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Mecanismos de controle da pressão arterial

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ALICE – MEDICINA – T4 
MECANISMOS DE 
CONTROLE DA 
PRESSÃO ARTERIAL 
• Uma das principais funções do 
sistema cardiovascular é manter o fluxo 
sanguíneo adequado para todos os 
tecidos do organismo; 
 
• O fluxo sanguíneo é determinado por 
dois fatores: 
1. Pressão: 
- Força que gera o fluxo, através do 
gradiente de pressão; 
 
2. Resistência: 
- Força que se opõe ao fluxo; 
 
• A diferença entre a pressão sistólica e 
a pressão diastólica é chamada de 
pressão de pulso; 
 
• A pressão arterial média (PAM) é um 
valor que considera o tempo da sístole 
e da diástole ventricular; 
- Como a diástole dura mais tempo que 
a sístole, a PAM acaba sendo mais 
próxima dos valores da diástole; 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES QUE DETERMINAM A 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
• Volume sanguíneo que entra e sai do 
compartimento arterial; 
• Débito cardíaco → quantidade de 
sangue ejetado coração; 
• A quantidade de sangue que sai das 
artérias e entra nas arteríolas depende 
da resistência arteriolar; 
• Pressão arterial = débito cardíaco x 
resistência; 
- Todos os fatores que alterem o débito 
cardíaco e a resistência arteriolar, 
podem causar alterações na pressão 
arterial; 
 
MECANISMOS DE CONTROLE DA 
PRESSÃO ARTERIAL 
1. Controle neural da PA: 
- Controle a curto-prazo no sistema 
cardiovascular; 
- Rápidas alterações cardiovasculares 
induzidas pelo SNA; 
 
2. Controle hormonal da PA: 
- Controle a curto-prazo no sistema 
cardiovascular; 
- Controle a médio e longo-prazo no 
sistema renal; 
 
3. Controle renal da PA: 
- Controle a longo-prazo diretamente 
no sistema renal; 
- Independente da ação neural e 
hormonal; 
 
 
 ALICE – MEDICINA – T4 
CONTROLE NEURAL DA PRESSÃO 
ARTERIAL 
 
• Vários receptores sensoriais podem 
ativar esse mecanismo de controle, 
porém, os principais são os 
barorreceptores; 
→ Os barorreceptores são muito 
importantes para detectar pequenas 
variações da pressão arterial; 
→ Conseguem se adaptar a novos 
valores após longos períodos de 
exposição; 
→ Barorreceptores são terminações 
nervosas livres localizadas na parede 
das grandes artérias, sendo dois tipos: 
barorreceptores aórticos e 
barorreceptores carotídeos; 
 
• Quando há aumento da pressão 
arterial, as paredes das artérias são 
estiradas, causando a abertura de 
canais mecânicos nessas terminações, o 
que leva a despolarização da 
membrana e disparos de potencial de 
ação (quanto maior for o estiramento, 
maior a frequência de disparos). Os 
potenciais de ação são conduzidos para 
o centro de controle cardiovascular no 
bulbo (núcleo do trato solitário). 
Quando a informação sensorial chega 
nesse centro, se a pressão estiver 
elevada, há a ativação do SNA 
parassimpático e inibição do SNA 
simpático, resultando em diminuição 
da frequência cardíaca e do volume 
sistólico; 
 
 
 
• Quando há diminuição da pressão 
arterial, há a baixa frequência de 
potencial de ação disparados, esses 
potenciais de ação são conduzidos para 
o centro de integração cardiovascular 
no bulbo. Quando a informação 
sensorial chega nesse centro, se a 
pressão estiver diminuída, há a 
ativação do SNA simpático e inibição 
do SNA parassimpático, resultando em 
aumento da frequência cardíaca e do 
volume sistólico; 
 
 
 
• Reflexo dos barorreceptores: o 
aumento do tônus simpático nas veias 
também promoverá vasoconstrição, 
havendo aumento do retorno venoso, 
aumentando o volume diastólico final, 
que aumenta a pressão arterial; 
 
 ALICE – MEDICINA – T4 
• A frequência da ação do simpático e 
do parassimpático depende da 
quantidade de disparos de ação; 
 
→ O parassimpático diminui a 
frequência cardíaca por meio do débito 
cardíaco; 
 
→ Os barorreceptores demoram, em 
média, 2 ou 3 dias para se 
acostumarem ao novo ritmo; 
 
→ Na hipotensão postural ou 
ortostática: ocorre a diminuição da 
pressão arterial. Ocorre um atraso na 
ação dos barorreceptores; 
 
→ Na síncope vasovagal, a qual pode 
ser desencadeada em algumas pessoas 
quando veem sangue ou uma agulha 
hipodérmica. Neste caso, aumentando 
brutalmente a atividade parassimpática 
e diminuindo a atividade simpática, a 
frequência cardíaca diminui e ocorre 
vasodilatação generalizada. Não tem 
relação com os barorreceptores; 
 
• Outros receptores sensoriais que 
podem ativar esse mecanismo de 
controle são os quimiorreceptores; 
- Ficam localizados bem próximos aos 
barorreceptores; 
- Detectam a diminuição da 
concentração principalmente de O2 e 
buscam mecanismos para reverter a 
diminuição da pressão; 
 
CONTROLE LOCAL DA PRESSÃO 
ARTERIAL 
• Mecanismo limitado; 
• As células endoteliais reagem sem 
estímulo externo; 
• A musculatura lisa dos vasos produz e 
libera substâncias que faz 
vasoconstrição e vasodilatação, sem 
depender do SNS e SNP; 
• O aumento da temperatura faz o vaso 
dilatar, a diminuição faz o vaso contrair; 
• Mecanismos locais: 
- Miogênicas; 
- Alterações físicas; 
- Químicas; 
 
CONTROLE HORMONAL DA PRESSÃO 
ARTERIAL 
• Sistema renina-angiotensina-
aldosterona: 
- Ativado quando ocorre queda da 
pressão arterial; 
 
• A angiotensina tem efeito constritor; 
• A vasopressina (ADH) tem efeito 
vasocontritor; 
 
→ Se tirar todos os mecanismos 
apresentados, ainda assim o corpo 
teria mecanismos para controlar a 
pressão arterial. 
 
 
 
 
 ALICE – MEDICINA – T4 
 
 
 
 
 
→ Choque é um termo amplo que se refere a uma insuficiência circulatória grave 
generalizada. O choque pode surgir em decorrência de múltiplas causas. Nesse 
processo, ocorre a queda de pressão, o cérebro ao perceber essa queda, ativa todos os 
sistemas possíveis para tentar reverter a perda de volemia;

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