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UFPE – A´REA II – Prof. Fernando J. O. Souza MA129 (ca´lculo 4) – 2014.1 – turmas Q3 e Q7 SIMULADO DA 2a UNIDADE v. 1.0 Orientac¸a˜o: Distribuir os itens em quatro sesso˜es de 120 minutos cada, sem inter- rupc¸a˜o nem distrac¸o˜es. Dar soluc¸o˜es leg´ıveis e justificadas, escrevendo os passos, detalhes e propriedades relevantes. Ler as soluc¸o˜es de uma sessa˜o so´ depois dela. Questa˜o 1. Encontrar a soluc¸a˜o completa se o item so´ apresentar a EDO, e resolver o PVI (dando todas as soluc¸o˜es globais) se o item contiver condic¸o˜es ini- ciais. Em todos, y e´ a func¸a˜o (de t ou x, conforme o caso). Dar soluc¸o˜es expl´ıcitas ! 1.a. d 2y dt2 + 2 dy dt = 12 ( t+ e−2t ) 1.b. d 2y dt2 + 2y = 12 ( t+ e−2t ) 1.c. d 2y dt2 − 6 dy dt2 + 9y = 0, y(0) = 2, y′(0) = 1 1.d. d 2y dt2 − 2dy dt + 5y = 20 sen(t) 1.e. x2 d 2y dx2 − 3x dy dx + 13 y = 10x, x 6= 0 1.f. d 2y dt2 − 2dy dt + 2y = t− 1 1.g. d 2y dt2 + 8 dy dt + 16 y = 32 ( e−4t + sen(−4t) ) 1.h. d 2y dt2 − 2 dy dt + y = et t3 , t > 0 1.i. d 2y dt2 + 2 dy dt + y = e−t + 2et, y(0) = 0, y′(0) = 0 1.j. x2 d 2y dx2 − 5x dy dx = 40x2, x 6= 0 1.k. d 2y dt2 + 4y = 2 tan (t), t ∈ ( −pi 2 , pi 2 ) 1.l. d 2y dt2 + 4y = 9 t sen(2t) 1 Questa˜o 2. Para cada func¸a˜o F (s) abaixo, calcular sua transformada de Laplace inversa f(t): 2.a. F (s) = s− 2 s2 − 4s+ 5 2.b. F (s) = 3e−2s s2 − 4 2.c. F (s) = e−3s s + 4 (s − 2)3 Questa˜o 3. Utilizando transformadas de Laplace, encontrar e simplificar a solu- c¸a˜o expl´ıcita y(t) do PVI abaixo: 3.a. y ′′(t)− y(t) = { 2t , se t < 3; 0 , se t ≥ 3; y(0) = 0; y ′(0) = 2. 3.b. d 2y dt2 − y(t) = { 4 t , se t < 2; 4 t+ 3 , se t ≥ 2; y(0) = 0; y ′(0) = 2. 3.c (dif´ıcil). d 2y dt2 + 9 y = 12 sen (3t)− 50 cosh (4t); y(0) = 2, dy dt (0) = 1; Dica: Diferenciar (com relac¸a˜o a s) as func¸o˜es L{cos (3t)} (s) e L{ sen (3t)} (s). Questa˜o 4. Escrever, como func¸a˜o expl´ıcita de s, a transformada de Laplace Y (s) da soluc¸a˜o y(t) do PVI abaixo: d 2y dt2 + 9 y = 2 cos (3t) sen (4t) + 2 cosh (3t) senh (4t); y(0) = 1, dy dt (0) = 2 Questa˜o 5. Calcular as transformadas de Laplace das func¸o˜es perio´dicas abaixo: 5.a. f tem per´ıodo 1 e e´ determinada por: f(t) = et, se 0 < t < 1; e f na˜o esta´ definida em 1; 5.b–c. g e h teˆm per´ıodo 4 e sa˜o determinadas por: g(t) = −1, se − 2 < t < −1; 2, se − 1 < t < 1; −1, se 1 < t < 2; h(t) = 9, se − 2 < t < −1; 6− 3t, se − 1 ≤ t ≤ 1; 3, se 1 < t < 2; g na˜o esta´ definida em ±1 e ±2, enquanto h na˜o esta´ definida em ±2. 2 SOLUC¸O˜ES SUBSCRITOS empregados nas soluc¸o˜es y: gh = geral (que e´ a completa) da EDO homogeˆnea (sol. complementar); gnh = geral (que e´ a completa) da EDO na˜o-homogeˆnea; p = particular da EDO linear na˜o-homogeˆnea sem considerarmos condic¸o˜es iniciais se estas forem dadas. Soluc¸o˜es de PVIs na˜o tera˜o subscritos. SIGLA: T.D.E. = teorema do desvio exponencial. NOTAC¸A˜O: uc(t) = H(t − c), onde c ∈ R, e H (tambe´m denotada por u) e´ a func¸a˜o-degrau de Heaviside. Logo, H = u0. 1.a–1.c. Manuscritos no arquivo “simulado-02-v1 0-pt2.pdf”. 1.d. A equac¸a˜o caracter´ıstica da EDO homogeˆnea e´: 0 = r2 − 2r + 5 ∴ r = 2±√4− 20 2 = 1±2i ∴ ygh(t) = et (C1 cos (2t) + C2sen(2t)), onde C1, C2 ∈ R. Ca´lculo de yp por abordagem real. Como 20 sen(t) na˜o e´ soluc¸a˜o da EDO homogeˆnea, temos o formato yp(t) = A cos (t) +B sen(t) para a EDO dada, ainda com coeficientes reais indeterminados A e B. Observando que y′′p(t) = −yp(t), substituimos na EDO: 20 sen(t) = (5− 1)yp(t)− 2y′p(t) = 4 (A cos (t) +Bsen(t))− 2 (−Asen(t) +B cos (t)) = (4A− 2B) cos (t) + (2A+ 4B) sen(t) ∴ { 0 = 4A− 2B ∴ B = 2A 20 = 2A+ 4B = 10A ∴ A = 2, B = 4 ∴ yp(t) = 2 cos (t) + 4 sen(t). Ca´lculo de yp por abordagem complexa. 20 sen(t) = ℑ ( 20 eit ) ∴ yp(t) = ℑ(zp(t)), soluc¸a˜o particular da EDO (D2 − 2D + 5)[z(t)] = 20 eit. Sendo 1±2i as ra´ızes de P (D), e i a do anulador D−i de eit, temos que zp(t) = Heit para algum complexo H determinado por: 20 eit = (D2 − 2D + 5)[Heit] = (T.D.E.) Heit ( (D + i)2 − 2(D + i) + 5) [1] = Heit(derivadas + i2−2i+5)[1] = Heit(4−2i) ∴ H = 20 · (4− 2i)−1 = 20 · (4 + 2i)/(16 + 4) = 4 + 2i ∴ zp(t) = (4 + 2i)eit ∴ yp(t) = ℑ ((4 + 2i)[cos (t) + i sen(t)]) = 4 sen(t) + 2 cos (t). Da´ı, ygnh(t) = e t (C1 cos (2t) +C2 sen(2t)) + 2 cos (t) + 4 sen(t); C1, C2 ∈ R 1.e. Sendo a EDO dada uma de Cauchy-Euler (equidimensional) com operador diferencial linear L = x2 D˜2 − 3xD˜ + 13, D˜ = d dx , tratemos, primeiro, do caso x > 0, considerando a substituic¸a˜o t = ln (x) e o formato de soluc¸a˜o xr para a EDO homogeˆnea L[y(x)] = 0: 0 = L[xr] = xr (r(r − 1)− 3r + 13) ∴ 0 = r2 − 4r + 13, 3 cujas ra´ızes sa˜o 2 ± i3 ∴ ygh(t) = e2t (C1 cos (3t) + C2 sen (3t)), onde C1, C2 ∈ R, isto e´, ygh(x) = x 2 (C1 cos (3 ln (x)) + C2 sen (3 ln (x)) ). Mas b(x) = 10x, ou seja, b(t) = 10 et ∴ yp(t) = Ae t, isto e´, yp(x) = Ax, para algum A ∈ R. Um caminho: 10x = L[Ax] = ( x2 · 0− 3xA+ 13Ax) = 10Ax ∴ A = 1. Outro caminho: Usemos a expressa˜o de L em t ao inve´s de x, isto e´, com D = d dt , que e´ lida da equac¸a˜o caracter´ıstica acima: L = D2 − 4D + 13 ∴ 10 et = (D2 − 4D + 13)[Aet] = (1− 4 + 13)Aet = 10Aet ∴ A = 1 ∴ yp(x) = x. Em suma: para x > 0, ygnh(x) = x 2 [ C1 cos ( ln ( x3 )) + C2 sen ( ln ( x3 ))] + x. Para x 6= 0, adaptamos a soluc¸a˜o do caso anterior substituindo x por |x|: ygnh(x) = x 2 [ C1 cos ( ln (|x|3))+ C2 sen (ln (|x|3))]+ x, onde C1, C2 ∈ R. 1.f–1.g. Manuscritos no arquivo “simulado-02-v1 0-pt2.pdf”. 1.h. A EDO tem equac¸a˜o caracter´ıstica 0 = r2 − 2 r + 1 = (r − 1)2, com raiz u´nica 1 com multiplicidade 2. Denotando P (D) = D2 − 2D + 1 = (D − 1)2, temos que P (D)[y(t)] = 0 fornece um conjunto fundamental de soluc¸o˜es {y1, y2} onde y1(t) = e t e y2(t) = t e t. Para a EDO na˜o-homogeˆnea, como b(t) = t−3et na˜o e´ anulado por algum polinoˆmio em D a coeficientes constantes, usaremos o me´todo da variac¸a˜o dos paraˆmetros, propondo yp(t) = v1(t) · et + v2(t) · t et, onde as func¸o˜es v1 e v2 sa˜o determinadas pelo sistema de equac¸o˜es abaixo: W ( et, t et ) · [ v′1 v′2 ] = [ et t et et (t+ 1)et ] · [ v′1 v′2 ] = [ 0 t−3et ] Mas det ( W ( et, t et )) = ((t+ 1)− t) (et)2 = e2t. Pela regra de Cramer: v′1(t) = 1 e2t det [ 0 t et t−3et (t+ 1)et ] = −t−3t e 2t e2t = −t−2 ∴ v1(t) = t−1; e v′2(t) = 1 e2t det [ et 0 et t−3et ] = t−3 e2t e2t = t−3 ∴ v2(t) = −1 2 t−2 ∴ yp(t) = et t − t e t 2t−2 = e2t 2t ∴ ygnh(t) = ( C1 + C2t+ 1 2t ) et, t > 0; C1, C2 ∈ R. 4 1.i – uma soluc¸a˜o. A EDO y′′ + 2y′ + y = e−t + 2et esta´ associada a` equac¸a˜o caracter´ıstica 0 = r2+2r+1 = (r+1)2, cuja u´nica raiz e´ −1 com multiplicidade 2. Logo, ygh(t) = (C1 + C2 t)e −t, onde C1, C2 ∈ R. Uma soluc¸a˜o particular da EDO pode ser obtida pelo me´todo dos coeficientes indeterminados aplicado ao formato yp(t) = At 2e−t +Bet, onde o fator t2 aparece devido a` multiplicidade 2 da raiz −1. De fato, P (D) = (D − (−1))2, enquanto o anulador de e−t + 2et e´ a composic¸a˜o dos anuladores de e−t e 2et, ou seja, (D − (−1)) ◦ (D − 1). Calculemos A e B substituindo yp na EDO: Versa˜o sem T.D.E: yp(t) = At 2e−t +Bet ∴ y′p(t) = (−At2 + 2At)e−t +Bet ∴ y′′p(t) = (At 2 − 4At+ 2A)e−t +Bet ∴ e−t+2et = [(At2−4At+2A)e−t+Bet]+2[(−At2+2At)e−t+Bet]+[At2e−t+Bet] = 2Ae−t + 4Bet ∴ 1 = 2A ∴ A = 1/2 e 2 = 4B ∴ B = 1/2. Versa˜o com T.D.E: e−t+2et = (D+1)2[At2e−t+Bet] = Ae−t ((D − 1) + 1)2 [t2]+ Bet ((D + 1) + 1)2 [1] = Ae−tD2[t2] + Bet(derivadas + 22)[1] = Ae−t · 2 + Bet ·4. Como acima, obtemos A = 1/2 e B = 1/2. Logo: ygnh(t) = ( C1 + C2 t+ t2 2 ) e−t + 1 2 et onde C1, C2 ∈ R ∴ y′gnh(t) = ( C2 − C1 + (1− C2)t− t 2 2 ) e−t + 1 2 et ∴{ 0 = y(0) = C1 + 1/2 ∴ C1 = −1/2 0 = y′(0) = C2 − C1 + 1/2 = C2 + 1 ∴ C2 = −1 ∴ y(t) = ( t2 2 − t− 1 2 ) e−t + 1 2 et ∴ y(t) = 1 2 [ et + (t2 − 2t− 1)e−t]. 1.i – outra soluc¸a˜o. Aplicando a transformada de Laplace a ambos os lados da EDO: 1 s+ 1 + 2 1 s− 1 = s 2Y (s)− (sy(0) + y′(0)) + 2 [sY (s)− y(0)] + Y (s) = (s2 + 2s + 1)Y (s) = (s+ 1)2Y (s) ∴ Y (s) = 3s + 1 (s− 1)(s + 1)3 = A s− 1 + B s+ 1 + C (s+ 1)2 + E · 2 (s+ 1)3 onde a u´ltima frac¸a˜o parcial ja´ esta´ (como as demais) adaptada para o uso da Laplace inversa: ela resulta em Ee−tt2. Mas 3s + 1 = A(s + 1)3 + (s − 1)[B(s + 1)2 + C(s + 1) + 2E]. Calculando am- bos os lados nas ra´ızes s = −1 e s = 1 e, digamos, em s = 0 e s = −2, obtemos, respectivamente: −2 = −4E ∴ E = 1/2; 4 = 8A ∴ A = 1/2; 1 = A − (B + C + 2E) = −(B + C) − 1/2 ∴ B + C = −3/2 e −5 = −A− 3(B − C + 2E) = −3(B − C)− 7/2 ∴ −3/2 = −3(B − C) ∴ B − C = 1/2. 5 Disto, 2B = −1 ∴ B = −1/2, donde C = −B − 3/2 = −1. Assim: Y (s) = 1 2 · 1 s− 1 − 1 2 · 1 s+ 1 − 1 (s+ 1)2 + 1 2 · 2 (s+ 1)3 Aplicando a transformada de Laplace inversa, obtemos que y(t) = 1 2 et+ e−t ·L−1 { −1 2 · 1 s − 1 s2 + 1 2 · 2 s3 } (s) ∴ y(t) = [ et + (t2 − 2t− 1)e−t] /2. 1.j. Manuscrito no arquivo “simulado-02-v1 0-pt2.pdf”. 2.a. Completando o quadrado do denominador, obtemos: F (s) = s− 2 s2 − 4s+ 5 = s− 2 (s− 2)2 − 4 + 5 = s− 2 (s − 2)2 + 1 Da translac¸a˜o em s, f(t) = e2t L−1 { s s2 + 1 } (t) ∴ f(t) = e2t cos (t). 2.b: F (s) = e−2s · 3 s2 − 22 Da translac¸a˜o em t, f(t) = u2(t)L −1 { 3 2 · 2 s2 − 22 } (t− 2) = f(t) = 3 2 u2(t) · senh(2(t− 2)) ∴ f(t) = 3 2 u2(t) · senh(2t− 4). Obs. f(t) = { 0 , se t < 2; 3 2 senh(2t− 4) , se t ≥ 2. 2.c: F (s) = e−3s s + 4 (s − 2)3 Da linearidade de L −1 e da translac¸a˜o em t na pri- meira parcela e em s na segunda: f(t) = u3(t)L−1 { 1 s } (t−3)+e2t L−1 { 2 · 2 ! s(2+1) } ∴ f(t) = u3(t) + 2e 2tt2 = { 2e2tt2 , se t < 3; 2e2tt2 + 1 , se t ≥ 3. 3.a. Vide a resoluc¸a˜o da Questa˜o 2 do arquivo “simulado-02-v1 0-pt3.pdf” com o seguinte erratum: onde se leˆ “Os termos com C e D podem ser combinados como um termo 2 s2(s2 − 1) ”, leia-se “Os termos com C e D podem ser combinados como um termo 2 (s2 − 1) ”. 6 3.b. Manuscrito no arquivo “simulado-02-v1 0-pt2.pdf”. 3.c. Aplicando a transformada de Laplace a ambos os lados da EDO: 12 · 3 s2 + 32 − 50 · s s2 − 42 = s 2Y (s)− (sy(0) + y′(0)) + 9Y (s) = (s2 + 9)Y (s)− (2s+ 1) ∴ Y (s) = 2s+ 1 s2 + 32 + 36 (s2 + 32)2 − 50s (s2 − 42)(s2 + 32) Ainda na˜o estudamos o produto (ou integral) de convoluc¸a˜o para obtermos, siste- maticamente, a transformada de Laplace inversa de um produto de func¸o˜es de s. Assim, teremos que lidar com a parcela 36 (s2 + 32)2 do seguinte modo: reconhe- cemos o quadrado de s2 + 32 no denominador, sugerindo que a parcela pode ter vindo de uma combinac¸a˜o das derivadas de L{cos (3t)} (s) e L{ sen (3t)} (s), ou seja, de d ds s s2 + 9 = s2 + 9− 2s2 (s2 + 9)2 = 9− s2 (s2 + 9)2 e d ds 3 s2 + 9 = −6s (s2 + 9)2 . Utilizando a primeira das derivadas obtidas: 36 (s2 + 9)2 = 2 · 9 + 9 (s2 + 9)2 = 2 · 9− s 2 + s2 + 9 (s2 + 9)2 = 2 · 9− s 2 (s2 + 9)2 + 2 · s 2 + 9 (s2 + 9)2 = − 2 · ( − d ds s s2 + 9 ) + 2 3 · 3 (s2 + 32)2 = L { −2t cos (3t) + 2 3 sen (3t) } (s). A primeira das parcelas indica uma C.L. de cos (3t) e sen (3t). De fato, 2s + 1 s2 + 32 = 2· s s2 + 32 + 1 3 · 3 s2 + 32 transformada de Laplace de 2 cos (3t) + 1 3 sen (3t). Finalmente, a terceira parcela deve ser expandida em frac¸o˜es parciais: s (s2 − 42)(s2 + 32) = A s− 4 + B s+ 4 + Cs+ E · 3 s2 + 32 onde a u´ltima ja´ foi preparada para obtermos E sen (3t). Alternativamente, podemos expandi-la como: s (s2 − 42)(s2 + 32) = A˜s+ B˜ · 4 s2 − 42 + Cs+ E · 3 s2 + 32 , trocando o conjunto L.I. de func¸o˜es {e4t, e−4t} pelo conjunto {cosh (4t), senh (4t)}, uma vez que ambos sa˜o bases para o mesmo espac¸o bidimensional de func¸o˜es. Calculando pela primeira versa˜o: −50s = (s2+9)[A(s+4)+B(s−4)]+(Cs+3E)(s2−16). Calculando ambos os lados em s = −4, s = 4 e, digamos, s = 0 e s = 1, obtemos: 200 = −200B ∴ B = −1; −200 = 200A ∴ A = −1; / ja´ usando queA−B = 0, 0 = −48E ∴ E = 0; e ja´ subs- tituindo os valores anteriores, −50 = −20−15C ∴ C = 2. Logo, a terceira parcela e´ a transformada de Laplace de −e−4t − e4t + 2cos (3t) = −2 cosh (4t) + 2 cos (3t). 7 Somando os treˆs termos e simplificando o resultado, obtemos que: y(t) = sen (3t) + (4− 2t) cos (3t) − e−4t − e4t = sen (3t) + (4− 2t) cos (3t)− 2 cosh (4t). 4. Para aplicarmos transformadas de Laplace, precisamos preparar o lado (mem- bro) direito da EDO. Por um lado, temos a identidade trigonome´trica abaixo: 2 sen (A) cos (B) = sen (A+B) + sen (A−B) ∴ 2 sen (4t) cos (3t) = sen (7t) + sen (t) . Por outro lado: 2 senh (A) cosh (B) = ( eA − e−A) (eB + e−B) /2 =[( eA+B − e−(A+B))+ (eA−B − e−(A−B))] /2 = senh (A+B) + senh (A−B) ∴ 2 senh (4t) cosh (3t) = senh (7t) + senh (t) . Portanto, o PVI dado e´: y′′(t) + 9 y(t) = sen (7t) + sen (t) + senh (7t) + senh (t) ; y(0) = 1, y′(0) = 2 Aplicando a transformada de Laplace a ambos os lados, obtemos, por linearidade:( s2Y (s)− 1s− 2)+ 9Y (s) = 7 s2 + 49 + 1 s2 + 1 + 7 s2 − 49 + 1 s2 − 1 ∴ Y (s) = 1 s2 + 9 [ s+ 2 + 7 s2 + 49 + 1 s2 + 1 + 7 s2 − 49 + 1 s2 − 1 ] 5.a. (Exerc´ıcio 22 da Sec¸. 7.6 de [Nagle/Saff/Snider]) (1−e−1s)F (s) = ∫ 1 0 e−stf(t)dt = ∫ 1 0 e−stetdt = ∫ 1 0 e(1−s)tdt = 1 1− se (1−s)t ∣∣∣∣1 t=0 = e(1−s) − 1 1− s ∴ F (s) = e(1−s) − 1 (1− s)(1− e−s) 5.b. (1− e−4s)G(s) = ∫ 4 0 e−stg(t)dt = ∫ 1 0 2 e−stdt+ ∫ 3 1 (−1)e−stdt+ ∫ 4 3 2 e−stdt = 1 −s [ 2 e−st ∣∣1 t=0 − e−st∣∣3 t=1 + 2 e−st ∣∣4 t=3 ] = −1 s [ 2 e−s − 2− e−3s + e−s + 2 e−4s − 2 e−3s] = 1 s [ 2− 3 e−s + 3 e−3s − 2 e−4s] ∴ G(s) = 2− 3 e−s + 3 e−3s − 2 e−4s s(1− e−4s) . 8 Obs. Denotando por, digamos, z o termo e−s, e manipulando a func¸a˜o racional em z dada por sG(s), podemos reescrever G(S). Essencialmente, cancelamos o fator 1− z2 = 1− e−2s do numerador e do denominador. Assim: G(s) = 2 e−2s − 3 e−s + 2 s(e−2s + 1) 5.c. Manuscrito no arquivo “simulado-02-v1 0-pt2.pdf”. 9
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