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1 DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ESTRUTURAIS EM PONTES: Ponte de macarrão Ana Clara Vianna Reis Fonseca Daliny Elienay Natal Garcia Gabriel Brito Silva Gabriel Oliveira Azevedo Mairon Mesquita Ferri Rebeca Ribeiro da Silva Samuel Oliveira RESUMO O presente trabalho apresentará a demonstração do modelo de ponte em arco que encontramos no dia-a-dia, e que são capazes de relacionar os conceitos de disciplinas do curso de Engenharia Civil, onde possibilita identificar a tração, compressão, tensão, entre outros, num determinado ponto com uma determinada força aplicada, e o seu respectivo cálculo. Serão analisados os esforços em cada barra, assim como a tração, compressão e a resistência da ponte. Sua construção será feita no formato de arco, utilizando macarrão espaguete n° 7 e cola do tipo Epóxi, para melhor resistir aos ensaios. Estes ensaios serão realizados na instituição de ensino. Os cálculos são feitos com o auxilio de softwares, e a partir desses cálculos serão realizados os testes de carga, onde a ponte deverá ser rompida. Palavras-chave: Ponte. Macarrão. Tração. Compressão. Arco. 1 INTRODUÇÃO Uma ponte é uma construção onde se interligam ao mesmo nível pontos não acessíveis como, por exemplo, rios, vales. Por volta de 5000 a. C., as pontes surgiram e nesta época os materiais que existiam para a construção das mesmas era pedra e madeira. Por volta de 4000 a. C. na Mesopotâmia, foi aperfeiçoado o uso da madeira e da pedra, onde surgiu a primeira ponte em arco. No 2 Império Romano teve origem às pontes de alvenaria, em que o aproveitamento das argamassas e o domínio técnico do arco chegaram a níveis nunca atingidos até então. A primeira ponte construída em ferro fundido foi a Ironbridge, feita por Abrahan Darby III ,em 1779, sobre o rio Severn, próxima a Coalbrookdale na Inglaterra. Com estes progressos, as universidades especializadas em engenharia foram aprimorando as técnicas de ensino. Onde em 1977 surgiu a ideia de construir pontes feitas de espaguete, com propósitos experimentais e competitivos. O presente trabalho analisa as propriedades mecânicas do macarrão, para definir o quanto de macarrão será utilizado em cada viga, evitando assim um super dimensionamento. E a partir disto, constrói uma ponte utilizando macarrão do tipo espaguete e colas do tipo epóxi, e realiza o teste de carga na mesma. O objetivo principal é aplicar os conhecimentos obtidos no curso para resolver problemas de engenharia, projetar sistemas estruturais simples, com a ajuda de softwares. Onde os alunos devem provar que seus cálculos são reais, prevendo a carga de ruptura e vivenciando situações reais, como limitações na quantidade de material. 2 SISTEMAS ESTRUTURAIS EM PONTES 2.1 Pontes treliçadas A treliça é uma solução estrutural simples, onde os membros individuais são sujeitos a forças de tração e compressão. Elas são compostas de pequenas vigas que juntas suportam uma grande quantidade de peso e podem ter grandes dimensões. As treliças são classificadas a partir do tipo de projeto, entre os mais comuns estão a treliça tipo Warren, Howe e a do tipo Pratt. A treliça Warren é uma estrutura simples e contínua. Nos pequenos vãos, este tipo de treliça não possui a necessidade de usar elementos verticais para unir a estrutura, já em vãos maiores existe a necessidade dos elementos verticais para proporcionar maior resistência. Elas são usadas para vãos entre 50 e 100 metros. A treliça Pratt possui elementos diagonais que descem e apontam para o centro do vão, com exceção dos extremos. Os elementos diagonais estão sujeitos às forças de tração, já os verticais suportam as forças de compressão. 3 A treliça Howe possui elementos diagonais na direção contrária do centro da ponte, onde estes suportam as forças de compressão. Fazendo com que os perfis metálicos sejam maiores. Figura 1 - Tipos de treliças Fonte: (Tipos de pontes treliçadas, Disponível em: <http://www2.joinville.udesc.br/~secodesafio/img/TiposPOntes.gif> , Acesso em 18 de maio de 2014. 2.2 Ponte escolhida Após uma análise dos diversos modelos de pontes, notamos que a utilização da ponte arqueada é muito utilizada em competições de pontes de macarrão. Pois, este modelo proporciona uma distribuição uniforme de esforços; as barras em compressão tem menor comprimento que as barras de tração, contribuindo na redução dos materiais; facilidade no processo de montagem da ponte; e uma boa estética. 4 2.3 Especificações do Projeto Seguindo as especificações estipuladas pela Instituição de Ensino para o desenvolvimento do projeto, foi elaborada uma ponte arqueada, modelo 2D (duas faces), com comprimento de 1,10 metros, altura de 0,35 metros e largura de 0,075 metros, para suportar um peso de 100 quilos (Figura 2). Feita com macarrão tipo espaguete número 7, unida com cola de base epóxi do modelo Tek Bond. Onde o peso da estrutura de macarrão e cola foi de 590 gramas. Na parte inferior de cada extremidade da ponte foi fixado um tubo de PVC para água fria de 1/2” de diâmetro e 20 centímetros de comprimento para facilitar o apoio destas extremidades sobre as faces superiores (planas e horizontais) de dois blocos colocados no mesmo nível. Para poder ser realizado o teste de carga da ponte, foi fixada na região correspondente ao centro do vão livre, no sentido transversal ao seu comprimento e no mesmo nível das extremidades apoiadas, uma barra de aço de construção de 8 milímetros de diâmetro e de comprimento igual à ponte. Para os cálculos utilizamos dados gerais do macarrão, onde: diâmetro médio de cada fio: 1,8 mm (milímetros); Momento de inércia da seção: 5,153 x 10-5 cm4 (centímetros à quarta); Peso médio de cada fio inteiro: 1 g (grama); Módulo de elasticidade longitudinal: 36000 kgf/cm² (quilograma força por centímetro ao quadrado). Figura 2 – Modelo da ponte escolhida, imagem FTOOL Fonte: Os autores. 5 2.4 Cálculos 2.4.1 Método dos Nós Para analisar ou projetar uma treliça, é necessário determinar a força em cada um de seus membros. Uma maneira de fazer isso é usar o método dos nós. A análise é realizada a partir do diagrama de corpo livre de cada nó que compõe a treliça. Este esforço pode ser de compressão ou tração, sendo utilizada a convenção: N = +: tração; N = -: compressão. Onde são válidas as equações de equilíbrio da estática: ��� � 0 ��� � 0 �� � 0 2.4.1.1 Cálculos Manuais Figura 3 – Ponte projetada no Software FTOOL com sua posição e identificação das barras Fonte: os autores. Nó A. ∑�� � 0 → 250 � �� 55,49��� � 0 ��� � ����, ��� ∑�� � 0 → ��� � 303,39 cos 55,49 ��� � !"!, ##� 6 Nó B. ∑�� � 0 → 303 � $% 34,5 – ��� $% 70 � �( � ��37,6 = 0 �� � 303 � $% 34,5 � �( � ��37,6$% 70 ∑�� � 0 → 303 � ��34,5 � ��� ��70 � �( � $% 37,6 = 0 �� � � 303 � ��34,5 � �( � $% 37,6 ��70 Igualando as equações temos: � 303 � ��34,5 � �( � $% 37,6 ��70 � 303 � $% 34,5 � �( � ��37,6 $% 70 � 58,7 � 0,27�( � 234.65 � 0,57�( → �, � ��-., /� � Substituindo BC temos: �� � � 303 � ��34,5 � (�349,23) � $% 37,6 ��70 �� � !!!, 2/� Nó C. ∑�� � 0 → 349,23 � $% 52,4 � (�� ��50 � (3 � ��26,5 = 0 (� � 349,23 � $% 52,4 � (3 � ��26,5$% 50 ∑�� � 0 → 349,23 � ��52,4 � (�� ��50 � (3 � $% 26,5 = 0 (� � � 349,23 � ��52,4 � (3 � $% 26,5 ��50 Igualando CF temos: � 349,23 � ��52,4 � (3 � $% 26,5 ��50 � 349,23 � $% 52,4 � (3 � ��26,5 $% 50 �177,85 � 0,57(3 � 163,23 � 0,34(3 → ,5 � � �"- � Substituindo CD temos: (� � � 349,23 � ��52,4 � (3� $% 26,5 ��50 → ,� � "6, "� Nó D. ��� � 0 → 374 � $% 63,5 � 3� � ��60 � 37 � ��9 � 0 7 3� � 374 � $% 63,5 � 37 � ��9 ��60 ��� � 0 → 374 � ��63,5 � 3�� $% 60 � 37 � $% 9 � 0 3� � � 374 � ��63,5 � 37 � $% 9$% 60 Igualando DF temos: � 374 � ��63,5 � 37 � $% 9 $% 60 � 374 � $% 63,5 � 37 � ��9 ��60 � 289,86 – 0,85537 � 83,43 � 0,07837 → 58 � ��.#� Substituindo DE temos: 3� � � 374 � ��63,5 � (�400) � $% 9$% 60 → 5� � !/�, "� Nó E. ��� � 0 → 400 � $% 81 � 400 � $% 81 � 7� � 0 → 8� � !/6, !- Figura 4 – Forças sofridas nas barras pelo FTOOL. Fonte: os autores. 2.5 Dimensionamento das barras 2.5.1 Barras em Tração (maciça) A carga de ruptura por tração para um fio de espaguete foi determinada através do ensaio de seis corpos de prova submetidos à tração até a ruptura, realizado na UFRGS 8 (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). A carga média de ruptura obtida nestes ensaios foi de 4,267 kgf. Logo, para encontrar o número de fios de espaguete necessário, basta dividir o Esforço Normal de tração calculado, pela resistência de cada fio: �º :; <=>? � � (@A�)-, /2" (@A�) �º :; <=>? �� � !", 6� (@A�)-, /2" (@A�) ≈ 6 <=>? �º :; <=>? �� � !!, �! (@A�)-, /2" (@A�) ≈ � <=>? �º :; <=>? ,� � ", �- (@A�)-, /2" (@A�) ≈ / <=>? �º :; <=>? 5� � !/, /� (@A�)-, /2" (@A�) ≈ � <=>? �º :; <=>? 8� � !/, 2- (@A�)-, /2" (@A�) ≈ � <=>? 2.5.2 Barras em compressão (seção tubular) Utilizamos as barras em seções tubulares, pois estas possibilitam maior resistência e economia de material. Para encontrar o número de fios necessários, foi considerado que a flambagem ocorre em regime elástico linear. Considerando a curva de Euler com um Módulo de elasticidade longitudinal - E = 36000 kgF/cm2 (quilograma força por centímetro ao quadrado). A equação de Euler utilizada neste caso é: C$D � EF×H×IJF , onde: - Pcr é o esforço normal de compressão; - E é o módulo de Elasticidade do macarrão; - I é o Momento de Inércia da Seção Transversal; - L é o Comprimento da Barra. O próximo passo é determinar o raio interno do tubo de macarrão (r), por isso consideramos que R= r+t, onde (R) é o raio externo do tubo de macarrão, (r) é o raio interno do tubo de macarrão e (t) é a espessura do tubo que nesse caso consideramos como sendo o diâmetro de 1 fio de macarrão. Assim isolamos o Momento de Inércia para dimensionarmos o número de fios de macarrão. K � LMN × O / P/ × 8 → P × (Q- � N-) - � LMN × O/ P/ × 8 → (N � R) - � N- � - × LMN × O / P� × 8 9 E para determinarmos o número de fios de macarrão utilizamos a equação abaixo: �úT;N> :; <=>? � / × P × N � P × RR Para desenvolvermos estes cálculos vamos utilizar a barra DE, onde a compressão é a mais crítica, com esforço de -398 Newton (N). (N � �, !#)- � N- � - × �.# × !. / P� × �2���� → N � /, . TT �úT;N> :; <=>? � / × P × /, . � P × !, #!, # � !�, /2 <=>? Em função da estética, da facilidade na montagem e para termos um fator de segurança, foi decidido utilizar em todas as barras de compressão 15 fios de macarrão, tendo um raio interno de 3,4 milímetros. !6 <=>? � / × P × N � P × !, #!, # → N � �, - TT Tabela 1 – Detalhamento das barras. Barra Tipo de esforço Força (N) Nº de fios calculados Nº. de fios utilizados Coeficiente de segurança Seção transversal Diâmetro externo (mm) Comprimento (cm) A - F Tração 172 5 10 2 B 7,2 55 B - F Tração 111 3 6 2 C 5,4 47 C - F Tração 72 2 5 2,5 D 5,4 40 D - F Tração 121 3 6 2 C 5,4 37 E - F Tração 124 3 6 2 C 5,4 35 A - B Compressão 303 13 15 1,15 A 10,4 19 B - C Compressão 348 6 15 2,5 A 10,4 16 C - D Compressão 370 5 15 3 A 10,4 13 D - E Compressão 398 14 15 1,07 A 10,4 19 Fonte: os autores. 2.5.3 Seções transversais Na tabela abaixo estão representados as seções transversais das barras de tração e compressão. 10 Tabela 2 – Seções transversais das barras SEÇÕES TRANSVERSAIS NOME MODELO DIÂMETRO EXTERNO TIPO QUANTIDADE DE FIO DE MACARRÃO A 10,40 mm Tubular – Barra de compressão 15 fios B 7,2 mm Maciça – Barra de tração 10 fios C 5,4 mm Maciça – Barra de tração 6 fios D 5,4 mm Maciça – Barra de tração 5 fios Fonte: os autores. 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais utilizados Para a montagem da ponte foi utilizado macarrão Espaguetonni número 7 (Barrila), cola epóxi (Tek Bond 793), e cola Componde Adesivo. Também foi utilizado tubo PVC ½”e uma barra de aço de 8 milímetros. 3.2 Custo Segue abaixo a planilha de custos para a confecção de um protótipo. Os custos foram cotados na cidade de Varginha/ MG, e o material adquirido visou o baixo custo do projeto. Tabela 3 – Planilha de custo de um protótipo PLANILHA DE CUSTOS MATERIAIS UTILIZADOS PESO CUSTO PACOTE QUANTIDADE UTILIZADA CUSTO UNITÁRIO CUSTO TOTAL APLICADO PACOTE DE MACARRÃO - BARILLA Nº 7 500g R$ 8,00 374,41g R$ 0,016 R$ 5,99 TEK BOND 793 100g R$ 25,76 75,0 g R$ 0,258 R$ 19,32 COMPONDE ADESIVO 500g R$ 33,54 140,59 g R$ 0,067 R$ 9,43 TUBO PVC 1/2" 50g - 50 g R$ 1,00 R$ 2,00 BARA DE AÇO 8mm 100g - 100 g R$ 4,00 R$ 4,00 LIXA DE FERRO G-100 - R$ 1,93 1 unidade R$ 1,93 R$ 1,93 11 LIXA DE FERRO G-180 - R$ 1,93 1 unidade R$ 1,93 R$ 1,93 FITA ADESIVA TRANSPARENTE (30m) - R$ 1,00 15 metros R$ 0,03 R$ 0,50 PLOTAGEM - R$ 7,00 2 unidades R$ 7,00 R$ 14,00 Total R$ 59,10 Fonte: os autores 3.3 Processo de Montagem Antes do início da construção, foi feito um desenho em tamanho real da ponte utilizando o software AutoCAD, com o principal objetivo de visualizar como as barras se encontram nos nós. Então, efetuamos as escolhas dos fios de macarrão, pois alguns estavam danificados, causando assim a não simetria da estrutura. Durante todo o processo de construção da ponte, as medidas utilizadas foram iguais as do desenho, onde os fios de espaguete foram colados em uma tábua de madeira com fita adesiva, medidos e cortados nos comprimentos pré- determinados. Nas barras de tração a quantidade de fios estabelecidos pelo projeto, foram amarrados nas extremidades com linha, e utilizando uma luva, passou-se cola Tek Bond 793 em todos os segmentos de barra, e logo após foram colocados para secar. Por apresentarem comprimento maior que o de um fio de espaguete, as barras em tração foram feitas a partir da união de três ou dois segmentos de igual comprimento. Para a união destes segmentos, foi usada cola Componde adesivo. Nas barras de compressão, onde todas são tubulares, foi utilizado um ferro que lixamos até chegar ao diâmetro exato, então os fios foram envolvidos no ferro molde e foram amarrados e colados, passando uma camada de cola na face externa e interna, depois eram expostas para secagem. Figura 5 – Barras de tração e compressão Fonte: os autores. 12 Logo que as barras ficaram prontas, colocamos estas no desenho plotado, para confecção das treliças, garantindo assim aperfeiçoamento na montagem. Após a montagem, colocamo-las para secar. Então, unimos as duas treliças com barras. Figura 6 – Treliça sendo montada em cima do desenho plotado Fonte: os autores. Após esta montagem, e as emendas secas, foi adicionado a barra rígida (ferro 8 mm) e Componde Adesivo para reforço, também foram colados os tubos de PVC nas duas extremidades para servirem de apoio. Com a ponte finalizada, foi feita a pesagem desta,que pesou 740 gramas, mas descontando 150 gramas do peso do ferro e dos tubos o peso real da ponte é de 590 gramas. Após o fim do processo de montagem das pontes as mesmas eram armazenadas para aguardar o tempo de cura das colas. Figura 7 – Ponte finalizada Fonte: os autores. 13 4 RESULTADOS Foram feitas duas pontes, onde: - Teste de rompimento (realizado em um espaço cedido por um empresário de Três Pontas) → Apoiados os dois lados da mesma altura e com um gancho posicionado para o teste, começamos a adicionar peso a estrutura de 5 (cinco) em 5 (cinco) quilogramas e aguardando um tempo de 10 (dez) segundos, sempre observando se haveria alguma deformação não prevista no projeto. Entre 100 e 105 quilogramas a estrutura veio a colapso. Este valor atendia muito bem ao projeto, tanto na parte dos cálculos, quanto nas análises do grupo tendo em vista que ela se rompeu exatamente nas barras de compressão onde já se havia previsto a maior fragilidade. - Ponte final (apresentada ao professor)→ Para segunda ponte, optamos por não fazer alterações no projeto que se mostrou bastante eficiente em teste. Enfrentamos algumas adversidades nos dias de confecção, como o clima que estava consideravelmente mais frio e úmido do que na confecção anterior e a dificuldade em repetir os encaixes e alinhamento da ponte, o que acreditamos ter afetado no desempenho da estrutura, que veio a colapso com aproximadamente 70 (setenta) quilogramas, valor relativamente menor que o alcançado no teste. Figura 8- Ruptura da ponte Fonte: os autores. 14 5 CONCLUSÔES Podemos afirmar com a elaboração e conclusão do presente trabalho teórico e prático, que o método de modelagem de um protótipo é de muito valor quando se quer testar o comportamento de materiais onde se conhece os parâmetros do mesmo, tais como: resistência a tração e compressão que foi o principal em questão. Nosso trabalho teórico foi satisfatório, pois com o auxilio de software chegamos a conclusão que os cálculos feitos manualmente eram os esperados. No entanto, o resultado de montagem e ruptura do protótipo teve variações, pois o primeiro protótipo atendeu ao projeto, e o protótipo final não teve o mesmo aproveitamento, pois se trata de uma construção artesanal onde ocorreram falhas de montagem, como por exemplo, uma das treliças não ficou com angulação perfeita, também podemos considerar que por se tratar do material macarrão a umidade do ar também interfere no comportamento do mesmo. DEVELOPMENT OF STRUCTURAL SYSTEMS IN BRIDGES: Bridge Noodles ABSTRACT This paper presents a demonstration of the arch bridge model that found in day-to-day, and are able to relate the concepts of disciplines of civil engineering course, where possible identify the tensile, compression, tension, among others, a given point with a given force applied, and the respective calculation. Efforts in each bar, as well as strength, compressibility and resistance of the bridge will be analyzed. Its construction will be done in arc format, using spaghetti noodles No. 7 and the type Epoxy glue, to better withstand the tests. These tests are carried out in educational institution. Calculations are made with the help of software, and from these calculations the load tests, where the bridge will be broken will be realized. Keywords: Bridge. Noodles. Traction. Compression. Arc. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Maria Cascão F. Estruturas Isostáticas. 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