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capilo I Serviço Social e Saude Mental

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CAPITULO I 
 
Atualmente existe uma demanda muita grande nos hospitais de pessoas 
com algum tipo de doença. Não é raro nesses casos haver algumas que precisem 
além do medicamento farmacêutico adequado para tratar seus males, de um 
tratamento psicossocial para diagnosticar com mais precisão o quadro em que 
muitas vezes dependendo do estágio em que se encontram, fica difícil de se obter 
um resultado eficaz. Porque nem sempre o paciente chega ao hospital a procura de 
um tratamento medicamentoso, onde o profissional simplesmente o olha e prescreve 
uma receita. Em consequência disso nem sempre o paciente é encaminhado para o 
tratamento adequado, sem contar que existem diversos fatores externos que o 
impossibilitam de iniciar o que poderíamos chamar de o começo de sua cura. Alguns 
tratamentos requerem um trabalho em conjunto de pessoas capacitados e 
habilitados para com isso gerar uma rede de convívio entre o paciente, a família, a 
sociedade e os profissionais. Mas não é somente isso, o paciente precisa entender 
que ele mesmo terá uma grande parcela de responsabilidade para que haja um 
aproveitamento total de um tratamento saudável que muitas vezes não depende 
tanto dos outros para que isso aconteça, mais dele mesmo. 
Os assistentes sociais em saúde mental continuarão a ter um papel 
importante a desempenhar na gestão de riscos e complexidade e redução de 
danos. Mas o trabalho social moderno, em saúde mental como em outros setores, 
também precisa se concentrar em prevenção, intervenção precoce, construção de 
resiliência e autocuidado, redução e atraso, dependência e ajuda a conter a 
demanda aguda evitável em serviços de saúde e cuidados. Isso inclui permitir que 
as pessoas assumam riscos positivos para promover sua recuperação e bem-estar. 
Como profissional, o assistente social sempre desempenhou um papel 
fundamental na gestão de riscos e complexidade, trabalhando com pessoas com 
necessidades e que são frequentemente as mais socialmente excluídas e em risco 
de danos. 
No entanto, à medida que avançamos exige-se maior integração de saúde e 
assistência social com foco em prevenção e bem-estar para reduzir a demanda por 
serviços mais intensivos, sendo assim temos uma oportunidade única de 
reposicionar trabalho social no coração do atendimento social centrado na pessoa. 
Novas abordagens para a forma como os CAPS locais prestam serviços 
incluindo serviços de saúde mental, criará demanda por novas e inovadoras práticas 
de trabalho social, trabalhando ao lado de indivíduos, suas famílias e cuidadores 
para fornecer o apoio certo e para aumentar o acesso a ativos dentro de sua 
comunidade. 
O presente trabalho faz um argumento convincente para o moderno trabalho 
social em serviços de saúde mental, baseado em intervenção anterior, criando 
resiliência e reduzir a dependência em vez de se concentrar apenas na coordenação 
de casos, caso gestão ou a função aprovado de Saúde Mental. 
Os assistentes sociais já trabalham em colaboração com outros profissionais 
em saúde, para ajudar a identificar e responder as necessidades das pessoas em 
uma fase inicial. 
Através de sua perspectiva social aprimorada, os assistentes sociais ajudam 
a garantir que os serviços sejam apropriado e sensível às necessidades do 
indivíduo. 
O referido trabalho traz como tema principal “Serviço Social e Saúde 
Mental”. O trabalho foi realizado no CAPS na cidade de Milagres-CE com o objetivo 
de verificar de perto como é feito o trabalho dos profissionais, quais são os 
envolvidos e como interagem os pacientes durante e depois do seu convívio no 
CAPS. 
Conforme a PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011. Art. 1º 
Fica instituída a Rede de Atenção Psicossocial, cuja finalidade é a criação, 
ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento 
ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e 
outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Devido a incapacidade do Sistema de não oferecer politicas publicas 
adequadas e muitas vezes percebermos que há um desperdício de dinheiro, 
gerando superlotamentos na rede pública, seja ele hospitalar ou não é que esse 
trabalho aborda de forma simples e objetiva os parâmetros que norteiam o 
atendimento a pacientes que precisam de um tratamento adequado seja ele físico, 
moral ou mental que envolva não somente o paciente em si, mas também a família, 
o governo, a sociedade em que o mesmo convive, e os profissionais envolvidos 
nessa dinâmica. Vale ressaltar que o tema em questão não é subjetivo, mas parte 
do pressuposto de que é do interesse de cada pessoa em particular pois não 
vivemos isolados em sociedade. Tudo afeta a todos ou para o bem ou para o mal 
A escolha do tema deve-se pela relevância que esse assunto traz para o 
convívio familiar, bem como, pela curiosidade de conhecer um pouco mais sobre o 
tema em questão que é um tema pouco discutido nas Instituições Acadêmicas. 
Sabe-se que ao conhecer a temática discutida é possível uma compreensão e 
intervenção maior no assunto, enquanto futura assistente social. 
Nesse sentido, o presente trabalho pretende como objetivo geral analisar os 
fatores que levam a pessoa a adoecer mentalmente e ao mesmo tempo 
compreender os risco que aparentemente possa prejudicar o convívio do paciente 
entre a sociedade e a família.. Pretende-se destacar ainda quais são as possíveis 
soluções relacionadas a saúde mental do invididuo, uma vez que o mesmo já não 
está mais inserido no convívio social, e tem dificuldades de adaptar-se ao núcleo da 
família. 
A presente monografia aborda a problemática de pacientes que perderam o 
convívio com a sociedade e com a família, mas que ainda mantem laços e 
encontram refugio com os serviços prestados pelo o profissional da saúde. Também 
aborda a importância que tem o assistente social na melhoria de vida de pessoas 
que tem problemas psicossociais.

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