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Caso Concreto 4 Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João

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Caso Concreto 4 Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. 
Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude 
de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos 
meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte 
prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. 
Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o 
procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste 
mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação de anulação do casamento proposta pelo 
Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. 
Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja 
sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de 
tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de 
parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à 
cliente em no máximo dez linhas. 
RESPOSTA: Art. 1521, é causa de impedimento o casamento dos ascendentes natural ou civil, 
que é o caso de João, que é padrasto e ela enteada pois na linha reta sucessória é infinita e os 
laços de enteado não se rompem nem com divórcio e nem com a morte. 
Questão objetiva 1 (TJPE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2013) Em relação ao 
casamento, é correto afirmar: a. Não pode casar o divorciado, enquanto não houver sido 
homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, podendo o ato ser anulado por seu ex-
cônjuge. b. O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do 
casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, data a partir da 
qual produzirá efeitos. c. Os impedimentos matrimoniais podem ser opostos, até cinco dias 
após a publicação dos proclamas, por qualquer pessoa capaz. d. É defeso a qualquer pessoa, 
de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família por meio 
do casamento. e. É nulo o casamento realizado por vício da vontade, se houve por parte de um 
dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro. Questão objetiva 2 (TJPE 
201 3) São impedidos de casar: a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou 
decidida a partilha dos bens do casal. b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a 
tutela e não estiverem saldadas as respectivas contas. c. os parentes colaterais até o quarto 
grau. d. os afins em linha reta e em linha colateral. e. o adotante com quem foi cônjuge do 
adotado e o adotado com quem o foi do adotante. Comentário: Leitura do Art. 1.521 CC. Não 
podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II – os 
afins em linha reta; III – o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem 
o foi do adotante; IV – os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro 
grau inclusive; V – o adotado com o filho do adotante; VI – as pessoas casadas; VII – o cônjuge 
sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. 
parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou 
afins.................................................... Caso Concreto 4 Quando eu tinha 18 anos minha mãe se 
casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe 
acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que 
lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João 
e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos 
muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos 
casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, 
casamo-nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação de anulação do 
casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento 
em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que 
nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para 
propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca 
tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? 
Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas. RESPOSTA: Art. 1521, é causa 
de impedimento o casamento dos ascendentes natural ou civil, que é o caso de João, que é 
padrasto e ela enteada pois na linha reta sucessória é infinita e os laços de enteado não se 
rompem nem com divórcio e nem com a morte. Questão objetiva 1 (T JPE Titular de Serviços 
de Notas e de Registros 2013) Em relação ao casamento, é correto afirmar: a. Não pode casar 
o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, 
podendo o ato ser anulado por seu ex-cônjuge. b. O casamento religioso, que atender às 
exigências da lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado 
no registro próprio, data a partir da qual produzirá efeitos. c. Os impedimentos matrimoniais 
podem ser opostos, até cinco dias após a publicação dos proclamas, por qualquer pessoa 
capaz. d. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de 
vida instituída pela família por meio do casamento. e. É nulo o casamento realizado por vício 
da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à 
pessoa do outro. Questão objetiva 2 (TJPE 2013) São impedidos de casar: a. o divorciado, 
enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal. b. o tutor 
com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as respectivas 
contas. c. os parentes colaterais até o quarto grau. d. os afins em linha reta e em linha 
colateral. e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do 
adotante. Comentário: Leitura do Art. 1.521 CC. Não podem casar: I - os ascendentes com os 
descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II – os afins em linha reta; III – o adotante 
com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV – os irmãos, 
unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V – o adotado com o 
filho do adotante; VI – as pessoas casadas; VII – o cônjuge sobrevivente com o condenado por 
homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. 
.................................................................................................. Gabarito: João e 
sua esposa são parentes em linha reta de primeiro grau por afinidade (enteada e padrasto) e, 
sabe-se, o vínculo por afinidade em linha reta não se extingue com a dissolução do casamento 
(art. 1595, CC). Portanto, sendo parentes em linha reta de primeiro grau há impedimento para 
o casamento (art. 1521, II, CC). Ainda que o impedimento não tenha sido notado durante o 
procedimento de habilitação qualquer interessado e o Ministério Público podem pleitear sua 
nulidade a qualquer tempo (arts. 1548, II e 1549, CC), uma vez que se trata de norma de 
ordem pública. 
 
Semana 4 - Caso Concreto: Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 
50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em 
virtude de um câncer de mama tardiamentedescoberto e que lhe retirou a vida em 
pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a 
morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. 
Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o 
procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste 
mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação de anulação do casamento proposta pelo 
Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. 
Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja 
sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Justifique 
suas explicações à cliente em no máximo dez linhas. 
Resposta: Sim, o M. P. tem legitimidade para propor a ação, com base no Art. 1521, CC. 
 
Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? 
Resposta: Este pedido não prescreve, pois este casamento seria considerado nulo. 
 
Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo 
alegado? 
Resposta: É causa de impedimento o casamento dos ascendentes natural ou civil, que é o caso 
de João, que é padrasto e ela enteada pois na linha reta sucessória é infinita e os laços de 
enteado não se rompem nem com divórcio e nem com a morte. 
 
 
Questão objetiva 1 (TJPE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2013) Em relação ao 
casamento, é correto afirmar: 
a. Não pode casar o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha 
dos bens do casal, podendo o ato ser anulado por seu ex-cônjuge. 
b. O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil, 
equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, data a partir da qual produzirá 
efeitos c. Os impedimentos matrimoniais podem ser opostos, até cinco dias após a publicação 
dos proclamas, por qualquer pessoa capaz. 
correta ⇒ d. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão 
de vida instituída pela família por meio do casamento. Art. 1513, CC 
e. É nulo o casamento realizado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, 
ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro. 
 
Questão objetiva 2 (TJPE 2013) São impedidos de casar: 
a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do 
casal. 
b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as 
respectivas contas. 
c. os parentes colaterais até o quarto grau. 
d. os afins em linha reta e em linha colateral. 
correta ⇒ e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do 
adotante. Art. 1523, III, CC. 
....................................................... Resposta: Sim, o M. P. tem legitimidade para propor a ação, 
com base no Art. 1521, CC. 
 
Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? 
Resposta: Este pedido não prescreve, pois este casamento seria considerado nulo. 
 
Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo 
alegado? 
Resposta: É causa de impedimento o casamento dos ascendentes natural ou civil, que é o caso 
de João, que é padrasto e ela enteada pois na linha reta sucessória é infinita e os laços de 
enteado não se rompem nem com divórcio e nem com a morte. 
 
 
Questão objetiva 1 (TJPE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2013) Em relação ao 
casamento, é correto afirmar: 
a. Não pode casar o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha 
dos bens do casal, podendo o ato ser anulado por seu ex-cônjuge. 
b. O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil, 
equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, data a partir da qual produzirá 
efeitos. 
c. Os impedimentos matrimoniais podem ser opostos, até cinco dias após a publicação dos 
proclamas, por qualquer pessoa capaz. 
correta ⇒ d. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão 
de vida instituída pela família por meio do casamento. Art. 1513, CC 
e. É nulo o casamento realizado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, 
ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro. 
 
Questão objetiva 2 (TJPE 2013) São impedidos de casar: 
a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do 
casal. 
b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as 
respectivas contas. 
c. os parentes colaterais até o quarto grau. 
d. os afins em linha reta e em linha colateral. 
correta ⇒ e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do 
adotante. Art. 1523, III, CC

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