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002 Composição do Tráfego

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Infraestrutura de 
Transportes 
Composição do Tráfego 
Fator de Equivalência de Carga 
Cálculo do Número “N” 
Referências 
Balbo (2007) – Capítulo 9 
Medina (1997) – Capítulo 1 
Manual de Estudos de Tráfego – IPR 723 
Pinto e Preussler (2010) – Capítulo 8 
 
TRP-1001 Infraestrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
Composição do Tráfego 
 Para quanto tempo uma rodovia é projetada? 
 O número de dimensionamento não é o tempo, mas o 
número de solicitações dos eixos rodoviários 
 Tipos de Veículos 
 Dimensionamento estrutural do pavimento: 
 Veículos leves são desconsiderados  importante para 
capacidade viária - tráfego: 
 Carros de passeio 
 Utilitários (pick-up e furgão) 
 Veículos Comerciais 
 Ônibus e Tribus 
 Caminhões Leves, Médios e Pesados 
 Caminhões com semi-reboque (carretas) 
 Caminhões com reboque (Romeu e Julieta) 
 “Treminhões” 
Prof. Deividi Pereira 2 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Tipos de Eixos 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 3 
ESRS – Eixo Simples 
de Rodas Simples 
ESRD – Eixo Simples 
de Rodas Duplas 
ETD – Eixo Tandem 
Duplo 
ETT – Eixo Tandem 
Triplo 
Fonte: Balbo (2007) 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Tipos de Eixos 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 4 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Eixos em Tandem 
 Assumem, na teoria, distribuição de cargas iguais em 
todas as rodas.... 
 Na PRÁTICA.... 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 5 
PCD 003 - Out/2000
15,0
16,0
17,0
18,0
19,0
20,0
21,0
22,0
23,0
24,0
25,0
26,0
17,4 17,5 17,6 17,7 17,8 17,9 18,0 18,1 18,2 18,3 18,4 18,5 18,6 18,7 18,8 18,9 19,0 19,1 19,2 19,3 19,4 19,5 19,6
Tempo (s)
De
for
ma
ção
 ( me
)
Pos. 07 (Fundo)
Tração na 
Flexão
Compressão 
na FlexãoPatamar inicial
ESRS ESRD
ETT 
 
Instrumentação em campo 
(Strain-gages imersos às placas 
de CCP) – Pereira (2003) 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Novos Eixos – Ainda não considerados em projetos de 
pavimentos (oficiais do DNIT) 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 6 
Fonte: MERCEDEZ BENZ 
Fonte: SCANIA 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Tipos de Eixos – Mais comuns 
 Eixo Simples de Rodas Simples (ESRS) 
 Geralmente são desconsiderados 
 Eixo Simples de Rodas Duplas (ESRD) 
 Eixo Tandem Duplo (ETD) 
 Eixo Tandem Triplo (ETT) 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 7 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Características típicas de eixos rodoviários (Pereira, 
1987) 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 8 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Cargas Máximas Legais 
 
 
 
 
 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 9 
Fonte: CONTRAN (2006) 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Cargas Máximas Legais 
 
 
 
 
 
 Variabilidade de Cargas por Eixo (Balbo, 2007) 
Composição do Tráfego 
Eixo Carga Máxima (kN) Carga por Pneu (kN) 
ESRS 60 30 
ESRD 100 25 
ETD 170 21,25 
ETT 255 21,25 
Eixo Carga Mínima (kN) Carga Máxima (kN) 
ESRS 5,0 70,0 
ESRD 10,0 220,0 
ETD 40,0 400,0 
ETT 50,4 500,4 
Prof. Deividi Pereira 10 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Tolerâncias (Resolução 
CONTRAN Nº 489 DE 
05/06/2014) 
"Art. 5º Na fiscalização de peso dos 
veículos por balança rodoviária 
serão admitidas as seguintes 
tolerâncias: 
I - 5% (cinco por cento) sobre os limites 
de pesos regulamentares para o peso 
bruto total (PBT), peso bruto total 
combinado (PBTC) e Capacidade 
Máxima de Tração (CMT); 
II - 7,5% (sete vírgula cinco por cento) 
sobre os limites de pesos 
regulamentares por eixo para 
aqueles veículos que excederem os 
limites estabelecidos no inciso I; 
III - 10% (dez por cento) sobre os limites 
de pesos regulamentares por eixo 
para aqueles veículos que não 
excederem os limites estabelecidos 
no inciso I. 
 
Composição do Tráfego 
11 
 N 
N - Número de Dimensionamento “N” que 
representa o número de repetições de carga de 
um eixo padrão a que o pavimento estará 
sujeito ao longo de sua vida de serviço (período 
de projeto). 
 
Eixo Padrão: 
• ESRD com 80 kN 
 
• pressão pneus = 0,55MPa = 80 lb/in2 
 
N exprime a soma do potencial destrutivo de todas os eixos 
que passarão sobre o pavimento durante o período de 
projeto, incluindo as diferentes configurações de eixos e 
pesos, expresso em relação ao eixo padrão. 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 12 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Cálculo do número “N” 
 Crescimento Linear do Tráfego 
 
 
 
 
 
 Crescimento Geométrico do Tráfego 
Composição do Tráfego 
 
FrFdFsFfFV
t
tP
VDMN .....
2
1.1
..365
2





 

  
 
FrFdFsFfFV
t
t
VDMN
P
.....
1ln
11
..365



Prof. Deividi Pereira 13 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Volume Diário Médio – VDM 
 É o número de veículos totais que passam na rodovia 
 Contagem bi-direcional (sempre que inexistir 
informações contrárias) 
 DNIT determina: 
Mínimo: 3 dias ininterruptos de contagem (24h/dia) 
Preferencialmente: 7 dias (24h/dia) – semana típica, 
sem feriado 
 Ideal: ter dados de 365 dias consecutivos 
 Problema: os dados de tráfego são raros 
 Concessões: contribuíram para a atualização dos 
bancos de dados 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 14 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 15 
Composição do Tráfego - VDM 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 16 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Volume Diário Médio – VDM 
 Cobertura 
Composição do Tráfego 
Tipo de Via
Largura 
Típica da 
Faixa (m)
Volume Diário 
de Veículos 
de Projeto
Exemplo
Rodovia 3,6 50.000 Marginal Pinheiros (SP)
Corredor de Ônibus 3,0 4.000 Av. 9 de Julho (SP)
Avenidada de Ligação 3,3 10.000 Av. dos Bandeirantes (SP)
Pista de Decolagem 40,0 620 Aeroporto de Congonhas (SP)
Características peculiares de alguns tipos de vias de transporte 
pavimentadas (Balbo, 2007)
Exemplo Típico de Distribuição do Tráfego de Caminhões em 
faixas de rolamento de rodovias (Balbo, 2007)
0%
5%
10%
15%
20%
25%
-52,5 -42,0 -31,5 -21,0 -10,5 0,0 10,5 21,0 31,5 42,0 52,5
Fr
eq
üê
nc
ia
 (%
)
Distância do centro do eixo ao centro da faixa de rolamento (cm)
Prof. Deividi Pereira 17 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Volume Diário Médio – VDM 
Cobertura 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 18 
Tipo de Eixo
Faixa de 
Carregamento (kN)
Largura Média 
do Pneu (cm)
Distância Média entre 
Semi-eixos (m)
No. Operações para 
uma Cobertura
0 - 23 19 1,57 9,59
23 - 45 24 1,83 6,25
0 - 45 23 1,78 2,95
45 - 91 24 1,83 2,64
91 - 136 27 1,83 2,37
45 - 68 19 1,71 1,93
68 - 91 28 1,83 1,1391 - 227 31 1,83 1,10
Fonte: Turnubull et al (1962), apud Medina e Motta (2005), página 38
ESRS
ESRD
ETD
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Volume Diário Médio – VDM 
 Sazonalidade e fator de expansão 
 Veículo Passeio (BR-392 – Rio Grande/Pelotas) 
 
 
 
 
 
 
 
 Veículo Comercial (BR-392 – Rio Grande/Pelotas) 
 
Composição do Tráfego 
jan/04 0,83285
fev/04 0,82739
mar/04 1,00000
abr/04 0,99794
mai/04 0,86270
jun/04 0,81400
jul/04 0,87424
ago/04 0,85784
set/04 0,84798
out/04 0,93892
nov/04 0,90791
dez/04 0,87975
BR-116 (Pel-Jag)
Prof. Deividi Pereira 19 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Volume Diário Médio – VDM 
 Contagem para Via inexistente: 
 + Comum: 
 Pesquisa origem-destino 
 Observar a demanda 
 Estudar padrão de caminhões 
 Estudar padrão de Cargas 
 Rodovia Não-Pavimentada e Agrícola: 
 Contar o número de veículos no período de safra e 
entre-safra 
 Estimar a área plantada 
 Analisar a produtividade da região 
 Verificar o padrão de veículos comerciais para estimar o 
volume de tráfego 
 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 20 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Volume Diário Médio – VDM 
 Contagem para Via inexistente: 
 Vias Urbanas 
 As prefeituras fixam o padrão de tráfego e N pré-estabelecido 
 Contagem para Via Existente: 
 Contagem Classificatória 
 Duplicação  todos os veículos (passeio e comercial) 
 Recapeamento  apenas veículos comercial 
 Fazer pesquisa O-D e verificar demanda reprimida 
 Santinho (cartão)  trabalhoso 
 Entrevista  amostragem 
Composição do Tráfego 
Sistema capaz de classificar os veículos: 
 Motocicletas 
 Veículos Leves 
 Caminhões Simples 
 Caminhões Articulados 
 Ônibus 
Medindo sua velocidade e sua distribuição horária 
Prof. Deividi Pereira 21 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Volume Diário Médio – VDM 
 Contagem para Via Existente: 
 Contagem Classificatória 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 22 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Taxa de Crescimento do Tráfego – “t” 
 Linear ou Geométrica 
 Órgãos tem dados históricos 
 Problema é a extrapolação – função do cenário econômico 
 Últimos anos: 
 Até 2007: 1,0 – 1,5% a.a (linear) 
 Atualmente: Pode-se adotar >1,5% a.a. 
 Cálculo do número “N” 
 Linear 
 
 
 Geométrica 
Composição do Tráfego 
 
FrFdFsFfFV
t
tP
VDMN .....
2
1.1
..365
2





 

  
 
FrFdFsFfFV
t
t
VDMN
P
.....
1ln
11
..365



Prof. Deividi Pereira 23 
Bom 
Valor: 
3% a.a. 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Fator de Frota (Ff) 
 % de veículos do VDM compostos por veículos 
comerciais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fator de Sentido (Fs) 
 % dos veículos do VDM que trafegam em um sentido 
 Geralmente: Fs = 0,5  50% 
Composição do Tráfego 
Passeio Comercial
jan/04 75,7% 24,3%
fev/04 75,0% 25,0%
mar/04 58,7% 41,3%
abr/04 64,0% 36,0%
mai/04 68,1% 31,9%
jun/04 70,2% 29,8%
jul/04 69,7% 30,3%
ago/04 68,8% 31,2%
set/04 69,4% 30,6%
out/04 67,4% 32,6%
nov/04 68,5% 31,5%
dez/04 65,8% 34,2%
BR-116 (Pel-Jag)
Prof. Deividi Pereira 24 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Fator Climático Regional (Fr) 
 Considera a variação da umidade dos 
materiais constituintes do pavimento 
durante o ano. Este fator pode variar a 
capacidade de suporte dos materiais 
 Normalmente, adota-se Fr = 1,0, face aos 
resultados de pesquisas desenvolvidas 
pelo IPR/DNER 
Composição do Tráfego 
Altura média anual de chuva (mm) Fr
Até 800 0,7
De 800 a 1.500 1,4
Mais de 1.500 1,8
Em SM, a Média Anual de Chuva é de aprox. 1.800 mm 
(Engenharia Florestal, Centro de Ciências Rurais, 
UFSM) 
Prof. Deividi Pereira 25 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Fator de Distribuição (Fd) 
 % dos veículos comerciais que trafegam na faixa 
mais carregada (normalmente da direita) 
 Se a rodovia possui apenas uma faixa por sentido: 
 Fd = 1,0 
Para faixas múltiplas por sentido – realizar 
levantamentos específicos. Geralmente: 
 Fd = 0,7-0,96 para 2 faixas por sentido 
 Fd = 0,5-0,96 para 3 ou mais faixas por sentido 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 26 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Total Veículos Período de Projeto 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 27 
  
t
tP
VDMlosTotalVeícu



2
11
365
2
  
 t
t
VDMlosTotalVeícu
P



1ln
11
365
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Total Veículos Período de Projeto x Ff 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 28 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Total Veículos Período de Projeto x Ff x Fs 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 29 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Total Veículos Período de Projeto x Ff x Fs x Fd 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 30 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Total Veículos Período de Projeto x Ff x Fs x Fd x FV 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 31 
ESRD 
80kN 
0,55MPa 
ESRD 
80kN 
0,55MPa 
ESRD 
80kN 
0,55MPa 
ESRD 
80kN 
0,55MPa 
ESRD 
80kN 
0,55MPa 
N = Número de 
Operações Equivalentes 
do Eixo-Padrão sobre a 
Faixa mais Carregada 
ao longo de P, 
considerando um 
crescimento “t” do 
tráfego! 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Até agora, temos a quantidade total de veículos 
comerciais que trafegarão na faixa de rolagem mais 
carregada, no sentido de fluxo principal, ao longo 
do período de projeto.... Considerando um 
crescimento “t” do tráfego 
 
 Precisamos transformar as solicitações dos veículos 
comerciais em solicitações do eixo-padrão!!!! 
 
 Para tanto, precisaremos entender o que fora 
realizado em um dos mais importantes 
experimentos rodoviários da história: a AASHO 
Road Test  Conceito de Equivalência de 
Carga.... 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 32 
Prof. Deividi Pereira TRP-1001 - Infraestrutura de Transportes 
 Conceito de Serventia - AASHO Road Test 
1950 - Foi criada a AASHO (American Association of State 
Highway Officials) , hoje AASHTO, em Ottawa 
(Illinois, USA) 
Intenção: Criar um método de dimensionamento 
universal (USA) 
Necessidade: Definir o mecanismo de ruptura do 
pavimento 
Solução: quem deve dizer quando o pavimento está 
deteriorado é o usuário 
Serventia: é uma escala de 0 a 5, dada pelos usuários do 
pavimento, na qual estes avaliam, sob o ponto de vista 
funcional, as condições do pavimento. Este índice, 
SERVENTIA, mede o quão bem o pavimento atende 
seus objetivos. 
Conceito muito utilizado em Gerência de Pavimentos 
 33 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira TRP-1001 - Infraestrutura de Transportes 
 AASHO Road Test 
 
Fonte: 
http://training.ce.washington.edu/WSDOT/Modules/06_structural_design/aasho_road_test.htm 
Fonte: http://www.fhwa.dot.gov/ 
Fonte: http://www.fhwa.dot.gov/ 
Fonte: http://www.fhwa.dot.gov/ 
34Ottawa, Illinois - USA 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira TRP-1001 - Infraestrutura de Transportes 
 AASHO Road Test 
 Localização 
 Ottawa, Illinois (USA), em LaSalle 
Country, distante 60milhas de Chicago 
(para o Sudeste) 
 Números que impressionam: 
 Entre 15/10/1958 e 30/11/1960, foram quase 
2.000.000 solicitações de diferentes 
configurações de eixos 
 Totalizaram 
 468 seções-teste em pavimento flexível 
 368 seções-teste em pavimento rígido 
35 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira TRP-1001 - Infraestrutura de Transportes 
 Serventia - AASHO Road Test 
1958-1960 - 2 milhões de repetições de carga 
 
 
 
 
 
 
 
Numa rodovia existem diferentes tipos de eixos 
solicitando, e ainda com pesos diferentes. 
Criaram também, o Fator de Equivalência de Carga, que é 
um fator que correlaciona o potencial destrutivo dos 
diferentes eixos 
Valor de Serventia Atual (VSA) 
P0 
Pf 
Nt 
36 
Composição do Tráfego 
UFSM - CT - Depto. Transportes Infraestrutura de Transportes 
 Fator de Equivalência de Carga (FEC) 
NP - nº de repetições de carga de um eixo padrão 
Ni - nº de repetições de carga de um eixo qualquer 
Se Eixoi é mais pesado que Eixop e ambos possuem a mesma 
geometria............ FEC > 1,0 
 
Para calcular o FEC é necessário conhecer/assumir: 
mecanismo de ruptura do pavimento 
 AASHTO assume a perda de serventia 
 DNER/DNIT assume o mesmo critério do USACE: 
 Afundamento plástico no subleito a partir da ruptura 
por cisalhamento do subleito e demais camadas 
abaixo do revestimento. 
 
Tipo de Eixo e sua freqüência de ocorrência 
Peso do Eixo e sua freqüência de ocorrência 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 37 
i
p
N
N
FEC 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 FEC - AASHTO 
 Critério de Ruptura: 
 Serventia 
 Unidade Q – carga do eixo em [kN] - AASHTO 
 
 
 
 
 
 Validade Relativa 
 Pavimentos com base cimentada  expoentes entre 10 e 
30 (Fadiga) 
 Atenção: Não Confundir os FEC’s da AASHTO com os 
da USACE , eles assumem mecanismos de ruptura 
distintos 
Composição do Tráfego 
32,4
20,76






 iESRS
Q
FEC
32,4
12,80






 iESRD
Q
FEC
14,4
88,147






 iETD
Q
FEC
22,4
06,225






 iETT
Q
FEC
Prof. Deividi Pereira 38 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 FEC - USACE 
 Critério de Ruptura: 
 Afundamento plástico no subleito a partir da ruptura 
por cisalhamento do subleito e demais camadas 
abaixo do revestimento 
 Unidade P – carga do eixo em [t] - USACE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atenção: Não Confundir os FEC’s da AASHTO com os 
da USACE , eles assumem mecanismos de ruptura 
distintos 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 39 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 FEC USACE x FEC AASHTO 
 Eixo Simples de Rodas Simples 
 (ESRS) Desconsiderado na maioria dos casos 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 40 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Ca
rga
 do
 ES
RS
 (t)
FEC
FEC para o eixo ESRS - USACE x AASHTO
FEC - USACE
FEC - AASHTO
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 FEC USACE x FEC AASHTO 
 Eixo Simples de Rodas Duplas 
 (ESRD) 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 41 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Ca
rga
 do
 ES
RD
 (t)
FEC
FEC para o eixo ESRD - USACE x AASHTO
FEC - USACE
FEC - AASHTO
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 FEC USACE x FEC AASHTO 
 Eixo Tandem Duplo 
 (ETD) 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 42 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
36
38
40
42
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Ca
rga
 do
 ET
D (
t)
FEC
FEC para o eixo ETD - USACE x AASHTO
FEC - USACE
FEC - AASHTO
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 FEC USACE x FEC AASHTO 
 Eixo Tandem Triplo 
 (ETT) 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 43 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
36
38
40
42
44
46
48
50
52
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Ca
rga
 do
 ET
T (
t)
FEC
FEC para o eixo ETT - USACE x AASHTO
FEC - USACE
FEC - AASHTO
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 44 
Emprego dos FEC no Dimensionamento 
de Pavimentos Asfálticos Novos e na 
Restauração no Brasil 
FEC 
USACE 
Pavimentos 
Novos: Método 
do DNER 
Pavimentos 
Novos: Método 
da Resiliência 
Restauração de 
Pavimentos: 
PRO 269/94 
FEC 
AASHTO 
Restauração de 
Pavimentos: 
PRO 011/79 – 
Procecimento B 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Fator de Veículo (FV) 
 Índice representativo do potencial destrutivo 
médio dos veículos comerciais que trafegam na 
rodovia em relação ao eixo padrão 
 
 Determinação a partir de pesagens 
 
Composição do Tráfego 
 
100
(%)
1
,



n
i
pii FECp
FV
Prof. Deividi Pereira 45 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Fator de Veículo (FV) 
 Determinação a partir de pesagens 
 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 46 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Fator de Veículo (FV) 
 Determinação a partir de pesagens 
 
Composição do Tráfego 
Prof. Deividi Pereira 47 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Fator de Veículo (FV) 
 Determinação a partir de pesagens (Balbo, 2007) 
 
Composição do Tráfego 
Classes de Carga - ESRS (kN)
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
10 20 30 40 50 60 70 80 90
Fr
eq
üê
nc
ia
 (%
)
Classes de Carga - ESRD (kN)
0%
5%
10%
15%
20%
25%
10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
0
11
0
12
0
13
0
14
0
15
0
16
0
17
0
Fr
eq
üê
nc
ia
 (%
)
Classes de Carga - ETD (kN)
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
50 60 70 80 90 10
0
11
0
12
0
13
0
14
0
15
0
16
0
17
0
18
0
19
0
20
0
21
0
22
0
Fr
eq
üê
nc
ia
 (%
)
Classes de Carga - ETT (kN)
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
80 10
0
12
0
14
0
16
0
18
0
20
0
22
0
24
0
26
0
28
0
30
0
32
0
34
0
36
0
Fr
eq
üê
nc
ia
 (%
)
Prof. Deividi Pereira 48 
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Fator de Veículo (FV) 
 
 
 
 
 Exemplo de Cálculo do FV pelo FECAASHTO 
 
Composição do Tráfego 
 
100
(%)
1
,



n
i
pii FECp
FV
Prof. Deividi Pereira 49 
Eixos Carga (kN) Quantidades
78 35
98 43
140 27
160 31
200 32
235 25
ESRD
ETD
ETT
Nº Veículos Comerciais Amostrados: 105
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes Exemplo de Cálculo do FV pelo FECAASHTO 
 
 
Composição do Tráfego 
 
100
(%)
1
,



n
i
pii FECp
FV
Prof. Deividi Pereira 50 
105
Eixos Carga (kN) Quantidades pi (%) FEC pi(%) . FEC
78 35 33,3 0,891 29,687
98 43 41,0 2,387 97,772
140 27 25,7 0,797 20,498
160 31 29,5 1,386 40,908
200 32 30,5 0,608 18,519
235 25 23,8 1,200 28,573
193,0 183,8 2,360 = FV
ESRD
ETD
ETT
Nº Veículos Comerciais Amostrados:
UFSM - CT - Depto. Transportes 
Infraestrutura de Transportes 
 Exemplo de um sub-dimensionamento em função da 
dificuldade de obtenção de informações relativas ao 
tráfego e pela Demanda Reprimida (NUSACE ) 
 
Composição do Tráfego 
Período Ano
N (10
6
) 
Projetado
N (10
6
) 
Projetado 
Acumulado
N (10
6
) 
REAL
N (10
6
) 
REAL 
Acumulado
1º 1995 0,16 0,16 0,50 0,50
2º 1996 0,18 0,34 0,52 1,02
3º 1997 0,18 0,52 0,53 1,55
4º 1998 0,18 0,70 0,55 2,10
5º 1999 0,19 0,89 0,56 2,66
6º 2000 0,20 1,09 0,58 3,24
7º 2001 0,20 1,29 0,60 3,84
8º 2002 0,21 1,50 0,61 4,45
9º 2003 0,21 1,71 0,63 5,08
10º 2004 0,22 1,93 0,65 5,73
(Balbo, 2007)
Caso Real de Valores de N aferidos após a Construção
de uma Rodovia Vicinal na Região Sul do Brasil
Prof. Deividi Pereira 51

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