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Fichamento -Edgar Morin/ Ética e o Imaginário

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE ENSINO 
Disciplina de Teoria e Prática Pedagógica 
Prof. Filipi Vieira Amorim 2017/02 
 
 
 
 
 
 
Ficha de leitura II 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edgar Morin, - Ética, Cultura e Educação. 
Por Alfredo Pena Vega; Cleide R. S. Almeida; Izabel Petraglia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mariliza dos Santos Gomes 
 
 
 
 
 
Letras - 4º semestre 
O titulo aborda assuntos como ciências, democracia, civismo e ética; ética e sociedade. A obra foi 
dividida em três partes: Ética e imaginário; Cultura e comunicação; Educação e cidadania. Morin 
apresenta suas reflexões sobre a reforma do pensamento, e sugestões para conseguir novas ideias de 
formações sociais; sugere também os saberes que devem ser ensinados nas escolas [...] a educação 
do futuro em toda sociedade, em toda cultura, sem exclusividade nem rejeição, segundo modelos e 
regras próprias a cada sociedade e a cada cultura. (2001, p. 39). 
A Terra–pátria expressar um dos objetivos do texto, uma ideia de unificação, uma pátria mais ampla 
respeitando umas as outras com uma identidade no meio de todas as diversidades. Provocar uma 
esperança improvável no futuro e sua evolução com ética e fé. Um dos argumentos do autor se 
revela onde Morin fala de uma democracia cognitiva, relacionando o conhecimento científico com a 
cidadania. “Relação esta que merece ser alimentada pelos sentimentos de responsabilidade e 
solidariedade tão esgarçados em nossa sociedade individualista”, à aplicação de uma ciência que 
não mais se limita a situações idealizadas e simplificadas. 
Pelo contrário, nos coloca diante da complexidade do mundo real, que permite que se exercite a 
criatividade humana como expressão singular, levando a acreditar que o autor sugestiona que a 
democracia não é a ditadura da maioria, ela pressupõe a proteção da minoria e a não repressão de 
ideias que pareçam afastar padrões estabelecidos, isso pode significar uma resistência, devemos 
pensar o ensino a partir da consideração dos efeitos cada vez mais graves da hiperespecialização 
dos saberes e da incapacidade para articulá-los uns com os outros (2001, p. 32), existindo assim a 
necessidade de uma democracia cognitiva aumentando a relação entre ciência e cidadão, levando a 
obter a criação de uma democracia com ética, fé e de caráter organizador. 
Não se pode escapar dessa discussão como afirma o autor, que para os desafios contemporâneos da 
docência devemos ter em mente que a autonomia do pensamento existe e uma ética deve conter 
fundamentos lógicos para o seu bom desenvolvimento, onde hoje nosso sistema educacional não 
corrige esse desenvolvimento disciplinar a que se refere Morim, ao contrário obedece a ele. Na 
escola os objetos são isolados, as disciplinas separadas continuando assim as discussões sobre as 
mudanças a serem feitas no currículo, de acordo com uma nova concepção de educação devem ser 
orientadas no sentido da construção de uma nova ordem social, ética e cultura científica, por sua 
vez, acarreta grandes descobertas e importantes teorias, mas não provoca reflexão sobre essas 
normas e nem sobre o futuro da própria ciência, que é incapaz de refletir sobre si mesma e sobre os 
problemas humanos e sociais por ela provocados. 
 
Referencia 
MORIN, Edgar. Ética e imaginário. In: PENA-VEJA, Alfredo; ALMEIDA, Cleide R. S.; 
PETRAGLIA, Izabel. Edgar Morin: ética, cultura e educação. São Paulo: Cortez, 2011, p. 29-53.

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