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Relatório 03

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DA BAHIA - CAMPUS PAULO AFONSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES: SÉRIE E PARALELO 
 
 
 
 
 
Disciplina: Física Experimental III – T2 
Profº. Ronaldo da Maceno Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paulo Afonso – BA 
2016 
 
 
 
 
ADRIANO MORAES DA SILVA 
BIANCA VANDERLEIA FARIAS DE MATOS 
EMERSON GONÇALVES LIMA SANTOS 
GUSTAVO DE SOUZA LEAL LEITE 
RENATO DA ROCHA NUNES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES: SÉRIE E PARALELO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paulo Afonso – BA 
 2016 
Relatório apresentado ao Prof. 
MSc. Ronaldo da Maceno 
Lima como pré-requisito de 
nota parcial na disciplina 
Física Experimental III – T2. 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3 
1.2. OBJETIVOS ................................................................................................. 3 
2. REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................... 3 
3. PROCEDIMENTOS ..................................................................................... 5 
4. RESULTADOS ............................................................................................ 7 
4.1 MONTAGEM SÉRIE.................................................................................... 7 
4.2 MONTAGEM PARALELO ........................................................................... 7 
5. ANÁLISE ..................................................................................................... 8 
6. CONCLUSÃO .............................................................................................. 9 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
As associações de resistores são muito empregadas no cotidiano, tendo 
como objetivo dividir ou limitar correntes e tensões. Como, por exemplo, em 
lâmpadas usadas em decorações natalinas, eletrodomésticos, pilhas de rádio, 
etc. 
Há três maneiras de realizar tais associações: em série, paralelo e mista. 
Na associação em série, todos os resistores são ligados em sequência e existe 
um único caminho para a corrente elétrica percorrer; desta forma, todos os 
resistores terão a mesma corrente e a tensão equivalente será o resultado da 
soma das tensões individuais de cada resistor. Na associação em paralelo, os 
resistores são conectados na mesma diferença de potencial, oferecendo 
caminhos alternativos para a passagem de corrente, neste caso, a corrente 
equivalente será a soma das correntes de cada resistor. 
Nesta atividade experimental, será feita uma análise voltada aos valores de 
resistência equivalente em determinados casos da associação de resistores. 
Sendo assim, será possível rever e comprovar os conteúdos previamente 
ensinados e fazer uma conexão com o experimento anteriormente realizado 
(experimento 2). 
1.2. OBJETIVOS 
1. Entender na prática o funcionamento dos circuitos elétricos; 
2. Verificar o comportamento da corrente, diferença de potencial e 
resistência elétrica equivalente em circuitos elétricos compostos por 
resistores, em série e em paralelo; 
3. Traçar um paralelo com o experimento 2 sempre que possível. 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
A circulação de corrente por um material condutor através da aplicação 
de uma diferença de potencial, pode-se observar para um mesmo valor de 
tensão aplicada em condutores de diversos materiais que a corrente possuirá 
valores diferentes. Isto ocorrerá devido às características intrínsecas de cada 
material. 
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 Este comportamento diferenciado da corrente deve-se à resistência 
elétrica de cada material, que depende do tipo de material do condutor, 
comprimento, área da seção transversal e da temperatura. Esta resistência atua 
como uma dificuldade à condução de corrente elétrica, ou à condução de 
elétrons. Para ter uma melhor interpretação do fenômeno de resistência, devem-
se analisar os aspectos macroscópicos e microscópicos dos diversos materiais. 
Os aspectos microscópicos referem-se à estrutura da rede cristalina, do 
número de elétrons livres do material e a movimentação destes elétrons livres 
no interior do condutor. Quando os elétrons livres são impulsionados a 
movimentar devido à ação de uma tensão ocorrerão choques entre os próprios 
elétrons livres e a rede cristalina, então como efeito disto, ter-se-á uma 
dificuldade ao deslocamento dos elétrons. 
Em uma associação em série de resistores, o resistor equivalente é igual 
à soma de todos os resistores que compõem a associação. A resistência 
equivalente de uma associação em série sempre será maior que o resistor de 
maior resistência da associação. 
Analisando a figura 1, percebemos que a corrente elétrica que passa em 
cada resistor da associação é sempre a mesma. A tensão no gerador elétrico é 
igual à soma de todas as tensões dos resistores e a equação que calcula a 
tensão em um ponto do circuito é dada pela lei de Ohm V = R.i . 
Figura 1: Associação de resistores em Série 
 
Fonte: (sofisica.com, 2016) 
Em uma associação em paralelo de resistores (Figura 2), a tensão em 
todos os resistores é igual, e a soma das correntes que atravessam os resistores 
é igual à corrente total (no que nos resistores em série, se somava as tensões 
(V), agora o que se soma é a corrente (i)). 
A resistência equivalente de uma associação em paralelo sempre será 
menor que o resistor de menor resistência da associação. Neste caso as 
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Tensões iguais, as corrente no resistor equivalente é igual à soma das correntes 
dos resistores e com corrente determinada também pela lei Ohm. 
Figura 2: associação de Resistores em Paralelo 
 
Fonte: (sofisica.com, 2016) 
 
3. PROCEDIMENTOS 
 Para iniciar o experimento, utilizaram-se os seguintes instrumentos e 
equipamentos: 
- Um multímetro digital; 
- Um painel de circuitos; 
- Três Resistores; 
Nesse experimento usamos três resistores (estimado em 100 Ω), um 
multímetro digital pra fazermos as medições e um painel de circuitos. 
Primeiramente, foi medida a resistência ôhmica dos três resistores e registramos 
em uma tabela. Feito isso, foi dado o início as montagens do circuito elétrico, 
associando os resistores em série e em paralelo. 
1º Parte: Associação dos resistores em série 
 
 Primeiramente, associamos os resistores em série, ligando o terminal 2 
do Resistor 1 ao terminal 1 do Resistor 2, o terminal 2 do resistor 2 ao terminal 
1 do resistor 3, o terminal positivo do multímetro ao terminal 1 do resistor 1 e o 
terminal negativo do multímetro ao terminal 2 do resistor 3, dessa forma a 
montagem do circuito foi concluída, após isso, fizemos a leitura da resistência 
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ôhmica que indicava o multímetro, logo em seguida retiramos um dos resistores 
e novamente fizemos a leitura ôhmica que indicava o multímetro, percebemos 
que os valores das resistências eram distintos, o que era esperado. 
Figura 3 - Associação dos Resistores em Série 
 
 Fonte: Autoria própria. 
2º Parte: Associação dos resistores em Paralelo 
Nesta parte do experimento, associamos os resistores em paralelo, 
fizemos uso dos mesmos materiais, a diferença principal em relação a primeira 
parte do experimento foi a ligação entre os resistores, que se distribuiu da 
seguinteforma: o terminal positivo do multímetro foi ligado aos terminais 1 dos 3 
resistores e o terminal negativo do multímetro foi ligado aos terminais 2 dos 3 
resistores, dessa forma a montagem do circuito foi concluída, após isso, fizemos 
a leitura da resistência ôhmica que indicava o multímetro, logo em seguida 
retiramos um dos resistores e novamente fizemos a leitura ôhmica que indicava 
o multímetro, percebemos que os valores das resistências eram distintos, o que 
era esperado. 
 
 
 
 
 
7 
 
Figura 4 - Associação dos Resistores em Paralelo 
 
 Fonte: Autoria própria 
 
4. RESULTADOS 
 
 A partir da medição os resistores, que teoricamente presentam o valor de 
100Ω apresentaram os seguites valores de resistência: 
𝑅1 = 100,3Ω 
𝑅2 = 100,4Ω 
𝑅3 = 100,6Ω 
4.1 MONTAGEM SÉRIE 
 Na montagem série, com todos os resistores, o circuito apresentou uma 
resistência equivalente: 
𝑅𝑒𝑞1(𝑠é𝑟𝑖𝑒) = 302Ω 
 Após a retirada do resistor R3, a resistência medida ficou com o seguinte 
valor: 
𝑅𝑒𝑞2(𝑠é𝑟𝑖𝑒) = 201Ω 
4.2 MONTAGEM PARALELO 
 Na montagem em paralelo, com todos os três resistores, o circuito 
apresentou na medição da resistência equivalente o seuinte valor: 
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𝑅𝑒𝑞1(𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜) = 33,6Ω 
 Após a retirada do resistor R1, a resistência medida ficou com o seguinte 
valor: 
𝑅𝑒𝑞2(𝑠é𝑟𝑖𝑒) = 50,3Ω 
5. ANÁLISE 
 
 Os resistores se mostraram uma resistência equivalentemente 
aproximada de 100Ω. 
 Ao fazermos a ligação em série do circuito, constou que a resistências dos 
três resistores é somada, totalizando 302Ω. Ao retirar um dos resistores, o 
circuito fica aberto e corta a condução elétrica, ao substituir por um jumper a 
resistência fica 201Ω, que é aproximadamente a soma dos dois resistores 
restantes. 
 Ao fazermos a ligação em paralelo, a resistência deu um valor equivalente 
a 33,6Ω. Ao retirar um resistor, a resistência cai para aproximadamente a metade 
do valor da resistência de um resistor só, com o valor de 50,3Ω. 
 Ao substituir o resistor por um jumper o circuito entra em curto, e a 
resistência valerá somente a resistência do borne. 
Este experimento é bem semelhante ao experimento dois que no lugar 
dos resistores utilizou-se de lâmpadas incandescentes, que em um circuito 
elétrico apresenta um comportamento semelhante a um resistor. Lá era possível 
observar as mesmas conclusões apresentadas aqui acerca das associações de 
resistores em série e paralelo. 
A patir dos resultados mostrados, é possível ver que na montagem série que 
quando se retira um dos resistores a resistência equivalente do circuito diminui. 
Isto acontece porque a corrente na associação série de resistores apresenta um 
único caminho para a corrente, e a soma das resistências nos resistores é igual 
a resistência total. 
 Por sua vez, o circuito paralelo, quando retira-se um dos resistores 
a resistência total aumenta. Mais uma vez uma característica mostrada na lei de 
Ohm. Na associação paralelo, a corrente elétrica tem vários caminhos pelos 
resistores, o que facilita a passagem e diminui a resistência, retirando um dos 
resistores, que é um dos caminhos para a corrente aumenta-se a resistência. 
 
9 
 
6. CONCLUSÃO 
 
O experimento realizado mostrou-se eficiente e reafirmou o resultado do 
experimento com as lâmpadas, uma vez que com os recursos e conhecimentos 
abordados, medindo as resistências equivalentes para os dois circuitos foi 
possível realizar as montagens em paralelo e em série e, com a análise destes 
circuitos, comprovar na prática as teorias para assuntos abordados 
anteriormente, tais como parâmetros equivalentes dos tipos de associações de 
resistores e lei de Ohm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
VIAL, I. LIGAÇÃO SÉRIE E PARALELO, LEI DE OHM E LEIS DE KIRCHHOFF; 
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES MISTO E ASSOCIAÇÃO DE LÂMPADAS. 
Disponível em: <https://www.trabalhosgratuitos.com>. Acesso em: 03 de Agosto 
de 2016.

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