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Resumo Terapia ocupacional

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Historia da profissão TERAPIA OCUPACIONAL (quando e 
como começou a existir a profissão)? 
 
Terapia Ocupacional nasce das guerras mundiais, nos asilos, como o objetivo 
de por a pessoa a fazer o que lhes trazia sentido para a vida. Mais tarde, 
Terapia Ocupacional muda a perspetiva e foca-se na eficácia da execução de 
tarefas. Hoje em dia, combina-se essas duas fases. 
A Terapia Ocupacional inclui o estudo das ocupações e a sua relação com a 
saúde e satisfação. 
 
 
A Terapia Ocupacional começou a estruturar-se como profissão em 1906, em 
Chicago, nos Estados Unidos da América, com a criação dos primeiros cursos 
em que se treinavam pessoas para trabalharem em hospitais, com uma função 
específica: utilizar a ocupação para ajudar os doentes. Nessa altura dava-se 
grande ênfase aos trabalhos artesanais e a alguns exercícios físicos. 
Fundamentava-se a intervenção da Terapia Ocupacional na convicção que a 
ocupação contribui para devolver a saúde e o bem-estar dos doentes. Em 1910, 
seria definida como a “ciência da cura pela ocupação”. 
No final da Segunda Guerra Mundial, e como consequência desta, surgiu a 
necessidade de reabilitar e integrar um grande número de deficientes. Assim, 
a Terapia Ocupacional foi adquirindo maior implementação nos países mais 
atingidos pela guerra e na Europa em especial. 
Em Portugal, o curso de Terapia Ocupacional surgiu em 1957, por iniciativa da 
Santa Casa de Misericórdia de Lisboa. 
(Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais) 
 
 
• A Terapia Ocupacional é uma área da saúde que atua no tratamento e 
reabilitação de pessoas de todas as idades, de modo a facilitar e capacitar 
para a realização das atividades do dia-a-dia que as mesmas deixaram de 
poder fazer por força de alguma condição clínica (motora, cognitiva, 
emocional ou social). Essas condições podem estar presentes desde o 
nascimento, serem desenvolvidas com a idade ou resultarem de um 
acidente, doença ou lesão. 
 
• O objetivo da ação desenvolvida por estes profissionais de saúde passa por 
encontrar meios para que as pessoas alcancem a sua autonomia e 
independência e possam utilizar ao máximo as suas potencialidades. Nesse 
sentido, o Terapeuta Ocupacional avalia as atividades que a pessoa não 
consegue realizar, olhando para todos os aspetos da sua vida diária (casa, 
escola, trabalho, lazer), de forma a encontrar soluções para que possa ser 
mais autónoma e independente. Simultaneamente compreende e analisa 
quais são as estruturas e/ou funções que estão a limitar o desempenho do 
paciente, procedendo-se então à construção de um plano de intervenção 
adequado, individualizado e verdadeiramente personalizado. 
 
 
• A intervenção do Terapeuta Ocupacional assenta principalmente no recurso 
a actividades/ocupações significativas com o intuito de restaurar ou manter 
funções. Através dessa abordagem é possível estimular e desenvolver 
competências e simultaneamente despertar o interesse e participação do 
paciente para ter parte ativa no seu próprio processo de reabilitação. O treino 
de actividades da vida diária consideradas problemáticas pelo utente, a 
adaptação de utensílios e de mobiliário, o aconselhamento de mudanças no 
ambiente onde a pessoa realiza as suas actividades e, ainda, a orientação 
de cuidadores são também aspectos centrais na intervenção do Terapeuta 
Ocupacional. 
 
• Dr.Philippe Pinel diretor do asilo de Bicêtre (França) instituiu a terapia 
através da ocupação 
• 1948 – A profissão de Terapia Ocupacional foi reconhecida na Europa. 
• Um paradigma é uma modelo ou padrão a seguir, que incorpora a forma 
como os membros de um campo vêem e levam a cabo o seu trabalho. Os 
paradigmas vão-se formando à medida que os membros de uma disciplina 
se articulam e começam a construir conceitos centrais e fundamentais 
comuns. Este analisa a evolução da sucessão de períodos de continuidade 
e descontinuidade provocados por ruturas com o conhecimento existente. 
Evolui-se de um paradigma para outro quando existe um período intermedio 
de crise em que os membros rejeitam os princípios do paradigma anterior. 
o 1º paradigma de TO – uso da ocupação para a recuperação da 
doença e adaptação à deficiência 
o Corpo e mente estão ligados 
o Ocupação usada para recuperar a função perdida 
o Paradigma emergente – o ser humano tem uma natureza 
ocupacional, tem a capacidade de se autorreparar e a ocupação pode 
ser usada como agente terapêutico. 
• Um modelo é uma representação da estrutura de um sistema que ajuda o 
terapeuta a especificar e enquadrar o problema. Tem como objetivo 
converter estados de disfunção ocupacional em estados de função 
ocupacional. Descrevem ações especificas a aplicar ao utente, para avaliar 
e intervir. Descrevem as ações especificas a aplicar ao utente, técnicas de 
avaliação e intervenção 
• A perspetiva de TO é tornar possível ou facilitar, isto é, tornar capaz/habilitar 
• A ocupação tem um significado para a vida e é determinante para a saúde. 
Modela e é modelada pelo ambiente e tem eficácia terapêutica. 
• A pessoa é única, tem dignidade interior e é válida. Modela e é modelada 
pelo ambiente. 
• A relação entre a pessoa e o ambiente afeta o desempenho, a escolha e a 
satisfação. 
• Ter saúde é mais do que a ausência de doença, esta influencia a escolha e 
o controlo e tem uma dimensão tanto pessoal como social 
 
➢ Todas as pessoas são válidas, e devem ser tratadas consoante a sua 
maneira de ser e o ambiente em que estão inseridas, pedindo que exprimam 
o que estão a sentir e apensar relativamente à sua incapacidade. É pedido 
ao terapeuta que adote uma postura reflexiva do atuar o que implica a 
compreensão da pessoa, sendo-lhe atribuído um papel ativo e participativo 
nos seus cuidados de saúde 
 
➢ A ocupação serve para preencher as necessidades e objetivos do individuo, 
de modo a proporcionar um ambiente harmonioso entre o terapeuta e o 
utente nas avaliações e analises das necessidades ocupacionais. 
➢ O desempenho ocupacional é a capacidade de escolher, organizar e 
desempenhar ocupações significativas que são culturalmente definidas e 
apropriadas para a idade do utente permitindo que ele cuide de si próprio e 
que aprecie a vida de modo a contribuir para a construção social e 
económica da comunidade. 
 
➢ O terapeuta tem que reconhecer, mas não impor os nossos valores, 
proporcionar recursos que facilitem ao doente tomar decisões, utilizar as 
suas competências para ajudar o cliente a alcançar os seus objetivos através 
do envolvimento em ocupações significativas. 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura da Prática da Terapia Ocupacional (EPTO): Domínio e 
Processo 
 
O Enquadramento da Pratica da Terapia Ocupacional: Domínio e Processo é a evolução 
lógica de uma série de documentos e investigações que têm sido desenvolvidos nas 
últimas décadas para promover uma maior consistência no objetivo e terminologia da 
profissão (Terapia Ocupacional). O Enquadramento foi desenvolvido em resposta as 
atuais necessidades práticas – necessidade de afirmar e articular de forma mais clara a 
ênfase principal da Terapia Ocupacional na ocupação e nas atividades da vida diária e 
na aplicação de um processo de intervenção que facilite o envolvimento na ocupação 
para suporte à participação na vida. O EPTO é um documento que tem como objetivos 
descrever o domínio e delinear o processo. O domínio e o processo são 
necessariamente interdependentes, com o domínio a definir a área de atividade humana 
para a qual o processo é aplicado, é dirigido tanto para audiências internas como 
externas. 
 
1. Domínio: áreas e competências da profissão.Aspetos do domínio da terapia ocupacional. Todos os aspetos do domínio transitam 
para apoiar o envolvimento, a participação e a saúde. Esta exposição não implica uma 
hierarquia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Processo: procedimento durante a prestação de serviços. 
 
Processo de terapia ocupacional na prestação de serviços. O processo de prestação 
de serviço é aplicado dentro do domínio da profissão para apoiar a saúde e a 
participação do cliente 
 
 
 
 
 
Referências Bibliograficas: 
• ESTSP-IPP: Departamento de Avaliação e Intervenção Terapêutica, Enquadramento da 
Prática da Terapia Ocupacional: Domínio e Processo, 2002. 
• American Occupational Therapy Asoociation.(2014).Ocupation practice 
framework: Domain and process (3rd Edition) American Journal of Occupation 
therapy, 68 (Suppl.1), S1-S48. http:dx.doi.org/10.5014/ajot.2014682006 
 
 
 
MODELO DE OCUPAÇÃO HUMANA (MOH) → AMERICANO 
Considera o homem, o corpo e a mente de forma holística (como um todo importante). 
O utente é visto como um todo, sendo-lhe atribuído um papel ativo e participativo nos seus cuidados de saúde. 
Tenta perceber como a ocupação é motivada, padronizada e desempenhada. 
O modelo designa ocupação humana como sendo uma parte interior e exclusiva do individuo, onde se refe ao 
trabalhar, brincar e às atividades diárias. Os contextos temporal, físico e sociocultural onde estas ocupações tem 
lugar são igualmente importantes. 
 
ARGUMENTOS TEÓRICOS 
 Explicar os diversos aspetos da ocupação em termos de organização e função 
 Apresentar conceitos com o que se sucede na presença de disfunções (no individuo, no meio, etc.) 
 O terapeuta tem que dar uma explicação teórica ao utente que justifique que aquele tratamento vai ajudá-lo 
na execução de ocupações que lhe proporcionem satisfação, levando-o ao seu bem-estar físico e emocional 
Para explicar que a ocupação é motivada, padronizada e desempenhada, o modelo descreve a pessoa como sendo 
constituída por 3 subsistemas: a volição (motivação), a habituação, a capacidade e o desempenho. O ambiente 
pode influenciar todos os subsistemas. 
VOLIÇÃO 
 O homem tem a predisposição para a ação então ele tem as bases para se ocupar. 
 Motivações para ocupação: 
 Ser eficaz na sua interação com o mundo; 
 Satisfação das necessidades básicas; 
 Expectativas financeiras e sociais; 
 Mediadas por influências físicas (humor, nível de energia, fadiga, grau de atenção). 
 O homem tem a necessidade de se ocupar, contudo cada individuo tem sentimentos e opiniões próprias 
acerca das diversas ações - VOLIÇÃO. Isto é, todos os individuo são estimulados para a realização de algo, 
mas cada um escolherá realizar as ações que mais valoriza, em que se sente competente e encontra 
satisfação. 
 Constituída pela: 
 Causalidade pessoal - sentido de competência e eficácia 
 Valores - o que é importante e significativo para o individuo 
 Interesses - o que a pessoa considera satisfatório, gratificante e agradável de fazer 
 É um processo progressivo, ou seja, os sentimentos e opiniões volitivos decorrem ao longo do tempo. 
 É um processo constante dando-se à medida que cada individuo experiencia, interpreta, antecipa e escolhe a 
sua ocupação (a volição tende a conservar-se a si própria). O individuo tende a repetir o que lhe deu prazer e 
a evitar situações contrarias. 
 É um processo oculto que modifica com a idade. Novos contextos e oportunidades leva ao aparecimento de 
novos interesses e capacidades. 
HABITUAÇÃO 
 Permite às pessoas cooperarem com o ambiente de modo a realizarem as ações das suas rotinas 
(quotidiano) 
 A repetição de uma ação torna-se um padrão de comportamento 
 O ambiente tem uma certa estabilidade que leva a uma ação consistente e padronizada representada por 
hábitos e papéis 
 Hábitos: são ações que se repetem com frequência e regularidade. É uma prática repetida que é 
interiorizada e, deste modo, origina estilos de comportamento que caracterizam a nossa rotina. 
 Papéis: são os comportamentos que os outros esperam de nós em função do estatuto que 
possuímos. Os papéis estão socialmente definidos pois são comportamentos moldados pela 
sociedade. 
CAPACIDADE DE DESEMPENHO 
Envolve, no indivíduo, uma componente objectiva e uma componente subjectiva: 
 Abordagem objectiva: perspectiva exterior da capacidade de desempenho 
 Abordagem subjectiva: perspectiva própria (interior) da capacidade de desempenho → CORPO VIVIDO 
Na MOH, dá-se ênfase à experiência objetiva, influenciada pelos componentes físicos e mentais e estabelecendo 
com eles uma relação de reciprocidade. 
 
CORPO VIVIDO 
 É uma componente subjectiva da capacidade de desempenho que se refere à experiencia de ser e conhecer 
o mundo através de um corpo particular 
 A mente e o corpo não estão separados, são uma identidade única e unitária 
 Quando há uma incapacidade, há sempre uma forma particular de corporalização em que o individuo se 
experiencia a si próprio e ao seu mundo. A experiênciação de uma nova forma de agir é a estratégia mais 
eficaz para atingir a mudança 
 É através do corpo que existimos, participamos e nos comportamos para o mundo, obtendo assim bem-estar 
e prazer, assim como doenças e pressões 
USOS DO CORPO 
Funções corporais: funções biológicas, psicológicas e sociais, avaliadas através do nível de desempenho em 
confronto com as aspirações e expetativas. 
 Satisfação corporal: quando o individuo confronta os desempenhos do seu corpo com as necessidades, 
desejos ou expectativas. Elemento estabilizador do auto-conceito e auto-estima. 
 Consciência corporal: constituída pelos aspetos que reúnem o físico, fisiológico e estético e que equacionam 
a pessoa e os outros na comunicação. 
 Identidade sexual: consciência de um corpo sexuado 
 Invólucro corporal: fronteira entre o corpo humano e o mundo exterior (ex: pele) 
Investimentos corporais: tempo, esforço e dinheiro que gastamos com o nosso corpo para estarmos apresentáveis. 
Todos nos trabalhamos e relacionamos esta questão do corpo para nos sentirmos bem todos os dias e trabalhamos 
para que tenhamos uma aparência positiva 
Controlo do corpo: questões que modelam o comportamento, os afetos o humor, como por exemplo as práticas 
que visam alterar o design corporal, como as cirurgias estéticas. (necessitas de uma alteração para te sentires bem 
contigo próprio) 
Identidade corporal: varia de cultura para cultura - a nossa identidade corporal tem uma componente 
biofisiologica mas também psicossocial 
Valores corporais: hierarquizados pelos critérios pessoais em interação com as normas sociais: bem-estar (corpo 
organismo), energia e destreza (corpo instrumento), prazer (corpo erótico) e aparência (corpo social). 
 
O PAPEL DO MEIO 
Todas as ocupações são influenciadas pelos contextos do ambiente em que decorrem. 
O ambiente consiste nas características físicas e sociais particulares do contexto específico. O contexto específico 
tem impacto sobre o que se faz e como se faz, ou seja, na motivação, na organização e no desempenho da 
ocupação. 
 Ambiente físico: os objetos são coisas fabricadas com as quais o indivíduo interage. 
 Ambiente social: os grupos sociais são conjuntos de pessoas que se juntam e se influenciam mutuamente 
Interligado com o contexto, encontra-se o conceito de emergência → interação de diversos componentes, na 
ausência de um mecanismo de controlo, que podem originar respostas complexas → Fobias 
Exemplo da influência do meio: 
 A conceptualização depende não só das característicasdo individuo como do contexto em que está inserido. 
Se forem introduzidas alterações no meio que possibilitem a realização das atividades ocupacionais então o 
individuo incapacitado deixa de ter impedimentos. Se o meio for adaptado a uma incapacidade, o individuo 
será funcional nesse meio. 
 
DIMENSÕES DO FAZER 
NÍVEIS DO FAZER 
 Participação Ocupacional 
 Refere-se ao envolvimento em atividades de lazer, trabalho e vida diária. 
 É executar algo com significado pessoal e social (voluntariado, auto-cuidado, trabalho etc.) 
 Influenciada pela capacidade de desempenho, habituação, volição e condições do ambiente 
 Desempenho Ocupacional 
 Refere-se á concretização de uma tarefa, de acordo com uma forma ocupacional 
 Influenciado pela: habituação, papéis e fatores ambientais 
 Posso não ter a altura certa mas jogo muito bem Basket 
 se a pessoa fizer escolhas volitivas e tiver um suporte ambiental adequado então não existe 
nenhum impedimento na participação ocupacional apesar das limitações, pode apenas haver uma 
alteração → Podemos não fazer competição mas jogamos por prazer  Competências de Desempenho 
 Acções observáveis e objectivas que são utilizadas durante o desempenho 
 A junção do ambiente em que está inserido e das características pessoais do individuo dão 
origem a uma determinada competÊncia 
 Existem três tipos de competências de desempenho: 
 Competências de processo: referem-se à forma como organizamos as atividades ao longo 
do tempo. Inclui a organização de objetos e os passos executados para chegar ao fim 
último. Podemos juntar as peças todas de um puzzle mas ele não ficar bem feito → a 
participação é feita mas as competências são postas em causa. 
 Competências Motoras: referem-se à movimentação do corpo e dos objetos. Incluem a 
estabilização e equilíbrio do corpo (flexão, extensão, rotação) e a interação com os objetos 
(manipular, transportar e levantar) 
 Competências de Comunicação e Interação: referem-se à habilidade de transmitir 
intenções e necessidades e em coordenar ações sociais para agir junto com outros. Inclui 
gestos, contacto físico, falar, envolvimento e colaboração com os outros 
 
 
CONSEQUÊNCIAS DO FAZER 
  Competência Ocupacional 
 É o grau pelo qual se mantém um padrão de Participação Ocupacional que reflete a Identidade 
ocupacional de cada um; manter e atuar de acordo com valores para alcançar os resultados 
desejados – concretização dos papéis, valores e níveis de desempenho  Identidade Ocupacional 
 É o que o individuo é ou deseja ser como ser ocupacional, gerado a partir da história de participação 
ocupacional – volição, habituação e a experiencia como corpo vivo; 
 A identidade ocupacional tem inicio no auto-conhecimento das capacidades e interesses a partir de 
experiencias passadas e 
estende-se à construção de 
uma visão do futuro que 
deseja. 
 sentido de capacidade e 
eficácia no fazer; a pessoa que 
se é; perceções do ambiente – 
elementos acumulados ao longo do tempo e que fazem parte da identidade de cada um; 
  Adaptação Ocupacional 
 É a construção de uma identidade ocupacional positiva e o alcançar de uma competência 
ocupacional ao longo do tempo, no contexto do ambiente de cada um 
 Extensão pelo qual a pessoa é capaz de se desenvolver, modificar respostas e alcançar desafios que 
visam o seu bem-estar 
 A adaptação é avançar ao encontro das necessidades e desejos pessoais 
 
A TERAPIA OCUPACIONAL NO CLIENTE (PERSPECTIVA DO MOH) 
O MOH respeita os princípios da terapia centrada no cliente: 
 Vê cada individuo como um ser único 
 Tem em conta o que o individuo faz, pensa e sente e usa esses valores como mecanismo central para a 
mudança 
 Porém, valoriza o conhecimento do terapeuta, que irá influenciar a tomada de decisões 
A diferença entre o modelo canadiano e o modelo americano será o facto de que neste último, para além de 
olharmos para o cliente de forma centrada, a tomada de decisão relativa à intervenção será feita pelo terapeuta. 
 O MOH perspetiva que o terapeuta se situe entre a teoria que conhece e as circunstancias apresentadas pelo 
individuo, para decidirem em conjunto o que a forma mais eficaz de tratamento. 
o 1ª fase do processo visa obter informações acerca do utente, como o que faz atualmente e contexto 
em que se desloca. Recolhe-se assim informação mais detalhada, através do uso de avaliações 
estruturadas e não estruturadas. Depois, discute-se com o individuo qual a melhor abordagem a 
seguir, a de remediar ou a e compensar. 
 
o O envolvimento do individuo em todo o processo é fundamental. A forma como ele atuar vai 
determinar as alterações que ele próprio sofrerá. A sua volição, habituação e capacidade de desempenho 
são modeladas, para depois serem reutilizadas no desempenho ocupacional. 
o Para o desempenho ser terapêutico, deve envolver uma ocupação revelante e significativa e não 
apenas uma atividade 
o A mudança envolve uma reorganização complexa, em que a volição, a habituação e a capacidade de 
desempenho vão interagir e influenciar-se mutuamente. 
MUDANÇA E DESENVOLVIMETNO OCUPACIONAL 
A mudança é a alteração de uma componente, interna ou externa, numa hierarquia que pode contribuir em algo 
novo para a dinâmica a partir da qual novos pensamentos, emoções e ações podem emergir. 
 Mudança na Volição, Habituação, Capacidade de Desempenho e Ambiente podem alterar a dinâmica 
conduzindo ao aparecimento de algo novo 
PROCESSO DE MUDANÇA NA OCUPAÇÃO ENVOLVE: 
 Alteração na Volição, Habituação, Capacidade de Desempenho ou o Ambiente criando condições dinâmicas 
nas quais emergem novos pensamentos, emoções e ações 
 A repetição dos novos pensamentos, emoções e ações vão permitir que a Volição, Habituação e Capacidade 
de Desempenho recuperem em direção a uma nova organização 
 Interação continuada da nova organização interna com condições ambientais consistentes mantém estável o 
novo padrão de pensar, sentir e agir 
TIPOS DE MUDANÇA 
Mudança Incremental 
 Alteração gradual na quantidade, intensidade e grau 
 É o tipo de mudança mais comum ocorrendo ao longo de toda a vida 
 Exemplo: quando uma criança deixa de gatinhar e começa a andar 
 
Mudança Transformacional 
 Mudança de ocupações, o que implica mudança de papéis, rotinas e hábitos 
 Ocorre uma reestruturação da identidade ocupacional 
 Exemplo: gravidez planeada na vida adulta 
Mudança Catastrófica 
 Ocorre quando há uma mudança drástica das circunstâncias internas e externas 
 Estas mudanças não são planeadas nem esperadas e não são bem-vindas 
 Provoca um rompimento na identidade e nas competências da pessoa, seguida uma reestruturação da 
identidade ocupacional 
 Exemplo: gravidez não planeada durante o período da adolescência INFLUÊNCIAS NA MUDANÇA 
Fatores externos: 
 Ambiente 
 A mudança interage com diferentes aspetos do ambiente, modificando aquilo que se encontra à nossa volta, 
contudo o ambiente também pode ser uma barreira à mudança, mexendo nos comportamentos e na 
definição da identidade pessoal. 
 O ambiente deverá ser favorável à experimentação e ao fortalecimento de novas ações para que a pessoa 
possa recuperar da melhor forma 
Fatores Internos: 
 Processo contínuo de mudança 
 A cada momento do ciclo de vida de uma pessoa os aspetos da sua vida ocupacional vão encontrar-se em 
diferentes estádios. O desenvolvimento é uma coleção complexa de processos de mudança que se vão 
seguindo sucessivamente uns a seguir aos outros. 
Segundo Kielhofner, a influência das alteraçõesnas interações pessoa-ambiente é essencial para o processo de 
mudança e, eventualmente, para manter os novos padrões de pensamento, emoção e ação que resultam da 
mudança. 
 
NARRATIVA DE VIDA 
As pessoas atribuem significados à vida através da construção de narrativas de incluam o seu passado, presente e 
futuro "EU". 
A narrativa tem duas características 
 O gráfico de vida determina como nós pensamos e falamos quando utilizamos histórias. Significado geral 
que resume como a vida acontece e para onde vai. 
 
 
 GRÁFICO TRÁGICO GRÁFICO MELODRAMÁTICO 
 
 
 
 A metáfora é a utilização de um objeto ou fenómeno familiar em vez de um acontecimento ou situação 
menos compreendida ou difícil de enfrentar. Circunstâncias complexas ou emocionalmente difíceis. 
 Dá-nos uma forma de lidar com o que é difícil ou impossível de gerir: a doença como um inimigo ameaçador 
que deve ser expulso e destruído e a deficiência motora como uma prisão. 
 “a vida está a passar por mim…” 
 “quero escapar ou sair deste labirinto…” 
 “ir numa nova direcção…” 
AVALIAÇÃO 
Ao usar o MOH como quadro de referência, o TO deve tentar compreender o indivíduo e desenvolver com ele um 
plano terapêutico. Este processo é constituído por quatro fases: 
 Elaborar questões (organização da colheita de dados) 
 Recolha de informação sobre a história ocupacional do indivíduo 
 Estabelecer um quadro geral da situação 
 Definir objetivos e estratégias terapêuticas 
 
SER OCUPACIONAL: efetuar as atividades básicas do dia-a-dia 
Quando estamos numa conversa com o paciente … 
 
- queremos saber: o que fazia? o que deixou de fazer? É capaz de efetuar a atividade da 
mesma maneira? 
- existiam redes sociais à volta dele? Tinha amigos? Saia? - trabalhava? Por conta própria ou 
outrem? 
 Falamos muito da pessoa e não do seu enquadramento 
MODELO CANADIANO DE DESEMPENHO OCUPACIONAL & Engagement 
 “Modelo Triplo” 
 
 Canadian Model of Occupational Performance & Engagement (CMOP-E): descreve a Ocupação 
como o domínio de interesse fundamental para a terapia ocupacional 
 O constructo “engagement” considera que o cliente deve ser envolvido em todo o 
processo, refere-se a tudo o que faz para se tornar ocupado a ele ou a outra pessoa e 
apresenta uma visão mais ampla da ocupação humana. 
 
 Canadian Model of Client-Centred Enablement (CMCE): define como principal competência do 
terapeuta ocupacional o capacitar/habilitar 
 
 Canadian Practice Process Framework (CPPF): estrutura o Processo de Enquadramento da 
Prática 
 Terapia centrada no cliente e na prática baseada nas evidências, ou seja, o desenvolvimento e as teorias de 
aprendizagem são retratadas na crença de que a pessoa tem a capacidade de adaptação e aquisição de 
competências 
 O modelo inclui teorias humanistas (=americano), evidente na ênfase da centralidade do cliente. 
 Na prática, há uma mudança de tratamento por si só. O desempenho e envolvimento são um resultado da 
relação dinâmica de interdependência entre a pessoa, ocupação e meio ambiente. 
 O foco principal do modelo é o desempenho ocupacional. CMOP_E defende que para além do desempenho 
ocupacional, abrange também o envolvimento que é entendido como o resultado da interação dinâmica 
entre os componentes: a ocupação, a pessoa e o ambiente 
 
 PESSOA 
 É analisada através das componentes de desempenho:  afetiva (volição) e 
espiritualidade (corpo vivido) como essência e núcleo da pessoa  cognitiva  física 
 O trabalho ou a produtividade, o lazer e o autocuidado 
 
 A pessoa está situada no 
centro do modelo e é 
representado por um ∆ 
 3 componentes de 
desempenho que compõem 
a pessoa nos cantos do ∆: 
componente cognitiva, 
afetiva e física. 
 CMOP_E reconhece e 
encontra um lugar para a 
espiritualidade na ocupação 
humana e este é 
posicionado no centro da 
pessoa 
 
 A espiritualidade é 
moldada e expressa-se através das ocupações 
  Espiritualidade ≠ Religião 
 Espiritualidade = essência de si mesmo, lugar onde a determinação e o significado são 
desenhados 
 
 AMBIENTE 
 Meio ambiente é entendido de 4 maneiras: 
 
  Física (elementos naturais e artificiais) 
  Cultural (raça, religião, valores e crenças) 
 Social (papeis do individuo e pessoas envolvidas na sua 
vida)  Institucional (politica, económica e legal) 
 
 
 O modelo mostra a pessoa como existente dentro do ambiente, onde ocorrem as ocupações 
 O ambiente influencia a pessoa e a ocupação de diferentes maneiras e classificadas como 
físico, cultural, institucional e social. 
 
 
 
 
 OCUPAÇÃO 
 
 É através da ocupação que a pessoa interage com o meio ambiente, pelo que a ocupação se 
torna a ligação entre a pessoa e o contexto, assim como o meio de interação com o 
ambiente. A ocupação é tudo que a pessoa faz para se ocupar, inclusive cuidar de si própria 
(autocuidado), gozar a vida (lazer) e contribuindo para o tecido social e económico da sua 
comunidade (produtividade). 
 O modelo classifica a ocupação em 3 categorias: 
  Autocuidado 
  Produtividade 
  Lazer 
 O modelo é baseado em pressupostos e crenças fundamentais para a profissão em que as 
ocupações são contextualmente e mentalmente desenvolvidas, determinadas e 
influenciadas. 
 O modelo CMOP-E tem como objetivo promover a prática centrada no cliente e na visão da 
profissão de que a ocupação é o domínio do núcleo da preocupação. 
 O modelo prevê a saúde, bem-estar e justiça como atingível através da ocupação e promove 
esta visão. 
 
 
 
 
 
 
 
Função disfunção-contínuo 
 A mudança num dos componentes provoca alterações em todas as outras dimensões, devido 
à sua relação de interdependência entre eles que pode resultar em disfunção ocupacional 
 Quando há limitações em qualquer um dos componentes do modelo (ambiente, ocupação e 
pessoa), o resultado desta relação interdependente torna-se disfuncional no desempenho 
ocupacional no envolvimento 
 Função é denotada por uma relação harmoniosa de interdependência entre a pessoa, 
ocupação e meio ambiente 
 
 O novo modelo define a Terapia Ocupacional como: 
 A arte e a ciência de possibilitar envolvimento ocupacional no quotidiano, através da 
ocupação 
 Habilita as pessoas para desempenhar as ocupações que promovam a saúde e o bem-estar e 
habilita, também, uma sociedade justa e inclusiva para que todas as pessoas possam 
participar como o seu potencial nas ocupações da vida diária 
 Canadian Model of cliente-centred enalement retrata um espectro de habilidades da 
capacitação com base em crenças, valores, premissas e conceitos para despertar os 
profissionais para a competência central e as relações de poder na prática centrada no 
cliente de TO. 
 O processo de habilitar serve para as pessoas exercerem um controlo sobre a sua saúde e 
melhorarem a mesma 
 É necessário garantir que o cliente tenha uma posição que lhe permita receber todo o 
potencial das competências do terapeuta. Está subjacente um reconhecimento da 
autonomia da pessoa, de forma a trazer uma perspetiva individual para o processo de TO, 
pois, cada cliente é único 
 COMPETÊNCIAS: treinar, colaborar, consultar, educar, coordenar, especializar, projetar, 
envolver e adaptar 
 
 Diretrizes Habilitar/Capacitar 
 As condições complexas da prática, bem como as escolhas do terapeuta podem determinaras capacidades de habilitar. Contudo o processo envolve os clientes como participantes na 
intervenção, de modo a que se desenvolva a motivação necessária para se envolver 
ativamente na sua reabilitação. 
 Basear a prática nos valores e escolhas do cliente e escutar as opiniões dele, pode ser 
terapêutico ou educacional 
 Apoiar o cliente para o sucesso mas também para o risco, respeitá-lo e guiá-lo na 
identificação das suas necessidades 
 Encorajar e facilitar a participação do cliente na tomada de decisão, fornecendo a 
informação necessária para facilitar as suas escolhas 
 Encorajar uma comunicação aberta e clara 
 O objetivo da relação terapêutica na ACC é atingir uma parceria interdependente que 
habilitará a pessoa para a solução dos seus problemas ocupacionais e para o atingir das suas 
metas de desempenho ocupacional. 
 
 Abordagem centrada no cliente 
 Variável, depende do grau de participação do cliente, dinâmica, havendo mudanças no 
processo e aberta às perspetivas de todos os envolvidos no processo 
 Respeitar os valores do cliente, facilitar a formulação de objetivos, informar para as escolhas 
pessoais, usar as competências de TO para ajudar o cliente a atingir os seus objetivos e 
proporcionar ocupações significativas para o cliente 
 
 Modelos centrados na ACC 
 Respeito pelos clientes, famílias e escolhas 
 Dar informação, conforto físico e suporte emocional 
 Facilitar a participação do cliente nos serviços de TO e todos os aspectos 
 Responsabilizar clientes e famílias pela escolha das ocupações e dos serviços de T.O. 
 Oferecer serviços de TO Individualizados e flexíveis 
 Capacitar/habilitar o cliente para resolver os seus problemas ocupacionais  Enfoque na 
relação pessoa/ambiente/ocupação 
 
 ACC promove o Maior satisfação, e participação do cliente o Maior adesão aos programas 
de saúde o Obtém de melhores resultados funcionais o Sentimento de maior controlo da 
sua vida 
 O papel primordial do terapeuta ocupacional é capacitar/habilitar para a ocupação, 
colaborando com o cliente na escolha, organização e realização de ocupações 
Considerado tudo o que a pessoa realiza de forma a ocupar-se, incluindo o cuidar de si próprio (cuidados pessoais), 
o desfrutar da vida (lazer) e o contribuir para o desenvolvimento social e económico da sua comunidade 
(produtividade). 
 
  OCUPAÇÃO 
 É uma determinante importante da saúde e do bem-estar 
 Dá significado à vida 
 Organiza o comportamento 
 Desenvolve-se e sofre mutações ao longo da vida 
 Forma/modifica e é formada/modificada pelo ambiente 
 Tem efectividade terapêutica  PESSOA 
 Única 
 Os seres humanos são seres ocupacionais; 
 Tem um valor e dignidade intrínsecos; 
 Pode fazer escolha na sua vida; 
 Tem capacidade para auto-determinação; 
 Possui habilidade para participar em ocupações; 
 Tem potencial de mudança; 
 São seres sociais e espirituais; 
 Possui habilidades variadas para participar em ocupações; 
 Modela e é modelada pelo ambiente  AMBIENTE 
 É um termo global que inclui elementos culturais, institucionais, físicos e sociais 
 Desempenho, organização, escolha e satisfação nas ocupações são determinados pelas 
relações entre a pessoa e o ambiente. 
 
  SAÚDE 
 É mais do que a ausência de doença 
 Fortemente influenciada pela oportunidade de escolhermos e controlarmos as nossas 
ocupações diárias 
 Tem dimensões pessoais associadas ao significado espiritual e satisfação de vida e 
dimensões sociais à justiça e equidade para a ocupação 
 
 Prática centrada no cliente 
 Os clientes têm conhecimento e experiência relativamente às ocupações, pois são parceiros 
ativos no processo de TO. A prática centrada no cliente centra-se no habilitar/capacitar para 
a ocupação 
 O desempenho ocupacional refere-se à habilidade da pessoa escolher, organizar e 
desempenhar, de forma satisfatória, ocupações significativas que sejam culturalmente 
definidas e adequadas à idade, com o objetivo de olhar por si próprio aproveitar a vida e 
contribuir para o desenvolvimento social e económico da comunidade 
 Um todo que engloba a espiritualidade, experiencias sócio-culturais e componentes de 
desempenho 
 
  ESPIRITUALIDADE 
 Parte central 
 Essência do eu 
 Expressão de motivação, pulsão, volição 
 Fonte de auto-determinação e controlo pessoal  Guia para expressar a escolha 
 
 Conceitos relacionados: 
 Religião (a espiritualidade pode ser vivenciada dentro do contexto da religião 
mas também fora dele) 
 Holismo (pode surgir como consequência da espiritualidade na medida em 
que se vai valorizar a visão do significado, da unidade e da congruência) 
 Volição (pode fazer parte do processo espiritual mas refere-se a um processo 
psicológico de exteriorizar a vontade e a espiritualidade pode ser vivenciada 
sem existir um acto de exteriorização 
 
 Vontade psicológica 
 Tem influência em todos os aspetos da identidade, é uma força que coordena e une todos os 
aspetos da vida e não se conforma às normas sociais 
 Experiências socio-culturais: influenciam a forma da pessoa se ver, trazem significado e sentido à vida, ligam 
a pessoa ao seu ambiente. 
 Desempenho: afetivo, cognitivo, físico 
 Ambiente: físico, social, cultural e institucional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
• Kielhofner, G. (2002). Model of Human Occupation: Theory and Application (3ª ed.). Baltimore: Lippincott 
Williams & Wilkins

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