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Meio ambiente e exercicio da cidadania

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Universidade Paulista
-UNIP-
Meio Ambiente e exercício da cidadania
Trabalho solicitado para ...
Araraquara
2017
1.INTRODUÇÃO 
Quando aborda-se o tema do exercício da cidadania no direito ambiental, faz-se necessário entender primeiro o que vem a ser a cidadania em si e ser cidadão. Dessa forma torna-se mais fácil analisar o papel do cidadão com relação ao meio ambiente e o seu exercício de maneira a confirmar com a aplicação do direito ambiental.
Portanto quando se fala em cidadania pode-se pensar logo na expressão do exercício da democracia, ou seja, cidadania é quando lhe é concedido direitos civis, politicos e sociais, de forma igualitária a todos os indivíduos pertencentes da sociedade. Robaldo escreveu um artigo no qual contém a seguinte definição sobre cidadania:
Cidadania é, na realidade, um status jurídico e político mediante o qual o cidadão adquire direitos civis, políticos, sociais e deveres (pagar impostos, votar, cumprir as leis) relativos a uma coletividade política, além da possibilidade de participar na vida coletiva do Estado. É exatamente a partir dessa perspectiva que se diz que "por cidadania se entendia, pois, a qualidade de o indivíduo pertencer a uma comunidade, com todas as implicações decorrentes de se viver em uma sociedade" e que foi modificando ao longo da história, para agregar o conceito de democracia.(2009)
2.DISCUSSÃO
Simultaneamente a definição descrita, mas também com a ideia da cidadania como busca de uma melhor condição para a garantia a uma vida digna às pessoas, o Ministério da Educação expressa o seguinte o entendimento:
Em seu sentido tradicional, a cidadania expressa um conjunto de direitos e de deveres que permite aos cidadãos e cidadãs o direito de participar da vida política e da vida pública, podendo votar e serem votados, participando ativamente na elaboração das leis e do exercício de funções públicas, por exemplo. Hoje, no entanto, o significado da cidadania assume contornos mais amplos, que extrapolam o sentido de apenas atender às necessidades políticas e sociais, e assume como objetivo a busca por condições que garantam uma vida digna às pessoas. (2007, p. 11)
Cademartori complementa a definição de cidadania como tratando-se de um contexto histórico, como se vê a seguir:
(...) mas um conceito histórico, o que significa que seu sentido varia no tempo e no espaço, na perspectiva de dois elementos: titularidade e conteúdo. Em cada um dos espaços territoriais, sociais e políticos, ao longo do tempo, o conceito de cidadania tem se alterado, seja incorporando ou não os imigrantes, seja no que se refere ao grau de participação dos diferentes grupos, seja no tocante à proteção propiciada pelo Estado aos que dela necessitam. (2001, p.264)
Já no que se trata em ser cidadão, já com a ideia de cidadania expressada, entende-se que é cidadão aquele que tem o direito à vida, à liberdade, à igualdade perante a lei e à propriedade. Além, é claro de participar de fato da sociedade.
Há uma definição dada pelo Ministério da Educação que vai além dos termos associados a uma vinculação jurídica, e faz com que os indivíduos aprendam a ser cidadão e a agirem como tal, como expressa o trecho abaixo:
Aprender a ser cidadão e a ser cidadã é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência, aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos estudantes e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola. (2007, p. 69)
O professor Pequeno define o que é ser cidadão e cidadania da seguinte forma: 
É comum se afirmar que ser cidadão significa possuir direito ao voto, à liberdade de expressão, à saúde, à educação, ao trabalho, à locomoção, à alimentação, à habitação, à justiça, à paz, a um meio-ambiente saudável, à felicidade, dentre outros. A cidadania é a condição social que confere a uma pessoa o usufruto de direitos que lhe permitem participar da vida política e social da comunidade no interior da qual está inserida. A esse indivíduo que pode vivenciar tais direitos chamamos de cidadão. Ser cidadão, nessa perspectiva, é respeitar e participar das decisões coletivas a fim de melhorar sua vida e a da sua comunidade. O desrespeito a tais direitos por parte do Estado, de Instituições ou pessoas, gera exclusão, marginalização e violência. (2016, p. 4)
	Assim sendo, entende-se que é através da cidadania que o cidadão possui o status para exercer seus direitos civis, sociais e além é claro dos seus deveres, agindo de forma harmoniosa para que todos tenhamos condições de ter uma vida digna. E consequentemente possa haver equilíbrio entre o Estado e a sociedade, e assim haja resultados satisfatórios e que agradem a coletividade.
O relacionamento do homem com a natureza vem sofrendo diversas mudanças, tendo como ponto de partida a evolução do homem, enquanto sociedade, há transformações no espaço vivido, o natural e na natureza através do trabalho, portanto no princípio o homem procurava suas energias por meio das condições favoráveis que a natureza lhe ofenderia para sobreviver.
Então sabendo que a relação entre homem e natureza, sofreu várias mudanças com o passar dos anos, um dos períodos em destaque é o da revolução industrial, onde Carvalho defende que:
 
O dinamismo da civilização industrial introduziu radicais mudanças no Meio Ambiente físico. Essas transformações implicaram a formação de novos conceitos sobre o ambiente e o seu uso. A Revolução Industrial, que teve início no século XVIII, alicerçou-se, até as primeiras décadas do último século, nos três fatores básicos da produção: a natureza, o capital e o trabalho. Porém, desde meados do século XX, um novo, dinâmico e revolucionário fator foi acrescentado: a tecnologia. Esse elemento novo provocou um salto, qualitativo e quantitativo, nos fatores resultantes do processo industrial. Passou-se a gerar bens industriais numa quantidade e numa brevidade de tempo antes impensáveis. Tal circunstância, naturalmente, não se deu sem graves prejuízos à sanidade ambiental. (2003, p. 67) 
Pode-se entender então que a ascensão da tecnologia na revolução industrial causou grandes danos ambientais causados através da busca de matérias prima (recursos naturais) foram caraterizados como graves prejuízos a sanidade ambiental.
Outro momento bem marcante que se refere a relação homem e natureza, é o da década de 90, momento no qual Montibeller-Filho entende ser um período crucial para o ambientalismo brasileiro, pois até aquele momento este era um movimento que se preocupava com os problemas ecológicos, mas não vinculava-os com desenvolvimento socioeconômico da sociedade.
Quando refere-se aos movimentos ambientalistas, atualmente pode-se dar destaque aos seguintes: WWF-Brasil,  Greenpeace e a Fundação S.O.S Mata Atlântica. Ainda dentro desse posicionamento, Segundo Castells :
Boa parte do sucesso do movimento ambientalista deve-se ao fato de que, mais do que qualquer outra força social, ele tem demonstrado notável capacidade de adaptação às condições de comunicação e mobilização apresentadas pelo novo paradigma tecnológico. Embora boa parte do movimento dependa de organizações de base, suas ações ocorrem em razão de eventos que sejam apropriados para a divulgação na mídia. (1999, p. 161-165)
Além do mais, faz necessário entender que essa relação de homem e natureza com o passar dos anos ocasionou a problemática ambiental para que pudesse ter desenvolvimento.
Como entende Leff “há uma clara relação entre o desenvolvimento da civilização e os problemas ambientais” (2007, p.61). A problemática ambiental surgiu no século XX nas últimas décadas, por meio de uma crise de civilização, questionando a racionalidade econômica e tecnológica dominantes. Além disso , conforme Leff (2007, p.67) expressa “estes processos estão intimamente vinculados ao conhecimentodas relações sociedade-natureza: não só associados a novos valores, mas a princípios epistemológicos e estratégias conceituais que orientam a construção de uma racionalidade produtiva sobre bases de sustentabilidade ecológica e de equidade social.”
Á vista disso, percebe-se que a relação entre homem e natureza desde o princípio gira em torno do uso dos recursos naturais para que haja desenvolvimento, porém a utilização de tais recursos acaba não sendo realizada de forma sustentável, e traz como consequência a problemática ambiental a qual nos encontramos atualmente.
Por esse motivo os movimentos ambientalistas buscam reeducar a sociedade, conscientizando-os da importância da sustentabilidade, para que as atuais e futuras gerações possam usufruir dos recursos naturais.
3.CONCLUSÃO
Conclui-se que para uma sociedade seja sustentável ela necessita possuir algumas das características colocadas por Milaré: (2014, p. 65-67) 
-Sua população tem forte senso de comunidade, solidariedade e iniciativa própria para resolução de seus problemas;
-Possui elevada capacidade de mobilização;
-Tem pleno conhecimento de seus direitos;
-Sua participação é intensa nos espaços e fóruns representativos, disponibilizados para o aperfeiçoamento das políticas públicas;
-Garante a subsistência por meio de iniciativas próprias;
-Vivencia processos participativos diversos e consistentes;
-Constitui-se num elemento ativo e determinante do seu próprio desenvolvimento;
-Busca soluções simples e adaptadas aos recursos e condições de vida disponíveis no ambiente;
-Seus valores locais são recuperados e preservados, e os conteúdos desses valores vêm a ser difundidos amplamente através da própria linguagem comunitária;
-Possui forte organização comunitária e de autogestão;
Logo notável se faz a importância do cidadão com colaboração do desenvolvimento para que seja alcançado um meio ambiente ecologicamente equilibrado para todos. Além de que para conquistar-se o que expressa o caput do artigo 225 da Constituição Federal, se faz necessário que haja conscientização de todos, buscando a sustentabilidade sempre para que as futuras gerações possam usufruir de um mundo ecologicamente equilibrado.
4.BIBLIOGRAFIA
COSTA, Thaís. Meio ambiente e o exercício da cidadania: -. 2016. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/53505/meio-ambiente-e-o-exercicio-da-cidadania>. Acesso em: 23 nov. 2017.

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