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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
O projeto de lei x, que regula o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, foi respaldo na justificativa de conferir segurança aos trabalhadores que laboram no comércio, mediante o princípio da prevalência do interesse local ( art. 30 I CRFB/88 ) e o teor anunciado sumular 645 do STF que, tal projeto em razão da inobservância nos artigos 59 a 69 da CRFB/88, ocasionou a ação de inconstitucionalidade, pois o parlamentar Deputado Federal x do estado de Goiás recebeu o deferimento a não participar do processo legislativo inconstitucional.
A presente ação vem, respeitosamente por meio de sua advogada infra-assinada, com fulcro no artigo 102, I a, 1ª parte da CRFB/88 C/C artigo 103, III da CRFB/88 e c/c artigo 2º, III da Lei nº 9.868/99, propor a presente:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Em face de dispositivos a seguir dispostos, da Lei x, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
Que o projeto de Lei nº x, foi votado e aprovado pela câmara e Senado Federal, sendo agora a matéria tratada na Lei nº x.
Que não foram observados os procedimentos legislativos previstos no artigo 59 da CRFB/88, no que tange às leis ordinárias.
Que a matéria prevista na Lei Ordinária, qual seja, a fixação de honorários para funcionamento de estabelecimentos comerciais, seria assunto de interesse local e, tendo sido objeto de Lei Ordinária Federal, seria inconstitucional.
II – Objetivos da ação escolhida
A adoção é em razão do Deputado Federal x do EStadop de Goiás, que utilizou o artigo 22, I da CRFB/88 como fundamentação, e tal dispositivo trata-se:
 Controle concentrado de constitucionalidade
Ação direta de inconstitucionalidade. Lei 10.826/2003. Estatuto do Desarmamento. (...) Invasão de competência residual dos Estados para legislar sobre segurança pública inocorrente, pois cabe à União legislar sobre matérias de predominante interesse geral.
[ADI 3.112, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 2-5-2007, P, DJ de 26-10-2007.]
	
	 
	 
	
 Controle concentrado de constitucionalidade
A força normativa da CR e o monopólio da última palavra, pelo STF, em matéria de interpretação constitucional. O exercício da jurisdição constitucional – que tem por objetivo preservar a supremacia da Constituição – põe em evidência a dimensão essencialmente política em que se projeta a atividade institucional do STF, pois, no processo de indagação constitucional, assenta-se a magna prerrogativa de decidir, em última análise, sobre a própria substância do poder. No poder de interpretar a Lei Fundamental, reside a prerrogativa extraordinária de (re)formulá-la, eis que a interpretação judicial acha-se compreendida entre os processos informais de mutação constitucional, a significar, portanto, que "A Constituição está em elaboração permanente nos Tribunais incumbidos de aplicá-la". Doutrina. Precedentes. A interpretação constitucional derivada das decisões proferidas pelo STF – a quem se atribuiu a função eminente de "guarda da Constituição" (CF, art. 102, caput) – assume papel de essencial importância na organização institucional do Estado brasileiro, a justificar o reconhecimento de que o modelo político-jurídico vigente em nosso País confere, à Suprema Corte, a singular prerrogativa de dispor do monopólio da última palavra em tema de exegese das normas inscritas no texto da Lei Fundamental.
[ADI 3.345, rel. min. Celso de Mello, j. 25-8-2005, P, DJE de 20-8-2010.]
= AI 733.387, rel. min. Celso de Mello, j. 16-12-2008, 2ª T, DJE de 1º-2-2013
Vide HC 91.361, rel. min. Celso de Mello, j. 23-9-2008, 2ª T, DJE de 6-2-2009
Vide RE 227.001 ED, rel. min. Gilmar Mendes, j. 18-9-2007, 2ª T, DJ de 5-10-2007
 
Sendo assim, o monopólio se encontra em nossas regras constitucionais, porém não sendo cabível a Lei x em questão pelo fato de ferir estes princípios, sendo competência da exclusiva da União atuar nos assuntos em questão.
O Estado consagra em sua ordem constitucional, o qual impede a prática do ato da Lei x.
O controle concentrado exercido abstratamente tem por finalidade precípua a defesa da ordem constitucional objetiva, razão pela qual o processo constitucional objetivo ser instaurado independentemente da existência de uma lide.
Foram contemplados na Constituição Brasileira de 1988 quatro mecanismos de controle concentrado-abstrato de constitucionalidade, sendo um deles, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn).
Objetivo geral da ADIn é impedir que norma contrária à Constituição permaneça no ordenamento jurídico, comprometendo a regularidade do sistema normativo por violar a supremacia constitucional. Procura-se, dessa forma, assegurar que a norma constitucional será imposta inclusive em relação aos poderes estatais. A aplicação de atos normativos inconstitucionais que costumam ter grande repercussão social gera danos de difícil reparação, sendo recomendada sua eliminação célere e definitiva.
Além de preservar a supremacia constitucional, a ADIn, tal como as demais ações do controle de constitucionalidade concentrado, objetiva preservar a segurança jurídica, impedindo que surjam decisões discrepantes sobre a constitucionalidade.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade é regulamentada pela Lei 9868/99 e possui fundamento na alínea a do inciso I do artigo 102 da Constituição Federal de 1988 e deve ser ajuizada perante o STF, contra leis ou atos normativos federais ou estaduais que contrariem a Constituição Federal.
IV - Descrição e análise pormenorizada norma de direito violada ao respeito às diferenças, como exigência do pluralismo.
 Definição e funções do processo constitucional
Alguns autores definem o processo constitucional como sequência de atos que objetiva permitir uma decisão judicial sobre a constitucionalidade de certas normas. Essa definição é indevidamente restritiva, pois não leva em consideração que o processo constitucional não se limita ao processo judicial. Os demais poderes do Estado também utilizam processos específicos para verificar a constitucionalidade de normas.
Segundo outros autores, o processo constitucional consiste no “conjunto de atos mediante os quais o órgão jurisdicional atua conforme a vontade das normas constitucionais”. Essa definição também é restritiva, pois, tal como a anterior, só destaca a atuação do Poder Judiciário. Mas, de um outro ponto de vista, é muito ampla. Atuar de acordo com os mandamentos da Constituição é a essência do dever de qualquer autoridade estatal e qualquer cidadão.
r Kelsen, a norma superior regula a forma de produção da norma inferior, sendo que esta só será válida quando elaborada da maneira determinada por aquela, que é o seu fundamento imediato de validade.
Há hierarquia toda vez que a forma de elaboração ou o conteúdo de uma norma forem determinados por outra. Para ser considerada válida, a norma deverá ser elaborada em conformidade com o seu fundamento de validade. A subordinação jurídica implica a prevalência da norma superior sobre a inferior sempre que houver um conflito entre elas.
Referindo-se ao controle de constitucionalidade abstrato, Kelsen identificou, na década de 1920, a principal peculiaridade do processo objetivo. Realiza-se para atender a “um interesse público que não necessariamente coincide com o interesse privado das partes envolvidas; trata-se de um interesse público que merece ser protegido por um processo correspondente à sua condição especial.”
Dá-se à causa o valor de R$ .....
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
_____________________________
[Assinatura do Advogado]
[ OAB]

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