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Abaixo apresentamos dois dispositivos da Constituição de 1937, mais especificamente os artigos 11 e 12: (...) Art. 11 -A lei, quando de iniciativa do Parlamento, limitar-se-á a regular, de modo geral, dispondo apenas sobre a substância e os princípios, a matéria que constitui o seu objeto. O Poder Executivo expedirá os regulamentos, complementares. Art. 12 -O Presidente da República pode ser autorizado pelo Parlamento a expedir decretos-leis, mediante as condições e nos limites fixados pelo ato de autorização. (...) Como se sabe, o Estado Novo se configurou em uma ditadura, entre outros motivos, por ter sido governado por meio exclusivo de Decretos-lei emanados pelo Poder Executivo, sem participação legislativa por parte do Parlamento. Todavia, conforme lido acima, era da responsabilidade do Parlamento (Poder Legislativo) limitar e autorizar a emanação dos referidos Decretos (art. 12), sendo que ao Poder Executivo caberia somente expedir os regulamentos, complementares às normatizações gerais estabelecidas pelo Parlamento (art.11) . Pergunta-se: Por que razão o Parlamento não se utilizou das prerrogativas que a Constituição lhe conferia? Primeiro que a Constituição de 1937 não entrou em vigor , e segundo que o parlamento estava fechado. É possível conceber um regime democrático com a concentração das funções executiva, legislativa e judiciária nas mãos do Chefe do Poder Executivo? Não. O Estado Liberal propunha uma divisão dos poderes legislativo,Executivo e judiciário. c) O Estado Novo de Vargas é um caso isolado no período, ou pode ter recebido influências externas na forma como se configurou? O caso de Vargas não é uma exceção.
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