1800 mL/dia, pH alcalino 
 Fluxo de liquido das criptas para vilosidades permite a absorção de substancios do quimo.
Função primaria do intestino delgado: absorver nutrientes e seus produtos digestivos para o sangue
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Secreção de Fluido Aquoso
O mecanismo de secreção de liquido aquoso pelas criptas de Lieberkuhn é desconhecido, mas acredita se que envolva pelo o menos dois processos ativos de secreção:
Ambas as secreções geram ddp de Na+
Todos os íons, em conjunto, causam fluxo osmótico de H2O
Secreção ativa de íons cloreto nas criptas
 Secreção ativa de íons bicarbonato
SECREÇÃO DE SUCOS DIGESTIVOS INTESTINAIS PELAS CRIPTAS DE LIEBERKUHN
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Enzimas Digestivas do Intestino Delgado
 Enterócitos → contem enzimas que digerem substancias enquanto estão sendo absorvidos através do epitélio. Essas enzimas são:
 Peptidases → hidrólise de pequenos peptídeos e AA
 Sucrase, maltase, isomaltase, lactase → hidrólise de dissacarídeos e monossacarídeos
 Lípase intestinal → cliva gorduras neutras em glicerol e ácido graxo
Células profundas das criptas de Lieberkuhn → mitose contínua, novas celulas migram da base das criptas para as pontas das vilosidades, reconstituem o epitélio e formam novas enzimas digestivas. envelhecem→desprendem nas secreções intestinais (ciclo = 5 dias).
Esse rápido crescimento de novas células permite, ainda, o pronto reparo de escoriações que ocorrem na mucosa
SECREÇÃO DE SUCOS DIGESTIVOS INTESTINAIS PELAS CRIPTAS DE LIEBERKUHN
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REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DO INTESTINO DELGADO – ESTÍMULOS LOCAIS
Os mais importantes processos de regulação da secreção do intestino delgado são reflexos nervosos entéricos locais, em especial reflexos desencadeados por estímulos táteis ou irritante do quimo sobre os intestinos.
O sistema nervoso entérico faz parte do sistema nervoso autônomo.
É uma rede de neurônios que integram o sistema digestivo (trato gastrointestinal, pâncreas, e vesícula biliar). 
Pode funcionar de modo independente, mas o sistema nervoso simpático e o parassimpático são capazes de ativar ou inibir as suas funções
7. Secreção do Intestino Grosso
Secreção de Muco
O intestino grosso também possui muitas Criptas de Lieberkühn, porém sem vilosidades, como no delgado;
 As células epiteliais quase não secretam enzimas, secretam apenas muco;
 A secreção é feita através da estimulação tátil direta ou reflexo nervoso local; 
A inervação pelos nervos pélvicos (parassimpáticos), ↑ a atividade peristáltica do cólon, além de também aumentar a secreção de muco.
Distúrbios emocionais podem causar estimulação parassimpática intensa, mesmo com pouco material fecal
 Funções do muco no intestino grosso:
 	Protege a parede contra escoriações e bactéria
 	Proporciona adesão do material fecal 
 	pH alcalino impede que os ácidos nas fezes ataquem a parede intestinal.
DIARRÉIA CAUSADA POR SECREÇÃO EXCESSIVA DE ÁGUA E ELETRÓLITOS EM RESPOSTA À IRRITAÇÃO
Referências Bibliográficas
GUYTON, Arthur; HALL, John. Tratado de Fisiologia Médica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
_______ . _______. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
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