aula 01 INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA

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INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA 
 
Profª: Msc. Maria da Conceição Barros Oliveira 
 
Radiologia 
Aula 01-Introdução à Radiologia 
 É a parte da ciência que estuda órgãos e/ou 
estruturas através da utilização dos diversos 
diagnósticos por imagem. 
Avaliação Diagnóstica 
 LEGISLAÇÃO COFFITO – 80 
 
 Artigo 3 : O FISIOTERAPEUTA é profissional competente para 
buscar todas as informações necessárias no 
acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente sob 
sua responsabilidade recorrendo a outros profissionais da 
Equipe de Saúde, através de solicitação de laudos técnicos 
especializados, como resultados dos exames 
complementares a eles inerentes. 
 
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Avaliação Diagnóstica 
 Importância para fisioterapia? 
 
 Avaliação diagnóstica médica x fisioterapia? 
 
 Avaliação diagnóstica diagnóstico cinesiológico 
funcional 
 
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Avaliação Diagnóstica 
 PRÉ-REQUISITOS: 
 
 Anatomia 
 
 Fisiopatologia 
 
 Avaliação Cinesiológica-Funcional 
 
 Obs: propicia base para compreensão da clínica 
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Avaliação Diagnóstica 
 A IMAGINOLOGIA É COMPLEMENTAR A CLÍNICA DO 
PACIENTE. 
 
 “Deve-se tratar o paciente e não o exame” 
 
 “A clínica é soberana” 
 
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Principais métodos por 
imagem 
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• Radiografia 
• Tomografia computadorizada 
• Ressonância nuclear magnética 
• Ultra-sonografia 
 
 
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RADIOGRAFIA CONVENCIONAL 
Natureza dos RX 
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 Radiações eletromagnéticas de pequeno comprimento de 
onda que se propagam na velocidade da luz e ionizam a 
matéria e o ar. 
 
 Formação da imagem 
 Projeção de um feixe de RX através de um objeto e sobre 
um detector de imagem (filme). 
 A radiação que atravessa o corpo do paciente sofre 
atenuação de acordo com as estruturas. 
 A imagem formada apresenta um conjunto de tons desde o 
branco até o preto. 
 
 
Nomenclatura utilizada em radiologia 
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Densidade Radiológica Absorção Imagem 
 
metal total branca brilhante 
cálcio grande branca 
água (partes moles) média cinza 
gordura pouca quase preta 
ar nenhuma preta 
 
 
Nomenclatura utilizada em radiologia 
Quanto a densidade: 
 Branco: RADIOPACA 
 Preta: RADIOLUCENTE 
 
Quanto a transparência: 
 Branco: Hipotransparente (maior resistência ao RX) 
 Preto: hipertransparente (menor resistência ao RX) 
 
Quanto a tonalidade: 
 BRANCO > maior radiopacidade 
 CINZA > radiopacidade menor 
 PRETO > ausência de radiopacidade 
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Nomenclatura utilizada em radiologia? 
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Identificação das principais imagens 
radiológicas 
 Forma: 
 A descrição da forma é um meio de tornar mais fácil a noção 
gráfica da estrutura. Imagem esférica, triangular, em moeda. 
 
 Dimensões: 
 analisar sempre se a radiografia é ampliada ou não para 
termos parâmetros com as proporções reais da imagem. 
 
Limites: 
 Os limites podem ser precisos ou não. A definição dos limites 
depende principalmente da diferença de densidade entre a 
imagem e as estruturas vizinhas. 
 
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Identificação das principais imagens 
radiológicas 
 
 Localização: a localização de uma lesão pode sugerir sua etiologia. 
 
 Perviedade: a perviedade representa o oposto da obstrução. 
 
 Trajeto: variações anatômicas podem aparecer no trajeto das 
estruturas visualizadas. 
 
 Calibre: o tamanho e espessura das partes a serem visualizadas são 
fundamentais para a observação da radiografia. 
 
 Contorno interno: a luz dos órgãos e os espaços articulares são 
importantes na observação da imagem. 
 
Tipos de incidências 
 ÂNTERO-POSTERIOR (AP) 
 
 
 
 
 PÓSTERO-ANTERIOR (PA) 
 
 
 
 
Tipos de incidências 
 PERFIL (esquerda ou direita>área de contato) 
 
 
 
 
 AXIAL: angulação 
 
 
 
Tipos de incidências 
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Ântero-posterior (AP) Póstero anterior (P.A) 
Tipos de incidências 
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Perfil Axial 
Avaliação radiológica 
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 Negatoscópio 
 
Avaliação radiológica 
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Etapas da avaliação radiológica 
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 Identificação do segmento 
 
 Identificação da incidência 
 
 Correlação (clínica x radiológica ) 
 
 Diagnóstico cinesiológico-funcional 
 
Vantagens do RX 
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 Simples 
 
 Disponível 
 
 Baixo Custo 
 
 Fácil Interpretação 
 
 Mais utilizada 
Limitações do RX 
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 Radiação (paciente/equipe) 
 
 Pouco contraste (parte mole) 
 
 Não evidencia patologias nos tecidos moles 
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Tomografia computadorizada 
 
Natureza da Tomografia 
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 O método utiliza um tubo de RX que emite radiação 
movendo-se em semicírculos. 
 
 RX por corte fatiados (secções). 
 
 Ao invés de filme convencional a imagem é captada por por 
sensores conectados ao computador que decodificam a 
intensidade da radiação em valores numéricos e os 
transforma em escala de tons que varia do branco ao preto, 
passando por várias tonalidades de cinza. 
Identificação das imagens 
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 Coeficientes de absorção 
• Calculados em relação ao coeficiente linear da água que é 
zero. 
 
 Humanos: ossos assumem a faixa positiva mais alta e o ar a 
faixa mais baixa. 
 
 A quantidade maior de tons intermediários se dá por conta 
da sensibilidade de captação do computador, permitindo 
maiores informações que a radiologia convencional. 
 
Tipos de incidências 
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Corte axial Corte coronal 
Nomenclatura utilizada 
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Densidade na TC valores de atenuação imagem 
 
Meio de contraste +100 a +1000 brilhante 
Osso 100 branca 
Partes moles 0 a 100 cinza médio 
Gordura -60 a -100 cinza escuro 
Ar -120 a -1000 preta 
 
 
Nomenclatura utilizada 
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 Isoatenuante é utilizada para 
atenuações tomográficas 
semelhantes ao tecido padrão; 
 
 Hipoatenuantes para atenuações 
menores do que o tecido 
considerado padrão; 
 
 Hiperatenuante para atenuações 
maiores que o tecido padrão; 
 
 Obs: geralmente o órgão que 
contém a lesão é considerado o 
tecido padrão, ou quando isto não 
se aplica, o centro da janela é 
considerado isoatenuante. 
Vantagens 
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 Obtenção de imagens em corte, sem superposição de 
imagens 
 
 Detecção de diferentes densidades tissulares da ordem de 
0.5%. 
 
 A partir de valores numéricos de coeficiente de absorção, 
identificar os componentes dominantes da estrutura 
 
 Possibilidade de processar a imagem a qualquer momento 
através de dados armazenados em discos magnéticos ou cd-
rom 
 
Limitações 
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 Alto custo 
 
 Utilização de radiação ionizante e meio de contraste iodado 
ou não 
 
 Limitação dos planos de corte em equipamentos mais antigos 
que não fornecem boas imagens de reconstrução Não avalia ligamentos, meniscos e cartilagens 
 
 
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RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA 
 
Natureza da RNM 
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 Permite visualizar detalhadamente as estruturas do corpo humano, 
sem a utilização de raios X ou de substâncias radioativas, sem 
efeitos colaterais ou prejudiciais para a saúde. 
 
 Modalidade de imageamento que utiliza prótons de hidrogênio, 
sendo que a intensidade do sinal indica quanto de hidrogênio é 
modificado pelos parâmetros de relaxamento dos tecidos (T1 e T2), 
formando a imagem. 
 
 O parâmetro T1 é conhecido também como spin lattice e depende 
da interação de outros núcleos com o hidrogênio. 
 
 T2 depende da influência dos prótons uns sobre os outros e é 
conhecido também por spin-spin. 
 
Natureza da RNM 
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 A RNM permite investigar múltiplas doenças, caracterizando-se 
pela alta sensibilidade para detectar precocemente diversas 
patologias. 
 
 Não são necessários cuidados especiais antes do exame, podendo 
se alimentar normalmente no dia do estudo, assim como realizar 
suas atividades normais e tomar sua medicação habitual. 
Nomenclatura utilizada 
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Termo: Intensidade 
 
• Hiposinal: escuro 
• Hipersinal: branco 
Principais contra indicações: 
 
 Claustrofobia 
 1° trimestre de gravidez 
 Prótese metálica 
 Marca passo 
Imagem ponderada em T1 (Ossos): 
 
• Ar preto 
• Gordura cinza escuro 
• Água preto 
• Cálcio cinza claro 
• Metal sem sinal 
 
Imagem ponderada em T2 
(Partes moles). 
 
• Ar preto 
• Gordura cinza escuro 
• Água branco 
• Cálcio cinza claro 
• Metal sem sinal 
 
Principais indicações gerais 
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 Avaliação de múltiplas lesões do sistema nervoso central, 
incluindo os tumores e as doenças degenerativas; 
 
 Estudo do sistema músculo-esquelético, mostrando alta 
sensibilidade para lesões ósseas e dos tecidos moles. 
 
 Oferece um poder de resolução soberbo, o que deve-se à 
resolução do contraste, muito superior ao usado na TC. 
 
Vantagens 
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 Ausência de radiação ionizante 
 
 Não é invasivo 
 
 Diagnóstico diferencial 
 
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ULTRA-SONOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO 
 
Natureza do USS 
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 O ultra-som é uma onda de pressão que pode ser propagada 
longitudinal ou transversalmente. 
 
 -meio homogêneo, a propagação se atenua segundo a lei do 
inverso do quadrado das distâncias. Sua velocidade de 
propagação depende da rigidez e da densidade do meio 
atravessado. 
 
 -meio heterogêneo, as ondas refletem a cada obstáculo 
(espalhamento), enviando um eco. As propriedades acústicas 
são diferentes de acordo com os meios de propagação. 
 
Natureza do USS 
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 Transdutor 
 
 Emissão - transdutor 
 Recepção - hidrofone 
 
 Impedância acústica - na passagem de um meio para o outro, 
a intensidade do eco depende diferença de elasticidade entre 
dois meios 
 
Natureza do USS 
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 Formação da imagem ecográfica 
 
 Escolha da frequência do transdutor, em função da 
profundidade do tecido a ser estudado. 
 
 A ultra-sonografia de alta-resolução terá seu transdutor 
operando entre 5 e 17 MHz de frequência. 
 
Nomenclatura utilizada 
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Termo Ecogenicidade ou ecotextura 
 
• Hipoecogenico: preto 
• Hiperecogenico: branco 
 
Exemplos: 
 
• Ar branco intenso 
• Gordura branco 
• Água preto intenso 
• Cálcio branco intenso 
• Metal branco intenso 
 
Objetivos: 
 
• Por que solicitar? 
• Exame barato 
• Partes moles (músculos,ligamentos e tendão). 
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conduta 
Correlação com a história 
Interpretação do resultado 
Retorno ao FT 
Entrega do resultado 
Laudo radiológico 
Solicitação 
Anamnese 
Exame físico 
Hipótese diagnóstica 
Escolha do exame 
marcação do exame 
Realização 
Médico Radiologista 
CONDUTA 
FINAL 
Estudo Dirigido 
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1. Cite pelo menos 2 vantagens e 2 limitações dos exames: 
a) RX 
b) Tomografia 
c) Ressonância 
d) Ultrassom musculoesquelético 
 
2. Quais as nomenclaturas utilizadas nos exames de: 
a) RX 
b) Tomografia 
c) Ressonância 
d) Ultrassom musculoesquelético 
 
3. Quais os tipos de incidência utilizados nos exames de: 
a) RX 
b) Tomografia 
c) Ressonância