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Lei de Tortura.pdf

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Lei de Tortura – 9.455/97 
 
1. Previsão 
• Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de 
dezembro de 1948, art. 5º: “ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, 
desumanos ou degradantes”. 
• Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, de 1984. 
Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura, de 1985. 
• CF, art. 5º, III: “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. ” 
Obs.: É um direito fundamental. 
• CF, art. 5º, XLIII: “a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, 
o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles 
respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem. ” 
Obs.: É crime equiparado a crime hediondo. Ela atende um mandado expresso na CF de criminalização. 
Obs.: Nem todos os crimes da Lei de tortura são hediondos. O crime de omissão na apuração da tortura, 
previsto no art. 1º, § 2º, da Lei de Tortura é o único delito que não é equiparado a hediondo. É um crime com 
pena de detenção, e de médio potencial ofensivo. 
2. Conceito: 
Tortura é o emprego de violência ou grave ameaça à pessoa que lhe causa sofrimento físico ou mental, com a conduta 
direcionada a algumas das finalidades previstas em lei. 
A proibição da tortura é absoluta ou relativa? 
Prevalece que é absoluta, porque a CF diz que ninguém será submetido a tortura. 
Mas existem posições em contrário (proibição relativa), fundada nas seguintes premissas: 
• A proibição a tortura é um direito fundamental; 
• Os direitos fundamentais podem ser relativizados. A própria vida é direito relativo. Ex: matar em legítima 
defesa; 
• Nesse contexto, a proibição a tortura também é um direito relativo, e cede para a preservação de bem 
jurídico de valor superior. 
Ex.: Delegado que tortura sequestrador para que ele conte onde estar a vítima em situação de perigo de morte. 
Há duas correntes, uma que de acordo com a convenção contra tortura e outros tratamentos cruéis, afirmam que 
em nenhuma hipótese será admita a tortura. Por outro lado, há quem relativize esse tratamento, pois nem mesmo 
o direito à vida é absoluto, podendo sofre limitações em caso de legitima defesa e estado de necessidade 
3. Competência 
Justiça comum – Federal ou Estadual 
IMPORTANTE: De acordo com a mudança do Código de Processo Penal Militar, será da competência JM, o 
julgamento de crime de tortura pratica por militar em situação de atividade. 
Redação dada pela Lei nº 13.491/2017 
Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: 
II - os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados: 
III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, 
realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos seguintes diplomas 
legais: 
 
 
4. Ação penal 
Ação penal pública incondicionada. 
5. Elemento Subjetivo 
Dolo – Não existe tortura culposa. 
6. Crimes em Espécie 
Art. 1º. Constitui crime de tortura: 
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: 
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; 
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; 
c) em razão de discriminação racial ou religiosa; 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
 
7. Objetos Jurídicos 
• Incolumidade física em sentido amplo: integridade corporal, mental e saúde da pessoa. 
• Garantias constitucionais e legais das pessoas em geral frente aos arbítrios cometidos por funcionários 
públicos e por particulares. 
8. Sujeito Ativo 
Crime comum ou geral – em todas as hipóteses é crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. 
9. Sujeito Passivo 
“Alguém”: qualquer pessoa física. 
Pode ser a pessoa contra quem se dirige a violência ou grave ameaça, bem como qualquer outra pessoa prejudicada 
pela conduta criminosa. Exemplo: filho que é torturado para causar sofrimento na mãe. 
Unidade de crime com pluralidade de vítimas: é possível existir um crime de tortura com duas ou mais vítimas. 
10. Elemento Subjetivo 
Dolo + especiais fins de agir (elemento subjetivo específico): além do dolo de constranger, é imprescindível que o 
agente busque algum dos fins específicos determinados pela norma. 
11. Modalidades 
• Tortura-probatória: ocorre quando o constrangimento de alguém, com emprego de violência ou grave 
ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, tem por fim a obtenção de informação, declaração ou 
confissão da vítima ou de terceira pessoa. 
É a modalidade mais utilizada pelos agentes públicos; 
Essa prova obtida mediante tortura é ilícita, inadmissível no processo penal, e deve ser desentranhada dos autos. 
CF, art. 5º, XLVI: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos. ” 
• Tortura-crime: o sujeito ativo constrange alguém, com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe 
sofrimento físico ou mental, “para provocar ação ou omissão de natureza criminosa. ” É a tortura em que se 
emprega contra alguém para que cometa um crime. Se o ato configurar uma contravenção penal não existirá 
o delito de tortura. 
Obs.: Não há tortura quando a vítima é coagida para praticar contravenção penal 
• Tortura-discriminatória: essa modalidade se verifica quando o constrangimento, mediante violência ou grave 
ameaça, que causa sofrimento físico ou mental, se opera em razão de discriminação racial ou religiosa. 
12. Consumação 
Crimes formais, de consumação antecipada ou de resultado cortado os crimes formais têm conduta e resultado 
naturalístico, mas dispensam a produção deste para a consumação. Se sobrevier o resultado naturalístico estará 
presente o exaurimento. Consumam-se no momento em que se inicia o constrangimento, com emprego de violência 
ou grave ameaça, apto a causar sofrimento físico ou mental à vítima, independentemente da obtenção da informação, 
declaração ou confissão almejadas (tortura-probatória), da realização da ação ou omissão criminosa pelo torturado 
(tortura-crime) ou do comportamento em razão da discriminação racial ou religiosa (tortura-discriminatória). 
Obs.: Cabe tentativa no crime de tortura. 
13. tortura-castigo ou tortura-punição 
Lei 9.455/1997, Art. 1º. Constitui crime de tortura: 
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso 
sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
 
Crime próprio ou especial: somente pode ser autor desse crime quem tiver a guarda da vítima ou exercer sobre ela 
alguma espécie de poder ou autoridade, ainda que de forma momentânea. Ex: pai contra o filho; tutor contra tutelado; 
professor em relação ao aluno. 
Obs.: é crime material: consuma-se no instante em que a pessoa sob guarda, poder ou autoridade é submetida, com 
emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal 
ou medida de caráter preventivo. 
Obs.: Admite Tentativa. 
Tortura do preso ou da pessoa sujeita a medida de segurança 
Art. 1º. § 1º. Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico 
ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. 
Sujeito passivo: Somente o preso ou a pessoa sujeita a medida de segurança. 
Consumação: É crime material, no instanteque a vítima e submetida a sofrimento físico ou moral 
É possível a tentativa. 
 
§ 2º: omissão na apuração da tortura 
Art. 1º. § 2º. Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na 
pena de detenção de um a quatro anos. 
Também chamado de tortura imprópria ou tortura anômala. Não existe tortura propriamente dita: o agente se omite 
na apuração de uma tortura já praticada por outro indivíduo. Não se trata de crime equiparado a hediondo. 
O tipo só se aplica a quem tinha o dever de apurar a tortura, e não de evitar a tortura e podia agir para evitar. 
 
Objeto jurídico: Protege-se a administração da justiça. É um crime omisso próprio, consta no próprio tipo penal 
Sujeito ativo: Crime próprio ou especial: qualquer funcionário público que, tendo o dever jurídico de apurar a prática 
da tortura, em qualquer de suas modalidades. 
Sujeito passivo: o Estado, a quem incumbe o dever de investigar e punir a tortura (Convenção contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, de 1984). 
Consumação: Crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado: consuma-se com a inércia dolosa no 
tocante à apuração da tortura, e não exige a produção de qualquer resultado naturalístico. 
NÃO se admite tentativa, por se um crime omisso próprio. 
Lei 9.099/95 
Obs.: Crime de médio potencial ofensivo – cabe suspensão condicional do processo, se presentes todos os 
requisitos do art. 89 da lei 9.099/1995. 
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o 
Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde 
que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais 
requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena 
 
14. Figuras qualificadas 
 
“Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta 
morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos”. 
A lesão grave ou gravíssima e a morte qualificam a conduta. 
Obs.: E a lesão corporal de natureza leve? 
A lesão corporal de natureza leve é absorvida pela tortura: 
1- Por falta de previsão legal; e 
2- A violência é meio de execução da tortura. 
 Obs.: As qualificadores não se aplicam a omissão de na apuração da tortura. 
 
15. Causas de aumento da pena 
 
Aumenta-se a pena de um sexto até um terço 
I - se o crime é cometido por agente público (No exercício de sua função ou em razão dela) 
II - se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) 
anos; (O agente deve saber da condição) 
III - se o crime é cometido mediante sequestro. (Privação de liberdade como modo de privação de liberdade) 
 
16. Efeitos da condenação 
 
art. 1º, § 5º: condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício 
pelo dobro do prazo da pena aplicada. (Os efeitos da condenação só serão aplicados após o transito em julgado da 
condenação) 
Efeitos extrapenais automáticos: não precisam ser declarados na sentença condenatória e independem da 
quantidade de pena cominada ou aplicada. 
 
17. Extraterritorialidade da lei penal 
 
Conceito: Aplicação da lei brasileira a crimes de torturas praticados fora do território nacional. 
art. 2º : “O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo 
a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões 
1. a) é crime contra o Direito Internacional, tendo em vista a Convenção contra a Tortura e outros tratamentos ou 
Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, mas ainda não é crime no Direito Brasileiro, sendo punida como 
constrangimento ilegal ou lesão corporal. 
 b) é crime contra o Direito Internacional e interno, tendo em vista a Convenção contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes e a Lei 9.455/97, que define e pune o crime de tortura, 
por ele respondendo exclusivamente os mandantes. 
 c) é crime contra o Direito Internacional e interno, tendo em vista a Convenção contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes e a Lei 9.455/97, que define e pune o crime de tortura, 
por ele respondendo exclusivamente os mandantes e os executores. 
 d) ainda não foi tipificada como crime no Direito Internacional e nem tampouco no Direito Brasileiro, sendo apenas 
uma afronta aos princípios gerais do Direito. 
 e) é crime contra o Direito Internacional e interno, tendo em vista a Convenção contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes e a Lei 9.455/97, que define e pune crime de tortura, por 
ele respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-lo, se omitirem. 
 
2. O crime de tortura é 
 a) inafiançável e suscetível de graça ou anistia. 
 b) inafiançável e suscetível de graça, mas não de anistia. 
 c) afiançável e insuscetível de graça ou anistia. 
 d) inafiançável e insuscetível de graça, mas suscetível de anistia. 
 e) inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. 
 
3. Quanto ao crime de tortura, é correto afirmar que 
 a) a lei brasileira que comina pena para o crime de tortura não se aplica quando o crime foi cometido fora do 
território nacional, mesmo sendo a vítima brasileira. 
 b) o condenado pelo crime de tortura cumprirá todo o tempo da pena em regime fechado. 
 c) é afiançável, mas insuscetível de graça ou anistia. 
 d) na aplicação da pena pelo crime de tortura, não serão admitidas agravantes ou atenuantes. 
 e) a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo 
dobro do prazo da pena aplicada. 
 
4. Com relação ao crime de tortura é possível afirmar: 
 a) Passou a ser previsto como crime autônomo a partir da entrada em vigor da Constituição Federal de 1988 que, 
no art. 5o , inciso III afirma que ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento desumano e degradante e que 
a prática de tortura será considerada crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. 
 b) É praticado por qualquer pessoa que causa constrangimento físico ou mental à pessoa presa ou em medida de 
segurança, pelo uso de instrumentos cortantes, perfurantes, queimantes ou que produzam stress, angústia, como 
prisão em cela escura, solitária, submissão a regime de fome etc. 
 c) É cometido por quem constrange outrem, por meio de violência física, com o fim de obter informação ou 
confissão da vítima ou de terceira pessoa, desde que do emprego da violência resulte lesão corporal. 
 d) Os bens jurídicos protegidos pela 'tortura discriminatória' são a dignidade da pessoa humana, a igualdade, a 
liberdade política e de crença. 
 e) É praticado por quem se omite diante do dever de evitar a ocorrência ou continuidade da ação ou de apurar a 
responsabilidade do torturador pelas condutas de constrangimento ou submissão levadas a efeito mediante 
violência ou grave ameaça. 
 
5. No tocante aos crimes de tortura previstos na Lei n. 9.455/1997, 
 a) a causa de aumento de pena será aplicada quando o crime for cometido por agente público, se cometido contra 
criança, gestante, portador de deficiência, adolescente, maior de sessenta anos ou se cometido mediante sequestro. 
 b) a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para o exercício de novo 
cargo, função ou emprego público, pelo mesmo prazo da pena. 
 c) o crime de tortura é inafiançável, insuscetível de graça, indulto ou anistia, sendo o cumprimento da pena 
integralmente em regime fechado.d) o disposto nessa lei aplica-se aos crimes que tenham sido cometidos em território nacional, sendo irrelevante ser 
a vítima brasileira ou o agente encontrar-se em local sob jurisdição brasileira. 
6. No que concerne ao crime de tortura, assinale a opção correta. 
 a) O indivíduo que se omite ante a prática de tortura quando deveria evitá-la responde igualmente pela conduta 
realizada. 
 b) A legislação especial brasileira concernente à tortura aplica-se somente aos crimes ocorridos em território 
nacional. 
 c) No crime de tortura, a prática contra adolescente é causa de aumento de pena de um sexto até um terço. 
 d) A condenação de funcionário público por esse crime gera a perda do cargo, desde que a sentença assim 
determine e que a pena aplicada seja superior a quatro anos. 
 e) A submissão de pessoa presa a sofrimento físico ou mental por funcionário público que pratique atos não 
previstos em lei exige o dolo específico. 
 
7. Sobre o crime de tortura, assinale a alternativa correta. 
 a) A pena do crime de tortura é aumentada, de um décimo até um sexto, se o crime é cometido por agente público. 
 b) Aquele que se omite em face das condutas típicas do crime de tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou 
apurá-las, incorre na pena de detenção de um a dois anos. 
 c) Quem submete pessoa presa a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei, 
incorre em um sexto da pena de tortura. 
 d) Constranger alguém com o emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental 
para provocar ação ou omissão de natureza criminosa, constitui crime de tortura. 
 e) A pena do crime de tortura é aumentada, de um décimo até um sexto, se o crime é cometido contra criança, 
gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos 
 
8. Com relação às disposições da Lei n° 9.455/97 (Lei de Tortura), assinale a alternativa CORRETA: 
 a) O crime de tortura é afiançável, porém, é insuscetível de graça e anistia. 
 b) O condenado por crime de tortura iniciará o cumprimento da pena em regime semiaberto. 
 c) A Lei de Tortura é aplicada, mesmo que o crime não tenha sido cometido no território nacional, se a vítima for 
brasileira. 
 d) A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência ou 
maior de 60 (sessenta) anos, apenas. 
 e) O crime de tortura não pode ser praticado por conduta omissiva 
 
9. Consoante a Lei de Tortura (Lei n° 9.455/1997), assinale a alternativa correta. 
 a) A Lei de Tortura aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima 
brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. 
 b) Se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 70 (setenta) 
anos, aumenta-se a pena um sexto até a metade. 
 c) O crime de tortura é inafiançável e suscetível de graça ou anistia. 
 d) A condenação pela prática do crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a 
interdição para seu exercício pelo triplo do prazo da pena aplicada. 
 e) O condenado por crime previsto na Lei de Tortura, via de regra, iniciará o cumprimento da pena em regime 
semiaberto. 
 
10. O condenado por crime de tortura, em regra, e salvo exceção legal, 
 a) cumprirá toda a pena em regime fechado. 
 b) iniciará o cumprimento da pena em regime semiaberto 
 c) iniciará o cumprimento da pena em regime fechado. 
 d) poderá iniciar o cumprimento da pena em regime aberto, atendidos os requisitos legais. 
 e) cumprirá toda a pena em regime semiaberto.

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