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AULA 1 INTRODUÇÃO A PATOLOGIA GERAL

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Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
Introdução ao Estudo da 
Patologia 
Prof.Fábio José Dallanora 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Introdução 
 Patologia 
 Pathos = doença, sofrimento 
 Logos = estudo 
 
 
 Conceito: “ a ciência que estuda as causas das 
doenças, os mecanismos eu as produzem, as 
sedes e as alterações morfológicas e funcionais 
que apresentam.” 
 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Introdução 
 
 
 Estudo das causas estruturais e funcionais das doenças 
humanas 
 Causas – Etiologia 
 Mecanismos de seu desenvolvimento – Patogenia 
 Alterações estruturais induzidas células e tecidos – Alterações 
morfológicas 
 
 Medicina x Patologia DOENÇA 
 Prevenir, minorar ou curar os sofrimentos produzido pelas 
doenças 
 Causas, mecanismos, as sedes e alterações morfológicas e 
funcionais das doenças 
 
 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Introdução 
 
 Saúde e Doença 
 
 Saúde  “estado de adaptação do organismo ao 
ambiente físico, psíquico e social em que vive, 
sentindo-se bem (saúde subjetiva) e sem 
apresentar sinais ou alterações orgânicas 
evidentes (saúde objetiva)” (PEREIRA,1998) 
 
 Doença  “estado de falta de adaptação do 
organismo ao ambiente físico, psíquico e social 
em que vive, sentindo-se mal (sintomas) e 
apresenta alterações orgânicas evidenciáveis 
(sinais)” (PEREIRA,1998) 
 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Introdução 
 
 Saúde e Normalidade 
 
 
 
Termo usado 
em relação ao 
indivíduo 
Termo usado em relação 
a parametros funcionais 
de parte estrutural ou 
funcional do organismo 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Elementos de uma doença e sua relação com as 
áreas da Patologia e Medicina 
 
MEDICINA 
 
 
PATOLOGIA 
 
Diagnóstico 
Prognóstico 
Terapêutica 
Prevenção 
 Etiologia Patogênese Anatomia Patol. Fisiopatologia Propedêutica 
Causas Mecanismos Lesões Alterações 
funcionais 
Sinais e 
Sintomas 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Ramos principais da Patologia 
 Patologia Geral 
 Aspectos comuns às diferentes doenças – causas, 
mecanismos patogenéticos, lesões estruturais e 
alteração da função 
 Aspectos morfológicos, bioquímicos e fisiológicos das 
células e tecidos 
 
 
 
 Patologia Especial 
 Doenças de um determinado órgão 
 Doenças agrupadas por uma mesma causa 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Agressão 
Agressão Defesa 
Adaptação 
Lesão 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
Agressão 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Como agem os agentes agressores? 
a. Ação direta  alterações moleculares que 
provocam modificações celulares. 
 
 
b. Ação indireta  mecanismos de 
adaptação que ao serem acionandos para 
eliminar a agressão provocam 
modificações morfológicas. 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Agressão 
Agressão Defesa 
Adaptação 
Lesão 
Irreversível Reversível 
Morte celular 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Lesões 
Lesão ou processo 
patológico 
Conjunto de 
alterações 
Morfológicas 
Moleculares 
Funcionais 
Macroscópicas 
Microscópicas 
Métodos 
bioquímicos 
Métodos 
biologia 
molecular 
Alteração da 
função célula, 
tecido, órgãos 
ou sistemas 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Lesões 
Dinâmica das lesões: 
 
 
 
 
Inicio  Evolução 
Cura 
 
 
 
Cronicidade 
Processo 
Patológico 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Lesões 
Aspectos cronológicos de uma doença 
Causas 
Período de 
incubação 
Período prodrômico 
Período de estado 
 
EVOLUÇÃO 
 
Cura 
Cronificação 
Complicações 
Óbito 
Sinais e sintomas típicos 
Sinais e sintomas inespecíficos 
Sem manifestações 
Sem sequela 
Com sequela 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
No organismo 
• células parenquimatosas ou do 
estroma 
 
• componentes intercelulares ou do 
interstício 
 
• circulação sanguínea e linfática 
 
• Inervação 
Ao atingirem o organismo as lesões comprometem um tecido ou 
órgão. 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
1.Lesões Celulares 
 
2.Danos ao interstício 
 
3.Transtornos locais da circulação 
 
4.Disturbios locais da inervação 
 
5.Alterações complexas. 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
Não letais  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Letais  
As alterações são compatíveis com recuperação do 
estado de normalidade após cessada a agressão. Não 
esta associada à morte celular. 
 
• Degenerações (acumulo de substancias intra-celulares) 
• Hipertrofia 
• Hipotrofias 
• hipoplasias 
• metaplasias 
• displasias 
• neoplasias 
A lesão é representada por necrose (morte seguida de 
autólise) ou Apoptose (morte sem autolise) 
1. Lesões celulares 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
1. Lesões celulares Padrão de 
normalidade 
a. Celulas superficiais 
b. Células intemediárias 
c. Células parabasais 
d. Células metaplásicas 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
1. Lesões celulares 
Atrofia menopausal com 
grandes aglomerados de 
células basais ou 
parabasais e alguns 
núcleos nús. (aum 40x) 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
Células 
metaplásicas 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
Infecção 
herpética: célula 
multinucleada 
(seta) com 
inclusão viral 
intranuclear. (obj. 
20x) 
 
 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
1. Lesões celulares 
Lesão de baixo grau 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
1. Lesões celulares 
Células parabasais com 
núcleo aumentado, contornos 
nucleares irregulares, com 
anisocariose e anisocitose em 
uma população homogênea 
de células. HSIL. (obj. 20x) 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
1. Lesões celulares 
Adenocarcinoma 
endocervical in situ (AIS): 
células endocervicais 
colunares atípicas, com 
núcleos volumosos, 
alongados e 
hipercromáticos. Aspecto 
típico em plumagem 
(feathering) e paliçada. 
(obj. 20x) 
18:35:07 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
1. Lesões celulares 
Adenocarcinoma invasor: 
aumento médio de uma 
área com uma população 
significativa de células 
colunares atípicas, 
dispostas em agregados 
irregulares. Notar também 
a presença de células 
atípicas bem preservadas 
isoladas. Enorme 
desorganização e 
dispersão celular. (obj. 
20x) 18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
2. Alterações do interstício 
 
Englobam modificações de: 
 
 Substância fundamental amorfa 
 Fibras colágenas, elásticas e reticulares 
 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
Substância fundamental amorfa: 
 
Formada por GAGs (Glicosaminoglicanas que são 
polissacarídeos de repetição de uma única cadeia dissacarídea) 
sulfatadas e Proteoglicanas. Trata-se de um gel altamente 
hidratado que funciona como barreira de proteção patogênica,pois dificulta a penetração de microorganismos. A água nela 
contida é uma água de solvatação, ou seja, uma água ligada a 
uma macromolécula, que no caso é uma GAG. Isto acontece 
devido à carga negativa do gel, que atrai íons Na++, que por 
sua vez carregam consigo a água. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
Fibras colágenas 
O colágeno é uma proteína 
de importância fundamental 
na constituição da matriz 
extracelular do tecido 
conjuntivo sendo responsável 
por grande parte de suas 
propriedades físicas. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
Tecido conjuntivo: 
Feixes de fibras 
colágenas e 
fibroblastos 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
Fibras Elásticas: são formadas por glicoproteínas (microfibrilas) e 
elastina (que é mais resistente que o colágeno)., organizando-se em 
uma trama irregular. Ficam mal coradas com HE, por isto usa-se 
Orceína para destacá-las. Pode estar presente na parede de vasos 
(membranas elásticas fenestradas 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
Fibras Reticulares: é formada por colágeno do tipo III e 6-12% de 
açúcares. São mais finas que as fibras colágenas e se localizam em 
órgãos relacionados ao sangue. Para ser melhor visualizado deve-se 
usar uma coloração que identifique açúcares, como a Impregnação 
Argêntica (IA). 
Fibras reticulares: Trama retícular 
peritubular 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Fibras reticulares (pretas-seta curta) 
Fibras colágenas (castanho-seta longa) 
 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
3. Distúrbios da circulação 
 
- Hiperemia 
 
- Oligoemia 
 
- Isquemia 
 
- Trombose 
 
 
- Embolia 
 
- Hemorragia 
 
- Edema 
 
Aumento do fluxo sanguíneo 
Diminuição do fluxo sanguíneo 
Cessação do fluxo sanguíneo 
Coagulação intra-vascular 
Substâncias que não se misturam ao 
sangue e provocam oclusão vascular 
Saída de sangue do leito vascular 
Acúmulo de líquidos no leito intersticial 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
4. Alterações da inervação: 
 
-Sua importância esta ligada ao papel integrador das fun ções do 
tecido nervoso. 
 
 
 
 
5. Inflamação: 
 
Modificações locais da micro-circulação e saida de elementos 
celulares do leito vascular. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Métodos de estudo em Patologia 
Estudo morfológico  Macro e microscópico. 
Exames citológicos. 
 
Obtenção de material: 
 
- Raspados (de pele ou mucosa) 
 
- Coleta de secreções (traqueobronquica, nasal, uretral, mamilar,etc) 
 
- Coleta de líquidos (serosas, urina, liquido amniótico, LCR, etc) 
 
- Punção aspirativa (lesões nodulares – tireóide, mama, linfonodos) 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Métodos de estudo em Patologia 
Exames citológicos. 
 
Fixação do material 
 
- Líquidos fixadores 
 
- álcool etílico à 95GL 
 
 
Coloração do material 
 
- Papanicolau método universal de coloração. 
 
Agentes Corantes: Hematoxilina/Eosina (H/E), Fucsina, Tricrômico de 
Mallory, Tricrômico de Masson, Tricrômico de Gomori, Tricrômico de 
Shorr, Corante de Leishman, Floxina, etc. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Métodos de estudo em Patologia 
Exames citológicos. 
 
Expressão de resultados 
 
De acordo com o achado citológico. 
 
 
Classificação Papanicolau: 
 
Classe I: Esfregaço normal; 
Classe II: Esfregaço inflamatório; 
Classe III: Lesões displásicas ou pré-neoplásicas; 
Classe IV: Provavelmente maligno (geralmente carci-noma in situ); 
Classe V: Esfregaço com padrão de neoplasia maligna 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Métodos de estudo em Patologia 
Exames anatomopatológicos. 
 
 
Biópsia  remoção de uma amostra de tecidos ou células para posterior 
estudo laboratorial. 
 
 
 
Pode ser: 
 
• Excisionais ou ablativas  remove-se toda a lesão. 
 
• Incisional  remove-se apenas parte da lesão para estudo diagnóstico. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Métodos de estudo em Patologia 
Exames anatomopatológicos. 
 
 
Obtenção da amostra: 
 
- Por endoscopia 
- Por curetagem 
- Por agulha (punções) 
- Por trepanação 
 
 
As biópsias podem ser dirigidas por aparelhos especiais: 
- Ultrasonografia 
- Colposcopia 
- Cerebral estereotáxica. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Métodos de estudo em Patologia 
Exames anatomopatológicos. 
 
 
Conservação e embalagem da amostra: 
 
 
-Fixador 
• formaldeido a 4% (ou formol bruto a 10%) em volume de 6 a 10 vezes 
o volume da peça. 
 
• Álcool 
• Zenker 
• Bouin 
• Glutaraldeido 
 
Para técnicas especiais. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Métodos de estudo em Patologia 
Análise morfológica 
 
 
 
Necropsia  exame post-mortem dos órgão ou parte deles. 
 
Objetivo  determinar a causa da morte 
 
Imunoistoquímica  
 
procedimento que usa anticorpos marcadores como reagentes específicos. 
 
Objetivo detecção de antígenos específicos. 
 
Técnicas de imunoistoquímica: 
 Imunofluorescência 
 Imunoenzimática. 
 18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Classificação das lesões 
Painel de imunoistoquímica para diagnóstico de adenocarcinoma da 
próstata. 
A Hematoxilina-eosina 200x 
B Cytokeratin HMW (Dako, clone 34ßE12) 1/150 Citrato 100x 
C p63 (Dako, clone 4A4) 1/500 Citrato 100x 
D P504S (Dako, clone 13H4) 1/300 Tris-Edta pH9,0 100x 
Adenocarcinoma com imunoexpressão negativa (figuras B e C) e 
positiva (figura D) com controles (ácinos normais) respectivamente 
positivo e negativo. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Métodos de estudo em Patologia 
Cultura celular 
 
 
Trata-se de multiplicar células em caldos especialmente desenvolvidos os 
quais favorecem a reprodução celular. 
 
Desenvolvimento celular “in vitro”. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Métodos de estudo em Patologia 
Citometria 
 
Determinação quantitativa de componentes celulares (contagem) 
 
 
Morfometria 
 
Determinação da medida das dimensões dos tecidos, órgãos, células, 
tamanhos nucleares. 
 
Auto-radiografia 
 
Incorporação de isótopos radioativos às células ou tecidos, a análise é 
realizada em laboratório mediante técnicas especiais de revelação. 
 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Métodos de estudo em Patologia 
Biologia molecular 
 
Análise de DNA e RNA 
 
Reação da polimerase em cadeia 
Reação em cadeia da polimerase (PCR), é um método comum 
para se obter grandes quantidades de um fragmento específico 
de DNA. PCR amplifica rapidamente uma molecula de DNA em 
bilhões de moleculas 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Aplicação: Pesquisa 
 
Estudo de neoplasias 
 
 
Estudo de agentes de doenças 
 infecciosas 
 
 
Estudo de doenças genéticas 
 
Bactérias 
Vírus 
Métodos de estudo em Patologia 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
Causas das lesões  numerosas 
2 grandes grupos 
Pereira,1998 
Exógenas (externas – do ambiente) 
- Agentes físicos, químicos e biológicos 
 
 
Endógenas (internas – do organismo) 
-Relacionadas à genética 
- Relacionadas à resposta imunitária 
- Relacionadas aos fatores emocionais 
Lesão criptogenética: lesão sem causa conhecida. 18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
 
 
 
Ação dosagentes lesivos: 
 
- Direta  inibição de enzimas 
 quebra molecular 
 ação de lise (poder detergente) sobre membranas 
 quebra molecular 
 alteração bioquímica de conformação espacial molecular 
 
 
-Indireta  perturbam o fornecimento de oxigênio 
 interferem nos mecanismos de produção e inativação de 
 Radicais Livres. 
 desencadeiam respostas locais ou sistêmicas capazes de 
 provocar lesão tecidual ou celular. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
Hipóxia e Anóxia 
Hipóxia  redução do fornecimento de oxigênio 
 
 
Anóxia  parada de fornecimento de oxigênio. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
Alterações da redução no fornecimento de oxigênio 
 
1. Diminuição da sintese de ATP leva: 
 
 Ritmo das oxidações 
 
 FADH2 e NaDH2 
 
 
 
 
Atividade do ciclo de Krebs 
 
 
acetil CoA 
Sintese de ácidos graxos 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
Alterações da redução no fornecimento de oxigênio 
 
2. Acúmulo de ADP e AMP (decorrente da redução síntese de ATP) 
gera aumento da atividade enzimática que controlam glicólise 
anaeróbica, com isto eleva a quebra de glicose com síntese de ATP 
com grande consumo de NAD e geração de NADH2. Ocorre 
produção de ácido pirúvico em presença de NADH2 forma ácido 
lático, o pH intracelular baixa. A acetil CoA entra nas mitocondnrias 
e eleva mais a quantidade de ácido lático disponível para a síntese 
de ácidos graxos. 
 
 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
Alterações da redução no fornecimento de oxigênio 
 
3. A redução na sintese de ATP mitocondrial se reflete nas bombas de 
eletrólitos das membranas celulares, há redução de ATPase Na/K 
dependente. Ocorre aumento do ion sódio no citosol e diminuição 
do bombeamento de eletrólitos na membrana do reticulo 
endoplasmático, ocorre rearranjo na distribuição de ions, Na e H2O 
entram no RE e dilatam as cisternas. O citosol se expande pelo 
aumento de H2O decorrente da retenção de Na. 
 
 
 A célula sofre expansão isosmótica do citoplasma com acúmulo de 
H20 e Na no citosol e no RE tornando-se tumefeita. Há alteração na 
permeabilidade dos eletrólitos na membrana mitocondrial e leva a 
passagem do ion Ca++ para o citosol. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
Alterações da redução no fornecimento de oxigênio 
 
4. As sínteses celulares diminuem, ribossomos se desacoplam do RE, 
polissomos se desagregam. O pH intracelular condensa a cromatina 
junto à membrana nuclear, isto dificulta a transcrição gênica. 
Reduz-se a síntese de lipídeos complexos, principalmente 
fosfolipídeos dependentes de ATP, isto diminui a reposição desses 
componentes nas membranas. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
Alterações da redução no fornecimento de oxigênio 
 
5. Ocorre aumento de triglicerideos devido ao aumento de alfa 
glicerofosfato (oriundo da glicólise) e de acetil CoA disponíveis para 
a síntese de ácidos graxos. 
 
 No citosol ocorre acúmulo de triglicerídeos (micro-gotículas) 
visíveis ao MO (Esteatose) 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
Alterações da redução no fornecimento de oxigênio 
 
6. Cessada a hipóxia, os eventos cessam e a célula recompoe sua 
atividade metabólica, reajusta o equilíbrio eletrolítico e volta a 
atividade normal. 
 
 persistindo a hipóxia, as perturbações eletrolíticas e na síntese de 
proteinas e lipídeos passam a agredir a membrana citoplasmatica e 
as organelas, agravando progressivamente as condições da célula. 
 
 Caso isso aconteça, as lesões tornam-se irreversíveis e a célula 
morre. 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
Até o aparecimento das lesões irreversíveis encontramos as seguintes 
modificações: 
 
1. As membranas se alteram pela perda de molécula estruturais e pela 
incapacidade de repor os constituintes perdidos. 
 
2. No RE, as membranas formam uma bainha de mielina. 
 
3. Nas mitocondrias a membrana sofre alterações moleculares 
indicadas pelo aparecimento de estruturas floculares na matriz (ao 
ME) 
 
4. Lissosomos sofrem tumefação e perdem capacidade de reter 
hidrolases, estas são liberadas no citoplasma e iniciam o processo de 
autólise. Ao MO ótico isto é evidente e mostra que a célula morreu 
(necrosou). 
18:35:08 
Prof. Fábio José Dallanora UNOESC 
 
Etiopatogênese Geral da lesões 
Sob o aspecto funcional: 
 
A lesão é irreversível quando: 
1. Ocorre depleção acentuada de ATP 
2. Cessa a glicólise anaeróbica com acumulo de H2 e lactato. 
3. Conversão de nucleotídeos em nucleosídios e bases orgânicas. 
 
 
 
As células resistem de forma diferente à hipóxia e anóxia. 
Ex. 
Neurônios  muito sensíveis à anóxia  resistem a até 3 minutos sem 
 O2. 
 
Células miocárdicas  menos sensíveis  podem resistir a até 30 
 minutos sem O2. 
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Resumindo lesão celular reversível: 
 
 Diminuição da atividade da bomba de Na+ 
 Aumento da taxa da glicólise anaeróbica 
 Redução da síntese protéica 
 Morfologicamente: 
 Bolhas na superfície celular 
 Figuras de mielina 
 Tumefação de organelas e de toda a célula 
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 Tumefação intensa das mitocôndrias 
 Densidades amorfas, grandes e floculentas na matriz mitocondrial 
 Influxo maciço de Ca++ 
 Perda de proteínas, coenzimas, enzimas ácidos ribonucléicos e de 
metabólitos que reconstituem o ATP 
 Lesão de membranas lisossômicas 
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Resumindo lesão celular irreversível: 
 
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 Ativação de RNases, DNases, proteases, fosfatases,, glicosidases 
e catepsinas. 
 Extravazamento de enzimas celulares para o espaço extracelular 
(CK e LDH no coração). 
 Entrada de macromoléculas extracelulares para a célula. 
 A célula morta é substituída por figuras de mielina que são 
fagocitadas ou degradadas em ácidos graxos. 
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Resumindo lesão celular reversível: 
 
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 As lesões da membrana se dão por: 
 Disfunção mitocondrial – fosfolipases 
 Perda dos fosfolipídeos da membrana 
 Anormalidades citoesqueléticas-proteases 
 Espécies de oxigênio reativo 
 Produtos de degradação de lipídeos 
São os ácidos graxos livres, acilcarnitina e lisofosfolipídeos 
 
 
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Resumindo lesão celular reversível: 
 
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 Produtos de degradação de lipídeos 
Possuem efeito detergente ou se inserem na membrana 
 Perda dos aminoácidos intracelulares 
A perda da glicina protege contra lesão estrutural e dos efeitos 
do Ca++ 
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Resumindo lesão celular reversível: 
 
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Etiopatogênese Geral da lesões 
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Etiopatogênese Geral da lesões 
Reperfusão. 
 
Reperfusão é o nome dado ao retorno do sangue a todos os órgãos que 
estiveram privados dele por algum tempo 
 
Pode ser farmacológica ou mecânica 
Efeitos da reperfusão: 
 
Agravamentoda lesão celular ou tecidual. 
 
Porque isto ocorre? 
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Etiopatogênese Geral da lesões 
Efeitos da reperfusão: 
 
a. > captação de Ca++ , ocorre aumento do nível no tecido. 
 
b. Produção de radicais livres pelos leucócitos nas paredes dos 
vasos. 
 
c. Chegada súbita de plasma – ocorre choque osmótico na célula, 
isto leva a tumefação súbita (turgidez) e ocorre ruptura de 
mebrana. 
 
 
Estes 3 pontos levam a irreversibilidade do processo. 
 
 
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Etiopatogênese Geral da lesões 
Efeitos da reperfusão: 
 
Hipóxia de pequena duração induz lesões degenerativas rapidamente 
recuperáveis. 
 
Hipóxia de média duração induz a lesões degenerativas graves. 
 
Lesões provocadas por anóxia duradoura não são alteradas após 
reperfusão, porém, com re-oxigenação ocorre ampliação da lesão. 
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São moléculas que apresentam um elétron não-emparelhado em sua 
órbita externa. 
 
 Podem ser formados por: 
 Absorção de energia radiante 
 Metabolismo de drogas 
 Reações de oxi-redução no metabolismo 
 Metais de transição – ferro e cobre. H2O2 + Fe++ = OH* + 
OH- + Fe+++ 
 Óxido nítrico gerado por macrófagos, neurônios e outras 
células. 
Lesão por radicais livres. 
Etiopatogênese Geral da lesões 
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 Os principais deles são as espécies reativas de O2 
 Na respiração celular o O2 é reduzido a água ganhando 4 e-. 
 Fases intermediárias: superóxido - O2. e hidroxila - OH. 
 O O2 também produz substâncias reativas que não são 
radicais – água oxigenada. 
 Reagem com lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos. 
 
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Lesão por radicais livres. 
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 OH. + lipídeos = peróxidos que após propagação haverá lesão de 
membrana. 
 OH. + DNA = inibição da replicação. 
 OH. + proteínas = lesão da membrana. 
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Lesão por radicais livres. 
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 São inativados por: ácido ascórbico, vitaminas lipossolúveis A e E, 
catalase, superóxido-dismutase e glutationa-peroxidase, ferro, 
cobre 
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Lesão por radicais livres. 
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Etiopatogênese Geral da lesões 
Resposta imunitária local (na origem da agressão) 
 
 
Agente antigênico  ação do sistema imunitário frente ao reconhecimento 
 do agente (liberação de anticorpos). 
Lesão ou agravamento de lesão pré-existente. 
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Resposta imunitária local (na origem da agressão) 
 
 Anticorpos interferem com o funcionamento ou lesam a célula através de: 
 
1. Bloqueio ou estimulação de uma função celular. 
2. Formação de Ag-Ac  liberação de fatores quimiotáticos  inicio de 
 reação inflamatória ou agressão direta da célula alvo destruindo-a. 
3. Citotoxicidade celular dependente de anticorpos. As células com 
capacidade citotóxica (linfócitos, macrofagos, neutrófilos) recobnhecem 
o fragmento Fc dos anticorpos presentes nas células alvo e as lesam. 
 
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Etiopatogênese Geral da lesões 
Resposta sistêmica à agressões localizadas 
 
O organismo responde sistemicamente a agressões para eliminar o 
agente agressor. 
 
Mecanismos: 
 
 Proteinas de fase aguda – Proteina C reativa 
 Ceruloplasmina 
 alfa 1 antitripsina 
 transferrina 
 haptoglobulina 
 fibrinogênio 
 componentes do complemento 
Hepatócitos diminuem a produção de albumina e 
sintetizam as proteinas de fase aguda. 
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Resposta sistêmica à agressões localizadas 
 
 
 Alterações metabólicas 
 
 Alterações do apetite e do sono. 
 
 Febre 
 
 Resistência a dor 
 
 Atividade dos fagócitos 
 
 Alteração numérica dos leucócitos. 
 
 Modulação da resposta imunitária 
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Etiopatogênese Geral da lesões 
Agentes físicos como causa de lesão. 
 
1. Força mecânica 
 
2. Variação da pressão atmosférica. 
 
3. Variação da temperatura 
 
4. Eletricidade 
 
5. Radiações 
 
6. Ondas sonoras (ruidoso) 
 
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Referências bibliográficas 
ROBBINS. Patologia Estrutural e funcional. 
BROGLIOLO. Patologia Celular. 
Próxima aula: 
 
Adaptação celular 
Apoptose 
Necrose 
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