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0 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP AHMED HUSSEIN MOUSSA RA: C12JJD8 BRUNO VINICIUS ALMEIDA DE PAULA RA: C266JJ0 ELAINE APARECIDA MAGALHÃES CÉSAR RA: C23FCI2 GABRIELA DOS SANTOS BARROS RA: C272IC6 ISABEL CRISTINA DA SILVA RA: C20GEH9 NATHALIA CAVALCANTE DA SILVA RA: C1084H0 PRISCILLA SOTERO ARANTES RA: C26AHI3 RAFAEL SHINE RA: T259223 RICARDO ALMEIDA DA SILVA RA: C211DF5 ZÉ CARLOS GOMES DOS SANTOS RA: C181242 PONTE DE MACARRÃO SÃO PAULO 2014 1 AHMED HUSSEIN MOUSSA RA: C12JJD8 BRUNO VINICIUS ALMEIDA DE PAULA RA: C266JJ0 ELAINE APARECIDA MAGALHÃES CÉSAR RA: C23FCI2 GABRIELA DOS SANTOS BARROS RA: C272IC6 ISABEL CRISTINA DA SILVA RA: C20GEH9 NATHALIA CAVALCANTE DA SILVA RA: C1084H0 PRISCILLA SOTERO ARANTES RA: C26AHI3 RAFAEL SHINE RA: T259223 RICARDO ALMEIDA DA SILVA RA: C211DF5 ZÉ CARLOS GOMES DOS SANTOS RA: C181242 PONTE DE MACARRÃO Trabalho destinado a obtenção da nota referente a disciplina de APS, com o objetivo de aprofundar conhecimentos sobre estruturas, e forças aplicadas no corpo. Orientadores: Prof. Isaac Almeida e Clóvis SÃO PAULO 2014 2 AHMED HUSSEIN MOUSSA RA: C12JJD8 BRUNO VINICIUS ALMEIDA DE PAULA RA: C266JJ0 ELAINE APARECIDA MAGALHÃES CÉSAR RA: C23FCI2 GABRIELA DOS SANTOS BARROS RA: C272IC6 ISABEL CRISTINA DA SILVA RA: C20GEH9 NATHALIA CAVALCANTE DA SILVA RA: C1084H0 PRISCILLA SOTERO ARANTES RA: C26AHI3 RAFAEL SHINE RA: T259223 RICARDO ALMEIDA DA SILVA RA: C211DF5 ZÉ CARLOS GOMES DOS SANTOS RA: C18124 PONTE DE MACARRÃO Trabalho destinado a obtenção da nota referente a disciplina de APS, com o objetivo de aprofundar conhecimentos sobre estruturas, e forças aplicadas no corpo. Aprovado em: ______________________/__/___ Prof. Isaac Almeida Universidade Paulista – UNIP _______________________/__/___ Prof. Clóvis Universidade Paulista – UNIP 3 RESUMO A física ocorre no nosso dia a dia o tempo todo, e muitas vezes não nos damos conta que tudo o que fazemos possui uma explicação física. Neste trabalho estudaremos a aplicação de força em um corpo apoiado, utilizando como estudo um protótipo de ponte feito com materiais do nosso cotidiano, macarrão e cola. Mostraremos que com materiais simples e compreensão exata da física podemos entender como os corpos reagem as alterações neles impostas e com os cálculos certos quanto um corpo pode aguentar. 4 ABSTRACT Physical occurs in our daily lives all the time , and often we do not realize that everything we do has a physical explanation . In this paper we study the application of force on a body supported using the study as a prototype bridge made with materials of our everyday lives , macaroni and glue. We will show that with simple materials and accurate understanding of physics can understand how their bodies react to changes imposed on them and with the right calculations as a body can endure . 5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES ILUSTRAÇÕES ......................................................................................................... 17 Figura1 – Treliça tipo Warren .................................................................................... 17 Figura 2 – Projeto da ponte – Vista Lateral ............................................................... 17 Figura 3 – Projeto da ponte – Vista Frontal ............................................................... 18 Figura 4 – Projeto da ponte – Vista de Topo ............................................................. 18 Figura 5 – Ações e Reações na Ponte ...................................................................... 19 Figura 6 – Condição de Equilíbrio das Forças na Ponte ........................................... 19 Figura 7 – Layout da Decomposição de Forças no eixo Y e X .................................. 19 Figura 8 – Valores das Forças Aplicadas na Ponte ................................................... 20 Figura 9 – Identificação da quantidade de fios das hastes no Projeto ...................... 20 Figura 10 – Gabarito de Montagem e Separação das Hastes .................................. 21 Figura 11 – Inicio da Montagem – Base .................................................................... 21 Figura 12 – Cola Instantânea .................................................................................... 22 Figura 13 – Montagem .............................................................................................. 22 Figura 14 – Fixação do Tubo de PVC ....................................................................... 23 Figura 15 – Fixação do Vergalhão ............................................................................ 23 Figura 16 – Ponte Finalizada ..................................................................................... 24 6 SUMÁRIO 1.0.INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7 2.0.OBJETIVO DO TRABALHO ............................................................................... 8 3.0.PASSOS PARA A CONSTRUÇÃO DA PONTE................................................. 9 3.1.Modelo de Ponte a ser Utilizado ........................................................................ 9 3.2.Projeto e Cálculo da Ponte ................................................................................ 9 3.2.1.Projeto ............................................................................................................. 9 3.2.2.Cálculo .......................................................................................................... 10 4.0.CONCLUSÃO .................................................................................................. 15 5.0.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................. 16 7 1.0.INTRODUÇÃO Pontes, inicialmente criadas para vencer pequenos obstáculos, para encontrar abrigo e alimento, contribuíram muito para o crescimento e a melhoria da economia de muitas civilizações. Ganharam destaque, pois eram utilizadas como rotas mercantes, transpassando rios e vales, gerando rapidez e eficiência para o comércio da época. Podem ser construídas com diversos tipos de materiais diferentes, como madeira, ferro ou concreto, cada uma com suas características. Hoje em dia são indispensáveis, pois há a necessidade de se vencer obstáculos e de agilizar os meios de transporte, fazem um papel vital interligando áreas de difícil acesso por terra, beneficiando o comércio, que dispensa a necessidade de meios alternativos mais caros de locomoção como barcos ou aviões. 8 2.0.OBJETIVO DO TRABALHO Este trabalho tem como objetivo compreendermos como funciona a aplicação de força sobre um corpo apoiado, para isso iremos construir uma estrutura em formato de ponte, utilizando como meio de execução macarrão tipo espaguete nº7 e cola. Para a execução do experimento, a ponte será dimensionada para vencer um vão de 1,0m, tendo no centro uma barra onde será aplicado o peso e será observado a reação do corpo ao receber carga. Com base nomodelo de ponte e no cálculo das forças aplicadas, temos como objetivo atingir a meta de peso a ser suportado, aplicando os conhecimentos adquiridos no curso de engenharia. 9 3.0.PASSOS PARA A CONSTRUÇÃO DA PONTE 3.1.Modelo de Ponte a ser Utilizado Após tentativas e estudos de caso com diversos modelos de ponte, o grupo decidiu escolher o modelo de ponte em treliça tipo Warren (Figura 1- Treliça Tipo Warren), constituída em uma estrutura com triângulos equiláteros, cada um ligado às vigas superior e inferior da estrutura, para pequenos vãos, não há a necessidade de se usar elementos verticais para amarrar a estrutura, já em vãos maiores, elementos verticais são necessários para dar maior resistência. Treliças do tipo Warren são usadas para vencer vãos entre 50 e 100 metros. 3.2.Projeto e Cálculo da Ponte 3.2.1.Projeto Inicialmente para fazer o cálculo da ponte, foi necessário o desenvolvimento do projeto, pois de acordo com a dimensão, inclinação das hastes, altura, poderia ser calculado com precisão as forças atuantes no corpo e assim identificar a quantidade de material necessário para a execução da montagem. Conforme a figura, dimensionamos a ponte para alcançar o comprimento máximo permitido nas especificações do trabalho, alcançando o comprimento de 1,10m, adotamos a altura de 0,16m, a medida para a largura foi de 0,15m. Por se tratar de uma treliça Warren onde utilizamos triângulos equiláteros, pode-se encontrar o ângulo e tamanho de cada haste, podendo assim executarmos os cálculos de decomposição de forças. (Figura 2 – Projeto da ponte – Vista Lateral) (Figura 3 - Projeto da ponte – Vista Frontal) (Figura 4 - Projeto da ponte – Vista de Topo) 10 3.2.2.Cálculo Pela 1ª Lei de Newton, quando um corpo está em equilíbrio estático, significa que todas as forças atuantes neste corpo se anulam. Desta forma temos como compreender que a somatória de forças em cada sentido no corpo, tende a 0, pois o corpo se mantém em equilíbrio estático, conforme a figura. (Figura 5 – Ações e Reações na Ponte) ∑fx=0 ∑fy=0 Podemos também compreender que, ao aplicarmos força em determinado corpo, a reação no ponto de apoio onde temos a Fn (Força Normal) é na direção oposta a da força, obtendo assim no caso da estrutura estudada, as resultantes de força no eixo y. Utilizando como base para cálculo: • Força da gravidade: 10m/s² • Massa máxima da ponte: 1,0kg • Massa a ser suportada pela ponte: 30,0kg Com base nos dados acima podemos então afirmar que a massa da ponte junto com a massa a ser suportada, somam-se 31,0kg, portanto seu peso (massa x força da gravidade) é de 310N (Newtons). Por se tratar de uma ponte sabemos que temos 2 pontos de apoio, e a força sendo aplicada no centro, é igualmente distribuída na reação ao apoio, tendo conforme a figura e o cálculo abaixo, em cada apoio a reação de 155N. Condição de equilíbrio: ∑fx=0 ∑fy=0 Como a aplicação do peso será no centro temos como reação: 11 �1 = �� (1) �1 = ���� (2) R1=155N (3) R1=R2 (4) R2=155N (5) (Figura 6 – Condição de Equilíbrio das Forças na Ponte) Utilizando o método de decomposição de forças em cada seção da estrutura: ∑fy=0 R1=Fy R1+T=0 (1) 155=− ∗ sin 49 (2) = − ������ �� (3) T≅-205N (4) Após obter a força em T, podemos utilizar para obter a força no eixo x: ∑fx=0 Fx+Ftx=0 Fx = T ∗ cos 49 (1) Fx = −205 ∗ cos 49 (2) -135N + Ftx=0 (3) Ftx≅ 135N (4) 12 (Figura 7 – Layout da Decomposição de Forças no eixo Y e X) Treliças são submetidas aos seguintes tipos de esforços: • Compressão : Quando a força tende a comprimir a barra, tem como identificação o valor negativo no equilíbrio da decomposição de forças. • Tração: Quando a força tende a esticar a barra que se traciona, tem como identificação o valor positivo no equilíbrio da decomposição de forças. Sabendo das características e meios de calcular as forças, utilizamos como meio de auxílio e prova de exatidão nos cálculos, o software de nome “Parametric Trusses BV”,desenvolvido para smartphones, que conforme a figura abaixo confirmou a exatidão dos cálculos feitos para a construção da ponte. (Figura 8 – Valores das Forças Aplicadas na Ponte) Para calcularmos a quantidade de fios de macarrão a ser utilizados na montagem da ponte, precisávamos saber qual a capacidade de carga suportada pelo material utilizado, ao ser submetido a tração e compressão. Para obter esta informação recorremos a internet, onde um estudo feito na UFRGS mostrou que a carga suportada por fio na Tração é de 42,67N, e o coeficiente para o cálculo da compressão utilizando a equação de Euler, é de pi³*9000 que corresponde a 27906, conforme o cálculo mostrado abaixo: • Tração: %ú'()* +( ,-*. = /0�10(%)42,67(%) • Compressão: %ú'()* +( ,-*. = 5 /0�10(%) ∗ 060%78 90 70: ;²(66)27906 (/8;=>/>;% ;) ∗ �0>8 98 =>8�(66) 13 Com estas informações obtivemos as quantidades de fios a ser utilizados na montagem da ponte,segue a lista de hastes com a quantidade de fios e a figura identificando a posição de cada haste: (Figura 9 – Identificação da quantidade de fios das hastes no Projeto) 3.3.Construção da Ponte Para a construção da ponte foram utilizados os seguinte materiais: • Macarrão Barilla tipo espaguete nº7 • Cola Instantânea Sulpen FX93 • Cola Instantânea Sulpen Gel Inicialmente para a montagem da ponte cada haste foi desenvolvida individualmente por meio de gabaritos e separadas garantindo a simetria de todas as hastes. (Figura 10 – Gabarito de Montagem e Separação das Hastes) Após a preparação das hastes, o processo de montagem se iniciou pela base da ponte garantindo assim o tamanho e a marcação da posição de cada haste de sustentação. (Figura 11 – Inicio da Montagem – Base) Por utilizarmos uma cola de secagem rápida a montagem não apresentou problemas, permitindo a colagem de todas as hastes sem nenhuma dificuldade, e gerando também a possibilidade de fazermos mais de uma ponte para teste dos cálculos executados, garantindo um melhor desempenho e confiabilidade. 14 (Figura 12 – Cola Instantânea) (Figura 13 – Montagem) O vergalhão e os tubos de PVC foram fixados na ponte definitiva, deixando-a pronta para a avaliação pelo corpo docente. (Figura 15 – Fixação do Vergalhão) (Figura 14 – Fixação do Tubo de PVC) (Figura 16 – Ponte Finalizada) 15 4.0.CONCLUSÃO Ao término do experimento, podemos concluir que; inicialmente a nossa ponte seguiu as dimensões especificadas no projeto, e que na avaliação feita sobre as cargas aplicadas no corpo, o resultado foi o esperado, aguentando exatamente a carga calculada de 30,0kg. Isto foi de grande valia pois confirmou que os estudos feitos para calcularmos as forças aplicadas ao corpo estão corretos, e que caminhamos para o sucesso acadêmico e profissional, pois o objetivo dos membros do grupo é de nos tornarmos ótimos profissionais, e apenas com esforço, conhecimento, e discernimento das matérias e atividades propostas pela instituição de ensino podemos obter o sucesso.16 5.0.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Disponível em:<http://pt.kllvx.com/transportation/travel- transportation/1009013278.html>. Acesso em: 15 de Setembro, 2014 Disponível em:<http://www.precisionoxicorte.com.br/livros/Site_dos_livros/public_html/Sit VB/trelicas.htm>. Acesso em: 16 de Setembro, 2014 Disponível em:<http://www.ppgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/arquivos/modelos_de_trelic as.pdf>. Acesso em: 15 de Setembro, 2014 Disponível em:<http://www.lem.ep.usp.br/membros/nakao/pef215/tema1trelicas/tema1trelic as.html>. Acesso em: 18 de Setembro, 2014 Disponível em:<http://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/trelicas.pdf>. Acesso em: 20 de Setembro, 2014 Disponível em:<http://www.ppgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/papo_roteiro.html>. Acesso em: 20 de Setembro, 2014 Disponível em:< http://www.sulpen.com.br/br/produtos/1/Colas_e_Adesivos html>. Acesso em: 25 de Outubro, 2014 17 ILUSTRAÇÕES Figura1 – Treliça tipo Warren Fonte: http://miliauskasarquitetura.wordpress.com/tag/trelica-warren/,2011 Figura 2 – Projeto da ponte – Vista Lateral Fonte: Projeto feito no software “AutoCad 2013” , 2014. 18 Figura 3 – Projeto da ponte – Vista Frontal Fonte: Projeto feito no software “AutoCad 2013” , 2014. Figura 4 – Projeto da ponte – Vista de Topo Fonte: Projeto feito no software “AutoCad 2013” , 2014. Figura 5 Fonte: Software Parametric Trusses BV, 2014 Figura 6 – Fonte: Software Parametric Trusses BV, 2014 Figura 7 – Layout da Fonte:Layout Feito usando o Software Microsoft Figura 5 – Ações e Reações na Ponte Fonte: Software Parametric Trusses BV, 2014 Condição de Equilíbrio das Forças na Ponte Fonte: Software Parametric Trusses BV, 2014 Layout da Decomposição de Forças no eixo Fonte:Layout Feito usando o Software Microsoft Paint, 2014 19 Fonte: Software Parametric Trusses BV, 2014 das Forças na Ponte Fonte: Software Parametric Trusses BV, 2014 Decomposição de Forças no eixo Y e X Paint, 2014 20 Figura 8 – Valores das Forças Aplicadas na Ponte Fonte: Software Parametric Trusses BV, 2014 Figura 9 – Identificação da quantidade de fios das hastes no Projeto Fonte: Edição do Projeto feito utilizando o Microsof Paint, 2014 21 Figura 10 – Gabarito de Montagem e Separação das Hastes Fonte: Foto tirada pelo grupo, 2014 Figura 11 – Inicio da Montagem – Base Fonte: Foto tirada pelo grupo durante a montagem, 2014 22 Figura 12 – Cola Instantânea Fonte: Foto tirada pelo grupo, 2014 Figura 13 – Montagem Fonte: Foto tirada pelo grupo durante a montagem, 2014 23 Figura 14 – Fixação do Tubo de PVC Fonte: Foto tirada pelo grupo, 2014 Figura 15 – Fixação do Vergalhão Fonte: Foto tirada pelo grupo, 2014 24 Figura 16 – Ponte Finalizada Fonte: Foto tirada pelo grupo, 2014
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