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Resumo sobre fígado

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Os distúrbios hepáticos são comuns e podem resultar de um vírus ou da exposição a substâncias tóxicas, como o álcool. Outro distúrbio hepático é o câncer: o carcinoma hepatocelular é um tumor altamente maligno que é difícil de tratar, e com frequência, é letal.
A função hepática é complexa e a disfunção do fígado afeta todos os sistemas corporais, por esse motivo, a enfermeira deve compreender como o fígado atua e deve possuir competências especiais de avaliação e tratamento clínico para cuidar de pacientes que se submetem a procedimentos diagnósticos e terapêuticos complexos. A enfermeira também deve compreender os avanços tecnológicos no tratamento dos distúrbios hepáticos.
O fígado é a maior glândula do corpo e recebe sangue rico em nutrientes diretamente do trato gastrintestinal (TGI) e depois armazena ou transforma esses nutrientes em substâncias químicas, as quais são utilizadas em algum ponto no corpo para as necessidades metabólicas. O fígado é particularmente importante na regulação do metabolismo da glicose e da proteína. 
O fígado fabrica e secreta a bile, que possui um importante papel na digestão e absorção das gorduras no trato GI. Ele remove os produtos residuais da corrente sanguínea e os secreta dentro da bile. A bile produzida pelo fígado é armazenada temporariamente na vesícula biliar até que seja necessária para a digestão, em cujo momento a vesícula biliar se esvazia e a bile penetra no intestino. 
LOCALIZAÇÃO – ANATOMIA
O fígado localiza-se atrás das costelas, na região superior direita da cavidade abdominal. Ele pesa aproximadamente 1.500g e é dividido em quatro lobos. A circulação do sangue para dentro e fora do fígado é de primordial importância em sua função. O sangue que perfunde o fígado provém de duas fontes. Aproximadamente 75% do aporte sanguíneo origina-se da veia porta, que drena o TGI e é rica em nutrientes. O restante do suprimento sanguíneo vem por meio da artéria hepática e é rico em oxigênio. Os ramos terminais desses suprimentos sanguíneos se unem para formar os leitos capilares comuns, que constituem os sinusóides do fígado. Dessa maneira, uma mistura de sangue venoso e arterial banha os hepatócitos. Os sinusóides desembocam em uma vênula que ocupa o centro de cada lóbulo hepático e é chamada de veia central. As veias centrais se unem para formar a veia hepática, a qual constitui uma drenagem venosa do fígado e desemboca na veia cava inferior, próximo ao diafragma. Resumindo: Existem duas fontes de sangue fluindo para dentro do fígado (veia porta e artéria hepática), mas há apenas um trajeto de saída (veia hepática que drena pra veia cava inferior).
Além dos hepatócitos, as células fagocíticas pertencentes ao sistema reticuloendotelial estão presentes no fígado! Os outros órgãos que contêm as células reticuloendoteliais são o baço, a medula óssea, linfonodos e os pulmões. No fígado, essas células são chamadas de células Kupffer. Sua função principal é engolfar o material particulado (como bactérias) que penetra no fígado através do sangue porta. Os menores dutos biliares chamados de canalículos, localizam-se entre os lóbulos do fígado. Os canalículos recebem as secreções dos hepatócitos e as transportam para dutos biliares maiores, os quais, mais adiante, formam o duto hepático. O duto hepático, a partir do fígado, e o duto cístico, a partir da vesícula biliar, se unem para formar o duto biliar comum, que desemboca no intestino delgado. O esfíncter de Oddi, localizado na junção onde o duto biliar comum penetra no duodeno, controla o fluxo da bile para dentro do intestino.
FUNÇÕES DO FÍGADO
Metabolismo da glicose, conversão da amônia, metabolismo da proteína, metabolismo lipídico, armazenamento de vitamina e ferro, metabolismo medicamentoso, formação da bile e excreção da bilirrubina.

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