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BRACHT e GONZÁLEZ Educação Física Escolar

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Livro Dicionário Crítico da EF
Educação Fìsica Esolar - Bracht e González
A função social que tonrna a EF necessária, que a configura importante para o projeto social em construção, vai ser fundamentada basicamente no conhecimento médico, daí a influência do higienismo e a vinculação histórica entre EF e saúde e/ou promoção da saúde. pg 241
A história da EF escolar nos séculos 19 e 20 nos diferentes países está eivada de peculiaridades. Algumas delas têm motivação mais diretamente política (ex.: alemanha/nazismo, itália/fascismo, brasil/estado novo)... quando normalmente os militares exerceram maior influência sobre a educação física escolar. pg 242
Outras diferenças encontradas dizem respeito às peculiaridades culturais de cada país, bem como aos diferentes estágios de densenvolvimento do capitalismo, ou, ainda, às experiências alternativas de organização político-social, como é o caso das práticas socialistas.
O século 20 presenciou nas sociedades ocidentais a consolidação da EF na escola, embasada no conhecimento médico-biológico e orientada pela idéia de que sua função principal é a promoção da saúde, articulada pedagogicamente e discursivamente com a idéia de educação integral do homem.
Em relação ao esporte... em função da importância cultural e político-social que assume ao longo do século 20 - torna-se a manifestação da cultura corporal de movimento hegemônica - ele se imporá à EF, a ponto de no senso comum ser plenamente possível confundir EF escolar com prática esportiva.
Este modelo ou estes princípios orientadores da EF escolar somente vão sofrer um abalo maior no brásil na década de 80 do século 20, a partir daquilo que ficou conhecido como o movimento renovador da EF brasileira. pg. 243
A partir de um diálogo maior com o campo educacional, mediante as teorias críticas da educação e com a sociologia e filosofia crítica do esporte, constituiu-se um movimento pedagógico na Educação Física Brasileira que ficou conhecido como EF crítica ou progressista (passando momentaneamente pela denominação de "revolucionária"). O eixo central da crítica que se fez ao chamado paradigma da aptidão física e esportiva foi dado pela análise da função social da educação, e da EF em particular, como elemento constituinte de uma sociedade capitalista marcada pela dominação e pelas diferenças (injustas) de classe. Toda a discussão realizada no campo pedagógico sobre o caráter reprodutivista da escola e sobre as possibilidades de sua contribuição para uma transformação radical da sociedade capitalista foi absorvida pela EF.

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