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Prof. José Elisandro de Andrade e-mail: elisandro_andrade@yahoo.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCÊNCIAS E ENGENHARIAS FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA • Resistores em série Quando diversos resistores R1, R2, R3, ..., são conectados em série, a resistência é igual à soma das resistências individuais. Em uma conexão de resistores em série, a corrente que passa através de todos os resistores é a mesma. 𝑉𝑎𝑥 = 𝐼𝑅1; 𝑉𝑥𝑦 = 𝐼𝑅2; 𝑉𝑦𝑏 = 𝐼𝑅3 𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎𝑥 + 𝑉𝑥𝑦 + 𝑉𝑦𝑏 = 𝐼(𝑅1 + 𝑅2+ 𝑅3) Logo, 𝑉𝑎𝑏 𝐼 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 → 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 Figura 6.1 • Resistores em paralelo Quando diversos resistores são conectados em paralelo, o inverso da resistência equivalente Req é à soma dos inversos das resistências individuais. A diferença de potencial nas extremidades de todos os resistores ligados em paralelo é a mesma. 𝐼1 = 𝑉𝑎𝑏 𝑅1 ; 𝐼2 = 𝑉𝑎𝑏 𝑅2 ; 𝐼3 = 𝑉𝑎𝑏 𝑅3 𝐼 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 = 𝑉𝑎𝑏 1 𝑅1 + 1 𝑅2 + 1 𝑅3 𝐼 𝑉𝑎𝑏 = 1 𝑅1 + 1 𝑅2 + 1 𝑅3 1 𝑅𝑒𝑞 = 1 𝑅1 + 1 𝑅2 + 1 𝑅3 Figura 6.2 Exemplo 1 Exemplo 2 • Leis de Kirchhoff Definindo dois termos que serão usados com frequência. 1 – Junção ou nó → é um ponto do circuito onde ocorre a união de dois ou mais condutores. 2 – Malha → qualquer caminho do condutor fechado. Figura 6.3 Figura 6.4 As leis de Kirchhoff são enunciadas como: Lei dos nós de Kirchhoff – é baseada na lei da conservação da carga. Ela afirma que, em um nó, a soma algébrica de todas as correntes que chegam e saem é igual a zero. Lei das malhas de Kirchhoff – é baseada na lei da conservação da energia e na natureza conservativa dos campos eletrostáticos. Ela afirma que a soma algébrica de todas as diferenças de potencial através de uma malha é necessariamente igual a zero. Figura 6.6 Figura 6.7 Exemplo 3 • Circuitos R – C É um dispositivo que possui um resistor em série com um capacitor. • Carregando um capacitor Idealizamos a bateria (ou a fonte de potencia) com: i) fem 𝜀 constante; ii) Resistividade interna nula (𝑟 = 0); Inicialmente antes do fechamento i) Capacitor descarregado; ii) A carga 𝑞 é igual a zero Fechando a chave, temos (obedecendo a lei das malhas) Em 𝑡 = 0; 𝑣𝑎𝑏 = 𝜀 e 𝑣𝑏𝑐 = 0 𝐼0 = 𝑣𝑎𝑏 𝑅 = 𝜀 𝑅 Em t: 𝑣𝑎𝑏 = 𝑖𝑅 e 𝑣𝑏𝑐 = 𝑞 𝑐 (aplicando a lei das malhas) 𝑖 = 𝜀 𝑅 − 𝑞 𝑅𝐶 No final do processo de carregamento, a corrente (que estava sempre diminuindo) se anula. Então, 𝑖 = 0, temos: 𝑄𝑓 = 𝐶𝜀 Figura 6.7 Podemos deduzir expressões gerais para a corrente 𝑖 e para a carga 𝑞 em função do tempo. Tendo i = 𝑑𝑞 𝑑𝑡 , temos: 𝑑𝑞 𝑑𝑡 = 𝜀 𝑅 − 𝑄 𝑅𝐶 = − 1 𝑅𝐶 𝑞 − 𝐶𝜀 ; 𝑑𝑞 𝑞 − 𝐶𝜀 = − 𝑑𝑡 𝑅𝐶 න 0 𝑞 𝑑𝑞′ 𝑞 − 𝐶𝜀 = −න 0 𝑡 𝑑𝑡′ 𝑅𝐶 ⇒ ln 𝑞 − 𝐶𝜀 −𝐶𝜀 = 𝑒− 𝑡 𝑅𝐶 𝑞 = 𝐶𝜀 1 − 𝑒− ൗ 𝑡 𝑅𝐶 = 𝑄𝑓(1 − 𝑒 − 𝑡 𝑅𝐶 Como 𝑖 = 𝑑𝑞 𝑑𝑡 , temos 𝑖 = 𝜀 𝑅 𝑒− 𝑡 𝑅𝐶 ⇒ 𝑖 = 𝐼0𝑒 − 𝑡 𝑅𝐶 Depois de um tempo 𝑅𝐶, conhecido como a constante de tempo ou tempo de relaxação do circuito: 𝒯 = 𝑅𝐶 ⇒ 𝑖 = 𝐼0 𝑒 Fi gu ra 6 .8 • Descarregando um capacitor Supondo um capacitor carregado 𝑄0 𝐸𝑚 𝑡 = 0; q = 𝑄0 e 𝑖0 = − 𝑄0 𝑅𝐶 Pois, 𝑖 = 𝑑𝑞 𝑑𝑡 = − 𝑞 𝑅𝐶 , 𝑝𝑜𝑟 𝜀 = 0 Reagrupando essa equação em termos de 𝑞′ e 𝑡′ e integrando, temos න 𝑄0 𝑞 𝑑𝑞′ 𝑞′ = − 1 𝑅𝐶 න 0 𝑡 𝑑𝑡′ ⇒ ln 𝑞 𝑄0 = − 𝑡 𝑅𝐶 𝑞 = 𝑄0𝑒 − 𝑡 𝑅𝐶 A corrente instantânea 𝑖 = 𝑑𝑞 𝑑𝑡 = − 𝑄0 𝑅𝐶 𝑒− 𝑡 𝑅𝐶 = 𝐼0𝑒 − 𝑡 𝑅𝐶 Fi gu ra 6 .9 Exemplo 4 Exemplo 5
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