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Educação Ambiental apanhadão

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Educação Ambiental 
• Revolução industrial (séc XVIII) foi um marco na história uma vez que a emissão de poluentes cresce.> consequentemente a poluição do ar, água, e do solo. 
• Acidentes ambientais importantes (inversão térmica): 
1930- Vale de Meuse, Bélgica 
1948- Pensilvânia, EUA 
1952- Londres, Inglaterra 
Episódios determinantes para o início da formulação de medidas de controle ambiental que minimizassem essas ocorrências na Europa e depois nos EUA. 
1976- Se veso, Itália- esse fato produziu impacto na Europa e culminou com o desenvolvimento da Diretiva de Se veso (1982), primeiras norma s sobre prevenção, preparo e respostas aos acidentes industriais com efeitos transfronteiriços. 
1984- Bhopal, Índia 
• Acidentes ambientais importantes (contaminação do solo e da água) 
1953- Baía de Minamata, Japão> mutação de pessoas com má -formação dos membros e do sistema nervoso (sistema neurológico), casos de microcefalia e paralisia ce rebral, mu tações genéticas> despejos de efluentes de mercúrio nos rios. Recebeu o nome de Mal de Minamata. Se conscientizaram após o evento semelhantes em Niigata em 1960. 
1892- Nova York, EUA- Love Cana l> loca l em que virou aterro tó xico e químico > e em 1978 foi construído uma e scola em cima dele e co nstruído casas ao redor> houve caso s de bebês nasceram deformados e a umento no n úmero de aborto > Caso teve muita relação com a s legislações com a contaminação de solo. 
• Acidentes ambientais ocorridos no Brasil 
1940- Duque de Caxias, RJ> Complexo educacional > Ministério da Saúde instalou uma fábrica de pesticidas contra a malária> n os anos 1950 a fábrica foi desativada, ma s o material abandonado começou a se espalhar e infiltrar no solo, provocando um processo de contaminação do meio ambiente e da população. 
1950- Cubatão, SP> Emissão de gases tóxicos devido a instalação de indústrias siderúrgicas, petroquímicas e de fertilizantes. 
1962- Rachel Carson> alertou para os efeitos danosos que ações humanas provocam no ambiente e questionou a confiança cega da humanidade no progresso tecnológico. 
A obra abriu espaço para o movimento ambientalista - sua maior contribuição foi a conscientização pública de que a natureza é frágil diante da intervenção humana. 
 
• Educação Ambiental: é o conjunto de ações pedagógicas formais e não formais que podem conduzir a capacidade crítica dos cidadãos, de uma forma geral, ás escolhas ambientalmente responsáveis. 
• Pessoas como o chefe Seattle e a escritora e ativista ambiental Rachel Carson foram precursores em relação às questões ambientais. 
• História da Educação Ambiental 
1968- Clube de Roma, Itália - nasceu uma organização info rmal, cientistas, educadores, políticos, indústrias discutiram problemas relacionados ao consumo, esgotamento de recursos naturais e rápido crescimento demográfico. 
No início da década de 70, Brasil= regime militar= abertura para as indústrias de potencial poluidor > 
Movimento ambientalista no Brasil era visto como inimigo ao progresso. . 
• Criação do Sema> Secretaria Especial do Meio Ambiente. 
1972- ONU realizou em Estocolmo, na Suécia, a primeira Conferência Mundial de Meio 
Ambiente Humano. 
1975- Belgrado, Iogoslávia- Seminário Internacional s obre Educação Ambiental apresenta a Carta de Belgrado, é discutido a Educação Ambiental e ntre professores e alunos e comunidade. A questão ambiental é questão interdisciplinar. No Brasil as deliberações da conferência passaram despercebidas na época 
1977- Tbilisi, Geórgia- primeiro Congresso Mundial de Educação Ambiental (Con ferência de Tbilisi- foram estabelecidos definições, objetivos, princípios e estratégias para a Educação Ambiental que até hoje são adotadas mundialmente. 
 1987- Moscou, Ex-União Soviética- 2º Congresso Internacional de Educação Ambiental> estratégia Internacional de Ação em Matéria de Educação e Formação Ambiental para o Decênio d e 1990> incluído nos currículos a Educação ambiental. 
Em 1987, Pa ulo Nogueira Neto, junto aos dema is integrantes da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, elabora o documento O nosso futuro comum: 
• aponta a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e padrões de produção e consumo; 
• o desenvolvimento econômico deve ser conciliado com as questões ambientais. 
• 1992- Rio 92 ou Eco-92> Rio de Janeiro, foi realizado a Conferência das Nações Unidas> pela 
primeira vez foi permitida a participação de ONGs nos debates; 
 
• Agenda 21: considerado o resultado mais significativo da Rio-92 , por abranger uma grande quantidade de temas e propor um plano de ação pa ra que o de senvolvimento ocorra vinculado à preocupação ambiental. 
• a agenda co nta com 2.500 recomendações voltadas para a comunidade mundial e sugere o desenvolvimento de agendas próprias às comunidades locais, de bairros, de grupos etc. 
1997 – Kyoto, Ja pão – Proto colo de Kyoto> diminuição da emissão d e gases causadores do efeito estufa – países do norte. 
2002 – Joanesburgo, Áf rica do Sul – Conferência da s Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável: ocorreu após o atentado de 11 de setembro. 
2012– Rio de Janeiro, Brasil –Conferência das Nações Unidas para o Dese nvolvimento Sustentável (Rio + 20): apesar de muitos fóruns e debates, ainda não foram encontradas soluções para a desigualdade social; o processo de urbanização continua acelerado, contribuindo para o aumento da degradação ambiental. 
Tendências ATUAIS da Educação Ambiental 
• Segundo Sauvé, há 8 correntes de Educação Ambiental: holística, biorregionalista, práxica, crítica, feminista, etnográfica, ecoeducacional, sustentabilidade 
•De acordo com Silva (2008), especialista em meio ambiente, a Educação Ambiental é categorizada sob três aspectos de sua concepção: 
1.conservador> ser humano responsável (destruido r), não se busca os problemas reais, ignora -se as questões sociais e políticas. 
2.pragmático> fo ca na ação e na solução de problemas , é atitudinal, e a ênfase é na mudança de comportamento individual, mas não se aborda o s motivos do porque estão sendo apresentados essas questões, não são discutidos a fundo. Não gera uma reflexão crítica 
3.crítico> busca coletiva de transformações sociais, reflexão subsidia a ação , na pedagogia, a práxis é o processo pelo qual a teoria é praticada, convertendo -se em parte da experiência vivida.
• O delineamento de boa parte dos princípios norteadores da EA se deu durante a 
Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, realizada em 1977, em Tbili si, capital da Geórgia. 
• Consta no relatório final da Conferência In ternacional de Tbilisi que a educação deve promover a compreensão do papel dos diversos fatores biológicos, físicos e socioeconômicos nas interações totais que caracterizam o ambiente. 
• Análise conjunta e integrada do meio social e do meio natural. 
• Cabe a Educação Ambiental servir de guia, de forma que oriente a transformação do sistema educacional. 
• Modismo ambiental X consciência ecológica 
• Modismo ecológico não representa um compromisso com a proteção ao meio ambiente, pois não resulta de uma conscientização efetiva. 
A questão ambiental não vai ser solucionada apenas por se falar recorrentemente sobre ela ou pela aquisição de produtos com estampas ecológicas. 
A psicologia ambiental e os comportamentos pró -ambientais: estudo dainteração homem ambiente, as pessoas são alta mente influe nciáveis por atributos ambientais, trata -se de um ambiente doméstico, de trabalho, etc. 
O Brasil é marcado por uma grande diversidade cultural, social e econômica. 
A e xistência dessa pluralidade de contextos socioambientais leva a um dos grandes objetivos a serem atingidos pela educação ambiental: 
 • A formação de um novo senso comum, que governe as conduta s cotidianas e promova a sustentabilidade ambiental e a melhora da qualidade de vida do conjunto da sociedade. 
Diretrizes específicas para programas voltados para a primeira infância 
• Ruth W ilson (1993) ap resenta seis metas a serem atin gidas, cada uma c om um conjunto de entendimentos a serem desenvolvidos. Essas metas podem ser adotadas como diretrizes específicas para a elaboração de programas voltados à primeira infância. 
1ª: Desenvolver a apreciação da beleza do mundo natural. 
2ª: Tomar consciência dos conceitos de ciclos, diversidade e inter-relações na natureza. 
3ª: Desenvolver um senso de apreciação e respeito pela integridade do mundo natural. 
4ª: Desenvolver o senso de cuidado pelo planeta e a compreensão de como diferentes tipos de poluição podem ser prejudiciais ao planeta. 
5ª: Desenvolver a consciência de que as pessoas são parte do mundo natural, e não separadas dele. 
6ª: Desenvolver a compreensão de como contribuir para o bem -estar da Terra. 
Para os diversos n íveis de educação fo rmal, d a Educação Infantil ao Ensino Superior, valem as recomendações descritas pelo EECO (2000): 
Organizar as diretrizes em quatro vertentes, cada uma representando aspectos amplos da EA, visando, ao final do processo, à alfabetização ambiental. 
 
• As quatro vertentes são descritas a seguir: 
1ª: Habilidades de análise e questionamento. 
2ª: Conhecimento de sistemas e processos ambientais. 
3ª: Competências para a compreensão e a resolução de questões ambientais. 
4ª: Responsabilidade cívica e pessoal.
A prepotência e a arrogância com que o homem tratava o seu meio tornava -o cego ao óbvio: os recursos ambientais são finitos, limitados, e estão dinamicamente inter -relacionados. A diminuição drástica de um pode causar o mesmo em outro aparentemente não relacionado a ele. Esse problema veio a tona no século XX, quando a questão ambiental tornou -se significativa mundialmente, revelando -se na constatação de ecossistemas degradados e na falta de qualidade de vida dos povos. É justamente nesse momento histórico que surge e começa a ser conceituada a Educação Ambiental. A propósito dessas considerações, assinale a alternativa Incorreta 
a) “O educador tem a função d e m ediador na construção de referenciais ambientais e deve saber usá-los como instrumentos para o desenvolvimento de uma prática social centrada no conceito da natureza.” 
b) A EA envolve um conjunto de ações pedagógicas formais e informais, que podem conduzir a capacidade crítica dos cidadãos, de uma forma geral, às escolhas ambientalmente responsáveis. 
c) A EA não se restringe a assuntos relacionados á natureza: lixo, preservação, paisagens naturais, animais, etc. Também é preciso que envolva assuntos relacionados à politica e sociedade, contextualizando o ser no meio em que vive. 
d) A EA é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar na sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. 
e) A EA é um ramo da educação cujo objetivo é apena s a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar na sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. 
• Marque a alternativa Incorreta 
a) O modismo ecológico representado pela grande circulação de produtos com motivos e estampas ecológicas é o principal sinal da ampla conscientização ecológica da população mundial. 
b) É necessário reconhecer o modo como fenômenos sociais recentes e históricos contribuíram para o agravamento da problemática ambiental. Discuti -la, portanto, requer análise conjunta e integrada do meio social e natural. 
c) A bandeira de proteção ambiental tem sido levantada por entidades públicas e privada s e por candidatos a cargos políticos muitas vezes de modo totalmente desvinculado de reais intenções ecológicas. 
d) O primeiro passo para o sucesso da EA como prática socialmente relevante é a conscientização, o que exige muito esforço individual e institucional. 
e) A cidadania é um conceito que se a plica a múltiplos contextos e que diz respeito a um conjunto de direitos. No caso da ecocidadania, o foco principal repousa no direito a qualidade de vida. 
 
• Ta l concepção e xige um a nova po stura do ed ucador: ser um mediador, e não ma is um transm issor 
de conhecimentos, ser um profissional abe rto ao dialogo, a escuta de se us alunos (de suas o piniõ es, 
verdades e anseios). Essa concepção de Educação ambiental é a crítica. 
• “Busca conhecer e com preender a s realidades e as problemáticas ambientais, ide ntificando os 
diferentes componentes de u m sistema, ressaltando as relações entre os componentes biof ísicos e 
sociais de uma situação ambiental”. Essa corrente de Educação Ambiental corresponde a s istêmica 
 
 
• Esco lha a alternativa que d iz respeito à escolha das diretrizes p ara a etapa de interpretação de 
programas de EA: 
a) É facilitada por produtos e serviços, tais como exposições, folhetos, produtos variados d e mídia, 
etc. Além disso o processo é facilitado se as pessoas que conduzem o program a se m anifestam 
plena aderência aos princípios do programa. 
b) Basear-se em outros programas para efetuar o planejamento dos tópicos e f ormatos e inclu ir 
novas abordagens específicas para o público-alvo a que se destina suas elaborações. 
c) Sempre que possível e apropriado, proporcionar aos participantes diversas oportunidades de 
escolher entre uma variedade de sessões ou atribuições que melhor atendam suas dúvidas e 
necessidades.
d) Empregar os recursos de mídia de modo a e stimular a participação dos alunos nas a tividades e 
encorajar a busca posterior por informações sobre o tema. 
e) Não restringir as atividade s a pa lestras e apresentações audiovisuais. Procurar, sempre que 
possível, incluir estudos de caso, simulações, discussões em pequenos grupos e saídas a campo. 
 
• Compreende os aspectos naturais, mas também os sociais. Essas duas faces são complementares 
e indissociáveis: o meio social depende de recu rsos do m eio natural e em maior ou menor grau, 
interfere no ritmo de modificações ocorridas no mesmo. Referimo-nos a um dos conceitos de: 
Ambiente 
 
Método de cará ter interdisciplinar> “para que os alun os construam a visão da globalidade das 
questões ambien tais é necessário que cada profissional de ensino mesmo e specialistas em 
determinadas áreas do conhecimento, seja um dos agentes da interdisciplinaridade que o tema 
exige. A riqueza d o trab alho será maior se os prof essores de todas as disciplinas d iscutirem e 
apesar de todo o tipo de dificuldade, encontrarem elos para desenvolver um trabalho conjunto. Essa 
interdisciplinaridade pode ser buscada por meio de uma estruturação institucional da escola ou da 
organização curricular, mais requer necessariamente a procura da su peração da visão f ragmentada 
do conhecimento pelos professores especialistas.” 
 
 Questões Discursivas 
 
• A p sicologia ambiental é o ramoda psicologia que vem ganhando m uit os adeptos. O alvo dos 
estudos e e laborações dos psicólogos amb ientais é a interação h omem -ambiente em escala m acro 
e microambiental. Há linhas de pesquisa no conte xto da psicologia ambiental que visam incrementar 
a adoção de comportamentos pró-ambientais. 
Defina comportamentos “pró -ambientais” e cite três exemplos relacionados à questão da 
disponibilidade hídrica. 
R: São comportamentos qu e tenham c omo meta a redução de impactos ambientais a curto e 
longo pra zo, por e xemplo, evitar o desperdício de água, ef etuar a coleta seletiva d e lixo, 
entre outros. 
 
• Hoje há muitas maneiras de se conceber, tan to no plano da s ideias como no campo da ação, a 
educação ambiental. Diversos autores e estudiosos envidam esforços n essa questão. U ma autora 
que discorre sobre as te ndências da educação ambiental é Silva (2008), ela categoriza a e ducação 
ambiental em 3 aspectos: conservador, pragmático e crítico. Ilustre cada um desses 3 aspectos. 
R: Conservador: são apresentados os problemas ambientais mais aparentes, desprezando - se 
as causas m ais profundas. Ocorre uma relação dicotômica entre o ser hu mano e o ambiente, em 
que o p rimeiro é apresentado como destruidor. Praticamente não sã o abordadas questões sociais e 
políticas 
 
Pragmática: apresenta o foco na a ção, na busca d e s oluções para os problemas ambientais e na 
proposição de normas a serem seguidas. A ênf ase é na mudança d e comportamento individual, p or 
meio da quantidade de informações e de normas ditadas por leis e por projetos governamentais. 
 
Crítica: Na educação ambiental crítica, a f orma de diálogo apresenta a necessidade de 
“fortalecimento da sociedade civil na b usca coletiva de transformações sociais” e sua p erspectiva “se 
apoia na práxis, em que a reflexão subsidia a ação e esta traz novos elementos para a ref lexão

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