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jogos lúdicos e brincadeiras

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A origem dos jogos lúdicos e brincadeiras
 
O jogo é mais comumente associado com as crianças e suas atividades em nível juvenil, mas ele também pode ser utilizado por um adulto ou um idoso.
 
Muitos pesquisadores mais proeminentes no campo da psicologia (incluindo Jean Piaget, William James, Sigmund Freud, Carl Jung e Lev Vygotsky) viram o jogo como uma característica particular da espécie humana. Esses psicólogos tinham fortes convicções sobre a forma como ele seria importante no desenvolvimento humano. Além disso, muitos métodos de pesquisa foram realizados para provar suas respectivas teorias.
 
O jogo é, muitas vezes, interpretado como algo insignificante, porém a atividade pode exigir concentração, principalmente, quando o jogo é estruturado e orientado para um objetivo específico. Assim, o jogo pode variar de uma atividade para relaxar e entreter, até uma prática para explorar o desenvolvimento do indivíduo.
Podemos considerar o jogo como uma atividade livre, conscientemente, alheia à vida "comum", mas que ao mesmo tempo absorve o jogador intensamente e completamente em um universo criacional.
 
O jogo é uma atividade que não está ligada a um material específico e promove a formação de grupos sociais. No entanto, existem diversas definições ao tentar dar sentido ao que o jogo realmente é. Piaget afirma que: "as teorias de jogo expostas no passado são uma prova clara de que o fenômeno é difícil de entender."
 
O jogo pode assumir a forma de improvisação, performance, mímica, esporte, emoção, entre outros.
Quando a brincadeira é estruturada, ela tem objetivos claramente definidos e regras específicas. Os jogos promovem comportamentos adaptativos e estados mentais de felicidade. Os centros de recreação familiar, normalmente, são espaços importantes de entretenimento, tais como: museus infantis, centros de ciência, entre outros. Estes espaços são importantes na educação através da brincadeira.
A literatura especializada descreve sete tipos de jogos:
Jogos de sintonia, que estabelecem uma conexão, como, por ex, entre um recém nascido e sua mãe.
Jogos corporais, nos quais uma criança explora as maneiras pelas quais o seu corpo funciona e interage com o mundo, um exemplo disso ocorre quando a criança faz sons engraçados ou descobre o que acontece em uma queda.
Jogos com objetos, como brincar batendo panelas e frigideiras ou lidar com as formas físicas que despertam a curiosidade.
Jogos sociais, que envolvem as crianças em atividades, como: cambalhotas, criação de "caretas" e brincadeiras que trabalhem o corpo e o movimento com outras crianças.
Jogos imaginativos (também chamados jogos de "fantasia"), em que uma criança inventa cenários de sua imaginação e age dentro deles como uma forma de jogo, por exemplo, imitando uma princesa ou um pirata.
Narrativas que desenvolvem o intelecto, como a leitura em voz alta para uma criança ou uma releitura feita pela criança usando suas próprias palavras.
Atividades transformadoras ou integrativas, como experimentar uma maneira inédita de utilizar um instrumento musical, encontrando assim uma nova forma de brincar.
A ludoterapia (terapia pelo brincar) é usada para o tratamento de crianças que sofrem de traumas, problemas emocionais e outros problemas de caráter cognitivo.
O jogo e as crianças
Na educação infantil, o jogo é frequentemente associado com o desenvolvimento cognitivo e a socialização. O jogo pode consistir em uma divertida atividade imaginária sozinho ou com o outro. Algumas formas de jogo são ensaios para eventos posteriores da vida, tais como a "brincadeira de casinha" ou mesmo "escolinha".
 
Os jogos também promovem o desenvolvimento saudável dos laços entre pais e filhos, estabelecendo metas sociais, emocionais e cognitivas de desenvolvimento que ajudam no relacionamento com os outros, a gerir o stress e a aprender com resiliência.
 
A pesquisa moderna no campo da neurociência afetiva descobriu ligações importantes entre o jogo e o papel da neurogênese no cérebro. Além disso, os psicólogos evolucionistas começaram a explorar a relação do jogo no progresso de grupos evolutivos inteiros.
O jogo é explicitamente reconhecido no artigo 31 da Convenção sobre os Direitos da Criança (adotado pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em 29 de novembro de 1989), que declara que:
É preciso reconhecer o direito da criança ao descanso e ao lazer, propiciar momentos para brincar e desenvolver atividades recreativas, culturais eartísticas.
É necessário respeitar e promover o direito da criança de participar de atividades que envolvam arte e cultura, além de criar oportunidades adequadas e iguais para atividades artísticas, recreativas e de lazer.
O historiador americano Howard Chudacoff tem estudado a interação entre o controle parental de brinquedos e os jogos, e a movimentação das crianças pela liberdade para jogar. Na era colonial, os brinquedos eram improvisados ​​e as crianças ensinavam jogos muito simples umas às outras com pouca supervisãode um adulto.
 
A economia do século XIX permitiu a abertura de um mercado e um conceito moderno de infância como uma fase da vida feliz, distinta das outras etapas do crescimento. Nesta época, as bonecas fabricadas e suas casas encantaram crianças do mundo todo. No século XX, os jovens eram cada vez mais organizados em esportes supervisionados e orientados por adultos como a natação em acampamentos de verão.
 
Até o século XXI, é possível observar a velha tensão entre os controles parentais e a liberdade individual da criança perdida no ciberespaço.
 
Embora os adultos que se envolvem em quantidades excessivas de jogos possam ser descritos como "infantis", o jogo é realmente uma atividade importante independente da idade. A criatividade e a felicidade podem ser desenvolvidas, durante a brincadeira, até mesmo com os adultos.
Vale lembrar que o jogo, muitas vezes, imita situações adultas de sobrevivência.
 
No mundo animal, por exemplo, predadores, como leões e ursos brincam, perseguindo, atacando, arranhando e mordendo, desta forma, eles aprendem a caçar e matar sua presa.
Sergio Pellis e seus colegas da Universidade de Lethbridge, em Alberta, no Canadá, descobriram que o jogo pode moldar o cérebro de outras maneiras também. Sabe-se que os mamíferos jovens têm uma superabundância de células cerebrais.
 
Além disso, há evidências de que o jogo ajuda o cérebro a limpar esse excesso de células, resultando em uma mente mais eficiente no desenvolvimento da maturidade.
A importância do aprendizado lúdico
 O jogo tornou-se uma prática humana bastante importante ao longo dos tempos. Quatro ilustres estudiosos falam sobre a importância do jogo e da aprendizagem lúdica na vida das crianças pequenas.
 As crianças precisam tanto de jogo livre, ou seja, "desestruturado", como de aprendizagem lúdica. Tudo sob a orientação de adultos para prepará-los para a entrada no ensino formal. O desenvolvimento acadêmico e social estão tão ligados que o primeiro não deve ser enaltecido em detrimento deste último.
Aprender e brincar não são comportamentos incompatíveis, a aprendizagem ocorre melhor quando as crianças estão envolvidas e se divertindo com jogos e brincadeiras lúdicas.
 
A aprendizagem lúdica envolve e motiva as crianças de maneira que as ajuda em seu desenvolvimento e na sua aprendizagem ao longo da vida.
 Se esperamos preparar indivíduos inteligentes, socialmente habilidosos e pensadores criativos para o local de trabalho, devemos usar o jogo lúdico como instrumento de desenvolvimento.
O jogo é, simultaneamente, uma fonte de relaxamento e estímulo para o cérebro e o corpo. A maneira certa e divertida para desenvolver a imaginação, a criatividade, a capacidade de resolver problemas e aprimorar a saúde mental é promover jogos com seu parceiro, colegas de escola, filhos, netos e amigos.
 
O jogo é, muitas vezes, descrito como um momento em que nos sentimos mais vivos, ainda que seja uma prática adquirida ao longo da vida. Esta atividade é uma necessidade.Brincar é tão importante para a nossa saúde física e mental quanto dormir o suficiente, comer bem e se exercitar.
 
Jogar nos ensina a gerir e transformar nossas emoções "negativas" em experiências. O jogo sobrecarrega a aprendizagem, nos ajuda a aliviar o stress, nos conecta com os outros e com o mundo que nos rodeia. O jogo também pode tornar o trabalho mais produtivo e prazeroso.
 
Apesar do poder positivo do jogo, em algum lugar entre a infância e a idade adulta, muitos de nós paramos de jogar e brincar. Trocamos o jogo pelo trabalho e pelas responsabilidades. Quando temos algum tempo de lazer, estamos mais propensos a ficar diante da TV ou do computador do que se envolver em brincadeiras criativas, que são ótimos estimulantes cerebrais.
Quando brincamos, somos beneficiados de diversas maneiras. A brincadeira pode:
1Estimular o aprendizado;
2Incentivar a criatividade;
3Fazer os indivíduos se sentirem desafiados;
4Ajudar a passar o tempo;
5Acalmar e concentrar as pessoas.
Compartilhar alegria, risos e diversão com os outros promove uma ligação com o outro e fortalece o sentido de comunidade. Desta maneira, desenvolvemos empatia, compaixão, confiança, capacidade de intimidade.
Os jogos e as brincadeiras lúdicas estimulam a criatividade, a flexibilidade e a aprendizagem do indivíduo. O jogo é uma porta de entrada para a aprendizagem. Brincar estimula a nossa imaginação, ajudando-nos na adaptação e na resolução de problemas. Além disso, ela também desperta a curiosidade, o que leva à descobertae à criatividade.
O jogo lúdico é um antídoto para sentimentos, como: a solidão, o isolamento, a ansiedade e a depressão. Quando jogamos e brincamos vigorosamente, nós desencadeamos uma mistura de sentimentos que nos distanciam da dor, do medo e de outros fenômenos próprios da personalidade humana.
Quando brincamos com outras pessoas, somos lembrados de que não estamos sozinhos neste mundo. Podemos nos conectar com os outros de maneiras significativas que podem banir a solidão. Os jogos também nos ensinam a ter perseverança.
O jogo lúdico e os relacionamentos
Brincar é uma das ferramentas mais eficazes para manter relações saudáveis e prazerosas. Brincando com outras crianças, o divertimento traz alegria, vitalidade e resistência aos problemas de relacionamento.
 
Jogar também pode curar ressentimentos, desavenças e dores. Através de jogos regulares, aprendemos a confiar nos outros e a nos sentirmos seguros. A confiança nos permite trabalhar em conjunto, construir intimidade e tentar coisas novas.
 
Ao fazer um esforço consciente para incorporar mais humor e brincar com suas interações diárias, é possível melhorar a qualidade de suas relações, bem como suas conexões com os colegas de trabalho, familiares e amigos
O jogo ajuda a desenvolver e a melhorar as habilidades sociais, isto é um fato. As habilidades sociais são aprendidas na troca através do jogo lúdico. A brincadeira melhora a comunicação, a linguagem corporal e verbal, a segurança, a liberdade, os limites, a cooperação e o trabalho em equipe.
Vale lembrar que nós continuamos a refinar essas habilidades na vida adulta através de brincadeiras e comunicação lúdica. Jogar e brincar nos ensina a cooperar com os outros. Brincar é um poderoso catalisador para a socialização positiva.
 
Através da brincadeira, as crianças aprendem a lidar com os outros para trabalhar em conjunto, seguindo mutuamente acordos e regras, além de socializarem em grupos.
A brincadeira pode coibir o desenvolvimento de atitudes violentas. Na verdade, aqueles que evitaram ou pouco brincaram na infância tendem a se sentir perdidos em um mundo de medo, raiva e preocupação obsessiva.
O jogo lúdico pode curar feridas emocionais
Quando os adultos brincam juntos, eles estão envolvidos em exatamente os mesmos padrões de comportamento que moldam positivamente o cérebro. Esses mesmos comportamentos lúdicos que predizem a saúde emocional em crianças também levam a uma mudança positiva em adultos.
 
Estudos mostram que um indivíduo emocionalmente inseguro pode substituircrenças e comportamentos negativos com premissas e ações positivas por viver com um parceiro seguro. Relacionamentos íntimos, positivos e gratificantes curam e criam resiliência emocional. O ato de brincar proporciona um contexto seguro e alegre para o desenvolvimento de tais relações.
 
O trabalho é onde passamos a maior parte do nosso tempo. Por isso, é especialmente importante brincarmos no espaço profissional. Sem nenhuma recreação, o trabalho se torna insuportável. Vale lembrar que o sucesso no trabalho não depende da quantidade de tempo que você trabalha, na verdade, ele depende da qualidade do seu trabalho. E, consequentemente, este sentimento é altamente dependente de seu bem-estar.
 
Reservar tempo para reabastecer-se através do jogo e das brincadeiras lúdicas é uma das melhores atitudes que você pode fazer para sua carreira.
No âmbito organizacional, a brincadeira pode:
Controlar o estresse, além de refrescar o corpo e a mente.
Se o jogo é muito difícil ou muito fácil, perde o seu sentido de prazer e diversão. A manutenção de um estado de fluxo nos jogos exige que todos os participantes, independente da idade ou habilidade, sintam-se desafiados, mas não sobrecarregados.
A seguir, veremos alguns sentimentos que experimentamos ao realizar atividades lúdicas. Observe:
Envolvimento e insight
Clareza e confiança
Serenidade
Pontualidade
Motivação
Envolvimento: foco e concentração, que são motivados pela curiosidade inata ou obtidos como resultado de um treinamento.
Insight: uma sensação de bem-aventurança e descolamento positivo da realidade cotidiana.
Os jogos nos fazem aprender a ter espírito esportivo. Ninguém possui prazer em perder. Por alguma razão, os adultos e as crianças tendem a levar os jogos lúdicos mais a sério do que qualquer outra ocupação.
 
É por isso que não é incomum um jogo acabar como um concurso de vontades individuais.
A competição separa ao invés de unir. Apesar de esforços para manter a competição amigável e divertida, a própria existência de vencedores e perdedores muda o foco do jogo para longe da diversão e da brincadeira lúdica.
 A sensação competitiva deve ser superada através dos jogos lúdicos. Sempre que isso acontece, os adversários se abraçam, isto é uma vitória e um triunfo para o espírito humano, porém é uma ocorrência rara nos jogos de competição.
O processo de aprendizagem experiencial
A aprendizagem experiencial é o processo que faz sentido a partir da experiência direta, ou seja, "aprender com a experiência".  David A. Kolb, importante estudioso do comportamento humano, ajudou a popularizar a ideia de aprendizagem experiencial no trabalho de John Dewey, Kurt Lewin e Jean Piaget. A aprendizagem experiencial é a aprendizagem através da reflexão sobre como fazer, o que é muitas vezes contrastada com a memorização ou com a didática.
Um exemplo de aprendizagem experiencial é ir ao zoológico e aprender questões do meio ambiente através da observação e da interação com o local, ao invés de ler sobre animais em um livro. Assim, é possível fazer descobertas e experimentos com o conhecimento vivido, em vez de ouvir ou ler sobre as experiências dos outros.
Outro exemplo de aprendizagem experiencial é aprender a andar de bicicleta. Esta experiência é a base da observação e da reflexão, a criança através dela tem a oportunidade de considerar o que está funcionando ou não (observação reflexiva) e pensar em outras maneiras de melhorar na próxima tentativa (conceituação abstrata).
 
Cada nova tentativa é um padrão cíclico da experiência anterior. O pensamento e a reflexão (experimentação ativa) são importantes no processo de aprendizado da criança. A aprendizagem experiencial pode existir sem a presença de um professor e diz respeito apenas ao processo de construção de significados da experiência direta do indivíduo. De acordo com David A. Kolb, o conhecimento é continuamente adquirido através das fases da vida, isto é, é possívelter experiências pessoais e ambientaisfrequentemente.
David afirma ainda que a fim de obter conhecimento em uma experiência, algumas atitudes são necessárias: Estar disposto a participar ativamente da experiência; Ser capaz de refletir sobre a vivência; Usar habilidades analíticas para conceituar o que foi vivenciado; Possuir tomada de decisão e habilidade para resolver problemas, a fim de utilizar as novas ideias adquiridas.
As atividades vivenciais estão entre as mais poderosas ferramentas de ensino e aprendizagem disponíveis. A vivência experiencial requer iniciativa, "intenção de aprender" e a "fase ativa da aprendizagem". 
O ciclo de aprendizagem experiencial de Kolb pode ser usado como uma estrutura para considerar as diferentes etapas envolvidas no aprendizado. Este processo de aprendizagem pode resultar em mudanças no julgamento, no sentimento ou na habilidade do indivíduo e pode fornecer orientação para a tomada de decisões como um guia para a escolha da ação mais indicada. 
A maioria dos educadores compreende que a experiência desempenha papel importante no processo de aprendizagem. O phttp://www.cursos24horas.com.br/asp/cursos/videoaulas/atlud/media/381597.jpgapel da emoção e dos sentimentos junto com a prática tem sido reconhecido como uma parte importante da aprendizagem experiencial.
Vale lembrar que um "facilitador" pode melhorar o desenvolvimento de uma aprendizagem experiencial, porém isto também pode ocorrer sem a presença dele. O mecanismo de aprendizagem experiencial é a reflexão do aluno sobre as experiências que envolvem habilidades analíticas.
A escola é um espaço de interação e aprendizado. Os alunos se envolvem na aprendizagem experiencial através de atividades, como: oficinas, intercâmbios culturais, visitas a museus e expedições em parques ecológicos.
A maioria das escolas dedica duas semanas de cada ano escolar a este tipo de prática, com os alunos visitando espaços, como: museus, pinacotecas, exposições etc.
A aprendizagem experiencial na educação empresarial
Como o ensino superior continua a adaptar-se às novas expectativas dos alunos, a aprendizagem experiencial, em programas de educação empresarial, tornou-se mais importante do que nunca. Clark & White (2010) ressaltam que "um programa de educação de negócios de qualidade deve incluir um componente de aprendizagem experiencial".
 
No que se refere a este estudo, os empregadores observam que estudantes de graduação precisam construir habilidades envolvendo o profissionalismo, que pode ser ensinado através da prática. Vale lembrar que os alunos também valorizam esse tipo de aprendizado.
 
Os estilos de aprendizagem também impactam na educação empresarial. Os resultados indicam que, neste sentido, nos ambientes organizacionais, ocorre uma alta proporção de assimilação e uma menor proporção de acomodação.
Enquanto as dimensões da aprendizagem experiencial são a análise, a iniciativa e a imersão, as dimensões do aprendizado acadêmico são baseadas nas aprendizagens: construtiva e reprodutiva.
 
Embora os dois métodos visem instituir novos conhecimentos no aluno, o aprendizado acadêmico faz isso através de meios mais abstratos, já a aprendizagem experiencial envolve ativamente o aluno em uma experiência concreta.
Nesta unidade aprendemos que: Podemos considerar o jogo como uma atividade livre, conscientemente, alheia à vida "comum", mas que ao mesmo tempo absorve o jogador intensamente em um universo criacional;
A ludoterapia (terapia pelo brincar) é usada para o tratamento de crianças que sofrem traumas, problemas emocionais e outros problemas de caráter cognitivo;
A aprendizagem experiencial é o processo que faz sentido a partir da experiência direta, ou seja, significa "aprender com a experiência". 
Brincadeiras que desenvolvem a coordenação motora
Veja alguns exemplos abaixo, colocando o mouse sobre as imagens:
Puxando o tapete
A criança deve sentar sobre um cobertor ou uma colcha, posteriormente, você deve puxar o cobertor ao redor da sala ou quarto. Vale lembrar que a superfície, neste caso, deve ser lisa para que o pano deslize com facilidade. Isto fará com que a criança desenvolva seu equilíbrio
Estátua
Esta é uma brincadeira conhecida no Brasil. Na verdade, consiste em tocar melodias rítmicas para que as crianças comecem a se movimentar. Quando a música é interrompida, as crianças devem ficar paradas como estátuas.
Cobra-cega ou Cabra-cega
Esta é outra brincadeira bastante conhecida da cultura popular. O desafio consiste em vendar as crianças para que possam ser guiadas às cegas pelo intermediador, que pode ou não ser um adulto. É importante que o espaço utilizado para esta atividade seja amplo e sem obstáculos.
Desejos e poemas
Em grupos ou individualmente, os participantes devem dizer ou escrever um poema ou uma lista de desejos. Estas listas geralmente começam com "eu desejo" em cada linha. Desta forma, a criança exterioriza suas emoções.
Encontre as pistas: Dê uma lista de itens para as crianças encontrarem no quintal ou mesmo a céu aberto, em contato com a natureza, e separe diversas pistas, indicando onde estão os objetos. Veja se os membros do grupo podem encontrá-las.
Quem sentar por último dança: O desafio consiste em tocar uma melodia cativante para que as crianças dancem em volta das cadeiras, lembrando que sempre deve ter uma cadeira a menos do que o número de participantes. Quando a música é interrompida, os participantes devem se sentar o mais rápido possível. Lembre-se de continuar a brincadeira até restar apenas dois participantes e uma cadeira.
Imitação
 
Esta brincadeira consiste na apresentação de uma imagem às crianças. Por exemplo, tente mostrar a foto de uma árvore e, em seguida, peça aos participantes para ficarem iguais à ela. Neste jogo, os participantes devem imitar todas as imagens que forem mostradas.
Ciranda cirandinha
 
Coloque o grupo em um círculo e instrua-o a se mover para a direita. Depois desta etapa, todos se movem para a esquerda. Durante a movimentação, as crianças cantam e se divertem. Outras instruções de movimentação podem ser adicionadas mais tarde. Vale lembrar que esta atividade desenvolve a noção de direita e esquerda na criança.
Colagem
 
Nesta atividade, é necessário oferecer aos participantes umavariedade de materiais, como: pedaços de pano, feltro, amostras de tapete, fios, cordas, botões, entre outros. Também é possível utilizar cola e papel para fazer a colagem em cima de um jornal ou um papel que poderá ser reutilizado. Escolha uma lata vazia, por exemplo, e peça para que as crianças façam a colagem do trabalho final diretamente no objeto escolhido, o resultado é uma peça que pode ser usada como decoração.
Jogos de máscaras
 
As máscaras têm um papel importante nas comemorações festivas do Brasil. Elas são usadas em festas como o Bumba meu boi, o Carnaval, entre outras.
 
Brincar com máscaras é importante para as crianças, uma vez que elas podem experimentar a sensação de viver um personagem e, desta forma, desenvolver suacriatividade e imaginação.
 
A seguir trouxemos algumas dicas de como você pode trabalhar com as máscaras em atividades e brincadeiras lúdicas. A primeira dica é pintar a máscara no rosto das crianças. Elas adoram este tipo de atividade, uma vez que são mais dinâmicas.
 
Observe abaixo um exemplo de máscaras de animais através da pintura facial.
A segunda dica é um pouco mais fácil. Você pode criar as máscaras com materiais como cartolina e elástico. São modelos de diversas cores que você pode fazer com as crianças, através de um molde previamente confeccionado.
 
Uma outra dica é uma máscara feita de materiais reciclados. Também é possível fazer máscaras com tecidos e panos. Para este tipo de máscara, você precisará costurar os moldes.
 
No subitem 2.2 da sua apostila, você poderá ver imagens de cada um dos exemplos mencionados aqui. Além disso, é possível ler um artigo que traz algumas dicas de como trabalhar com máscaras no Carnaval.
Os jogos influenciamdiversos comportamentos nas crianças desde o começo do nascimento e são cruciais para o desenvolvimento cognitivo. Eles promovem habilidades sociais e motoras na criança, além de aumentar a autoestima e aliviar o estresse.
 
De acordo com o psicólogo de desenvolvimento Lev Vygotsky, o jogo é a principal fonte de aperfeiçoamento no período pré-escolar.
Outro psicólogo de desenvolvimento e filósofo suíço, Jean Piaget, ligava brincadeiras infantis ao desenvolvimento cognitivo. Já Mildred Parten, sociólogo e pesquisador da Universidade do Instituto de Desenvolvimento da Criança de Minnesota, desenvolveu a teoria dos cinco estágios de brincadeiras para crianças.
 
Estes estágios baseiam-se na ideia de que aprender a jogar éaprender a se relacionar com outras pessoas.
Brincadeiras para bebês
Brincadeiras para bebês são limitadas porque suas habilidades motoras são subdesenvolvidas. Segundo um estudo recente, os brinquedos de cores contrastantes que ofereçam elementos sensoriais são apropriados para os bebês brincarem.
 
Brinquedos com texturas, sons e cores que estimulam o visual, promovem odesenvolvimento cognitivo e a manipulação motora. Com cerca de quatro meses de idade, os bebês começam a se envolver ativamente e a lidar com seus brinquedos, que os ensina a alcançar, a agarrar, a empurrar a boca, a retirar e a agitar.
É possível estimular os bebês por meio do toque, dos sons e com todos os objetos próximos dele. Isto porque, aos poucos, o bebê começa a seguir os movimentos com os olhos. Mais tarde, brinquedos com botões e sons também estimulam o pensamento cognitivo e o desenvolvimento do bebê. Entre oito e onze meses, os bebês são orientados para começar a entender as simples relações entre causa e efeito.
 
As crianças gostam de explorar suas curiosidades, o que é facilitado com o desenvolvimento físico. Elas gostam de jogos voltados para o desenvolvimento da força e da coordenação motora.
Mais tarde, entre quatro e cinco anos, as crianças se interessam por jogos de construção que se baseiam em habilidades motoras finas anteriormente dominadas.
 
Materiais como bloquinhos de madeira com diferentes tamanhos e formas são muito estimulantes e fundamentais em idade pré-escolar.
 
Nesta fase, também é possível desenvolver o interesse em personagens como super-heróis, a capacidade cognitiva de seguir as instruções e os passos de atividades que requerem habilidades anteriores.
Os jogos não só variam de acordo com a atividade e a faixa etária, como sugere o sociólogo Mildred Parten. Segundo ele, os jogos têm importância vital no desenvolvimento das crianças. Embora essas etapas sejam importantes e necessárias para o desenvolvimento social, há outros tipos de jogos que também contribuem para a maturidade de uma criança. Estes, geralmente, são utilizados quando a criança começa a participar de jogos cooperativos.
 
Os jogos dramáticos que envolvem a fantasia são um exemplo, pois as crianças têm a necessidade de imitar os adultos, por isso gostam de vestir-se como um doutor, um chefe de restaurante, um professor etc.
 
Através deste tipo de jogo, não só a imaginação começa a se desenvolver, é possível aprender a se revezar, a cooperar, a compartilhar e a trabalhar no desenvolvimento da linguagem. Com as dramatizações, as crianças também são capazes de aprender sobre o funcionamento da comunidade adulta.
Estudos apontam que o jogo social aumenta com a variação da idade. A pesquisa descreveu o desenvolvimento de jogos sociais em seis categorias:
1Comportamento desocupado;
2Comportamento espectador;
3Jogo solitário;
4Jogo paralelo;
5Jogo associativo;
6Jogo cooperativo.
As duas primeiras categorias são consideradas como comportamento antissocial e as três últimas categorias são indicadoras de participação social. O mesmo estudo define as seis categorias, veja nos bilhetes abaixo:
Comportamento desocupado: A criança não brinca nem joga, mas ocupa-se com atividades como assistir qualquer coisa que passa a ser de interesse momentâneo. Quando não é emocionante, nada acontece, então ela brinca com seu próprio corpo, fica desligada, olhando o horizonte de modo vago.
Comportamento espectador: A criança passa a maior parte de seu tempo observando as outras crianças brincarem. Muitas vezes, ela fala com as crianças que estão sendo observadas, faz perguntas ou dá sugestões, mas não entra abertamente no jogo ou na brincadeira.
Comportamento solitário: A criança brinca sozinha e de forma independente com os seus próprios brinquedos. A criança continua com a sua atividade, sem referência ao que os outros estão fazendo.
Jogos paralelos:  
A criança brinca de forma independente, mas a atividade escolhida, naturalmente, a insere entre as outras crianças. Ela brinca com os brinquedos que são como aqueles que as crianças ao seu redor estão usando e não tenta influenciar ou modificar a atividade das outras crianças. Em suma, é uma criança indiferente.
Jogos associativos:  
A criança brinca com outras crianças. A comunicação diz respeito à atividade comum, não há empréstimos de materiais de jogo, às vezes, ocorrem tentativas leves para controlar o que as crianças podem ou não jogar em grupo. Além disso, ela não subordina seus interesses individuais aos do grupo.
Jogos cooperativos:  
A criança brinca em um grupo que é organizado com o objetivo de produzir algo, além disso se esforça para atingir algum objetivo competitivo, dramatizando situações da vida em grupo e imitando os adultos.
As brincadeiras e os jogos sociodramáticos são as formas mais avançadas de jogo social e simbólico. Na peça sociodramática, as crianças imitam dramas e fantasias. Os jogos sociodramáticos envolvem a reprodução do comportamento das pessoas da vida real e das experiências que elas tiveram.
O "faz de conta" também é um componente importante, que serve como uma ajuda para a imitação. Este tipo de atividade permite que as crianças representem fatos reais e incluam a sua imaginação na atuação.
 
As habilidades em jogos sociodramáticos melhoram com a experiência e com a presença de crianças diferentes na brincadeira. Desta maneira, o jogo torna-se mais variado com a possibilidade de incluir novas interpretações e ideias.
A criança assume um papel imaginário e o expressa em ação ou verbalização imitativa. Nestas atividades, ela reproduz movimentos, declarações ou materiais parecidos com os objetos usados no universo adulto.
 
O jogo sociodramático é muito praticado, porque envolve não só a representação e a pretensão, mas também a orientação para a realidade, a capacidade de organização, o raciocínio, a argumentação, as habilidades sociais etc. O jogo sociodramático é o veículo através do qual as crianças usam todos os seus atributos de desenvolvimento.
 
As crianças combinam habilidades físicas, cognitivas, linguagem e jogos sociais na realização de um jogo. Ao contrário dos adultos, as crianças em fase pré-escolar não são capazes de verbalizar o que sentem. Elas experimentam os mesmos sentimentos e os expressam através da brincadeira.
Sigmund Freud (1935), importante psicanalista, propôs em sua teoria que as crianças usam o jogo para reduzir a ansiedade e compreender experiências traumáticas. De acordo com o autor, os jogos podem recriar uma experiência desagradável com o intuito de diminuir a intensidade dos seus sentimentos.
 
Isto quer dizer que as crianças também utilizam a reprodução para expressar sentimentos positivos, como alegria e contentamento, bem como sentimentos agressivos. A maneira como elas externalizam isso ajuda a criança a desenvolver um senso de domínio e controle.
 
Depois de expressar sentimentos negativos, como medo e agressividade, elas podem passar a expressar sentimentos mais positivos. Quando os sentimentos negativos forem resolvidos, as crianças podem se deslocar para outros tipos de expressão em seu jogo. Em suma, o jogo sociodramático promove o desenvolvimento emocional e sentimentos que resultam em uma maior sensação de poder, felicidade e autocontrole emocional.O papel dos jogos lúdicos na Educação Infantil
A pré-escola prepara as crianças para o ambiente da sala de aula. Normalmente, as crianças que frequentam escolas de educação infantil estão na faixa etária de 3 a 5 anos.
 Esta fase escolar, geralmente, representa o primeiro lugar de uma criança longe de sua casa, onde ela conhece novas pessoas e também tem seu primeiro contato com o mundo exterior. Os jogos de aprendizagem pré-escolar são muito importantes nesta fase da vida.
 Como vimos ao longo do curso, os jogos desempenham um papel importante no desenvolvimento social, mental e educacional das crianças. Atualmente, os jogos educativos tornaram-se uma parte vital do planejamento pedagógico na vida escolar de uma criança.
Os jogos lúdicos ajudam as crianças no aprendizado de habilidades sociais, conceitos básicos de etiqueta e valores como trabalho em equipe etc.
Esta é uma fase tão importante na vida das crianças que não pode ser omitida. Elas começam a aprender lições valiosas com a ajuda de jogos educativos, mesmo sem perceber que estão fazendo isso. Através da brincadeira, as crianças desenvolvem os fundamentos que elas precisam para ter sucesso na vida, desde a resolução de problemas até habilidades sociais.
Vamos conhecer a origem de algumas brincadeiras populares?
Pipa: Existem muitos mistérios acerca da história da pipa. Sabe-se que as pipas surgiram na China há 200 anos a. C., a brincadeira passou por diversas culturas ao redor do mundo. No Brasil, as pipas foram trazidas pelos portugueses.
Peteca: A peteca surgiu com os índios que brincavam com pedras enroladas em folhas em forma de trouxinhas. Através das gerações, a brincadeira foi difundida até se tornar uma modalidade esportiva em 1985. Pe'teka significa "bater".
Amarelinha: A amarelinha teve a sua origem na Roma antiga. Naquela época, as crianças brincavam nos pavilhões de mármore. O percurso simboliza a trajetória do homem pela vida, razão pela qual nas pontas escreve-se "céu" ou "inferno".
Resolução de problemas e desenvolvimento social
As habilidades de resolução de problemas são essenciais para o sucesso social e acadêmico. As crianças desenvolvem esta capacidade, na maioria das vezes, através da brincadeira. Você pode incentivar as atividades de resolução de problemas, usando objetos simples do cotidiano. Separe alguns recipientes de plástico transparente com tampa, por exemplo, preencha-os com objetos de cores vivas e, então, deixe a criança observar a ação no interior.
 
É possível também ajudar na criação de rampas, usando blocos ou outros materiais. Em seguida, ofereça uma variedade de objetos para rolar, pergunte quais objetos a criança acha que vai rolar mais rápido e, em seguida, ajude-a a descobrir. Ela vai tornar-se mais exata em suas previsões. Vale lembrar que, desta forma, as crianças descobrem as leis básicas da gravidade e da física.
 
Brincar é essencial quando se trata de aprendizagem de línguas também. O ato de falar, cantar com as crianças e brincar com jogos que envolvem rimas de palavras e sons pode ajudar a desenvolver a fala delas.
Canções, poemas, histórias e vídeos apropriados para a idade ajudam a promover o desenvolvimento da linguagem da criança, mas a melhor maneira de ensinar uma criança sobre a linguagem é simplesmente envolvê-la em conversas significativas. A brincadeira também ajuda a desenvolver habilidades de leitura essenciais. Incentive as crianças a brincarem com a escrita também. Forneça uma variedade de papéis com cores e tamanhos diferentes, bem como itens adequados para escrever e pintar, como: lápis de cor, marcadores, gizes laváveis ​​e lápis.
 
Mantenha o material acessível e incentive as crianças a se expressarem através da arte e da escrita. Elas podem "escrever" uma carta para a avó ou uma lista de compras antes de uma viagem. Incentive-as a retratar imagens dos livros que foram lidos, dos vídeos assistidos e das atividades praticadas. Elas vão se divertir e vão desenvolver criatividade, confiança, habilidades de comunicação e habilidades motoras finas.
Brincar é a atividade mais importante na vida das crianças. De fato, brincar é a ocupação da infância.
Por que o jogo é importante?
O jogo é importante porque ajuda as crianças a crescerem fortes e saudáveis. Quando as crianças correm, saltam, rolam no chão ou balançam, elas estão construindo músculos.
 
Elas queimam energia, o que as deixam cansadas e com fome. O jogo físico melhora a força, a resistência e o equilíbrio. Além disso, a coordenação corporal melhora quando as crianças brincam. O jogo físico ajuda as crianças a dormirem e a comerem melhor.
 
O jogo é importante porque ajuda as crianças a aprenderem sobre as pessoas. Enquanto estiver jogando, as crianças vão aprender a se revezar e a compartilhar os brinquedos com os colegas.
 
Durante o jogo, elas podem fingir o que gostariam de ser, como, por exemplo, um bombeiro, um médico, uma mãe, entre outros. Vale lembrar que é mais fácil aprender quando estamos relaxados. Mesmo quando o jogo é difícil, as crianças sentem-se animadas, pois são desafiadas.
Você já pensou sobre as diferentes brincadeiras? Observe a divisão em grupos separados:
Atividades e jogos físicos; Jogos dramáticos e jogos imaginativos; Jogos expressivos, Jogos sociais; Jogos mentais
O jogo ajuda as crianças a crescerem e pode auxiliá-las de diferentes maneiras: fisicamente, mentalmente, socialmente e emocionalmente. À medida que você aprende sobre estes jogos lúdicos, há uma coisa importante a lembrar: todas as crianças são diferentes.
 
Você vai perceber isso quando observar, atentamente, as crianças brincarem. É possível ver as diferenças das crianças que são da mesma idade. Lembre-se, há um caminho de desenvolvimento que a maioria das crianças irá seguir, mas nem todas avançarão com a mesma velocidade.
 
Alguns bebês engatinham por um longo tempo, enquanto outros bebês ficam de pé e caminham rapidamente. Até mesmo os gêmeos crescem de formas diferentes e em momentos diferentes. Compreender que existem diferenças individuais na maneira de crescer é um princípio importante do desenvolvimento humano.
Em todas as idades, a capacidade de coordenação motora depende da experiência de jogos e brincadeiras lúdicas. Se as crianças não têm chances suficientes para desenhar e pintar, elas não vão ser tão hábeis como as crianças que têm essas experiências.
 
As crianças aprendem através de seus sentidos, ao provar, cheirar, ver, sentir e ouvir coisas diferentes, sempre que elas estão jogando. Elas aprendem o tamanho, a cor, a textura e o peso, contanto que vivenciem esta experiência.
 
As crianças tornam-se entediadas com brinquedos e jogos que são muito fáceis, por isso encontrar as peças do quebra-cabeça, vestir e despir uma boneca são atividades de resolução de problemas agradáveis. O jogo ajuda a mente e o corpo a trabalharem em conjunto para concluir uma tarefa.
Pensamentos e sentimentos são mais escondidos do que imaginamos, portanto, às vezes você terá que perguntar para a criança o que ela está sentindo.
 
Lembre-se:
1 O carinho oferece segurança;
2O respeito aumenta a autoestima;
3A aprovação promove a autoconfiança.
Veja as dicas a seguir:
Observe crianças brincando a cada chance que tiver. Não participe, mas atente-se para alguns detalhes como o olhar. Ouça as palavras, o tom e a velocidade da conversa da criança.
Entrevistar os pais de uma criança que você conhece pode ser de grande ajuda, portanto, chame os pais para definir um tempo para a entrevista e prepare as suas perguntas sobre os hábitos de lazer da criança.
Com as dicas apresentadas acima, você poderá se aproximar mais das crianças através de jogos e brincadeiras lúdicas, onde o objetivo central é desenvolver as potencialidades e as habilidades da criança.
Chegamos ao fim da unidade 2, nesta unidade vc aprendeu que:
Os jogos e as brincadeiras desenvolvem as habilidades sociais e motoras, além disso também aumentam a autoestima e ajudam a aliviar o estresse;
Atualmente, os jogoseducativos tornaram-se uma parte vital do planejamento pedagógico na vida escolar de uma criança;
Os jogos lúdicos ajudam as crianças no aprendizado de habilidades sociais, conceitos básicos de etiqueta e valores como trabalho em equipe etc.;
Pensamentos e sentimentos são mais escondidos do que imaginamos, portanto, às vezes você terá que perguntar para a criança o que ela está sentindo.

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