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11.Fisiologia I aula 5.5 DÉBITO CARDÍACO E RETORNO VENOSO sem imagens

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FISIOLOGIA I
Débito Cardíaco e Retorno Venoso
Prof. Kleber P. Pellucci
 Débito Cardíaco
 É o volume de sangue sendo bombeado a cada minuto
 É igual a FC x Volume sistólico
Vária conforme a atividade corporal, tamanho e idade
 Débito Cardíaco / Influências
 Atividade corporal – Exercício
 Dimensões da pessoa
 Idade
 Sexo:
 - Homens = 5,6L/mim
 5L/mim
 - Mulheres = 4,9L/mim
 Débito Cardíaco / Influências
 Índice Cardíaco
-DC x superfície corporal
 O débito cardíaco aumenta em proporção á área da superfície corporal
 IC diminuído é indicativo do declínio da atividade ou da massa muscular com a idade
 Índice Cardíaco
-
Retorno Venoso: 
 Soma do sangue venoso proveniente de todos os tecidos
 - Maior retorno venoso: 
 -Mais sangue proveniente dos tecidos
 -Ex: Exercícios
Retorno Venoso: 
 - Menor retorno venoso: 
 -Menos sangue proveniente dos tecidos
 -Ex: Hemorragias - Choque
Lei de Frank-Starling:
Circulação Periférica 
 Melhor controlador no DC
Retorno Venoso
 - Maior quantidade de sangue chega a coração
 - Distensão das câmaras cardíacas
 - A fibra muscular cardíaca estirada responde
 - Contração mais eficiente
 - Aumento da frequência das contrações
 Distensão do coração
 - Quanto mais o coração se distender, maior a frequência cardíaca
 - A distensão do nodo sinusal desencadeia um reflexo nervoso denominado de Reflexo de Bainbridge que vai até o encéfalo (centro vasomotor) e depois retorna ao coração potencializando a frequência cardíaca
 
 A regulação do DC é a soma das regulações do Fluxo Sanguíneo em todos os tecidos locais do corpo
 Todo o sangue local flui para formar o retorno venoso, e o coração automaticamente bombeia esse sangue de volta para as artérias para fluir de novo ao sistema
 O DC é determinado pela soma de todos os vários fatores orgânicos que controlam o fluxo sanguíneo local
Níveis de exercício e o DC
N
 Débito Cardíaco x Resistência Periférica
 Inversamente proporcionais
 Quanto maior a resistência periférica
 - Menos sangue venoso proveniente dos tecidos
 - Menor débito cardíaco
 Quanto menor a resistência
 - Mais sangue proveniente dos tecidos
 - Maior débito cardíaco
 Efeito da resistência periférica total sobre o DC
DC = Pressão Arterial
 Res. Periférica Total
R = P 
 F
Onde resistência = diferença de pressão Sobre o fluxo
Em qualquer ocasião em que ocorra variação do nível da resistência periférica a longo prazo, o DC varia na direção oposta
 Curva do Débito Cardíaco
 Curva do Débito Cardíaco
 Aumento da Eficácia do DC
 Coração Hipereficaz: Bombeia o sangue melhor que o normal. Fatores que podem desencadear melhor bombeamento do coração:
 Estimulação Nervosa: 
Hipertrofia do músculo cardíaco 
 Estimulaçao Nervosa
 Estímulo do SN simpático
 Inibição do SN parassimpático
Aumento de FC
Aumento da força de contração cardíaca – contratilidade
Hipertrofia do músculo cardíaco
Aumento da massa e força contrátil do MC 
Atletas podem aumentar massa cardíaca em até 50 a 75%
O aumento do DC pode chegar até a 40L/mim = Hipertrofia + Estimulaçaõ Nervosa
Hipoeficácia do Coração
Diminuição da Eficácia do Coração = Hipoeficácia
Insuficiência Coronáriana - IAM
Bloqueio nervoso do coração 
Valvulopatias: Febre reumática
Doenças da musculatura cardíaca: Miocardites
 Aumento na PA contra o qual o coração deve bombear
Cardiopatia congênita
Aumento do DC por Diminuição da Resistência vascular periférica
1) Beriberi – deficiência de vitamina B, causa diminuição da capacidade dos tecidos de utilizar alguns nutrientes celulares e os mecanismos do fluxo sanguíneo tecidual local causam vasodilatação periférica compensatória
2) Fístulas ateriovenosas: 
Comunicação anômala
Desvio da artéria para a veia
 - Sem passar pelos capilares
 Encurta o caminho diminuindo a resistência periférica total com aumento do retorno venoso e do DC
3) Anemia:
 - Diminuição viscosidade sangue 
 - Diminuição da oxigenação dos tecidos que causa 
 vasodilatação local e aumento do DC
 
4) Hipertireoidismo: 
Aumento do metabolismo
 - Aumento da utilização de oxigênio
 - Liberação de substâncias vasodilatadoras 
 - Diminuição da resistência 
 - Aumento do DC e retorno venoso
Diminuição do DC - 
Anormalidades que causam redução acentuada da eficácia do bombeamento do coração – Fatores Cardíacos
Anormalidades que causam redução do retorno venoso
Fatores Cardíacos
Infarto do miocárdio - Diminuição de nutrientes
cardiopatias valvulares 
 - Estenose Mitral
 Impede a passagem do sangue entre o átrio e o ventrículo
Inflamações do coração: Miocardites
Distúrbios Metabólicos
 - Alterações na força e na frequência das contrações
Diminuição do DC
 Fatores Periféricos não cardíacos - Retorno Venoso
Volume sanguíneo diminuído – hemorragias
Dilatação venosa aguda: Síncope vaso-vagal
 - Inativação súbita do S.N.simpático
 - Dilatação dos vasos periféricos
 - Acumulo de sangue nos vasos
 - Não retorno do sangue ao coração
Diminuição do DC
Obstrução de veias
 - Trombose Venosa
 - Vaso coagulado não circula
Diminuição da massa tecidual
 - Idade, atividade física
Diminuição da atividade metabólica
 - Hipotireoidismo
 
 DC baixo 
 Choque circulatório
Débito Cardíaco
- 
Diminuição do Débito Cardíaco
Fatores Torácicos: Pressão Negativa
- 
Pressão Média de 	Enchimento Circulatório e Sistêmico 
Circulatório: Imaginado uma parada cardíaca total
Sistêmico : Imaginando um clampeamento de uma artéria grande ( aorta)
 - Pressão que o sangue (parado) dentro da circulação exerce em qualquer ponto do sistema
 - 4,7L/mim = 7mmHg 
Quanto maior o volume > a PMEC
 
Retorno Venoso – Gradiente Átrio – Sistêmico
Diferença de pressão entre o átrio D (P.A.D) e as veias sistêmicas (P.V.S)
Para que ocorra retorno venoso
 P.V.S > P.A.D
 
Resistência Periférica 
 Trabalham dificultando o sistema nervoso
 - Diminuindo a resistência fluxo de sangue 
 
Efeito do aumento do volume sanguíneo sobre o DC
 - Aumento súbito do volume de sangue (20%), aumenta o DC 2,5 a 3 vezes
 - Distensão dos vasos sanguíneos
 - Diminuição da resistência do vaso e do retorno venoso
 
Mecanismo compensatórios a este aumento
 
 - DC = pressão capilar
 - Saída do líquido para fora dos capilares(transudação)
 - Retorno ao volumes sanguíneo normal
 
 
Mecanismo compensatórios a este aumento
 
 - DC da pressões nas veias leva as mesmas a se distenderem gradativamente – relaxamento de stress
 - Distensão dos reservatórios de sangue ( fígado e baço) levando a diminuição da pressão sistêmica média 
Mecanismos compensatórios a este aumento
 
 - DC do fluxo sanguíneo pelos tecidos periféricos leva ao aumento da resistência
ao retorno venoso
 1-Efeito da Estimulação Simpática sobre o DC
SNSimpático -faz coração ser órgão + potente como bomba
 - circulação sistêmica: Aumenta pressão média de enchimento( contração dos vasos periféricos), aumenta a resistência ao retorno venoso
 2- Efeito da Inibição Simpática sobre o DC
A pressão média de enchimento sistêmico cai e a eficácia do coração diminui para cerca de 80 % do normal.

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