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Resumo II Zoologia

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RESUMO II – VIDA NOS RECIFES
Igor Oliveira Ferraz[1:  Aluno do curso de bacharelado em Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). E-mail: igorferrazagro@hotmail.com. O presente resumo foi elaborado no contexto da disciplina Zoologia, ministrada pelo professor Marcos Augusto Ferraz Carneiro, como parte da avaliação da referida disciplina.]
O vídeo base para que fosse feito este resumo foi produzido pelo Projeto Coral Vivo. Nesse referido vídeo é caracterizado os Recifes de Coral. O Recife de Coral são construções sólidas formadas pelos próprios corais e por outros organismos marinhos, tem crescimento lento, no Brasil eles chegam a vinte metros de altura, sendo que o mais recente tem dez mil anos de idade, eles podem se estenderem por quilômetros formando muralhas que possam vir a atingir a superfície, eles protegem a costa, mas são responsáveis por alguns naufrágios. Sua função natural é dar suporte e abrigo aos variados seres marinhos, economicamente auxilia as famílias ribeirinhas na pesca. 
Os corais pertencem ao grupo dos Cnidários, assim como as anemonas e águas-vivas, existem diversos tipos de Corais, embora alguns sejam mais conhecidos. Os corais de fogo, conhecidos também como hydrocorais – tem esqueleto calcário externo com poros muito pequenos. Os octocorais ou gorgonias – são corais moles; seu esqueleto pode ser córneo e sem espinha como nossas unhas, ou calcários como nossos ossos. Os corais negros tem esqueleto córneo e com espinhos. Os corais verdadeiros ou pétreos são os mais importantes na construção de recifes, esses corais têm esqueleto calcário por fora do corpo, o local do esqueleto onde fica o indivíduo – o cálice, é repartido por paredes calcárias chamadas de septos, pode ser formado por brotamento – um tipo de reprodução assexuada os novos indivíduos chamados de pólipos continuam formando ou aumentando o esqueleto, assim a colônia cresce sem parar, podendo crescer entre alguns milímetros a pouco mais de um centímetro por ano, na Bahia há colônias de corais cérebros com mais de cem anos. 
Podem ter reprodução sexual – quando há envolvimento de gametas, os óvulos demoram até um ano para se desenvolver. Já os espermatozoides surgem apenas quando os óvulos estão quase prontos. A desova das três espécies de corais cérebros no Brasil ocorre em datas e em horários definidos, sofrendo influência da fase da lua, foi observada ao mesmo tempo a desova em Tamandaré/PE, Porto Seguro/ BA e no Arquipélago dos Abrolhos/BA. Os gametas sobem pra superfície, fecundam e formam larvas, após cerca de uma semana as larvas passam é constituído como um filhote de coral – o recruta – descem para o fundo se fixando no recife, esse recruta começa a forma o esqueleto e se desenvolver. Para se alimentarem os corais esperam que pequenos animais passem perto de seus tentáculos, assim injetam neles substâncias paralisantes, as presas então são levadas a boca e enjeridas, o corpo dos corais é coberto de muco, o que acaba aderindo pequenas partículas, sendo enjeridas posteriormente pelo coral, os corais de recifes de águas rasas tem uma fonte de alimento diferente, as algas chamadas zooxantelas que vivem dentro deles, trocando alimentos entre estes.
Os recifes são formados por conta dos seres nascerem, crescerem e morrerem, contudo podem ter diversas características de um ambiente. A variabilidade nessas formas dentro do recife faz com que cada ser vivo dentro desde se especialize em alguma função para que tenha melhor desenvolvimento.
As comunidades pioneiras nos recifes são formadas por bactérias e por algas filamentosas, que são organismos de fácil dispersão. A cadeia alimentar nos recifes incluem plantas que produzem fotossíntese, especialmente algas e gramas marinhas. Também incluem animais filtradores, como as esponjas que são fixas e produzem correntes de água que passam pelo seu corpo, retendo partículas para a sua alimentação. A gorgonia orelha de elefante se estende permanentemente pelas colunas d’água, mas há filtradores, como as estrelas serpentes ramificadas, que costumam se estender a noite para caçar pequenos animais que passam na corrente marinha, durante o dia ou quando são ameaçadas elas se enrolam e se protege. Os animais herbívoros são importantes para que ao comerem as algas rasteiras abram espaços para a formação de novos corais e consequentemente haja um aumento dos recifes, no topo dessa cadeia estão os animais carnívoros que são divididos entre eles.
A sobrevivência nos recifes de corais é concorrida, logo que tem várias espécies disputando o mesmo, alguns desses seres são fixos no fundo dos recifes, dentre estes cada um passou a ter um mecanismo de ataque e defesa, alguns usam armas químicas, processo conhecido como alelopatia, por conta da competividade entre esses organismos fixos tem a características de liberar tais substâncias.
O Brasil possui os únicos recifes coralinos do atlântico-sul, na Bahia é onde tem o maior número de recifes de corais, dentre eles estão Parcel Manoel Luís em Maranhão, Atol das Rocas e Maracajaú em Rio Grande do Norte, Fernando de Noronha e Tamandaré em Pernambuco, Maragogi em Alagoas, Recife de Fora (Porto Seguro) e Abrolhos na Bahia, tendo alguns como específico do Brasil, no sul da Bahia é onde tem o maior Recife de Coral do atlântico-sul.

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