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GENÉTICA e embriologia

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GENÉTICA
Todas as células são constituídas por uma combinação de três moléculas, chamadas de biomoléculas. São elas: OS AÇUCARES, OS LIPÍDEOS E AS PROTEÍNAS. São cerca de 100 mil as proteínas que nossas células são capazes de produzir. 
O ser humano possui cerca de 46 filamentos de DNA associados á proteínas especiais denominados HISTONAS. O DNA possui cerca de três tipos de componentes químicos: 1- grupo fosfato, 2-uma molécula de açúcar (desoxirribose), 3- uma base nitrogenada. Sua união forma o NUCLEOTIDEO (unidade funcional do DNA). (A,G,C,T)
As base PURÍNICAS (A, G) possuem a base nitrogenada de anel duplo, as bases PIRIMÍDICAS (C,T) possuem a base nitrogenada de anel único, na cadeia do DNA uma base purínica se liga a uma base pirimídica. Os filamentos de nucleotídeos são mantidos juntos por associações fracas (PONTE DE HIDROGÊNIO) entre as bases de cada filamento. 
O arcabouço de cada filamento é formado de uma alternância de nucleotídeos que estão ligados por meio de ligações covalentes do tipo FOSFODIÉSTER (do tipo 5’ pra 3’)
As bases C-G possuem três pontes de hidrogênio, enquanto que a A-T possuem 2 pontes de hidrogênio. 
Replicação de DNA
Antes da divisão celular o DNA das células passas por uma replicação para que as células filha tenham o mesmo número de cromossomos (associação dos filamentos de DNA com as proteínas) que a célula mãe. A replicação da célula é dita SEMICONSERVATIVA pois ela conserva uma fita do DNA e cria uma fita nova. Para se criar uma nova fita as pontes de hidrogênio precisam ser rompidas a enzima HELICASE é responsável por este rompimento de pontes. A enzima TOPOIZOMERASE desfaz os pontos de tensão para que a helicase rompa as pontes, o nome do local onde está sendo replicado chama-se FORQUILA DE REPLICAÇÃO.
A enzima responsável por adicionar os novos nucleotídeos é o DNA POLIMERASE que adiciona os desoxirribonucleotídeos numa extremidade crescente pra 3’. Apenas o filemto com molde de 3’ pra 5’ é construído de forma continua, chamado de FILAMENTO DE REPLICAÇÃO CONTINUA. A síntese do outro filamento ocorre por meio de pequenos pedaços chamados FRAGMENTOS DE OKAZAKI que são integrados no sentido 5’ pra 3’ essa síntese é iniciado por uma PRIMER que são segmentos de DNA sintetizado pela proteína PRIMOSSOMO na qual existem as PRIMAZES que são o primer para início da DNA polimerase. A última enzima desse processo é a DNA LIGASE que une os pedaços quebrados no DNA catalisando a formação de uma ligação fosfodiéster entres os nucleotídeos de uma mesma fita.
RNA (ÁCIDO RIBONUCLEICO)
A transferência de informação do DNA para a proteína é transmitida através de uma intermediário o RNA, pois o DNA está no núcleo enquanto a proteína é produzida no citoplasma. 
O RNA é uma cadeia unifilamentar de nucleotídeos e possui açúcar RIBOSE ( difere da desoxirribose pois tem um átomo de O). Suas bases nitrogenadas são A,G,C, U. 
O RNA pode catalisar importantes reações biológicas, essas moléculas que funcionam como enzimas são chamadas de RIBOZIMAS.
Existem 4 tipos principais de RNA nas células. O RNA MENSAGEIRO responsável pela TRANSCRIÇÃO que passa a informação. O RNA TRANSPORTADOR responsável pela TRADUÇÃO que leva os aminoácidos corretos para o mRNA. O RNA RIBOSSÔMICO responsável por guiar a montagem da cadeia de aminoácidos pelo tRNA e mRNA. O RNA PEQUENOS NUCLEARES (snRNA) que são parte do sistema que processa o RNA transcrito em célula eucarióticas. 
TRANSCRIÇÃO E PROCESSAMENTO 
A primeira etapa de transferência é produzir um filamento de RNA que se ajuste a um segmento de DNA, então o mRNA é produzido por meio da enzima RNApolimerase. Os filamentos de ácidos nucleicos complementares são orientados em sentido inverso. A TRANSCRIÇÃO ASSIMÉTRICA (apenas um filamento do DNA de um gene é usado como molde para a transcrição) 
A transcrição de um gene individual é terminada quando o RNApolimerase reconhece sequencias especiais de nucleotídeos (códons de terminação). Após a transcrição do RNA o mensageiro formado deve sofrer processamentos PÓS TRANSCRICIONAIS como: 1- adição de um CAP (proteína) na ponta. 2- Adição de uma cauda de nucleotídeos adenina na extremidade 3’. 3- Recomposição para eliminar os intros (splincing).
PROTEINA E SUA SINTESE
Uma proteína é um composto de monômeros chamados aminoácidos, esses aminoácidos são ligados por união covalente chamada LIGAÇÃO PEPTÍDICA, a sequência de aminoácidos que constituem uma proteína é ditada pelo DNA no qual o gene está inserido. As bases nitrogenadas podem ser organizadas para formar os aminoácidos.
A sequência de nucleotídeos do mRNA formarão uma sequência de códigos que farão a conexão entre o DNA e a proteína, esse código do Mrna é denominado CÓDON e precisa ser lido por moléculas especiais que farão a tradução deste códon para que a proteína seja produzida, quem realiza a leitura é o tRNA por meio do seu anticódon. Esse processo de TRADUÇÃO DO CÓDIGO GENÉTICO ocorre nos ribossomos.
Cada uma das trincas (3 bases) do códon ou sequência de mRNA corresponde a uma determinada trinca do anticódon do tRNA que irá determinar uma aminoácido, muitas vezes mais um códon corresponde a um único aminoácido e vários códons podem parear com mais de um anticódon.
MUTAÇÕES E RECOMBINAÇÕES GENÉTICAS 
Mutações ou alterações de bases na fita muitas vezes podem ser silenciosas poIs varias trincas podem codificar um único aminoácido , o que não altera o produto gênico final. São chamadas MUTAÇÕES DE PONTO pois afeta pares base no DNA, existem 3 tipos de possibilidades de mutações de ponto no DNA : 
mutações silenciosas (alteram um códon que codificaria um determinado aminoácido para outro códon que pela redundância do código genético corresponderá ao mesmo aminoácido). 
 mutações sem sentido( alteração de um códon para um códon de terminação). 
 mutações de troca de janela de leitura (alteração do ponto de leitura do DNA pela RNApolimerase no inicio da transcrição devido a uma deleção ou inserção de base, assim formam-se códons alterados no final da transcrição.
A GENÉTICA DA HEREDITARIEDADE 
Indivíduos com as características diferentes das consideradas normas são chamados de VARIANTES.
Os cromossomos são estruturas filamentosas localizadas no interior do núcleo das células e contém os genes(DNA) ( transmissores das características hereditárias) existem 46 cromossomos ou 23 pares na célula. 
DIPLÓIDES: (humanos) possuem 2 cópias de cada cromossomo em todas as suas células. Diplóides SOMÁTICAS: responsáveis pela formação de tecidos e órgãos em organismos multicelulares, se dividem por mitose. Diplóides GERMINATIVAS: (reprodução) originarão os gametas , são encontrados apenas nos testículos e ovários, se dividem por mitose(novas células germinativas diploides) ou meiose(gametas haploides espermatozoide e ovulo)
LÓCUS GENICO: local ou endereço do gene quando os genes possuem a mesma posição é dito “mesmo loci gênico” portanto são GENES ALELOS (possuem mesma posição gênica). São HOMOLOGOS quando possuem o mesmo loci gênico. 
HOMOZIGOTO: (A/A ou a/a) quando os genes forem alelos podem codificar os mesmos caracteres no individuo para determinada característica. Podem apresentar genótipos dominantes ou genótipo recessivo para tal característica. Podem ser homozigoto dominante (quando o genótipo é dominante) ou homozigoto recessivo (quando o fenótipo apresentar característica recessiva)
HETEROZIGOTO: (A/a) quando um gene pode codificar a presença de uma característica e outro a ausência desta característica. Na heterozigoze existe uma relação de dominância e recessividade e o caráter dominante aparece no fenótipo do individuo.
HERANÇAS AUTOSSÔMICAS: beseiam-se nas variações em genes únicos em cromossomos não sexuais.
HERANÇA LIGADA AO SEXO é baseado em variações em genes únicos nos cromossomo do sexo
HERANÇA CITOPLASMATICA baseia-se nas variações nos cromossomos de organelas como na mitocôndria. 
Os três pontos principais para se analisar um heredrograma de um indivíduo AUTOSSÔMICO RECESSIVO a/a 1- geralmente a doençaaparece na prole de pais não afetados . 2-a prole afetada inclui tanto homens como mulheres, quando sabemos que tanto a prole feminina quanto masculina é afetada podemos supor que estamos provavelmente lidando com uma herança mendeliana simples de um gene em um cromossomo não sexual. 3- Normalmente esse tipo de herança não ocorre em todas as gerações, apresenta salto entre elas.
Os dois pontos principais para identificação de um distúrbio AUTOSSOMICO DOMINANTE são: 1- o fenótipo tende a aparecer em todas as gerações do heredrograma. 2- os pais e mães afetados transmitem o fenótipo para seus filhos e filhas. 
As heranças autossômicas baseiam-se nas variações em genes únicos em cromossomos não sexuais (autossomos). Existem 4 tipos básicos de heranças monogênicas: AUTOSSOMICO DOMINANTE, AUTOSSOMICO RECESSIVO, DOMINANTE LEGADA AO SEXO E RECESSIVA LIGADA AO SEXO. 
Com relação aos cromossomos sexuais, os gametas são de apenas um tipo e a femea é dita o SEXO HOMOGAMÉTICO, e o macho de SEXO HETEROGAMÉTICO. (pois no macho é formado metade de espermatozoides com x e metade com y) 
As regiões homologas contem sequencias de DNA que são substancialmente similares em ambos os cromossomos sexuais , nos machos esses genes nas regiões diferenciais são ditos HEMIZIGOTOS (meio zigoto). 
Na herança autossômica, a prole feminina e masculina apresenta fenótipos herdados em exatamente as mesmas proporções. Já os cruzamentos para traçar a herança de gene nos cromossomos sexuais em geral produzem prole feminina e masculina que apresenta proporções fenotípicas diferentes.
CICLO CELULAR E CROMOSSOMOS
O ciclo vital da célula é dividido em duas fases porém é um processo continuo dividido apenas para facilitar os estudos. A INTERFASE e a DIVISÃO CELULAR (mitose e meiose). O cilco celular é um conjunto de processos que se passam numa célula viva entre 2 divisões celulares.
MITOSE: formação de células-filha idênticas a célula que a originou 
MEIOSE: responsável pela formação das células reprodutoras nos animais, forma-se células com metade do numero de cromossomos da célula original. 
GAMETOGÊNESE: mecanismo de geração de gametas por meio da meiose, caso a meiose não seja eficiente poderão se originar anomalias como síndrome de down ou de klinefelter.
CROMOSSOMOS: unidades filamentosas localizadas no interior do núcleo das células eucarióticas, repleto de genes (DNA) em seu interior. Eles apresentam um CENTROMÊRO que é a constrição no meio do cromossomo, dividindo-o em 2 braços o maior (Q) e o menor (p). a extremidade terminal de cada cromossomo denomina-se TELOMÊRO. 
Os cromossomos são classificados de acordo com seu centrômero: METACENTRICO (central), SUBMETACENTRICO (intermediário) ACROCENTRICO (extremidade, região satelital) TELOCENTRICO (telomero, em aves apenas)
Os cromossomos acrocêntricos apresentam nas extremidades dos seus braços curtos (p), régios denomindas SATELITES que são responsáveis pela formação dos NUCLÉOLOS, regiões que contem copias repetidas dos genes que codificam proteínas formadoras dos ribossomos. 
Os cromossomos humanos são classificados com base em 3 parametros: comprimento ou tamanho do cromossomo, posição do centrômero, e presença ou ausência de satélites. 
Os genes são regiões codificáveis dos cromossomos, ou seja regiões cromossômicas que poderão ser transcritas e traduzidas para formar uma proteína. Em um cromossomo são encontrados alguns loci gênicos que podem variar muito de tamanho e numero de introns que interrompem a sequencia codificante de um gene (éxons) 
A mitose garante o crescimento dos organismos e a reposição de células mortas, a meiose é o processo de divisão celular que seres de produção sexuada utilizam para formar seus gametas. 
A mitose ocorre nas CÉLULAS SOMÁTICAS que são todas as células que formam o organismo com exceção dos gametas (células germinativas)
O câncer é consequência do rompimento do balanço entre a mitose e a apoptose, quando a mitoe é frequentemente demais ou a apoptose é ineficiente. Uma célula não pode começar a se dividir até que seu DNA tenha sido replicado, mas também não deve replica-lo mais de uma vez antes de dividir-se. A cada mitose os telomeros perdem de 50 a 200 desses nucleotídeos, encurtando gradualmente os cromossomos. 
A INTERFASE dura cerca de 8 a 10 horas e divide-se em: G1 (Gap 1)
							 S (Syntesis)
							 G2 (Gap 2)
G1: Sintese de proteínas, lipídeos e glicideos 
S: Sintese de DNA (processo de replicação) CROMÁTIDE: após essa replicação os cromossomos passam a ser duplicados e são constituídos por 2 filamentos de DNA chamado cromátide.
G2: Sintese de mais proteínas e as membranas que serão utilizadas para envolver as 2 células descendentes.
OBS: as células que param de se dividir podem já terem completado todo o seu ciclo celular, em geral fazem na interfase, em um período não cíclico de repouso chamado G0
A interfase termina e tem inicio a meiose ou a mitose 
MITOSE : 1 PROFASE
	 2 METAFASE 
	 3 ANAFASE
	 4 TELOFASE
As fases da mitose são dependentes do APARELHO MITÓTICO que serve para desenvolver suas fases , responsável pelo movimento e organização dos cromossomos durante a divisão celular.
O aparelho é dividido em: FUSO ACROMATICO (fibras que são constituídas por microtubulos POLARES que se originam no polo das células e por microtubulos CINETECORICOS que se originam no cinetecoro dos cromossomos e constituído também por microtubulos livres), CENTRIOLO(organela não envolvida por membrana originada no centrossoma) e ASTERES (grupo de microtubulos irradiados que convergem em direção do centríolo) 
PROFASE: as cromátides-irmãs são visíveis (na interfase são invisíveis), os cromossomos se contraem e se condensam, um conjunto de fibras (microtubulos, aster) entorno do núcleo forma o FUSO MITÓTICO. 
PROMETAFASE: fim da prófase, as fibras do fuso vindas do centrossoma unem-se aos centrômeros 
METAFASE: os pares das cromátides irmãs ficam no plano equatorial da célula, no fim ocorre a duplicação dos centrômeros 
ANAFASE: as cromátides irmãs são levadas ao polo oposto da célula por microtubulos que se ligam aos centrômeros.
TELOFASE: processo de separação esta completo forma-se uma membrana nuclear ao redor de cada núcleo e ela se divide em 2 celulas filhas.
A meiose ocorre em células dipólides especiais chamadas de MEIÓCITOS, ocorre em células reprodutivas ou germinativas e geram os gametas que são células haploides, ou outras células especiais diploides.
Em plantas com flores a meiose ocorre nas ANTERAS e OVARIOS, seus produtos são os MEIOSPOROS que dão origem aos gametas (ANTEROZÓIDES e OOSFERAS)
Antes da meiose uma FASE S, duplica o DNA de cada cromossomo para formar as cromátides irmãs como na mitose. 
MEIOSE: a- PROFASE 1
		leptóteno
		zigóteno
		paquiteno
		diploteno
		diacinese
	 B- METAFASE 1
	 C- ANAFASE 1
	 D- TELOFASE 1
	 E- PROFASE 2
	 F- METAFASE 2
 G- ANAFASE 2
 H- TELOFASE 2 E CITOCINESE 
OBS: ocorrem duas divisões sucessivas de meiose 1 e meiose 2, formando 4 células 
PROFASE 1: as cromátides irms torna-se visíveis e chamam-se DÍADES. Se subdivides em 5 fases: LEPTÓTENO: aparece inúmeros pontos de condensação nos cromossomos, ZIGÓTENO: emparelhamento dos cromossomos homólogos lado a lado, PAQUÍTENO: ocorre o fenômeno da permutação ou CROSSING OVER que é a troca de material genético entre os cromossomos homólogos DIPLÓTENO: surgimentos dos QUIASMAS ponto de encontro para troca de pedaços entre as cromátides irmãs, DIACINESE: terminação dos quiasmas e fim das trocas de informações entre os cromossomos homólogos.
METAFASE 1: os cromossomos duplicados migram para o plano equatorial e ligam as fibras do fuso. 
ANAFASE 1: cada um dos 2 pares de cromátides irmãs (DIADES) é levado para um polo diferente.  o encurtamento das fibras do fuso separa os cromossomos homólogos, que são conduzidos para pólos opostos da célula, não há separação das cromátides-irmãs. Quando os cromossomos atingem os pólos, ocorre sua desespiralação, emboranão obrigatória, mesmo porque a segunda etapa da meiose vem a seguir. Às vezes, nem mesmo a carioteca se reconstitui.
TELOFASE 1: forma-se um núcleo em cada polo. no final desta fase, ocorre a citocinese, separando as duas células-filhas haplóides. Segue-se um curto intervalo a intercinese, que procede a prófase II.
PROFASE 2: as cromátides irmãs reaparecem, fim dos nucléolos, desaparecimento da carioteca. cada uma das duas células-filhas tem apenas um lote de cromossomos duplicados. Nesta fase os centríolos duplicam novamente e as células em que houve formação da carioteca, esta começa a se desintegrar.
METAFASE 2: as cromátides irmãs movem para o plano equatorial. como na mitose, os cromossomos prendem-se pelo centrômero às fibras do fuso, que partem de ambos os pólos.
ANAFASE 2: Ocorre duplicação dos centrômeros, só agora as cromátides-irmãs separam-se (lembrando a mitose).
TELOFASE 2: e citocinese – com o término da telófase II reorganizam-se os núcleos. A citocinese separa as quatro células-filhas haplóides, isto é, sem cromossomos homólogos e com a metade do número de cromossomos em relação à célula que iniciou a meiose.
Os eventos fundamentais da meiose são a replicação do DNA e a adesão das cromátides irmãs, seguidas do pareamento dos homólogos, segregação e então outra segregação. 
ESPERMATOGÊNESE 
Os testículos são formados por TUBULOS SEMINIFEROS maciços, na adolescência eles amadurecem e passam a denominar-se ESPERMATOGÔNIAS (2n), que através da mitose elas se multiplicam, logo após elas mudam de tamanho e viram ESPERMATÓCITOS PRIMÁRIOS (2n)(período de crescimento) esta célula entra em meiose e resulta em ESPERMATÓCITOS SECUNDÁRIOS (n), novamente entra em meiose (II) e originam 4 células as ESPERMÁTIDES (n) que não se dividem e se transformam em ESPERMATOZÓIDES (n). Este processo leva em torno de 64 e 74 dias. 
Espermato > Espermato > Espermatócitos > Espermatocitos > Espermatides> Espermatozóides
 Gonias Gonias primários secundários 		n		n
 2n	MITOSE CRESCIMENTO 2n MEIOSE n MEIOSE DIFERENCIAÇÃO 
____________________ ______________ _________________________ ________________
Periodo germinativo Per. Crescimento	 Periodo de maturação Per. diferenciação
 						 Espermiogênese
OVULOGÊNESE
Aos 3 meses de vida uterina, as OVOGÔNIAS já existem nos ovários do feto, crescem e se diferenciam em OVÓCITOS PRIMÁRIOS cessando suas mitoses ao redor do 5 mês de vida pré-natal. Aos 7 meses todos os ovócitos são rodeados por um conjunto de células formando o FOLÍCULO PRIMÁRIO. No estágio denominado DICTIÓTENO os ovócitos primários entram em meiose (I) até esta divisão ser suspensa no fim da PROFASE I (diplóteno)
Na puberdade o ovócito primário reinicia sua primeira divisão meiótica, originando o OVÓCITO SECUNDÁRIO (célula maior) e o primeiro CORPÚSCULO POLAR ou PRIMEIRO POLÓCITO (célula menor).
O ovócito secundário liberado na tuba uterina, sofre meiose (II) e origina o ÓVULO e o SEGUNDO CORPUSCULO POLAR ou SEGUNDO POLÓCITO (expelido após a fertilização). Esta divisão meiótica estagna na METAFASE II e só se completa na fertilização na fusão dos pró-núcleos masculino e feminino. 
OBS: o primeiro corpúsculo polar pode se dividir ou não na meiose II, pois serão todos eliminados. 
Ovogônias> Ovogônias >Ovócitos (2n) > Ovócito secundário (n)/ > Ovulo/ segundo corp. polar > fertilização
 n n Primários Primeiro Corp. polar		 (n)
 Mitose Crescimento meiose I meiose II
________________ _________ ________________________________________
Período germinativo Per. Crescim			Período de maturação 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
Pênis 
Testículos 
Epidídimo
Ducto deferente
Vesículas seminais 
Glândulas bulbouretrais (gland de Cowper)
Ductos ejaculadores
Uretra 
O desenvolvimento do gameta se inicia nos TUBULOS SEMINIFEROS, localizados no interior de cada testículo, nele contém as CÉLULAS DE SERTOLI responsáveis por nutrir e sustentar as células germinativas e também fagocitar as partes citoplasmáticas perdidas.
No EPIDÍDIMO ocorre alterações celulares nos gametas:
Produz um ambiente adequado para o desenvolvimento da motilidade dos espermatozoides, aumentando a capacidade de fertilizar 
Modifica a estrutura da membrana plástica celular
Absorve grande parte do volume do liquido testicular 
Armazena os espermatozoides até o momento da ejaculação 
OBS: as mudanças na MP tem por objetivo possibilitar a penetração no ovócito.
DUTOS ESPERMÁTICOS: canais deferentes, canal ejaculador, uretra
GLANDULAS ACESSÓRIAS OU ANEXAS: glândulas seminais, próstata e glândula bulbouretral
Os espermatozoides permanecem no epidídimo durante cerca de 12 dias, após isso percorrem até o DUCTO DEFERENTE por contrações peristálticas. Durante este trajeto misturam-se as secreções do LIQUIDO SEMINAL. A PRÓSTATA (liquido prostático) é responsável pela secreção de um fluido rico em enzimas proteolíticas, cujo papel é gerar a liquefação do sêmen, também contribuem para a composição do liquido seminal: VESICULAS SEMINAIS E GLANDULAS BULBOURETRAIS (serve para limpar e lubrificar a uretra). PH DO SEMEN é de 8,1 a 8,4 que é alcalino ou básico
As Células de LEYDIG (também designadas por Células Intersticiais) são células secretoras localizadas no tecido do testículo que rodeia os tubos seminíferos e que segregam testosterona. AS células de Leydig libertam uma classe de hormonas denominadas de androgénios. Fazem secreção de testosterona, androstediona e de hidroepiandrosterona (DHEA), quando são estimuladas pela hormona luteinizante (LH). A LH aumenta a atividade da desmolase de colesterol (enzima associada à conversão de colesterol em pregnenolona). O hormônio folículo-estimulante (FSH) aumenta e resposta das células de Leydig à LH, ao aumentando o número de receptores de LH expressas nas células.
As vesículas seminais produzem frutose, prostaglandina e uma VESICULASE cuja função é de promover a coagulação do sêmen logo após o ato sexual, diminuindo o refluxo. durante o estimulo sexual, um conjunto de estruturas vasculares os CORPOS CAVERNOSOS enchem-se de sangue e enrijecem o órgão, durante esse processo os espermatozoides são conduzidos por contrações musculares que culminam na liberação dos gametas, estes já se encontram totalmente maduros, mas não são capazes de fertilizar, eles permanecem por cerca de 7 hr nas vias genitais femininas para que ocorra um processo de ativação fisiológica chamada de CAPACITAÇÃO onde ocorre:
Remoção de uma capa glicoproteica e proteínas seminais da superfície acrossômica do espermatozoide 
Modificação da proporção colesterol-fosfolipideos da MP
Modificação do potencial da membrana
Sensível aumento da motilidade
Uma serie de enzimas liberadas pelo trato genital feminino possibilitam essa capacitação, o local e o momento podem variar inclusive para o mesmo grupo de espermatozoide. A capacitação de inicia durante a transposição do muco cervical pelo espermatozoide.
O espermatozoide é constituído por CABEÇA E CAUDA
Cabeça: núcleo celular/ 23 cromossomos/ ACROSSOMA (organela) o acrossoma ao se ligar a ZONA PELUCIDA (do ovulo) libera e ativa suas enzimas acrossomicas para que ocorra a fertilização denominado esse processo de REAÇÃO ACROSSÔMICA.
Cauda: Peça intermediaria (possui mitocôndrias para ATP)/ peça principal/ peça terminal 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
Genitália externa = Vulva (grandes, pequenos lábios e clitóris) 
Vagina
Útero
Tubas uterinas
Ovários 
A VAGINA se comunica superiormente com o COLO UTERINO e em sua parte inferior com o VESTIBULO VAGINAL. O útero apresenta paredes musculares espessas e se divide anatomicamente em 2 porções: CORPO E CÉRVICE. As paredes do corpo uterino são divididos em camadas: ENDOMÉTRIO (mucosa), MIOMÉTRIO(musculatura) E PERIMÉTRIO(membrana). 
O endométriopossui uma CAMADA BASAL dotada de suprimento sanguíneo próprio e não despreende na menstruação, e uma CAMADA FUNCIONAL que se desintegra na menstruação e no parto.
As TUBAS UTERINAS são condutoras laterais com 1cm de diâmetro, cuja função é conduzir os gametas até seu encontro para a fertilização e transportar o zigoto até o útero após ser fertilizado. 
As FRIMBRIAS são pequenas projeções digitiformes responsável por varrer a superfície dos ovários na época da ovulação elas captam o ovócito liberado levando-o ao interior da tiba uterina.
Os OVARIOS contem as células reprodutoras em diversos estágios de maturação e são responsáveis pelo seu desenvolvimento e liberação durante a fase ovulatória, também possuem importantes glândulas endócrinas produtoras dos hormônios. 
MORFOLOGIA
A criança possui cerca de 1 milhão de OVÓCITOS em cada um dos seus ovários, esse número se reduz durante a puberdade e nos ciclos menstruais.
Durante a infância o OVÓCITO I permanece em DIPLÓTENO na PROFASE I, período de DICTIOTENO onde é suspensa a ovulogênese, nesta fase nesta fase envolvendo o ovócito tem o FOLICULO PRIMORDIAL que são células foliculares achatadas de camada simples.
A partir da ase pré-puberal e ao longo de todo o período reprodutivo, as células foliculares se proliferam, tornando-se cilíndricas e passando a constituir de 2 a 3 camadas envolvendo o ovócito. aqui também surge a ZONA PELUCIDA que é uma camada glicoproteica com GRANULOS CORTICAIS (pequenos grânulos enzimáticos no citoplasma do ovócito)
As TECAS FOLICULARES (interna e externa) aparecimento de 2 camadas externas as células foliculares durante o desenvolvimento do folículo primário. A externa é composta por uma capsula conjuntiva e a interna constitui-se por vasos e glândulas. 
As células foliculares e tecais sofrem proliferação por influência dos hormônios hipofisários, surgem pequenos espaços entre as células formando o ANTRO FOLICULAR e nesse momento o folículo se torna FOLICULO SECUNDÁRIO.
Durante o ovócito I (dictióteno) é formada a COROA RADIADA que são células tecais que permanecem adjacente à zona pelúcida do ovócito.
O ovócito I retoma a divisão meiótica ao mesmo tempo em que o folículo secundário se desenvolve, resultando no aparecimento do OVOCITO II e o GLÓBULO POLAR I
A divisão meiótica do ovócito II sofre nova paralização na METAFASE II e só ocorrerá a complementação e houver fertilização.
ESPAÇO PERIVITELINO: região entre o ovócito 2 e a zona pelúcida desprovido de organelas, nessa área que os grânulos corticais do ovócito liberam seu conteúdo provocando alteração das propriedades da zona pelúcida e evitando a POLISPERMIA
O somatório de eventos do desenvolvimento folicular e ovocitário desse período geram o surgimento do FOLICULO TERCIARIO ou MADURO 
Entre os folículos recrutados uma semana antes da ovulação geralmente apenas um se destaca (humanos) apresentando maior crescimento, tornando-se o folículo terciário e liberando o ovocito II, glóbulo polar I, zona pelúcida e coroa radiada em torno do 14 dia do ciclo menstrual.
CICLO REPRODUTIVO DA MULHER
Através das células do HIPOTÁLAMO ocorre a síntese do hormônio liberador das GONADOTROFINAS que são o FSH e o LH
O FSH estimula as células foliculares a se proliferarem e a sintetizarem AROMATAZES que são enzimas. O LH induz as células tecais a produzirem ANDRÓGENOS. Os andrógenos atingem as células foliculares onde pela ação das aromatazes serão convertidos em ESTRÓGENO (estradiol 17beta)
O aumento do estrógeno determina o segundo momento de ação do LH que atua nas células foliculares fazendo iniciar a produção de PROGESTERONA
No 13 dia os níveis de estradiol diminuídos e os níveis de progesterona aumentados e a liberação de altos níveis de LH pré-ovulatório irão determinar a diferenciação do folículo secundário em um folículo terciário ou ovulatório.
Uma serie de enzimas será ativada pelo aumento da progesterona então ocorrerá distensões e contrações na parede do folículo , assim o OVOCITO II deixara o folículo terciário junto com o POLOCITO I, zona pelúcida e coroa radiada (se desprende antes ou após a fertilização) a zona pelúcida acompanhara o ovócito e desaparecera 5 ou 6 dias após o encontro com o espermatozoide
No período imediatamente anterior a ovulação as FIMBRIAS aproximam-se a superfície do ovário que as varrem próximo a região do rompimento do folículo e captam o ovócito liberado, durante a captação aumenta a secreção glandular na tuba, mas os batimentos ciliares do epitélio de reduzem para facilitar o deslocamento do espermatozoide que trafegam no sentido inverso aos ovócitos. Após a fertilização se inverte este processo sendo fundamental para transporte do embrião até o útero 
As células tecais e foliculares remanescentes originarão o CORPO LUTEO (ou amarelo) que responderá pela produção de progesterona e estradiol que nessa fase atingem seu pico, esse hormônio se relaciona a manutenção e preparação do endométrio para receber o embrião. 
Com a ausência de fertilização o corpo lúteo passa a CORPO BRANCO (degeneração) o que leva a queda nos níveis de estradiol e progesterona, isso resulta em ISQUEMIA SANGUINEA na porção superficial do endométrio e consequentemente desprendimento do ENDOMETRIO FUNCIONAL (menstruação)
No caso de haver fertilização e formação do embrião gera a produção de gonadotrofina CARIONICA HUMANA (HCG) que impede a involução do corpo lúteo, assegurando a continuidade de produção da progesterona e estradiol por essa glândula e garantindo a manutenção do endométrio, auxilia também na HIPERPLASIA das fibras musculares uterinas determinada pelo estradiol, já a progesterona no impedimento das contrações das vias genitais femininas evitando a expulsão do embrião 
FASES DA FERTILIZAÇÃO HUMANA 
O encontro dos gametas ocorre na porção mais distal da tuba uterina chamada de AMPOLA. 
OBS> quando os gametas se encontram somente no útero não ocorre a fertilização, pois o ovócito já apresenta sinais de degeneração 
A primeira barreira a ser transportada e a COROA RADIADA (há controvérsias sobre este processo)
A REAÇÃO ACROSSOMICA se dá no contato com a coroa e as enzimas liberadas (HIALURONIDASE) abrindo caminho para os espermatozoides, alguns acreditam que a passagem é apenas mecânica, existem os que defendem a liberação a enzima que está presente na MP do gameta essa proteína responderia pela dispersão das células foliculares, através da inativação do ACIDO HIALURONICO, principal responsável pela justaposição das células da coroa. Nesta teoria não ocorre reação acrossômica, apenas liberação enzimática por membranas externas ao acrossoma.
A REAÇÃO ACROSSÔMICA é um evento que envolve EXOCITOSE, através da formação de vesículas entre a membrana acrossômica externa e a MP APICAL do espermatozoide, esse processo faz a membrana interna ser exposta e liberar o conteúdo enzimático acrossômico. Ocorre quando receptores da membrana do espermatozoide se ligam a um dos componentes glicoproteicos da zona pelúcida chamado de ZP3.
A passagem pela zona pelúcida envolve 3 famílias de GLICOPROTEINAS ZP1/ZP2/ZP3, elas se distinguem pelos pesos moleculares e pelas funções distintas no processo de fertilização.
A ZP1 estabelece ligações não covalentes em ZP2 E ZP3 formando uma rede filamentosa. Inicialmente, espermato aderem-se a zp3 que possui receptores específicos para a MP apical do espermato, então ocorrera a reação acrossômica que irá a expor. Esta se ligara a glicoproteína zp2 (receptor secundário) que interage especificamente com a mp
Estando ligado a zp3 e a zp2, as enzimas proteolíticas acrossômica hidrolisam as glicoproteínas da zona pelúcida que serve de passagem para a barreira funcional sem alterar microscopicamente a estrutura da zona pelúcida
A ACROSINA é umas das principais proteínas responsáveis por desestruturas parcialmente uma microrregião da zp e possibilitar a penetração
O espermato atinge o ESPAÇO PERIVITELINO e logo o gameta masculino incorpora-se ao citoplasma do ovócito e nota-se uma redução dos movimentos da cauda.Ao longo do processo todos os componentes estruturais da célula masculina irão sofrer degeneração incluindo as mitocôndrias, outras organelas, vesículas e componentes estruturais internos da cauda (fibras densas e axonema)
A fusão dos gametas determina a liberação dos grânulos corticais no espaço perivitelino o que modifica a superfície da mp e zp impedindo a polispermia, reinicio da meiose e formação do ovulo com consequente geração de polocito II e a formação dos pronucleos masculino e feminno 
ANFIMIXIA: fusão dos nucleos dos gametas na fertilização dando origem ao núcleo do zigoto. A complementação da fusão resulta na formação do POLOCITO II e do ovulo, uma nova célula haploide. Logo os cromossomos do ovulo iniciam o processo de descondensação, duplicação do DNA e recondensação. Cauda a formação dos cromossomos duplicados (cromátides irmãs), o crescimento do núcleo do ovócito (pro núcleo feminino), a formação do pro núcleo masc ocorre da mesma forma, e eles continuam separados 
A anfimixia envolve a individualização cromossômica e perda dos envelopes nucleares, verificada já na primeira fase mitótica. Com a integração dos pró-núcleos a célula reestabelece a condição diploide e os cromossomos maternos e paternos migram para o plano equatorial da célula. O período de fusão dura cerca de 12 horas 
A partir da formação do zigoto na porção tubaria mais distal prossegue de 2 a 3 dias até chegar a cavidade uterina, o zigoto sofre várias divisões mitóticas no processo chamado de CLIVAGEM. Assim cada célula do zigoto passa a ser chamado de BLASTOMERO, ainda envolvido pela zp tornando-se progressivamente menores. A zp evita o crescimento embrionário e impede a adesão ao revestimento da tuba
O transporte do zigoto em CLIVAGEM UTERINA depende dos mecanismos intrínsecos das tubas uterinas, observa-se integração entre a secreção mucosa uterina e vigorosos batimentos ciliares do epitélio da luz da tuba em direção ao útero. Os cílios causam movimentação do muco e consequente movimentação do ovócito em direção as porções proximais da tuba uterina 
Os blastômeros se tornam mais compactos e isso torna mais viável a separação em 2 grupos: BLASTOMEROS CENTRAIS E PERIFERICOS. Ao atingir de 12 a 15 blastômeros se forma a MORULA que em geral se coincide com a chegada a cavidade uterina , cerca de 3 dias contados a partir do final da fertilização 
Ao penetrar na cavidade uterina a mórula mergulha num fluido com uma serie de componentes nutritivos (agua, íons, aminoácidos) e logo esse liquido começa a penetrar na mórula, isso resulta na formação de uma espaço interno denominado CAVIDADE BLASTOCISTICA e separa os blastômeros em 2 grupos: TROFOBLASTOS ( camada externa de células que originara a parte embrionária da placenta) EMBRIOBLASTO (massa células interna que originara o embrião) ao adquirir a cavidade a mórula passa a se chamar BLASTOCISTO.
Por cerca de 2 dias, flutua livremente pela cavidade uterina, após isso a zp se degenera, aumentando o tamanho do blastocisto e passa a se aderir a parede endometrial para iniciar o processo de IMPLANTAÇÃO. Esse processo de ligação a parede ocorre cerca de 6 dias após a fertilização e depende da perca da zp, da preparação endometrial e da normalidade do embrião 
O processo de implantação dura cerca de 6 a 7 dias e o blastocisto vai gradualmente penetrando no endométrio enquanto os blastômeros embrionários internos sofrem processos de organização e diferenciação. A implantação ocorre em 4 fases:
APOSIÇÃO
ADESÃO
IMPLANTAÇÃO/PENETRAÇÃO
DECIDUALIZAÇÃO DO ENDOMETRIO 
O blastocisto contata o epitélio do endométrio através de modificações nas células epiteliais uterinas e células trofoblasticas. A aposição e a adesão ocorrerão pelo lado próximo ao EMBRIOBLASTO, na região dotada de receptores específicos de ligação com o epitélio do endométrio. Logo o trofoblasto origina 2 camadas: 
CITOTROFOBLASTO (anel periférico interno)
SINCICIOTROFOBLASTO (camada sincicial externa ao citotrofoblasto, cuja estrutura forma um aglomerado protoplasmático multinucleado)
As células do sincício possibilitam a implantação, fagocitam as células do endométrio permitindo que o blastocisto se desloque para o interior do tecido. O sincício é um grupo de células invasivos 
O processo de invasão do ESTROMA ENDOMETRIAL envolve a liberação de enzimas proteolíticas e ATIVADOR PLASMINOGÊNIO nas células do trofoblasto. O segundo papel do sincício é a liberação da gonadotrofina CARIONICA HUMANA (HCG)
Com a progressiva destruição do endométrio, o tecido reage interagindo com o embrião e promovendo sua decidualização 
Os fibroblastos endometriais chamados de CELULAS DECIDUAIS, passam a acumular lipídeos e glicogênio, e tornam-se esféricos, espalhadas pelo conjunto da lamina própria e são uma importante fonte nutritiva para o embrião 
Por volta do 8 dia, aparece uma pequena cavidade (CAVIDADE AMNIÓTICA) revestida por uma fina película (ÂMNIO) formados pelas células originadas do embrioblasto (AMNIOBLASTOS) essas células são responsáveis pela produção do líquido amniótico que preenche o âmnio, realiza proteção mecânica do embrião, evita seu ressecamento e futuramente controla a temperatura corporal do feto.
Se diferenciam 2 camadas celulares entre a cavidade blastocística e a cavidade amniótica: 
HIPOBLASTO (formado por pequenas células cuboides, alinhadas formando o teto da cavidade blastocística 
EPIBLASTO (formado por células colunares altas dispostas no soalho da cavidade amniótica)
As células dessas camadas formam um disco achatado chamado DISCO GERMINATIVO BILAMINAR)
Em torno do 10 dia, um coagulo de FIBRINA veda a falha na superfície do epitélio enquanto células achatadas originadas do hipoblasto migram em direção a cavidade blastocística.
Essas células originadas do hipoblasto criam a MEMBRANA EXOCELOMICA (membrana de HEUSER) assim a cavidade blastocística passa a constituir a CAVIDADE EXOCELOMICA ou SACO VITELINO PRIMITIVO. O disco embrionário bilaminar associado as duas membranas anexas (âmnio e memb exocelômica) passam a constituir o CONCEPTO. Com 12 dias a penetração do blastocisto está praticamente concluída
O sincício se expande e o revestimento endotelial se danifica. Esses capilares dilatados que estão danificados se chamam SINUSÓIDES e tornam-se contínuos as lacunas do sincício, o que gera difusão do sangue materno por entre o sistema lacunar sincicial, assim é determinado a CIRCULAÇÃO UTEROPLACENTARIA PRIMITIVA. Essas células surgem entre o cito e a membrana exocelômica formando o MESODERMA EXTRA EMBRIONARIO. Esse tecido preenche todo o espaço entre o cito e o âmnio. Nesse momento o disco embrionário e suas membranas anexas se afastam cada vez mais do cito, formando um novo espaço chamado CELOMA EXTRA EMBRIONARIO ou CAVIDADE CARIÔNICA.
Na mesma região o chamado PEDÍCULO EMBRIONARIO, irá desenvolver as estruturas constituintes do cordão umbilical. As células GERMINATIVAS PRIMORDIAIS (GONÓCITOS) utilizarão o trajeto do pedículo para migrarem do seu local de formação até as gônadas, para se diferenciarem em OVOGONIAS OU ESPERMATOGONIAS 
O mesoderma extra embrionário somático somado ao cito e ao sincício formam o CORION. A bolsa ou SACO GESTACIONAL é constituído pelo córion, dentro do qual o disco embrionário e os anexos se encontram suspensos pelo pedículo. 
As células do cito proliferam em direção ao sincício formando colunas celulares denominadas VILOSIDADES CARIÔNICAS PRIMARIAS, essa proliferação é induzida pelo mesoderma adjacente. Essas vilosidades estabelecem áreas de troca com o organismo materno para a constituição das VILOSIDADES PLACENTARIAS
Algumas células do hipoblasto migram e formam uma nova cavidade dentro da cavidade exocelômica chamada de SACO VITELINO SECUNDARIO OU DEFINITIVO
Ao final da segunda semana ocorre alterações importantes, como forte adesão entre o hipo e o epi, além disso as células do hipoblasto assumem forma cilíndrica alta 
Assim uma importante região do disco bilaminar chamada PLACA PRECORDAL originara uma estrutura chamada MEMBRANABUCOFARINGEA que evoluirá para formar a boca do feto

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