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Resumo de Lógica

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LÓGICA
Ramo da filosofia teórica que se ocupa com os princípios gerais do raciocínio correto.
Raciocínio correto: saber quando as premissas levam ás conclusões e quando não levam.
Argumento = premissas (razões) + conclusão (tese)
Principal ferramenta: pensamento racional e crítico (reconhecer boas e más razões)
Princípios 
Identidade (A igual a A): toda coisa é idêntica a si mesma.
Não- contradição ( A é diferente de ~A): não pode falar que uma coisa é “x” e o contrário de “x”.
Terceiro excluído (ou A ou ~A): entre duas possibilidades, uma é verdadeira e a outra é falsa. Não existe uma terceira possibilidade.
Termos: uma ideia completa.
 “Todos os homens são mortais”
Termo sujeito: algo que afirma ou nega o predicado 
Termo predicado: algo que se afirma ou nega do sujeito 
Cópula: sempre presente, mas nem sempre na escrita 
Proposição: conjunto de termos afirmando ou negando algo de algo, assim, atribui valor de verdade.
Tipos de proposição
Qualidade: afirmativa e negativa.
Quantidade: universais (todos ou nenhum), particulares (alguns) e singulares (é ou não é).
Tipos básicos de proposição
Universal afirmativa (A): Todos + são
Universal negativa (E): Nenhum + é
Particular afirmativa (I): Alguns + são
Particular negativa (O): Alguns + não são
Relações dos tipos básicos de proposição
Contraditórias (A e O) e (E e I)
 - Diferem em quantidade e qualidade
 - 1 verdadeira e 1 falsa
Contrárias (A e E)
 - Iguais em quantidade (universais) e diferem em qualidade
 - 1 verdadeira e 2 falsas
Subcontrárias (I e O)
 - Iguais em quantidade (particulares) e diferem em qualidade
 - 2 verdadeiras e 1 falsa
Subalternas (A e I) e (E e O)
 - Iguais em qualidade e diferem em quantidade.
 - A verdade da universal prova a da particular
 - A falsidade da particular prova a da universal.
 - Verdade desce e falsidade sobe.
Inferências: concluir sobre a verdade ou falsidade de uma proposição (conclusão) a partir da verdade ou falsidade de outra (premissa).
Inferências imediatas
A partir das afirmativas
- Se A é verdadeira, I é verdadeira e E e O são falsas. 
- Se A é falsa, I e E não se sabe e O é verdadeira.
- Se I é verdadeira, A e O não se sabe e E é falsa.
- Se I é falsa, A é falsa e E e O são verdadeiras.
A partir das negativas
- Se E é verdadeira, O é verdadeira e A e I são falsas.
- Se E é falsa, A e O não se sabe e I é verdadeira.
- Se O é verdadeira, E e I não se sabe e A é falsa.
- Se O é falsa, E é falsa e A e I são verdadeiras.
Argumento: conjunto de proposições (premissas + conclusão)
- Premissa = prova
- Conclusão = quer nos convencer disso
Dedução: quando as premissas tentam provar que a conclusão é verdadeira.
- Sólido = Argumento válido + Proposições verdadeiras
 Validade x Verdade
 * Validade é um atributo de argumentos * Verdade é um atributo de proposições
 * Argumento válido = quando as premissas * Proposição verdadeira = quando as
 provam que a conclusão é verdadeira. coisas de fato são como as proposições 
 * Um argumento pode ser válido e não ser dizem que são. 
 formado por proposições verdadeiras. * Um argumento pode ser formado por
 proposições verdadeiras e não ser 
 válido.
Indução: quando as premissas tentam provar que a conclusão é provável.
- Forte = quando as premissas provam que a conclusão é provável.
 
 Probabilidade x Verdade
*Uma proposição é provável se as chances de * Uma proposição é verdadeira se de fato as coisas serem como ela diz, forem maiores de as coisas são como ela diz que são. não serem. 
Silogismo: argumento dedutivo formado por três termos e três proposições.
- Cada proposição só pode ter dois termos e cada termo só pode aparece em duas proposições.
Termos
 Todos os homens são mortais
 Sócrates é homem
 Logo, Sócrates é mortal
Termo maior: é o predicado na conclusão 
Termo menor: é o sujeito na conclusão 
Termo médio: só aparece nas premissas 
Premissas
 Todos os homens são mortais
 Sócrates é homem
 Logo, Sócrates é mortal
Premissa maior: a que contém o termo maior
Premissa menor: a que contém o termo menor
Modo: sequência de classificação dos tipos básicos de suas proposições.
Ordem = premissa maior + premissa menor + conclusão
 Todos os homens são mortais
 Sócrates é homem
 Logo, Sócrates é mortal
Figuras: sequência de posições do termo médio nas duas premissas.
1ª figura (S – P): sujeito na maior e predicado na menor.
2ª figura (P – P): predicado em ambas as premissas.
3ª figura (S – S): sujeito em ambas as premissas.
4ª figura (P – S): predicado na maior e sujeito na menor.
 Alguns homens são loiros
 Todos os homens são mortais
 Logo, alguns loiros são mortais
Falácias: são maus argumentos que soam convincentes. -Por que convence: Porque se aproveitam de duas características do cérebro humano: Tendência de tirar conclusões precipitadas. Ser influenciado por fatores não racionais de convencimento.
Falácias de dispersão
- Falso dilema: dar duas alternativas ruins e obrigar a pessoa escolher entre elas.
 “Ou fechamos as fronteiras ou sofreremos com terrorismo.”
 Prova do equívoco: mostrar as opções que estão sendo ignoradas.
- Apelo à ignorância: usar o desconhecimento de algo como prova na inexistência ou impossibilidade.
 “Ninguém jamais viu um unicórnio, logo, eles não existem.”
 Prova do equívoco: mostrar que ignorância (falta de conhecimento) não implica nesses fatores.
- Ladeira escorregadia: usar uma escalada falsamente inevitável de consequências negativas, como se um fato fosse levar a outros.
“Se aprovarmos o casamento homoafetivo, logo será o casamento vários, o casamento entre parentes, o casamento com crianças e até animais.”
 Prova do equívoco: mostrar que a gradação não tem nada de inevitável.
Apelo a motivos - Apelo à força: caso a pessoa não concorde com o que se propõe a mesma sofrerá consequências. Não oferece argumentos.
 “Se não concordar, a porta da rua está sempre aberta.”
 Prova do equívoco: mostrar que a violência ou perda é uma ameaça e não prova de verdade.
- Apelo à piedade: recorrer a um cenário que provoca compaixão, mas sem provar a verdade.
 “É por causa de todas as pessoas desabrigadas que se deve aceitar este plano de habitação.”
Prova do equívoco: mostrar que é possível ter compaixão pelo cenário sem concordar com a ideia.
- Apelo a consequências: usar as conseqüências de (não) aceitar algo como prova a seu favor (desfavor). Aceitar como verdadeiro o que lhe propõe pois, caso contrário, algo aconteceria.
 “Tem que haver livre-arbítrio porque, do contrário, toda responsabilidade desapareceria.”
 Prova do equívoco: mostrar que a verdade de algo independe das consequências de aceitá-lo.
- Apelo ao povo: usar uma ideia popular ou que causa reação passionalcomo se fosse um argumento. Não é apoiado em fatos.
 “O evento será um sucesso porque ninguém recebe tão bem as pessoas como nosso povo.”
 Prova do equívoco: mostrar que a ideia usada tem efeito retórico, mas não valor argumentativo.
Fugir ao assunto
- Ataque pessoal: atacar a pessoa em vez do argumento.
 “Que verdade se pode esperar de um criminoso.”
 Prova do equívoco: voltar o foco para o argumento e mostrar que deve ter valor geral.
- Apelo à autoridade: alegar que algo é bom ou verdadeiro por causa de quem o disse ou fez.
 “Como você ousa discordar deste super especialista?”
 Prova do equívoco: mostrar que a discussão é sobre o mérito da ideia e não sobre sua fonte.
Falácias indutivas (generalizar algo)
- Generalização precipitada: estender para todo um grupo algo de um número limitado de pessoas. Não pega uma amostra grande.
 “Se aqueles dois mulçumanos são terroristas, então, todos são.”
 Prova do equívoco: mostrar que o número de exemplares não autoriza uma generalização.
- Amostra não representativa: os exemplares desconsideram faixas importantes ou majoritárias do grupo total. Não apresenta diversidade.
 “Todo mundo que eu conheço vai votar nele, logo, ele vai ganhar.”
 Prova do equívoco: mostrar as faixas importantes ou majoritárias que foram desconsideradas.
Falácias com regras (complementares)
- Falácia do acidente: aplicar uma regra quando as circunstâncias são claramente excepcionais. Achar que não pode haver exceção.
 “Não importa se você foi atropelado, o prazo era até sexta.” 
 Prova do equívoco: mostrar que as circunstâncias excepcionais pediam uma exceção de regra.
- Falácia inversa do acidente: estende o que se aplica à exceção a todos os casos regidos pela regra.
 “Se a ambulância pode furar o sinal vermelho, todos podem.”
 Prova do equívoco: mostrar que a exceção só se justifica em casos excepcionais.
Falácias causais
- Pot hoc, ergo propter hoc (depois disso, logo, por causa disso): dizer que, se A veio depois de B, então, A foi causado por B.
 “Após tomar esse remédio, todos os sintomas, desapareceram.”
 Prova do equívoco: mostrar que sucessão temporal não é suficiente para fixar o nexo de causalidade.
 - Efeito conjunto: mostrar como causa e efeito duas coisas que, na verdade, são efeitos da mesma causa.
 “O desemprego é produzido pela queda de consumo”
 Prova do equívoco: mostrar que os dois são efeitos da mesma causa.
 - Tomar o efeito pela causa: inverter a relação causal e considerar um dos efeitos como causa.
 “A educação sexual está aumentando as taxas de DST’s”
 Prova do equívoco: mostrar a ordem correta da causalidade.
Falhar o alvo
- Petição de princípio
 1. Pressupor nas premissas a verdade da conclusão. Não pode basear a conclusão para provar a conclusão.
 “Sabemos que Deus existe porque a Bíblia nos diz que é assim”
 Prova do equívoco: mostrar que a premissa deve ser mais crível que a conclusão.
 2. Pressupor como verdadeiro algo que apenas um dos lados de fato aceita.
 “Dado que o feto é uma vida humana completa e inviolável...”
 Prova do equívoco: mostrar que premissas têm que ser convincentes para os dois lados.
 - Espantalho: dar uma descrição da tese do adversário para atacá-la em seguida. “A descrição que eu estou fazendo do meu adversário, seria aceita por ele?”
 “Quem critica o aborto quer impor sua religião sobre outros.”
 Prova do equívoco: mostrar que a tese do adversário é diferente do que foi dito.
Erros categoriais (transferência de características do todo pela parte ou da parte pelo todo)
- Falácia de composição: atribuir ao todo algo que só é verdadeiro de suas partes.
 “Cada pessoa só sabe uma parte, logo, o grupo só sabe uma parte”
 Prova do equívoco: mostrar que as características do todo e das partes podem ser diferentes.
- Falácia de divisão: atribuir a cada parte algo que só é verdadeiro do todo.
 “O muro tem 3 metros de altura, logo, cada tijolo tem 3 metros de altura.”
 Prova do equívoco: mostrar que as características do todo e das partes podem ser diferentes.

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